quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Os banqueiros temem nova crise econômica


O maior medo dos banqueiros de aqui a 13 anos é outra crise, mostrou a votação Banking Banana Skins realizada pelo Centro para Estudo da Inovação Financeira e a empresa PwC.

Os países desenvolvidos, um link débil

Mais de 799 banqueiros, reguladores, e analistas, estão alertas ante a "casca de banana" com as que podem cair a partir de 2012. O resultado da votação é uma lista dos 30 riscos que mais temem os banqueiros.

Em geral, os homens das finanças dos países em vias de desenvolvimento têm previsões mais otimistas que aqueles dos países desenvolvidos. Este ano, o maior risco macroeconômico está mais centrada nos EUA e Europa, enquanto que nos mercados emergentes o setor bancário mostra um bom crescimento. Em geral, há uma sensação de que a crise de dívida global hoje afetará cedo ou tarde a todos.

Medos de colarinho branco

O risco macroeconômico se colocou em primeiro lugar em importância em todos os países sem exceção. Inclusive o meio da crise financeira mundial de 2008, este temor se posicionou no quinto lugar.

Muitos entrevistados consideram que o futuro prevê quebras e nacionalizações de certas entidades bancárias. Os banqueiros dos EUA, Canadá, China, Argentina, e Austrália, foram postos a crise da eurozona em primeiro lugar na lista dos temas de maior preocupação.

A caída do euro e o colapso da UE se transformarão em grandes perdas na esfera de créditos: o risco de crédito se situa em segundo lugar na lista. Uma crise de financiamento que ocasionará a perda do acesso a liquidez ocupa o terceiro posto, seguida do medo a perda de capital.

O panorama geral se ve complicado pela crescente intervenção política (em quinto lugar) e a regulação do setor bancário (em sexto).

As preocupações pela capacidade dos bancos para encontrar uma saída a crise também foram mencionadas. A debilidade da gestão empresarial (nona) e a gestão dos riscos (décima posição) figuram entre os principais fatores.

Ademais, aumenta a inquietude pelo futuro da China, já que o crescimento econômico do país oriental se desacelera e as condições de travalho para os bancos de complicam cada vez mais.

Via RT

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