sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Argentina acusa Reino Unido de posicionar armas nucleares no Atlântico Sul

O ministro de Assuntos Exteriores da Argentina, Héctor Timerman, acusou na ONU de que o Reino Unido levou armas nucleares ao Atlântico Sul em várias ocasiões utilizando suas bases militares na região, incluídas das ilhas Malvinas.

"A informação que a Argentina tem é de que eles (Reino Unido) introduziram armas nucleares no Atlântico Sul e de que não é a primeira vez", informou o chanceler, quem acusou Londres de violar o Tratado para a Proscrição das Armas Nucleares na América Latina e no Caribe de 1967.

Timerman, que se reuniu com o Secretário Geral da ONU, Ban Ki-mon, transmitiu a preocupação do país ante o feito de que "nesses momentos, o Reino Unido é a potência militar mais importante" que há no Atlântico Sul e apresentou "dados" sobre as "armas nucleares" britânicas na região.

Na Terça-Feira passada a presidente argentina, Cristina Fernandez Kirchner, anunciou que apresnetará uma proposta ante as Nações Unidas pela "militarização" das ilhas Malvinas por parte do Reino Unido, que ocupa o arquipélago desde 1833.

Reino Unido: as acusações são "lixo"

O embaixador britânico ante a ONU, Mark Lyall Grant, por sua parte, negou que seu país militarizou o Atlântico Sul, ao qualificar as acusações argentinas de "lixo" e criticou a nação sul-americana por iniciar uma "guerra de declarações" quando se cumprem 30 anos da "invasão ilegal" das Malvinas.

"Não haverá negociações com Argentina sobre soberania,a menos que assim o desejem os moradores da ilha", agregou o portavoz britânicos ao se referir à disputa entre Londres e Buenos Aires sobre o arquipélago.

A escalada de tensão entre ambos países aumentou nas últimas semanas, depois de que o Reino Unido enviou ao príncipe Guillermo ao arquipélago, como parte de seu treinamento militar. Ademais, a parte britânica mandou para a região um barco de guerra, feito que provocou uma série de protestos no país latino-americano.

Via RT

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