quarta-feira, 30 de maio de 2012

Vírus Flame: Fabricado em Israel?

Vice Primeiro-Ministro israelense, Moshe Yaalon, sugeriu que o país hebreu poderia estar por trás da criação de vírus esplião Flame, detectado recentemente pelo laboratório de segurança informática russo Kaspersky.

"Qualquer um que veja a ameaça iraniana como ameaça poderia dar diferentes passos, incluindo est, para causar-lhe dano (ao Irã)" declarou o político a uma emissora de rádio israelense.

Yaalon também disse que Israel "é um país rico em tecnologia de ponta", acrescentando que "estas ferramentas abrem um leque de possibilidades." 

Algumas das particularidades do vírus Flame publicadas pelo website da Kapersky permitem considerá-lo como uma arma para ciberguerra.

Especificamente, pode fazer screenshot, ativar microfones para gravar conversações sem que o usuário se dê conta, enviar registros de tráfico e redirecionar mensagens instantâneas.

O laboratório não conseguiu identificar os responsáveis pela propagação do Flame, mas destacou em uma mensagem suas similariedades comprogramas como Stuxnet e Duqu, atribuidos por vários especialistas aos serviços de inteligência israelenses. Ambos supostamente aproveitavam uma falha de segurança do sistema operacional Windows para interceptar dados sobre o programa nuclear iraniano.

Esta nova ameaça digital foi detectada no Irã e também em equipamentos palestinos, sudaneses, sírios e norte-americanos.

Entretanto, as autoridades iranianas afirmaram que eles têm um mecanismo para detectar e destruir o vírus. Segundo Teerã, "o antivírus está disponível para órgãos e autoridades que o solicitem." 


Via RT

terça-feira, 29 de maio de 2012

BBC usa foto tirada no Iraque em 2003 como se fosse do "Massacre de Houla"

 
 
A BBC enfrenta críticas após "acidentalmente" usar uma foto tirada no Iraque em 2003 para ilustrar o "abate cruel de crianças" na Síria.
O autor desta fotografia, Marco di Lauro, disse que quase "caiu da cadeira" quando viu a imagem. Disse que ele estava "espantado" com o fracasso da empresa em verificar as suas fontes.
A foto, que realmente foi tirada em 27 de março de 2003, mostra uma criança iraquiana pulando em dezenas de sacos brancos com esqueletos encontrados no sul do deserto de Bagdá.
No entanto, foi publicado segunda-feira no site da BBC News intitulado "Condenam o massacre na Síria, enquanto cresce a indignação". A BBC diz que a fotografia foi fornecida por um ativista e não pode ser verificada de forma independente, mas diz que "acredita que mostra os corpos de crianças à espera de ser enterrados em Houla."
 
Enquanto isso, di Lauro, que trabalha para a empresa Getty Images, disse: "Cheguei em casa perto das três da manhã quandro abri a página da BBC, quando vi a noticia e quase cai da cadeira".
"Uma das minhas fotos do Iraque foi usada pelo site da BBC como uma ilustração da capa, dizendo que aqueles eram os corpos do massacre na Síria no domingo e que a foto foi enviada por um ativista."
"Estou realmente espantado com o fato de que uma organização de notícias como a BBC não checa suas fontes e está disposta a publicar qualquer fotografia apresentadas por qualquer jornalista ativista, ou o que for. Isso é tudo ", disse ele.
 
 
ANN 

Foto de sujeito que comeu 75% do rosto de outro homem é divulgada

A imagem de um homem que comeu o rosto de outra pessoa em Miami foi divulgada pela imprensa no último sábado. O "Mail Online", que publicou a foto, informou que a mesma foi obtida pela polícia.0

Segundo a reportagem, Rudy Eugene, de 31 anos, arrancou 75% do rosto da vítima com mordidas e fazia barulhos como se fosse um animal. Logo depois, o homem, que de acordo com jornais estava sob efeito de drogas, acabou morto por policiais.

O homem que teve o rosto arrancado se recupera em um hospital da região. De acordo com o jornal, os ferimentos no rosto da vítima são os mais horríveis que a equipe médica já viu.

Entenda o caso

A polícia de Miami investiga o caso no qual um homem nu comia parte do rosto de outro homem nu, que estava em estado morimbudo, e de quem arrancava os olhos e a carne do rosto a mordidas.

Uma testemunha disse que o sujeito estava desfigurando o outro com a boca.

 O caso aconteceu na ponte da estrada MacArthur, que liga Miami Beach ao centro da cidade. No local é comum encontrar moradores de rua e usuários de drogas.


O pior vírus já criado foi descoberto


A Kaspersky Lab anuncia a descoberta de um programa malicioso altamente sofisticado que está sendo usado como uma arma cibernética para atacar entidades em vários países. A complexidade e a funcionalidade do programa malicioso recém-descoberto são superiores aos de todas as cyber-ameaças conhecidas até agora. O malware foi descoberto por especialistas da Kaspersky Lab durante uma investigação solicitada pela União Internacional das Telecomunicações (UIT).

O programa malicioso, detectado como Worm.Win32.Flame, foi criado para realizar espionagem virtual. Tem capacidade para roubar informações valiosas, incluindo (mas não só) o conteúdo e todas as informações sobre os computadores atacados, os arquivos armazenados, os dados de contatos e até mesmo conversas de áudio.

A pesquisa  independente foi iniciada depois de uma série de incidentes com o outro programa de malware destrutivo, ainda desconhecido ao qual foi atribuído o nome de código Wiper, responsável por apagar os dados de um elevado número de computadores na região da Ásia Ocidental. Este malware ainda está por descobrir, mas, durante a análise destes incidentes, os especialistas da Kaspersky Lab, em coordenação com a UIT, depararam-se com um novo tipo de malware, agora conhecido como Flame.

Os resultados preliminares indicam que este malware foi libertado há mais de dois anos, por volta de Março de 2010. Devido à sua extrema complexidade, além da natureza dos alvos dos ataques, nenhum software de segurança tinha até agora conseguido detectá-lo.

Sobre a descoberta do Flame, Eugene Kaspersky, CEO e co-fundador da Kaspersky Lab, afirmou: O risco de guerra cibernética tem sido, nos últimos anos, um dos assuntos mais graves no domínio da segurança da informação. O Stuxnet e o Duqu (outros vírus semelhantes) pertenciam a uma única cadeia de ataques, o que levantou preocupações relacionadas com a guerra cibernética no mundo inteiro. O malware Flame parece ser uma nova fase nesta guerra, e é importante entender que as armas cibernéticas podem facilmente ser usadas contra qualquer país. Neste caso, ao contrário da guerra convencional, os países mais desenvolvidos são realmente os mais vulneráveis.

O objetivo principal do Flame parece ser a cyber-espionagem, roubando informações de máquinas infectadas. Essa informação é então enviada para uma rede de servidores de comando e controle localizados em diferentes partes do mundo. A natureza diversa das informações roubadas torna-o num dos toolkits mais avançados e completos já descobertos. O vector exato da infecção ainda não foi revelado, mas já é claro que o Flame tem a capacidade de se replicar numa rede local usando vários métodos, incluindo as mesmas vulnerabilidades de impressoras e infecção por USB exploradas pelo Stuxnet.

Alexander Gostev, Analista Chefe da Kaspersky Lab, comentou: Os resultados preliminares da pesquisa, realizada a pedido urgente da ITU, confirmam a natureza altamente direcionada deste programa malicioso. Um dos factos mais alarmantes é que este cyber-ataque está atualmente na sua fase ativa, e o seu operador está constantemente a vigiar os sistemas infectados, recolhendo informações e definindo novos sistemas para atingir os seus objetivos desconhecidos.

Os especialistas da Kaspersky Lab estão atualmente a fazer uma análise mais profunda no Flame. Nos próximos dias, uma série de posts irá revelar mais detalhes sobre a nova ameaça. Por enquanto, o que se sabe é que este malware é composto por vários módulos e vários megabytes de código executável no total, tornando-o cerca de 20 vezes maior do que o Stuxnet, o que significa que analisar e reverter esta arma exige uma grande equipe de especialistas de primeira linha e engenheiros com vasta experiência no domínio de cyber-defesa.

A ITU irá usar a rede ITU-IMPACT, composta por 142 países e organizações da indústria da segurança, incluindo a Kaspersky Lab, para alertar os governos e a comunidade técnica para esta ameaça e para acelerar a análise técnica ao malware.


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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Grécia: Redações fechadas por greve de jornalistas

Uma greve organizada por jornalistas, que protestam contra despedimentos e cortes salariais postos em prática por causa da crise, levou à paralização de grande parte dos órgãos de comunicação social do país.

Uma greve de jornalistas da Grécia levou hoje ao fecho da maioria das redações do país. Prevê-se que as edições de imprensa de amanhã, terça-feira, não seja publicada. A maioria das televisões e estações de rádio está sem noticiários, e mesmo a principal agência noticiosa, ANA, parou de divulgar notícias. Os grandes sites informativos estão também desatualizados.

O principal motivo da dimensão deste protesto é o facto da greve ter sido convocada por poderosos sindicatos, que têm o poder de sancionar jornalistas que não adiram. A paralisação é, por isso, virtualmente obrigatória.

Os sindicatos exigem novos acordos coletivos e medidas que protejam os empregos, numa altura de grandes despedimentos coletivos. Desde o início da crise da dívida pública grega, em 2010, perderam-se mais de 4.000 empregos no setor e alguns salários tiveram cortes entre 20% e 30%.

Três jornais fecharam nos últimos dois anos, incluindo a versão diária do maior jornal de esquerda, To Vima, agora semanal, bem como o diário Eleftherotypia e o canal de televisão privado Alter.

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