Parlamentares polonêses protestando contra a ACTA
O primeiro-ministro polonês disse na sexta-feira, que Varsóvia vai congelar os planos de ratificar um controverso acordo internacional anti-´pirataria online, depois de massivos protestos (reais e virtuais) no país.
"Considero que os argumentos para a suspenção do processo de ratificação são justificados," Donald Tusk disse à imprensa.
"A discussão da assinatura da ACTA não envolveu consulta suficiente com todos que são parte do processo".
"A ratificação da ACTA será congelada até acabarem todas as dúvidas. Provavelmente isso levará a uma alteração da lei polonesa. Não podemos afirmar que, ao fim do dia, o acordo não será aprovado"
A decisão de Tusk chega com grandes protestos, a maioria por jovens poloneses que pensam que a ACTA (que diz criar padrões internacionais para propriedade intelectual) iria reduzir a liberdade na internet.
Ignorando os protestos entre usários da internet, a Polônia assinou seu apoio no dia 26 de janeiro, mas a ratificação parlamentar é necessaria para a lei entrar em vigor.
O governo de centro-direita de Tusk enfrentou críticas por assinar o acordo depois de conversar com gravadoras e mídias comerciais, mas não com grupos que representem os usuários da internet.
O dia após a assinatura, Tusk já expressava cautela sobre a ACTA, um acordo amplo que não só que reprimir os downloads ilegais, assim como a cópia de mercadorias.
Além dos protestos de rua e online, a Polônia enfrentou cyber-ataques dos "hacktivistas" Anonymous e de um grupo chamado Polish Underground, que derrubou o site da presidência, parlamento e dos ministérios da cultura e relações exteriores, além do site da polícia nacional.
ACTA foi negociada pelas 27 nações da União Europeia, Australia, Canadá, México, Marrocos, Nova Zelândia, Japão, Cingapura, Coréia do Sul, Suiça e Estados Unidos.
Via Breitbart
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