sábado, 4 de fevereiro de 2012

A Crise toma espaço na Força Aérea estadunidense



Os Estados Unidos planejam reduzir em 286 unidades o número de seus aviões e aeronaves nos próximos anos como parte do ajuste de seu orçamento militar, informou nesta Sexta-Feira Michael Donley, ministro da Força Aérea.

Segundo Donley, o plano contempla a redução de sete esquadrões, seis de caças e um de treinamento. Paralelamente, se informa da liquidação de cinco esquadrões de aviçoes de ataque a terra A-10 Thunderbolt II.

"Tivemos que tomar decisões complicadas para cumprir os requerimentos referentes aos ajustes orçamentários", assinalou Donley em referência ao ano fiscal de 2013.

"A melhor solução para nós é fazermos menores para manter as unidades melhor preparadas e equipadas e seguir modernizando-las", disse.

Segundo o ministro, 123 aviões de combate, 133 aeronaves de transporte e 30 aparatos que se usam para missões de inteligência, vigilância, e reconhecimento, serão dados por baixa.

As reduções afetam a 3.900 cargos ativos, 5.100 postos na aviação e na Guarda Nacional, e 900 na reserva da Fiorça Aérea. Atualmente, o modelo da Força Aérea conta com 510.000 efetivos.

Em particular, serão dados baixa à 102 aviões de ataque A-10 (se mantêm em serviço 246) e 21 modelos antigos de caça F-16 em correspondência com a menor quantidade de tropas terrestres que vão apoiar. Dessa forma serão retirados 18 aviões pesados Global Hawk e 11 aviões de espionagem RC-26.

"O crescente custo do programa [de Global Hawk] sobrepassou o nível que podemos tolerar. Gostamos da capacidade, mas não à todo custo. Temos uma boa alternativa com os U-2 [o avião de espionagem tripulado que voa a maior altura]. Vamos manter os Global Haw Block 20, importantes para comunicações e tentaremos comprar Block 40 com indicador de movimentos de brancos em terra", aclarou Donley.

A redução não se extenderá aos programas de modernização, aclarou o ministro.

Com respeito ao custoso programa de caças multifuncionais de quinta geração F-35 Joint Strike Fighter, o ministro confirmou que o pograma de fabricação foi detido, mas que não foi modificado no que tange o número total da frota. "A decisão ao respeito se tomará em 2020, quando sua produção alcance as 1.000-1.600 aeronaves", precisou.

A proposta do mando supremo da Força Aérea se traduzirá em uma economia de 8.700 milhões de dólares nos próximos cinco anos.

Via RT

Nenhum comentário:

Postar um comentário