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domingo, 12 de abril de 2015

Heremitas que largaram sociedade para viver na natureza (+fotos)

Por Connor Brian
Em certos momentos sentimos desejo de largar tudo. Mesmo para uma breve caminhada ou uma viagem ao longo do país, não há maior companhia que nós mesmos. Há poucos que podem se libertar da dependência social, longe dos confortos urbanos, para viver sozinhos na natureza. A fotórgafa Danila Tkachenko documentou heremitas russos e ucranianos que cruzaram a linha da árvore para se isolar completamente da sociedade.

"Estou preocupada com o problema da liberdade internacional na sociedade moderna: é tudo alcançável quando se está rodeado por um paradigma social? Escola, trabalho, família - uma vez nesse ciclo e você é um prisioneiro da sua própria posição" escreve Tkachenko.

A solidão é um tanto incompreensível para o século XXI; todos, aliás, confundem solidão (solitude) com sentir-se sozinho (loneliness). Mas quando estamos sozinhos e começamos a sentir o espaço crescer vasto ao nosso redor, o que acontece é que você está começando a andar em direção ao auto-entendimento. Isso é o por que de muitos de nós que, embora tenhamos crescido no coração de uma grande cidade, encontramo-nos atraídos pela natureza crua (wild).

Tkachenko questiona: quando se vive fora da estrutura da sociedade organizada uma pessoa "se torna pragmática ou forte, ou se torna um louco e lunático? Como você continua sendo você mesmo no meio disso?"

E esta É a questão, mas até que você tome um momento para se colocar fora do contexto social e os papeis que prendem você, você nunca será capaz de responder a questão.

"Eu fui para as florestas porque desejei viver deliberadamente, enfrentar os fatos essenciais da vida. E ver se eu não poderia aprender o que ela tinha a me ensinar e não, quando eu morrer, descobrir que eu de fato não vivi" - Henry David Thoreau.

Você pode conseguir as fotos aqui.

via theplaidzebra

sábado, 26 de outubro de 2013

Amazônia: índios já sofrem de doenças urbanas


Segundo uma notícia publicada em Msn, os índios da Amazônia já não sofrem tanto com a malária, relativamente sob controle na maior floresta tropical do mundo, mas sim com as doenças comuns das grandes cidades, como a hipertensão arterial e a dislipidemia.

Assim constatou um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) feito com índios da etnia Khisêdjê que vivem no Parque do Xingu, um enorme conjunto de reservas ambientais e indígenas com 27 mil km² no meio da Amazônia do Mato Grosso e longe das grandes cidades.

Os índios, apesar de permanecerem na selva e conservarem parte de suas tradições, não são alheios às chamadas 'doenças da modernidade', disse à Agência Efe Suely Godoy Agostinho Gimeno, coordenadora do estudo que elaborou o 'Perfil Nutricional e Metabólico dos Khisêdjês'.

O estudo, baseado em avaliações médicas feitas em 179 índios em 2011, constatou que a doença de maior incidência atualmente entre os khisêdjês é a hipertensão arterial, ao contrário de 1965, quando as principais causas de morte nesta etnia eram a malária, as doenças respiratórias e a diarreia.

De acordo com a pesquisa, apesar das doenças infecciosas e parasitárias ainda serem uma importante causa de mortalidade entre estes índios, as que mais cresceram nos últimos anos foram as crônicas não transmissíveis, como a hipertensão, a intolerância à glicose e a dislipidemia, que é um aumento anormal na taxa de lipídios no sangue.

A avaliação mostrou que 10,3% dos índios sofrem de hipertensão arterial. Os casos mais preocupantes atingem 18,7% das mulheres e 53% dos homens.

A intolerância à glicose foi diagnosticada em 30,5% das mulheres e em 17% dos homens, e a dislipidemia em 84,4% dos pacientes avaliados.

Se comparada à população não indígena a prevalência dessas doenças ainda é inferior, mas significativa para um grupo em que os índices de doenças da modernidade eram irrelevantes.

'Nossa hipótese é que essas transformações ocorreram devido a uma maior aproximação dos centros urbanos e à intensidade do contato dos índios com a sociedade não indígena', afirmou Suely Godoy.
A especialista também atribuiu o fenômeno ao fato de alguns índios passarem a ser assalariados e deixar de lado as práticas de subsistência tradicionais.

O problema também pode ser explicado, segundo a pesquisadora, pelo 'maior acesso dos índios a bens de consumo como alimentos industrializados, eletrônicos e barcos a motor, que anula a necessidade de remar'.
Suely Godoy esclareceu que os khisêdjês vivem nas aldeias do Parque do Xingu e estão distantes cerca de cinco horas por terra do centro urbano mais próximo.

'Mas, eventualmente, eles vão até lá e têm acesso aos mercados das cidades', disse ao se referir à presença de alimentos industrializados na dieta de uma etnia que durante séculos viveu da agricultura, da caça e da pesca.

O perfil de saúde da etnia ficou prejudicado devido às mudanças que 'favorecem a incorporação de novos hábitos e costumes, e reduzem os níveis de atividade física tradicional', afirmou.

O estudo constatou que 36% das mulheres estão com sobrepeso ou obesidade, porcentagem que chega a 56,8% no caso dos homens.

A doutora em Saúde Pública admite que é difícil 'generalizar' para outras etnias da Amazônia ou do Brasil o ocorrido com os khisêdjês devido à diversidade existente entre os povos indígenas do país, principalmente pelas diferenças culturais e ambientais.

Mas esse perfil de saúde, que inclui atualmente a presença das chamadas 'doenças da modernidade', já foi relatado em outros povos que vivem tanto no Parque do Xingu como em outras regiões, como é o caso dos Xavantes, assegurou.

N.doB.: A aproximação dos centros urbanos a culturas tradicionais, a despeito de oferecer "conforto" para a população, primeiramente destrói a tradição local, desenraíza sua população da própria visão que tinha do mundo, seja por instituição religiosa ou tradição popular, e assim abre as portas para uma confusão sobre sua situação espiritual e existencial, destruindo barreiras necessárias para a compreensão de si mesmo. Assim, perdem-se não somente as culturas, mas a saúde do próprio povo, a própria vida do povo, que eram garantias da sua tradição religiosa, através da qual conheciam a si mesmos e assim podiam cuidar melhor do próprio corpo.

A urbanização forçada dos povos é uma dissolução deles próprios, feita com preconceitos culturais urbanos (diz a crença urbana e moderna que televisão e produtos industrializados são conforto para todo mundo, e que todo mundo necessita de tais coisas). Se isto não é um nazismo às avessas, então não se sabe o que é.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Mulheres têm maioria dos empregos criados e continuam insatisfeitas


Segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), foram criados, no Brasil, 1,1 milhão de empregos formais no ano passado, e, destes, 754,2 mil (65,6%) foram ocupados por mulheres, em nota divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

“A mulher vem aumentando consistentemente a sua participação no mercado de trabalho formal e o vem fazendo, sobretudo, nos ensinos médio completo e incompleto e superior completo”, informou o Ministério do Trabalho do Brasil.

A reclamação agora vem do fato de que o salário das mulheres ainda não alcançou o dos homens. Segundo os dados, no ano de 2012, o salário masculino se situou em R$ 2,250 mil, enquanto o das mulheres em R$ 1,850 mil.

A mídia, ainda descontente com o resultado, impulsiona as mulheres a pensar que não ganharam o suficiente; as mulheres, por sua vez, concordam - elas querem mais, e mais e mais! Não bastará que terão superado os homens em número de empregos, agora precisam receber melhores salários e, depois, maiores direitos e comissões, auxílios e tudo o mais. Elas nunca estão satisfeitas, e quanto mais recebem, mais desejam e reclamam, influenciadas e manipuladas pela mídia de massa.

E enquanto isso, os homens calam, nas universidades, nas ruas, nos bancos, nos empregos, diante das cotas femininas e da opressão contra a identidade masculina que se impõe em todo o país e Ocidente.

O importante é ter em mente: elas nunca serão satisfeitas. E até que se imponha o respeito social e a honra, enquanto não se pôr limites nas mulheres na base da força estatal, a coisa só vai piorar.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Nascem os primeiros bebês transgênicos do mundo

Foi informado ontem a noite que foram criados os primeiros seres humanos geneticamente modificados.

A revelação de que 30 bebês nasceram depois de uma série de experimentos nos Estados Unidos provocou outro forte debate sobre a ética.

Até o momento, foi comprovado que dois dos bebês contêm genes de três "pais" diferentes.

Quinze crianças geneticamente modificadas nasceram nos últimos três anos como resultado de um produto de um programa experimental no Instituto de Medicina Reprodutiva e Ciência de San Bernabe, em Nova Jersey. Os bebês nasceram de mulheres que tinham problema para conceber. Os genes extra de uma doadora feminina foram inseridos em seus óvulos antes que fossem fertilizados, com a intenção de que pudesse conceber.

Testes digital de amostra genética feitos em duas crianças de um ano da idade confirmam que herdaram o DNA de três adultos - duas mulheres e um homem.

O fato dessas crianças herdarem genes extra, e os terem incorporado à "sua linha genealógica" significa que, por sua vez, podem transmiti-los aos seus próprio filhos.

A alteração da linha genealógica humana - na verdade, alterar a estrutura da nossa espécie - é uma técnica rejeitada pela imensa maioria dos cientistas do mundo.

Os geneticistas temem que um dia esse método possa ser usado para criar novas raças de humanos com características adicionais, como força ou inteligência superior

Escrevendo na revista "Human Reproduction", os investigadores, dirigidos pelo pioneiro em fertilidade, o professor Jacques Cohen, disse que "esse é o primeiro de modificação genética humana que resulta em crianças normais e sãs".

Alguns especialistas criticaram severamente os experimentos. Lord Winston, do Hospital Hammersmith, no oeste de Londres, disse à BBC: "Quanto ao tratamento da infertilidade, não há evidência de que essa técnica vale a pena (fazê-la)... Estou muito surpreso de que mesmo essa fase foi realizada. Sem dúvida, não será permitida na Grã-Bretanha".

John Smeaton, diretor nacional da Sociedade para Proteção de Crianças por nascer, disse: "Um tem grande simpatia pelos casais que sofrem de problemas de fertilidade. Mas isso parece ser um exemplo mais do fato que o processo de fecundação in vitro, como meio de concepção, ruma a se considerar os bebês como objetos de uma linha de produção".



"É mais um passo adiante para a humanidade, além de ser muito preocupante, pelo caminho equivocado". O professor Cohen e seus colegas diagnosticaram que as mulheres eram inférteis pois tinham defeitos nas estruturas minúsculas de seus óvulos, chamadas mitocôndrias.

Eles tomaram os óvulos das doadoras e, com agulha fina, aspiraram parte do material interno - que contém mitocôndrias "saudáveis" - e o injetaram nos óvulos das mulheres que queriam conceber.

Devido a mitocôndria conter genes, os bebês resultantes do tratamento herdaram o DNA das duas mulheres. Estes genes agora podem ser passados pela linha genealógica ao longo da linhagem materna.

Um porta-voz da Autoridade de Fertilização Humana e Embriologia (HFEA), que regula a tecnologia de reprodução assistida na Grã-Bretanha, disse que não autorizaria a técnica pois trabalha com modificar a linha genética.

Jacques Cohen é considerado um cientista brilhante porém controverso que empurrou os limites das tecnologias de reprodução assistida. Desenvolveu uma técnica que permite homens inférteis a terem seus próprios filhos, mediante injeção de DNA de esperma diretamente ao óvulo em laboratório.

Antes disso, apenas as mulheres inférteis eram capazes de conceber mediante fertilização in vitro. No ano passado, o professor Cohen disse que sua experiência lhe permitira clonar crianças - uma perspectiva tratada com horror pela comunidade científica dominante.

"Seria o trabalho da tarde para um de meus estudantes", disse, e acrescentou que foi contactado por "pelo menos três pessoas que desejam criar uma criança clonada, mas rejeitou seus pedidos".

Via Cañasanta

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Físicos estudam famosos mitos históricos em busca de verdades escondidas

 A verdade por trás de alguns dos mais famosos mitos históricos, incluindo épico de Homero, a Ilíada, foi reforçada por dois pesquisadores que analisaram as relações entre os personagens dos mitos e as comparou com as relações sociais da vida real.

Em um estudo publicado pelo jornal EPL (Europhysics Letters), Pádraig Mac Carron e Ralph Kenna da Coventry University realizaram analises textuais detalhadas da Ilíada, o poema inglês Beowulf, e o épico irlandês Táin Bó Cuailnge.

 Comparando os mitos conhecidos com obras de ficção

Eles descobriram que as interações entre os personagens em todos os três mitos foram consistentes com aqueles observados redes de relacionamentos reais. Em prosseguimento, os pesquisadores compararam os mitos com quatro obras conhecidas de ficção - Os Miseráveis, Ricardo III, A Sociedade do Anel, e Harry Potter - e encontrou diferenças claras.

"Nós realmente não podemos comentar muito sobre determinados eventos. Nós não estamos dizendo que este ou aquele fato aconteceu, ou mesmo que as pessoas individuais retratadas nas histórias são reais, estamos dizendo que a sociedade em geral e as interações entre os personagens parece realista ", disse Mac Carron.


Mapeando as interações entre personagens

Para chegar a suas conclusões, os pesquisadores criaram um banco de dados para cada uma das três histórias e mapeou as interações dos personagens. Havia 74 personagens identificados no Beowulf, 404 no Táin e 716 na Ilíada.

Cada personagem foi atribuído um número ou grau, com base em como eles eram populares, ou quantos links que tiveram de outros personagens. Os pesquisadores mediram então como estes graus foram distribuídos ao longo de toda a cadeia.

Os tipos de relações que existiam entre os personagens também foram analisadas usando dois critérios específicos: amistosidade e hostilidade.

Ligações amistosas foram feitas se os personagens se relacionam, falam para o outro, falam sobre o outro ou é de outra maneira clara que eles se conhecem de forma amigável. Ligações hostis foram feitas se dois personagens entravam em um conflito, ou quando um personagem demonstra claramente animosidade contra outro persosagem conhecido.

Similar às cadeias da vida real

Os três mitos se mostraram similares às redes de contato da vida real como tendo graus similares de distribuição, eram associativos e vulneráveis ao ataque direcionado. Associatividade (ou vinculação) é a tendência de um personagem de um certo grau de interagir com um personagem de popularidade similar; ser vulnerável a ataques direcionados significa que se você remover um dos personagens mais populares, leva a um colapso de toda a rede - nenhuma delas parece acontecer na ficção.

Dos três mitos, o Táin é o menos acreditado. Mas Mac Carron e Kenna descobriram que sua artificialidade aparente pode ser rastreada até apenas 6 dos 404 caracteres. 

"Em termos de distribuição gradual, os três mitos eram como verdadeiras redes sociais, o que não é o caso das redes na ficção.  Tirando o protagonista homônimo de Beowulf também faz essa rede associativa, como redes reais.

"Para o Táin nós removemos os 'links fracos' associados com as seis principais personagens mais conectados que previamente compensamos a distribuição de graus, esse ajuste tornou a cadeia associativa", continuou Mac Carron.

Os pesquisadores hipotetizam de que se a sociedade do Táin é para ser acreditada, os seis principais personagens são susceptíveis de terem sido fundidos a partir de outros personagens como a história passada oralmente através das gerações.

Os pesquisadores reconhecem que há elementos de cada um dos mitos que são claramente de fantasia, tais como o personagem Beowulf assassinando um dragão, no entanto, eles alertam que estão olhando para a sociedade ao invés de eventos específicos. Evidência arqueológica histórica tem sido interpretada como indicando que alguns elementos dos mitos, como locais específicos, monumentos e personagens, é provável que tenham existido.

 O Trabalho Acadêmico "Universal Properties of Mythological Networks" (Propriedades Universais de cadeias Mitológicas) está disponível aqui.

 Da esquerda pra direita: Táin Bó Cúailnge, Beowulf, Ilíada.

Via Past Horizonts


sexta-feira, 2 de março de 2012

Pais são presos na Espanha pois não deixaram filha adolescente sair de casa

Uma menor de 16 anos da cidade de Baeza (Espanha) denunciou os pais depois que ela foi castigada com não poder sair de casa. Os fatos, em estrita aplicação do código penal, supõe uma suposta violação dos deveres familiares e fez com que o casal fosse detido no dia 28 de fevereiro.

Aparentemente, o pai decidiu que sua filha não podia sair de casa, supostamente como repreensão por seu comportamento. Uma decisão tomada na sequência de um evento específico, comum em qualquer casa. Segundo pode saber este jornal, a menina dirigiu-se às forças de segurança que, e em estrita conformidade com a lei, foram para a casa. Com o Código Penal em mãos, os agentes tiveram que considerar a possibilidade de que se tratasse de um comportamento criminoso que vai contra o dever da família de proteger a criança e assim notificado o pai. A mãe, a não se opor à punição imposta pelo marido, tornou-se colaboradora do crime.

Reforma

A mais recente reforma das leis que protegem as crianças, adotada pelo governo anterior de Zapatero, endureceu as sanções contra os pais que infligem punição física ou psicológica contra as crianças. Estas alterações regulatórias atraíram críticas, que consideram que a legislação limita a possibilidade de repreender as crianças.

Via DiarioJaen