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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Crowdfunding para Nova Rússia: brasileiros levantam fundos para passagens aéreas

Bandeira da Nova Rússia
 A seguir, reportagem retirada de Sputnik: Ativistas organizados em torno da Frente de Solidariedade Brasileira com Ucrânia lançaram nesta quinta-feira uma campanha de crowdfunding para comprar as passagens de avião do primeiro de um grupo de quatro voluntários que se unirão às brigadas internacionais em Donbass, onde já combatem pelo menos quatro brasileiros desde o fim de 2014.

Em entrevista com Sputnik Mundo, o organizador do crowdfunding, Henrique Güntzel, de 26 anos e originário da cidade de Santa Cruz do Sul, no estado do Rio Grande do Sul, explicou que o grupo todavia não decidiu qual dos quatro interessados viajará em primeiro lugar em caso de só obterem R$ 3.500,00 (1.170 dólares) necessários.

"Todos os dias temos pessoas interessadas em lutar por Nova Rússia. Não obstante, o preço das passagens de avião subiram muito por causa do dólar", explicou Güntzel, que, ao notar o apoio da página da Frente de Solidariedade Brasileira com Ucrânia no Facebook, decidiu organizar a iniciativa.
À direita, Lusvarghi, voluntário brasileiro

"Somos quatro os que queremos viajar, não obstante, não acredito que seja o primeiro nem posso assegurar quem será porque estamos todos pendentes de regularizar nossos documentos e conseguir o dinheiro da passagem", salientou o brasileiro que disse crer na "luta a favor de um povo digno que merece sua autodeterminação". Por sua vez, o administrador da página no Facebook da Frente de Solidariedade Brasileira com Ucrânia, Raphael Machado, explicou que o crescimento da mesma foi exponencial nas últimas semanas e que "já soma em torno de 7.500 seguidores de Brasil, Rússia, Espanha, Portugal, México, Itália, Argentina e Venezuela, nessa mesma ordem".

Como o ativista admite, a Frente de Solidariedade Brasileira com Ucrânia informa aos interessados e coordena a chegada de voluntários brasileiros através de contatos em Moscou ligados ao Movimento Eurasiano, os quais, posteriormente, ajudam aos voluntários a entrar na Ucrânia e estabelecer contato com os grupos de brigadas que atuam na Nova Rússia.

"Atualmente já não estamos vinculados à unidade de voluntários da Unidade Continental, mas ao Team Vikernes, que é a unidade de Rafael Lusvarghi" explica Raphael Machado em referência ao mais conhecido dos quatro ativistas brasileiros que desde dezembro de 2014 combatem junto às milícias em Donetzk.

Segundo o ativista, além dos quatro interessados do crowdfunding, na noite de ontem chegou a Moscou um brasileiro do estado do Paraná e ao longo da sexta-feira chegará outro brasileiro procedente da França, onde reside, ao mesmo tempo que destacou que "muitos argentinos e gente da América Latina estão solicitando informação para se unir à luta".

Enquanto espera o resultado do crowdfunding, que seguirá funcionando até o próximo dia 12 de julho, Güntzel relatou seu interesse por ser o primeiro a ter a oportunidade de se unir às milícias para "evitar que o expansionismo imperialista americano siga avançando" e, com isso, "alcançar junto ao povo de Nova Rússia um exemplo de resistência no mundo".

Salientamos que os blogs Portal Legionário e Legio Victrix, que mantêm páginas no Facebook, embora não sejam um único grupo, apoiam este movimento e estão à disposição para auxiliar neste esforço.
Mapa em constante mudança que divide a área dominada pelo governo de Kiev, financiada pelos EUA e OTAN, e a da Nova Rússia, área dominada por rebeldes pró-russos, por sua vez apoiados pelo povo


domingo, 21 de abril de 2013

Os Imortais: o novo nacionalismo alemão


Depois da especulada proibição e afogamento financeiro que sofre o NPD na Alemanha -por culpa do governo- os patriotas ficam sem presença nacionalista nas eleições. Isso fez com que a base mais idealista e autônoma do socialismo-nacional no país germânico se organizasse para converter-se nos "Imortais". Utilizam frases como "Tu, vida curta, converte em Imortal" ou "Os democratas nos traíram em favor da morte nacional".

O novo coletivo, que está em pleno apogeu na Alemanha, considera que devem deixar um legado imortal de tudo que desejam: um país em que se defenda as tradições e a cultura; um país que não seja destruído pela democracia, e a defesa dos cidadãos nativos para não estarem "em uma segunda posição como cidadãos alemães, atrás dos estrangeiros".

O grupo sempre que se manifestou o fez com máscaras, dificultando à polícia a identificação dos manifestantes. Isso faz com que suas reivindicações sejam multitudinárias, já que nunca os manifestantes serão reconhecidos. "Os Imortais" se organizam de forma rápida, realizando manifestações espontâneas pelas cidades, destacando as cidades universitárias, onde mais apoio têm. Só duram quinze minutos nas ruas, mas suas máscaras brancas, sua roupa negra e suas tochas não passam desapercebidas.

"Os manifestantes são tímidos frente ao público. Tudo se faz muito silenciosamente. Nunca se pode imaginar quem é a pessoa que se manifesta junto a nós, pessoas que podem renegar em público sua ideologia, mas que na hora de se manifestar o faz com máscara. Eles também são grande parte de nossa cena", declarou um de seus integrantes à BBC.

No último primeiro de Maio, Os Imortais se manifestaram em Bauzten sob o lema "Contra a morte nacional!", consideram que os democratas foram um câncer para sua sociedade e que o sistema deveria mudar por completo. A manifestação se anunciou através do Youtube e o vídeo alcançou uma quantidade abismal de visitas.

Os nacionalistas alemães encontraram uma nova via para fazer política, já que enquanto a repressão policial aumenta, o Estado lhes segue asfixiando legalmente desde a Segunda Guerra Mundial, depois da vitória dos "Aliados". Este tipo de ação lhes está resultando muito eficaz já que em vez de lutar desde uma via parlamentária, lutam, criticam e se defendem onde se manejam melhor, em pé nas ruas "pelos seus, para os seus".


sábado, 24 de março de 2012

Inteligência de Nova Iorque espiona ativistas


Agentes da Polícia de Nova Iorque assistiram a reuniões de organizações políticas Liberais e guardaram arquivos de inteligência sobre ativistas que planejavam levar a cabo protestos de maneira legal. Assim revelam várias entrevistas e documentos que mostram como a Polícia empregou táticas antiterrosistas com estes grupos, informa a agência AP.

As infiltrações se fazem eco das táticas que a Polícia de Nova Iorque empregou antes de que se celebrassem em 2004 a Convenção Nacional Republicana em Nova Iorque, quando grupos religiosos, organizações pacifistas e defensores do meio ambiente de todo o país foram vigiados muito afinco, informação que The New York Times publicou em 2007.

A estratégia da Polícia novaiorquina, aplicada pela Unidade de Inteligência, uma equipe policial dessa cidade, concluiu então com a detenção e a tomada de impressões digitais de alguns manifestantes. As forças de ordem se justificaram assegurando que a "espionagem" era uma medida de prevenção para evitar que os protestantes acabassem provocando distúrbios violentos.

Sem embargo, os documentos recentemente obtidos mostram que a Unidade de Inteligência continuou vigiando com afinco grupos políticos em anos posteriores à convenção.

Concretamente, revelam que em Abril de 2008, um agente encoberto da Polícia de Nova Iorque viajou à Nova Orleans para assistir a Cúpula dos Povos, uma reunião de grupos liberais que se opõem à política econômica estadunidense e ao efeito dos acordos comerciais entre Estados Unidos, Canadá, e México.

Em resumo, entregado a seus supervisores se identificavam grupos que criticavam a política de imigração, as leis trabalhistas e a discriminação racial nos Estados Unidos, e nele apareciam também os nomes de alguns ativistas.

Os agentes escreveram que um deles, o senhor Flaherty, celebrou um debate pedindo a redução das inversões e as ajudas a Israel e referindo-se a dois eventos relacionados com a Palestina.

Em sua luta contra o terrorismo, agências policiais de todo o país vigiam atentamente grupos que se opõe legalmente às políticas do governo. A recompilação de dados sobre manifestações contra a guerra por parte do FBI, a infiltração em reuniões de grupos contra a pena de morte pela Polícia do estado de Maryland, ou a vigilância da Polícia de Nova Iorque em bairros muçulmanos são alguns exemplos.

Via RT