quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

EUA terá crise ao estilo grego


 Os Estados Unidos viverá uma crise ao estilo grego e não terá outra saída a não ser buscar substituição ao dólar se a classe dirigente não for capaz de reduzir o déficit orçamentário para 2018, conforme um recente documento publicado nesta Quinta.

Os países desenvolvidos, cuja versão da luta contra a crise da dívida são as políticas dos bancos centrais pró-inflacionistas, rara vez recorrem em padrões, mas antes se decantam pela impressão de dinheiro.

A respeito disso, a Reserva Federal (Fed), recorrendo ao chamado "default encoberto" como estratégia, provocaria uma inflação alta.

Um denominado déficit do orçamento federal e a carência do acordo dos políticos para desenvolver um plano para reduzir o déficit podem converter-se na razão fundamental da "monetização".

A demoninada "monetização" da dívida é uma forma velada de descumprimento.

A Reserva Federal deverá "monetizar" a dívida nacional substituindo o dólar no caso de não conseguir uma saída para o impasse político.

Estas informações foram conhecidas a partir de um documento escrito por David Greenlaw, de Morgan Stanley; James Hamilton, da UNiversidade da Califórnia; Peter Hooper, do Deutsche Bank; e o ex-governador do Fed Frederic Mishkin, da Universidade de Columbia.

As nações, como os EUA, Japão e as da Europa, que sofrem prodigiosas  dívidas, estão correndo graves perigos, de acordo com a nova teoria dos especialistas em economia.

Segundo o estudo, é pouco provável que o Fed salve com sua política atual os EUA. Cedo ou tarde, o banco central estadounidense terá que livrar-se dos valores comprados sob a medida protecionista "flexibilização quantitativa".

Via CIN

Novo tráfico de armas do ocidente sionista para os terroristas na Síria

Na foto, evidência de uso de armamento químico

Na Síria, grandes quantidades de armas foram contrabandeadas para terroristas respaldados por estrangeiros, por alguns países regionais aliados dos EUA, principalmente Arábia Saudita. Os meios ocidentais reportaram os envios de armas pesadas que entram nas fronteiras da Síria e chegam ao denominado "Exército Síria Livre".

Mais sangrentos enfrentamentos ocorrem na Síria com a chegada de armas mamis sofisticadas de países da região e do Ocidente a homens armados respaldados por estrangeiros que lutam contra o exército sírio. Esta é uma realidade e já não é secreto, inclusive nos meios de comunicação ocidentais. "The New York Times" falou recentemente sobre envio de armas da Croácia compradas pela Arábia Saudita a favor dos armados na Síria. Segundo o sítio web, são armas sem retrocesso, rifles de assalto, lança-granadas, metralhadoras, morteiros e foguetes desparados do ombro. Não obstante, o exército sírio disse que está ganhando mais terreno, sobretudo nos subúrbios de Damasco.

Os especialistas dizem que o envio de armas por alguns países aos terroristas respaldados por estrangeiros tem como meta bloquear qualquer iniciativa de paz para os distúrbios da Síria.

O governo sírio reiterou muitas vezes seu chamado ao diálogo nacional sem condições e com todas as partes, incluso com os homens armados sírios e com os que vivem fora do país e buscam voltar. Sem embargo, muitos grupos de oposição da Síria seguem pedindo a derrubada do presidente, Bashar al Assad, como base para travar o diálogo nacional.

Com o contrabando de mais armas sofisticadas aos insurgentes apoiados por estrangeiros, a esperança de estabelecer um acordo político diminui cada vez mais. Sem embargo, o exército sírio, ainda assim parece ter a capacidade para enfrentar os militantes para lograr importantes avanços.

Via ANN

Irã: Israel deve responder por posse de armamento nuclear


O secretário do Supremo Conselho de Segurança Nacional do irã, Saeed Jalili, repreendeu que Israel deveria também responder perante o Organismo Internacional de energia Atômica e perante a comunidade internacional pela posse de armamento nuclear.

"Eles devem responder perante a comunidade internacional. A comunidade internacional e o OIEA deveriam seriamente se decidir em desarmar o regime e deter a propagação das armas nucleares", declarou Jalili nesta Quarta em uma conferência no término de dois dias de conversações em Cazaquistão entre Irã e o 'sexteto' de mediadores internacionais.

"Ontem a contraparte em resposta ao Irã ofereceu algumas propostas que incluem alguns dos pontos que Irã propôs em Moscou", agregou Jalili.

"Alguns dos pontos levantados em resposta foram mais realistas em comparação com o que foi dito no passado, e trataram de aproximar em alguns aspectos seu ponto de vista e o ponto de vista do Irã, o que consideramos positivo, apesar do fato de que nos foi tomado muito tempo para chegar até o momento ideal', esclareceu o secretário.

"O 5+1 se ofereceu a dar passos tangíveis nos próximos seis meses com fim de fomentar a confiança", agregou.

"Segue sendo um longo caminho até a variante ideal, mas o lado positivo é que se prestaram algumas sugestões em relação com o reconhecimento de nossos direitos. E também há indícios para que não se passem por alto, não desmentem nossos direitos e, por outro lado, deem alguns passos para eliminar nossa preocupação, incluindo o levantamento das sanções", concluiu Jalili. 

Por sua vez, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, afirmou que "as negociações nucleares com o Irã resultaram úteis" e comentou que se Irã participar de maneira séria poderia conduzir um "acordo compreensido de longo prazo".

Via CIN

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Amanhecer Dourado lança iniciativa para o "despertar do espírito grego"

 
O movimento nacionalista grego, Amanhecer Dourado, lançou uma nova iniciativa para despertar a "consciência nacional" e o "espírito grego" nas crianças de 6 a 10 anos.

Mais de 20 crianças, companhados de seus pais, participaram da primeira sessão na sede central do partido, em Atenas, no Sábado passado, informou o movimento no sítio-web.

No Sábado passado nas oficinas do partido se deu início a um novo momento de despertar espiritual chamado 'Conformação das crianças' focado na parte mais sadia de nossa sociedade: As crianças" salienta o comunicado.

As crianças viram vídeos educativos e participaram em um papel de discussão sobre 'o nascimento do mundo antigo segundo o pensamento grego, os deuses do Olimpo e a fé cristã'. Amanhecer Dourado explicou que busca despertar o interesse das crianças dos "ideais gregos".

Assim, o movimento nacionalista convida os pais a enviar seus filhos, entre 6 a 10 anos, para as sessões para ajudar a realizar "o renascimento do espírito grego".

Via Elministerio

Putin denuncia assaltos sistemáticos contra os interesses estratégicos da Rússia



O presidente russo, Vladimir Putin, advertiu que os interesses estratégicos da Rússia se veem ameaçados e reiterou a necessidade de seguir reformando profundamente as Forças Armadas do país.

"Há tentativas sistemáticas de alterar o balanço estratégico de um ou outro modo. De fato, se pode falar do lançamento da segunda fase de criação de um sistema global de escudo antimísseis dos EUA, a OTAN está sonDando o terreno para seu avanço ao Oriente, existe o risco da militarização do Ártico", enumerou o presidente russo nesta Quarta durante uma reunião no Ministério da Defesa.

Insistiu em que a situação geopolítica atual demanda que o exército russo alcance um nível tecnológico totalmente inovador dentro dos próximos 3-5 anos.

Detalhou que a parte do armamento de nova geração deve chegar a uns 30% do total para o ano de 2015, e entre uns 70 e 100% para 2020.

Ademais, encarregou os responsáveis de assegurar-se de que as unidades militares nos territórios estratégicos sejam completadas em 100%.

Via CIN

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Cuba cria 4 vacinas anti-câncer, a mídia ignora


Que Cuba tenha desenvolvido quatro vacinas ou inoculações contra diferentes tipos de câncer é sem dúvida uma notícia importante para a humanidade. A OMS diz que aproximadamente 8 milhões de pessoas morrem de câncer por ano.

No entanto, a grande mídia internacional ignorou quase que totalmente essa notícia.

Ano passado, Cuba patenteou a primeira vacina terapeutica contra câncer de garganta avançado no mundo, chamada CIMAVAX-EGF. Em janeiro, a segunda, chamada Racotumomab, foi anunciada.

Testes clinícos em 86 países mostram que estas vacinas, ainda que não curem a doença, conseguiram reduzir os tumores e permitiram a estabilização da doença, aumentando a esperança e qualidade de vida.

O Centro Imunológico Molecular de Havana, uma institução estatal, é o criador de todas estas vacinas.

Em 1985 ele desenvolveu a vacina para meningite B, a única no mundo, e depois outras contra hepatite B e dengue. Por ano, o centro em conduzido pesquisas para desenvolver vacinas contra a AIDS.

Outro centro estatal cubano, Laboratórios LABOFAM, desenvolveu medicina homeopática para o cancêr com o VIDATOX, criado a partir do veneno do escorpião azul. Cuba exporta estes medicamentos para 26 países, e toma parte em companhias conjuntas com China, Canadá e Espanha.

Tudo isso vai contra o estereótipo, reforçado pelo silêncio midiático sobre todos os avanços alcançados por Cuba e outros países de terceiro mundo, que pesquisas médicas de ponta só acontecem nos países desenvolvidos.

Sem dúvida, o estado cubano obtém um benefício econômico da venda internacional desse medicamentos. No entanto, sua filosofia de investigação e comercialização é totalmente oposta às práticas empresariais da grande indústria farmaceutica.

O Nobel de Medicina Richard J Roberts recentemente denunciou a indústria farmacêutica por orientar sua pesquisa não para curar doenças, mas para desenvolver medicina para tratamentos crônicos, o que é muito mais lucrativo.

Roberts sugere que doenças típicas de países pobres, por sua baixa lucratividade, não são pesquisadas. É por iusso que 90% do orçamento de pesquisa é destinado a doenças sofridas por 10% da população mundial.

A indústri medicinal pública de Cuba, ainda que uma das principais fontes de moeda estrangeira para o país, é guiada por princípios completamente diferentes.

Em primeiro lugar, sua pesquisa é destinada, em grande parte, a desenvolver vacinas que previnem doenças e como consequência, reduzem o gasto da população com medicina.

Em um artículo da prestigiosa revista Science, pesquisadores da Universidade de Stanford, Paul Drain ee Michele Barry, dizem que Cuba tem melhores indicadores de saúde que os Estados Unidos, apesar de gastar 20 vezes menos no setor.

A razão disso é a inexistência, no modelo cubano, de pressões comerciais e de companhias farmacêuticas, e uma estratégia de sucesso em educar a população sobre saúde preventiva.


Irã e Bolívia vão cooperar na luta contra o narcotráfico


Teerã, 26 de Fevereiro de 2013, IRNA - O Diretor da Divisão para o controle de drogas da polícia do Irã, o brigadeiro Ali Moayyedi, salientou nesta Terça que o Irã e a Bolívia podem colaborar na luta contra o narcotráfico.
Moayyedi realizou essas declarações durante a primeira reunião da Comissão conjunta entre Irã e Bolívia, ao referir-se aos esforços de ambos os países na luta contra as drogas.
O vice-ministro para a defesa Social e Substâncias controladas, Felipe Cáceres García também esteve presente no encontro.
O oficial de polícia iraniano salientou que as medidas do país para lutar contra o tráfico de drogas e suas experiências neste campo são incomparáveis
Moayyedi também elogiou os intensos esforços do Irã na luta contra o narcotráfico.
Por parte da Bolívia, expressaram também a disposição de seu país a firmar uma cordo de entendimento com Irã sobre as atividades da luta contra o tráfico de narcóticos. 

Via IRNA

Che sonhava com uma América Latina unida e forte contra os EUA

Segue se a tradução da entrevista de Aleida Guevara concedida ao RT

RT: Sra. Guevara, bem-vinda e obrigado por se juntar a nós. A senhora disse ter estado perto de Fidel Castro. O que a senhora pensa sobre a especulação mediática sobre sua saúde; alguns relatórios afirmando que ele está morto, alguns relatórios afirmando que ele está vivo? O que a senhora pensa sobre isso?

Aleida Guevara: Fidel é um homem totalmente único. Ele não se ofende facilmente, deve ser algo realmente ofensivo e geralmente algo sobre outra pessoa para ele se sentir ofendido. É porque, por exemplo, agora ele está chateado com todo esse falatório da mídia sobre os problemas médicos de Hugo Chávez. Mas Fidel nunca se importou com o que os outros diziam sobre ele. Ele não presta atenção em tais coisas, a menos que seja algo realmente ofensivo ou algo sobre o povo. É aí que ele reage imediatamente.



RT: Aleida, sua mãe ficou em silêncio sobre seu romance com o lendário Comandante Che Guevara há quase 40 anos - até recentemente, quando ela publicou um livro revelando alguns detalhes. Por que ela teve tanta dificuldade para contar sua história? Por que ela esperou tanto tempo?

AG: Em primeiro lugar, você deve conhecer a minha mãe. Ela veio de uma área rural, e o povo vilarejo de Cuba - como em qualquer, suponho - são muio sensíveis sobre suas experiências românticas. Eles são muito calados sobre essas coisas, e ela foi criada nessa cultura. Ela sempre foi assim. Quer dizer, ela estava extremamente apaixonada por ele. Foi uma incrível história de amor. E uma das coisas que me faz sentir tão especial - não porquê eu seja filha de um grande homem, ah não. Eu me sinto especial pois sou filha de um homem e uma mulher que estavam em um amor muito intenso um pelo outro, e eu sou fruo desse amor. Isso é que me faz sentir especial.

O livro da minha mãe conta a história de seu relacionamento, a história de sua vida através da lente daquele amor. Apenas imagine como foi para minha mãe quando o pai morreu. Ele tinha sido seu primeiro homem. Ele era seu noivo, seu companheiro, seu amigo, seu mentor, seu amante, o pai de seus filhos. Ele era tudo.

E então, assim, ele se foi. Imagine a dor que ela passou. Ela tinha que criar e apoiar quatro filhos pequenos. Então, ela foi obrigada a trancar todas essas memórias em algum lugar lá no fundo e seguir com sua vida. Se ela tivesse sido aberta, ela não teria sido capaz de seguir em frente. Um longo, longo tempo teve que passar antes que ela se sentisse forte o suficiente para revisitar essas memórias. Quando ela estava ficando para baixo para escrever o livro muitas vezes eu ia vê-la em lágrimas. Ela chorou tanto que eu uma vez disse-lhe: "Mãe, por que você não esquece esse livro." Felizmente, ela não me deu ouvidos e ela acabou. E esse livro é um presente verdadeiramente incrível para mim.



RT: Essa é uma história bonita. Nos últimos dez anos, houve muitos filmes sobre Ernesto Che Guevara, e muitas biografias escritas. Qual dos trabalhos que você já viu e leu dão relatos mais confiáveis​​?

AG: Até agora, não há uma única biografia que eu recomendaria. Quando falo com os jovens, eu normalmente os aconselho a ler o que meu pai escreveu sobre si mesmo. Ele tinha esse hábito de anotar tudo o que estava acontecendo em torno dele desde que ele tinha 17 anos. Muitos de seus diários têm feito isso através de nós, você pode lê-lo em primeira mão e tirar suas próprias conclusões. O único filme que eu, provavelmente indico é 'Diários de Motocicleta', a única produção digna na minha opinião. Ela foi feita inteiramente por latino-americanos. É um grande filme e eu recomendo fortemente.

RT: Há uma abundância de pontos de vista diferentes sobre Che Guevara. Alguns dizem que ele foi um herói e um mártir, outros dizem que ele era um terrorista, um assassino. O que a senhora acha sobre esse capítulo em sua vida, quando tinha que matar as pessoas por causa de suas idéias?

AG: Nós estamos falando sobre a guerra. Quando você está envolvido em numa guerrilha, você tanto vive quanto morre. Esta é a lei da guerra de guerrilha. Mas não é assassinato. Você não assassina pessoas. Assassinato é quando você ataca uma pessoa indefesa. Mas este não é o caso quando você está envolvido em uma batalha. Em uma batalha, você atira neles, porque eles atiram em você. Você mata porque senão eles vão te matar. Isso é guerra. Pelo contrário, foi o Che, que foi assassinado. Ele foi capturado, ele estava desarmado e indefeso, e eles o mataram sem julgamento. Isso foi assassinato real.

Mas meu pai nunca fez nada parecido. Eles nunca mataram seus prisioneiros; que cuidavam deles, davam assistência médica, eles até mesmo retardavam seu avanço porque eles tinham que guardar os presos e deixá-los em um lugar seguro.

Então, as pessoas que o acusam de assassinato simplesmente não sabem a história toda e não tem idéia de quão grande eram essas pessoas - não apenas Che, mas todo mundo que lutou com ele, todas essas pessoas. Esta guerra moldaram eles. A revolução cubana nunca envolveu o assassinato. Nós estávamos nos defendendo. E vamos continuar fazendo isso.

RT: Há também uma série de especulações sobre Fidel neste assunto. Alguns até dizem que Che morto seria muito mais útil para Castro do que quando ele estava vivo.

AG: Esta é a coisa mais estúpida que se pode dizer. Quando Che estava vivo, ele foi imensamente útil para Fidel em Cuba. Fidel disse isso muitas, muitas vezes. Ele disse que estava em paz trabalhando em outras coisas, porque ele sabia que o Che era o ministro de indústrias. A economia cubana estava em boas mãos, porque Fidel confiava totalmente em Che. Mas a situação mudou quando Che saiu. Mas Che teve que seguir em frente. Desde o início, quando Fidel e Che estavam no México, eles fizeram um acordo. Che prometeu a Fidel que iria permanecer em Cuba até que fosse liberado, e então, se ele ainda estivesse vivo, ele iria passar para outros países da América Latina. Fidel concordou com isso, e ele manteve a promessa.



Uma vez cheguei a Fidel. Tivemos uma conversa muito longa, nós conversamos por várias horas e, finalmente, eu disse a ele: "Diga-me sobre seus desentendimentos com o meu pai. Conte-me sobre estes argumentos que as pessoas continuam falando".

Então, ele me disse que uma vez, quando eles estavam no México, eles sabiam que seriam todos presos, e Fidel disse a todos para manter sua boca fechada sobre suas opiniões políticas. E então ele me perguntou: "O que você acha que o seu pai fez?" Quando ele estava na prisão, ele começou a falar com agentes penitenciários sobre política. Ele até conversou com eles sobre Stalin! Como resultado, todo mundo foi libertado, exceto Che, porque a polícia disse que ele era comunista. Fidel tentou falar com ele, mas, eventualmente, ele percebeu que o meu pai não podia mentir.

Ele era muito honesto, ele não podia mentir. E não havia nada que Fidel poderia dizer, não havia nada para falar. "Como posso discutir com uma pessoa assim?" Fidel disse. Então, esse é um dos argumentos que as pessoas dizem que eles tinham. Mas isso não era ainda um argumento. E Fidel esteve no México e não deixou até meu pai foi libertado, mesmo que isso comprometesse todo o plano que tinham para Cuba. E este foi o início de uma amizade única entre Fidel e meu pai. Meu pai percebeu que Fidel era um general de  verdade que sempre se sentiu responsável por cada um de seus soldados.

Naquela mesma noite, quando eu tive essa conversa com Fidel, eu ri e ele me perguntou o que era tão engraçado. Eu disse: "Tio, - ele sempre foi o tio Fidel para mim - eu estou rindo de você." Ele disse: "Por quê?" Eu disse: "Você nem percebe, mas você fala sobre o pai no tempo presente , como se ele ainda estivesse vivo". Ele me deu um olhar muito sério e disse: "Não, seu pai está realmente aqui com a gente". E isso foi o fim da nossa conversa naquela noite.

RT: O mundo inteiro conhece a cara do seu pai, e as pessoas compram mercadorias com a sua foto. O que  a senhora sente quando vê isso?

AG: Às vezes eu fico com raiva porque em muitos casos as pessoas abusam de sua imagem. Às vezes eu até brinco que eu vou processá-los por distorcer seu rosto porque meu pai era um homem bonito. Algumas de suas imagens são apenas feias. Por outro lado, eu sempre digo que essas imagens não significam nada se você não sabe o que elas representam, se você não está familiarizado com a sua vida e que ele fez. Às vezes eu gostaria de pedir a alguém: "Por que você colocou essa camiseta com Che?" E eles dizem: "Eu tenho um exame chegando, e eu não tenho certeza que vou passar. Então eu coloquei a camiseta, olho pro Che e digo a mim mesmo para não desistir, porque se ele fez isso, então eu também posso". Algumas respostas são simplesmente maravilhosas. Isso significa que, apesar de toda a propaganda e absurdo dito sobre ele, as pessoas não se deixam enganar. Eles não acreditam nessas mentiras. Eles entendem que tipo de pessoas eram os revolucionários.



RT: Viajar pela América Latina mudou mentalidade de Che Guevara. Isso fez dele um revolucionário. Se ele fosse fazer uma viagem semelhante hoje, o que ele veria? Teria impactado tanto quanto naquela época na década de 1950?

AG: Lamentavelmente, o que fez de Che buscar a justiça social para todos ainda está vivo e tem até ganhou espaço desde então. O fosso entre ricos e pobres está cada vez maior, e as pessoas na América Latina sabe m muito bem disso. No entanto, nos últimos anos temos observado uma nova tendência, com os líderes se preocupando mais com as necessidades das pessoas. Os líderes latino-americanos estão começando a entender que, se juntarmos os nossos esforços, nada vai nos parar.

Meu pai teria certamente gostaria de descobrir que um nativo americano como Evo Morales chegou à Presidência. Eu acho que Che iria apoiá-lo e oferecer toda a assistência que podia. Ele teria também apoiaria a Revolução Bolivariana na Venezuela. Pela primeira vez na história, um presidente fez seu povo o único proprietário de todos os recursos de petróleo do país. Ele é único na história moderna. Eu acho que Che teria acolhido e teria feito o seu melhor para ajudar a Chávez. Tantas coisas que hoje em dia teria feito a ele um pouco mais feliz, mas as mesmas coisas que o teria tornado ainda mais zeloso, porque ainda há muito mais a fazer.

RT: Como você acha que Che iria responder a integração de hoje na América Latina? Será que ele apoiaria?

AG: Bem, isso tem sido um sonho, e não apenas para Che. Che dizia que a unidade entre todos os latino-americanos é a nossa única esperança de ficar forte contra nosso inimigo comum. E ele deixou claro que o pior inimigo da América Latina é os Estados Unidos.

RT: E sobre Cuba? Se Che fosse ver a situação e da qualidade de vida em Cuba de hoje, ele se sentiria orgulhoso sobre isso?

AG: Ele iria perceber que ainda há muitas questões que precisam ser abordadas, e muitas coisas que precisam ser melhoradas. Mas meu pai sempre acompanhou o povo de Cuba. Ele tinha essa maneira de expressar sua crítica, e as pessoas estavam sempre dispostas a ouvir. Então, se ele ainda estivesse conosco hoje, ele estaria trabalhando como todo mundo, tentando fazer as coisas melhores. Eu acho que ele não iria segurar sua crítica, também, mas ele estaria empenhado em encontrar soluções. Ele estaria muito ocupado.

Entrevista feita pelo RT

Tradução por Conan Hades

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Quem está por trás de Yoani Sánchez

George Soros doou entre seu filho e família, $ 7.000,00 à campanha de Joe García, vários anos depois de minha advertência em artigos. Yoani é a chave para seus projetos. Todos os prêmios que outorgaram a Yoani servem a seus propósitos.

No mesmo ano em que Yoani Sánchez inaugurou seu blog "Generación Y", tive um intercâmbio de e-mails com ela. Em seu blog ela se definia como "progressista" e para gente "progressista". Eu lhe perguntei se isso não era excludente e ela me disse que ia mudar o texto, com o qual não estava de acordo. "Por Cuba e para Cuba" sempre lhe cedeu um espaço e um link do seu blog. Em outra comunicação com Yoani, respondendo uma felicitação minha e anunciando um espaço dela em meu blog, me respondeu felicitando-me e disse que havia posto um link do meu blog em sua página. Meses depois, ela, sem nenhuma explicação, tirou o link.

Por Cuba e para Cuba continua mantendo o link de seu blog. Imaginei que algumas amizades dela no exílio, ou interesses próximos a ela, lhe haviam comunicado a posição do meu blog referente a Cuba. Não lhe perguntei nem lhe enviei nenhum correio eletrônico.

Durante esse tempo tive várias intervenções no blog "The Cuban Triangle" onde também seu diretor, Phil Peters, falava de Yoani e outros temas de Cuba. Phil Peters é um "expert no tema de Cuba" e um fervoroso expoente da normalização das relações dos Estados Unidos com Cuba e um crítico acérrimo da posição do exílio tradicional. Nancy Perez Crespo tinha um programa na "Radio Martí" e havia convidado Pablo Reyes e a mim. Falamos de Cuba e da campanha que havia em Miami contra o exílio. Falamos de Max Castro e de suas colunas sempre a favor da tirania. Depois tomo conhecimento de que Nancy foi despedida de seu programa porque Phil Peters, que se opõe radicalmente à "Rádio e Televisão Martí", havia testemunhado no Congresso que no tal programa se difamava e não se respeitava o direito de opinião. Foi no tempo em que o "Miami Herald", reagindo à campanha que a rede de espiões Avispa desencadeou, fazendo-se passar por exilados, ameaçava o diretor do Herald, David Lawrence, cobrindo também seu carro de excrementos, o qual teve que tomar medidas de segurança. Também chamaram congressistas que apoiavam o embargo e os ameaçaram com bombas. Tudo está compilado no Affidavit do FBI.

O plano surtiu efeito e chegou ao ponto de que a organização Human Right Watch fez um estudo da intolerância em Miami e a falta de liberdade de expressão. Quando sai à luz a detenção de 14 membros da rede Avispa (depois detiveram um casal, 16 no total) nem o Herald, nem o Human Right Watch se retrataram, e o pior, recrudesceram sua política de desprestigiar o exílio e as medidas de Bush. Human Right Watch apresenta outro estudo acerca das medidas de Bush com relação a Cuba - "dividem as famílias" - e entre vários testemunhos utiliza duas pessoas (um homem e uma mulher) de Hialeah Gardens que não tinham podido ver seus familiares em Cuba que morreram devido às medidas de Bush. O Miami Herald fez eco de tais estudos. Uma investigação de minha parte comprovou que ambas as pessoas eram um casal que tinha uma agência de viagens à Cuba, e seus testemunhos constituíam um conflito de interesses. O Herald, depois de várias discussões com Juan Tamayo, negou-se a fazer um artigo de seguimento e só publicaram uma nota pequena de esclarecimento. Human Right Watch nem sequer tirou tais testemunhos do estudo. A que se deve este extenso preâmbulo e o que ele tem a ver com Yoani?

Numa busca por meu nome no site The Cuban Triangle, de Phil Peters, diretor do Lexington Institute, verifiquei minhas referências ao blog de Yoani. Phil Peters testemunhou no Congresso contra mim e Nancy Perez Crespo com falsidades. O que se disse de Max Castro nesse programa comprovou-se. Hoje, Max Castro é repórter de Progreso Semanal de Francisco González Aruca, e tem como correspondente em Cuba Alberto Ramy, um conhecido agente do Ministério do Interior (MININT). Os detalhes sobram.

Durante esse tempo é que Yoani decide eliminar o link de "Por Cuba e Para Cuba" de sua página "Generación Y". Coincidências? Phil Peters já havia conseguido tirar Nancy Perez Crespo de seu programa na Radio Martí. Todos conhecemos suas colunas contra a "Radio e TV Martí" e suas intervenções no programa de María Elvira Salazar e artigos no "Miami Herald". Phil é um homem astuto e bem conectado com os círculos do poder.

Na segunda parte veremos o Lexington Institute e as fundações que o sustentam, ligado aos interesses comerciais e o capital da esquerda com George Soros à cabeça, e outro jornalista da esquerda mordaz por trás de Yoani Sánchez. Manipulação desses interesses sobre a jovem blogueira ou consentimento a priori?

O magnata George Soros pôs sua bússola na blogueira Yoani Sánchez. Através da New American Foundation (NAF, por sua sigla em inglês), George Soros canalizou um quarto de um milhão de dólares para o financiamento desta fundação. Seu filho, Jonathan Soros, é membro do Conselho de Líderes da NAF. O presidente e CEO da NAF é Steve Coll, com um ampla experiência como jornalista, trabalhou no "Washington Post" e na revista esquerdista "New Yorker", entre outras conhecidas publicações. Steve Coll e sua esposa Susan Keselenko Coll foram bons amigos de Barack Obama no Occidental College em 1980.

O escândalo de Journolist e a New American Foundation

Journolist era um grupo ao redor de 400 jornalistas, acadêmicos e ativistas que se comunicavam por correios eletrônicos, e traçavam a política a seguir nos meios de imprensa para beneficiar a eleição de Obama em 2008. Muitos indivíduos deste grupo estiveram envolvidos em grupos marxistas radicais e associações similares, como "Democratas Socialistas da América (DSA) e o Instituto de Estudos Políticos (IPS), com grandes conexões com o regime de Castro e Obama. Neste grupo se encontrava ao menos 8 indivíduos conectados diretamente a George Soros, entre os quais destaca-se o membro do Corpo de Diretores. Na primeira parte de "Quem está por trás de Yoani", eu falava de meus intercâmbios de correios eletrônicos com ela. Em um desses correios escrevi a Yoani o seguinte:

"Yoani, te envio uma saudação com muito carinho. Teu blog é um dos meus favoritos e pus muitos de teus comentários em meu blog 'Por Cuba Para Cuba'. Tens muito mérito em tudo o que comentas e desfruto muitíssimo de tuas análises. Ao menos a Reuters o reconhece também. Boa-sorte e algum dia poderei conhecer-te na Cuba que aspiramos".

Creio firmemente na privacidade e por isso me abstenho de publicar suas respostas, ao menos que uma negação de sua parte assim exija, ou uma mentira inferida cerca dos mesmos. "Por Cuba e Para Cuba" não é nada mais que meu pensamento posto a serviço da verdade e da justiça que desejo para Cuba. Meu blog não quer nem necessita de links, encômios, nem multidões de leitores, e a única aspiração é deixar meu pensamento no cyberespaço.

Conheço, devido a minha condição de exilado, como a esquerda radical se transmuta. Como, em nome da liberdade e da justiça social, impõem suas ideologias que acabam na mais absoluta ditadura. Quando uma tirania chega ao poder em seu nome? Os comunistas espanhóis chegaram a Cuba em nome do comunismo, ou em nome da república? Fidel Castro chegou a Cuba em nome do marxismo-leninismo ou em nome de uma revolução cubana tão verde como as palmas? O mesmo ocorre com a colagem progressista, liberal, socialista e comunista. São os mesmos cães com coleira diferente. E o mesmo canino também.

Muitos exilados chegaram a diferentes conclusões acerca de Yoani. Em meu caso pessoal, creio que ela está se movendo em um círculo que quer transitar pelo comunismo castrista com o progressismo-socialismo corporativo global. Se ela sabe disso ou não, é irrelevante.

Uma das peças utilizadas pelo progressismo global foi a entrevista que lhe fez a agência de notícias Reuters. Em meu e-mail me alegrava do reconhecimento, porém agora é evidente o propósito do plano. Tinham que recrutar uma auto-denominada "progressista" para a reciclagem de Cuba e à mudança iminente em que se encontra. Para isso se planejaram prêmios e honras. Para eles o exílio tem sido uma pedra em seus sapatos.

"Por Cuba e Para Cuba" publicou bastante acerca de seus planos. Des-exilar Miami foi seu objetivo e usaram sua poderosa maquinaria, espiões, agentes de influência, indicadores e antigos companheiros de viagem de sua colagem. A série (em 4 partes) "Sergio Bendixen: Operativo del Partido Democrata", fala de todos esse interesses progressistas e de seus planos para Cuba. Exilados, fundações, canais de televisão, bilionários sinistros, e seus aspirantes políticos que os representam no coração do exílio através de enquetes, e seus interesses que nada têm a ver com a liberdade de Cuba.

Leiam as quatro partes e verão que meus temores se tornaram realidade. Ninguém é profeta em sua própria terra. George Soros doou entre seu filho e família, $ 7.000,00 à campanha de Joe García, vários anos depois de minha advertência em tais artigos. Yoani é a chave para seus projetos. Todos os prêmios que outorgaram a Yoani servem a seus propósitos. O prêmio Bobs, da ultra-progressista "Deutsche Welle", um conglomerado de jornalistas e agentes de influência ao redor do mundo, onde um de seus editores (senior) é Chuck Penfold, e do mesmo modo que Yoani, a página de Bobs só se preocupa de que a deixem viajar.
O prestigioso prêmio Ortega y Gasset é um prêmio do jornal El País, que dirige os interesses do grupo "Prisa", antigo amigo de Fidel Castro. Juan Luis Cebrian é membro da organização quase secreta Bilderberg, onde casualmente foram convidados jornalistas do "Time Magazine", como o caso de Fareed Zakaria que é, segundo seu testemunho, conselheiro de Obama em política de Oriente Médio e membro do New American Foundation. Também é repórter da CNN e de sua política anti-embargo e a favor da normalização das relações dos Estados Unidos com Cuba.

Que Yoani esteja em desacordo com o exílio, muito bem. Que advogue pelo levantamento do embargo, perfeito. Que esteja a favor das viagens e remessas, também. Que apóie os concertos castristas em Miami, um direito seu. Mas, que está a serviço dos inimigos da liberdade de Cuba, também. Saiba-o ou não, é a verdade nua e crua. Tempo ao tempo de New American Foundation, Eric Schimidt, Chairman e CEO de Google, Inc., que é membro do Corpo de Conselheiros do Presidente (Obama) em Ciência e Tecnologia. Todas as fundações que subvencionaram os grupos do diálogo em Miami na década de 90, como o CCD, Puentes Cubanos, etc., financiam na atualidade a New American Foundation.

O New American Foundation, Lexington Institute e Yoani

Na primeira parte eu falava de Phil Peters, um homem dos corpos de inteligência dos Estados Unidos e conectado diretamente ao governo de Cuba e companhias que fazem e querem fazer negócios com Castro quando se eliminar o embargo. Uma destas conexões apareceu no blog "Babalu", em um documento onde diz que Peters havia recebido dinheiro da companhia Sherrit do Canadá. Leia o documento aqui.

Anya Landau French, que em 2002 foi associada do Projeto Cuba do Center for International Policy, que entre seus membros encontra-se Wayne Smith como Senior Fellow, ligados a exilados como Francisco Aruca, Silvia Wilhelm, Alfredo Duran, Xiomara Almaguer, Eddy Levy e Alberto Coll, entre outros. Anya Landau é uma ativista de relevo internacional (grega de nascimento) que advoga a favor de eliminar todas as restrições dos Estados Unidos à Cuba. Ligada ao conselho agrícola como expert no ramo de "comércio", foi Conselheira de Relações Comerciais do senador Max Baucus, oponente acérrimo ao embargo. Em 2006 Anya se une ao Lexington Institute com Phil Peters como associada nos assuntos de Cuba, publicando uma série de estudos que seus colegas recolheram na imprensa nacional e internacional.

Em 2009, Anya passa a ser Diretora de Política de Iniciativa com Cuba, da organização esquerdista New American Foundation. É editora de "Havana Note", um site quinta-colunista para atacar nossos congressistas e o exílio cubano. Sempre favoreceu o regime de Havana.

Yoani e o New American Foundation

Neste momento em que o congressista Mario Díaz Balart pôs uma emenda com relação às viagens e remessas a Cuba na lei do orçamento dos Estados Unidos que será apresentada para votação no Congresso, o governo de Havana e seus acólitos no exterior reagiram rapidamente. Segundo a página "Nuevo Accion", o regime de Castro enviou um memorando a todas as agências de viagens a Cuba para que saiam a se manifestar contra ele. Depois de ver a violência que demonstraram esses sujeitos da Caravana de Andrés Gómez, Xiomara Almaguer e Elena Freyre em frente ao gabinete do congressista Mario Díaz Balart, e os virulentos ataques no meios de comunicação e organizações nos Estados Unidos, não cabe nenhuma dúvida sobre quem serve ao regime por cumplicidade ou ignorância.

Em um post intitulado "Mis motivos para un puente", Yoani curiosamente sai de seu formato "crônica" e se opõe às medidas de Mario Díaz Balart. E não é que não tenha direito à sua oposição, mas é que ela nunca opina, só escreve. A que se deve a absurda desculpa dos sapatos tênis que não têm nada a ver com as medidas de Díaz Balart? Por que ela tem que discordar do exílio cubano sempre, como por exemplo, no concerto já desqualificado de Juanes ou o de Pablo Milanes que está a caminho? Estas coisas estranhas me chamaram a atenção e vieram a se definir em sua co-presença, via satélite, ante um painel do New American Foundation, sob o título: "How to Ignite, or Quash, a Revolution in 140 Characters or Less" - "Como acender ou esmagar uma revolução com 140 caracteres a menos". Notem as aspas e a palavra "revolução". Na tal conferência falou-se de toda a convulsão criada por Twitter, Facebook e Google no Oriente Médio, e Yoani estava representando a blogsfera cubana. Ela não condenava o regime opressor, só pedia o direito de viajar. Houve uma parte em que ela até se referiu ao mundo como uma "aldeia global", frase alcunhada por Hillary Clinton em seu livro "Necessita-se de uma aldeia para criar os filhos". Steve Coll citou dois exemplos do livro de Yoani afirmando que Obama havia tomado notas do mesmo. Yoani está estreitamente relacionada a esses interesses da esquerda radical, ao presidente Obama e a diferentes academias e fundações do capital da esquerda. Tem direito de fazê-lo, porém o que não tem direito, é de falar de sapatos tênis para se opor a uma medida com seus sapatos de verniz. Ela aspira a se converter na líder da esquerda radical que tanto dano fez a Cuba através de sua história. Nós também temos direito a nos opor a tal plano sinistro.

Este é a parte do vídeo (que dura mais de três horas) onde Yoani fala, na conferência do New American Foundation.
 Retirado de Midiasemmascara

Britânico de nove anos se enforca ao ser molestado por ser branco



Aaron Dugmore, de nove anos, foi encontrado enforcado na casa de sua mãe em Birmingham. A família está convencida de que o menino estava sendo molestado por ser branco por seus colegas de classe de origem asiática. Ainda que fosse transportado rapidamente ao hospital, Aaron finalmente faleceu de parada cardíaca.

Aaron foi descoberto enforcado em sua habitação depois de ter sido molestado durante meses, segundo seus pais que asseguram que em uma ocasião um colega asiático lhe pôs uma faca de plástico no pescoço e lhe disse: "a próxima vez será uma de verdade".

Segundo publica o Daily Mail, outro colega lhe disse que como "todas as pessoas de raça branca, deveria estar morto" e o pequeno Aaron se viu obrigado a esconder-se das ameaças no pátio. 

Apesar das queixas de seus pais, Kelly-Marie Dugmore, de 30 anos, e seu padrasto, Paul Jones, de 43, nada se fez no colégio para parar a perseguição. Sem embargo, a escola assegura que se tinha resolvido o problema.

Em uma entrevista com The Sun, a mãe rompeu em pranto enquanto dizia:

"Não somos pessoas racistas. Aaron se dava bem com todos os meninos de sua escola anterior, e que ele tinha sido intimidado pela cor de sua pele me provoca náuseas".

Inscrito na escola primária Erdington localizada em um distrito onde as minorias étnicas são maioria, o distrito Aston de Birmingham, a mãe de Aaron disse que ela se queixou muitas vezes com as autoridades escolares da intimidação, mas afirma que "não foi feito nada".

Aaron acabava de começar no colégio de primário de Erdington um ano antes, onde 75% dos alunos pertencem à "minorias étnicas".

O pequeno foi levado de imediato ao hospital infantil de Birmingham, mas faleceu de uma parada cardíaca.

O caso de Aaron, de nove anos, é o suicídio mais jovem que se conhece no Reino Unido. Sua mãe insiste que as ameaças dos companheiros foi o que levou a se matar.

De acordo com o censo britânico de 2001 no que diz respeito ao distrito de Aston:

70,6% (19.030) da população da região é de "minoria étnica".
36,9% da população nasceu fora do Reino Unido.

O grupo étnico mais numeroso é o asiático em 49,8%. Em realidade, o grupo étnico paquistanês é o maior com 27,2%.

Os brancos são o segundo grupo étnico com mais indivíduos, com 26% do total.

A raça negra é o terceiro grupo com 21,51%.

O islã é a religião mais importante, com 44,3% com uma população que se chama a si mesma como muçulmana.

O cristianismo é a segunda religião mais importante em Aston, com 32,4%.

Via ANN

Argentina é acusada de desenvolver mísseis com Irã e Venezuela

 O governo argentino se mostrou preocupado de que esteja sendo introduzido arsenal nuclear na área das Ilhas, o que violaria um tratado internacional. Por sua parte, o diário britânico assegurou que a Argentina desenvolve "tecnologia de mísseis" que poderia "ameaçar" o arquipélago ao mesmo tempo que se aproxima do Irã.

CIDADE DE BUENOS AIRES (Urgente24). As notícias relacionadas com o conflito bilateral entre a Argentina e o Reino Unido pela soberania das Ilhas Malvinas vão ocupando a agenda de notícias. Tal como informou Urgente24, o governo dos EUA ratificou nesta Segunda ante o chanceler britânico sua posição "neutra" frente à disputa. Ao mesmo tempo a Argentina introduziu o debate sobre a possível presença de armamento nuclear na região quando denunciou que o governo britânico estaria transportando em submarinos. Os tratados estabelecem que as Ilhas e sua área de influência deveriam estar livres de presença nuclear.

A denúncia correu por conta do secretário das Relações Exteriores da República Argentina ante a Conferência de Desarmamento da ONU, Eduardo Zuain. "Nos encontramos em uma etapa precária de implementação do tratado de Tlatelolco, que proibe completamente o armamento nuclear na América Latina e no Caribe. Esta precária implementação é desafiada pelo Reino Unido", disse.

"A República Argentina está especialmente preocupada pela possibilidade, confirmada pela primeira vez pelo Governo britânico em 2003, de que este estado estivera introduzindo armamento nuclear no Atlântico Sul." salientou Zuain, que acrescentou que o governo argentino lamenta profundamente que o Reino Unido tenha ignorado as denúncias formuladas sobre esta situação.

Segundo a agência EFE, Argentina responsabilizou o Reino Unido de uma injustificada e desproporcional presença militar no Atlântico Sul, "que inclui transporte de submarinos com capacidade de portar armamentos nucleares na região desnuclearizada".

Mas o tema armas em relação às Malvinas também foi escolhido na Inglaterra. Neste caso a denúncia correu por conta do trabloide The Sundey Times que assegurou que a Argentina está construindo um míssil que "poderia ameaçar" as "Falklands".

De acordo com o artigo firmado por Mark Hookham e David Leppard, o governo argentino está "desenvolvendo tecnologia de mísseis que poderia ameaçar as Falklands ao mesmo tempo que suas relações com Irã - que tem significantes capacidades em mísseis - parecem ser fortes".

O artigo, ainda que não menciona, faz referência ao memorando de entendimento firmado entre ambos países para a investigação da explosão da AMIA e que significaria um ponto de aproximação nas relações.

O tabloide publicou neste Domingo (24/02) que "foi conhecido que cientistas militares na Argentina estão construindo um foguete capaz de ser disparado a uma altitude de em torno 250 milhas" e agrega que "os especialistas creem que tal tecnologia poderia desenvolver um míssil com classificação de altura de 372 milhas".

Isso "colocaria facilmente na classificação das Ilhas, que estão ao redor de 300 milhas da Argentina e poderia transformar o balanço de poder no Atlântico Sul".

A informação do The Sunday Times - qualificada como "duvidosa" pelo portal Mercopress.com, que a reproduz - aparece uma semana depois de que o diário La Nación salientara a relação entre o país islâmico e a Argentina em um projeto de desenvolvimento de um míssil, com Venezuela como ponto em comum.

De acordo com o diário, em 2009 o governo de Cristina Fernández tentou desencalhar o projeto 'Condor II', fechado pela administração de Carlos Menem, e para isso a estatal Fabricaciones Militares interessou em 2012 à Companhia Anónima Venezolana de Industrias Militares (CAVIM), sancionada uma semana antes da publicação do artigo pelo Departamento de Estado norteamericano a raiz da suspeita de operações vinculadas com tecnologia de mísseis com Teerã.

Por sua vez, o Ministério de Planejamento que conduz Julio de Vido, desmentiu tal informação e decolou o acordo com Irã por AMIA do suposto projeto de mísseis.

"É completamente ridículo e perverso pensar que em realidade nosso país firmou um acordo com Irã para avançar no esclarecimento do brutal atentado à AMIA porque haveria oculto um projeto de mísseis através da Venezuela", sustentou o ministro em um comunicado que antes afirmou que "não existe nenhum acordo para fabricar mísseis com Venezuela e muito menos com Irã".

Não obstante, The Sunday Times salienta em seu artigo que o exministro de Segurança britânico Lord West criou que a única "razão lógica" para o desenvolvimento do suposto míssil "era ameaçar as Ilhas". O exfuncionário foi instado pelos serviços de inteligência a manter "um olho muito em cima" do presente programa, disse o diário britânico.

Liga de Defesa Israelense e Palestinos se enfrentam após funeral de prisioneiro


 Palestinos carregam o corpo de Arafat Jaradat enquanto ele chega em sua casa antes do funeral na vila da Cisjordânia de Se’eer, perto de Hebron – 25 de fevereiro de 2013 (Reuters / Darren Whiteside)


Milhares de palestinos de luto atenderam ao funeral de Arafat Jaradat na Cisjordânia, de quem a morte em uma prisão israelense causou violentos confrontos. O Líder palestino Mahmoud Abbas acusou Israel de incitar o “caos” enquanto mais motins seguiam o enterro.

Até 25.000 palestinos apareceram para o funeral de Jaradat na vila de Sair na segunda-feira, informou o Jerusalem Post.

Soldados israelenses estavam em peso nas periferias de Sair, com militantes mascarados vestidos para a batalha, o que sublinhou a atmosfera tensa.

Meia dúzia de atiradores das Brigadas de Mártires Al-Aqsa atiraram rajadas de munição de seus [rifles] automáticos para o ar depois que a procissão massiva carregou o corpo de Jaradat de um hospital ao sul da cidade de Hebron, na Cisjordânia, para sua casa na vila.

 “Nós sacrificamos nossas almas e sangue para você, nosso mártir!”, gritavam os pranteadores.

Centenas de palestinos arremessaram pedras nas forças de segurança israelenses na Cisjordânia após o funeral, incitando-os a usar gás lacrimogênio e granadas de efeito moral.

Cerca de cem pessoas também enfrentaram as Forças de Defesa Israelenses (IDF) do lado de for a da prisão onde Jaradat morreu.

Os palestinos disseram que 10 pessoas foram feridas pelos tiros do IDF na cidade de Beituna, na Cisjordânia – ao lado do complexo militar Ofer – informou o Haaretz.

O IDF confirmou que meia dúzia de palestinos foram feridos, mas negou o uso de munição letal, dizendo que os ferimentos foram causados por tiros de borracha.

Um protestante palestino atirador de pedra usa um graveto para tirar um pneu em chamas durante o confronto com soldados israelenses do lado de fora da prisão militar de Ofer, perto da cidade de Ramallah na Cisjordânia – 25 de fevereiro de 2013 (Reuters / Mohamad Torokman)


Jaradat, 30 anos, foi preso na última segunda-feira por seu suposto envolvimento em um incidente com arremesso de pedras em novembro último, no qual um soldado do IDF foi ferido. Durante sua detenção, Jaradat foi interrogado pelos serviço interno de inteligência de Israel – Shin Bet – e morreria depois, no Sábado, na prisão Megiddo.

Seguindo uma autópsia no sábado, oficiais palestinos disseram que Jaradat morreu após ser torturado. Israel disse que o resultado da autópsia foi inconclusivo e que os ferimentos de Jaradat, como costelas quebradas, talvez tenham ocorrido enquanto ele recebia os primeiros-socorros.

O policial de fronteira israelense segura uma granada de efeito moral enquanto ele corre durante os conflitos com os protestantes palestinos arremessadores de pedra na cidade de Hebron, na Cisjordânia. – 25 de fevereiro de 2013 (Reuters / Ammar Awad)

Um protestante palestino corre por entre o gás lacrimogênio lançado por soldados israelenses durante os conflitos na cidade da Cisjordânia de Hebron. – 25 de fevereiro de 2013 (Reuters / Ammar Awad)

  

                                                                   Colha o que plantou


O Presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmoud Abbas culpou Israel pelo recente crescimento da violência, acusando-os de deliberadamente matar crianças palestinas para “semear a raiva” entre eles.

“Os israelenses querem o caos… Nós não permitiremos que eles nos arrastem para dentro disso e que se metam com as vidas de nossas crianças e nossa juventude”, Abbas disse aos repórteres em seu escritório na cidade de Ramallah, nas Cisjordânia, nesta segunda-feira.

Abbas demandou um inquérito sobre a morte de Jaradat e colocou em cheque a detenção israelense de cerca de 4.700 palestinos.

“Nós não deixaremos que nossos prisioneiros fiquem atrás das grades pela vida toda por causa de acusações infundadas”, ele disse.

A acusação de Abbas de que Israel estaria fomentando o caos na Cisjordânia vem em resposta ao Primeiro Ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por sua “demanda inequívoca” de domingo, dizendo que a liderança palestina tem que “acalmar o território”.

Abbas disse que ele não permitirá uma terceira Intifada armada como a segunda (2000-2005), que clamou a vida de 3.000 palestinos e 1.000 israelenses.

Mas a continua greve de fome de quarto palestinos, que inspirou uma onda de protestos violentos semana passada, reviveu os medos de que um crescimento dramático de hostilidades pode estar por vir.

No domingo, líderes palestinos alertaram que a morte de qualquer um dos quarto grevistas pode desencadear uma onda de tumultos que estaria além do seu poder de controle.


Um jovem palestino mascarado joga uma bomba de chamas na direção dos forças israelenses durante os confrontos do lado de fora da prisão israelense de Ofer, perto de Ramallah. – 25 de fevereiro de 2013 (AFP Photo / Abbas Momani)


Um policial de fronteira israelense joga uma granada de efeito moral durante os conflitos com jovens palestinos do lado de fora do prisão israelense de Ofer, perto da cidade de Ramallah. – 25 de fevereiro de 2013 (AFP Photo / Abbas Momani)




domingo, 24 de fevereiro de 2013

Wikileaks revela complôs dos EUA para derrubar Chávez



Uma parte da nova série de documentos secretos, filtrados por Wikileaks, está dedicada a Venezuela e mostra a clara mão dos EUA nos esforços para derrubar o presidente venezuelano, Hugo Chavez.

Os arquivos publicados evidenciam que pelo menos duas companhias estrangeiras dirigiram ações da oposição venezuelana desde 2006 e desenharam sua campanha para as eleições parlamentárias do ano de 2010.

Os documentos, que datam de entre Julho de 2004 e Dezembro de 2011 e que foram publicados por Wikileaks em sua conta de Twitter já estão disponíveis em linha. Se baseiam nos correios eletrônicos das empresas Stratfor e Canvas, que segundo as filtrações, em sua aspiração de derrubar Hugo Chavez utilizavam também os estudantes e outras figuras não formais.

Um dos informes filtrados por Wikileaks, elaborado em Janeiro de 2010 por Canvas, entitulado 'Análise da situação em Venezuela', propõe uma estratégia copiada do movimento juvenil pró-democrático Otpor!, que foi aplicada com êxiso na Sérvia. Apoiado pela CIA, utilizou os protestos estudantis e uma 'revolução de cores' para derrubar Slobodan Milosevic em 2000.

Por sua vez, Stratfor, que foi assinalada como um tipo de versão da Agência Central de Inteligência (CIA), pretende oferecer uma análise, dedicada ás corporações multinacionais que buscam investir na Venezuela. Os correios eletrônicos filtrados demonstram que seus motivos e objetivos estão longe de ser independentes, e que estão trabalhando como uma agência de inteligência e estratégia para aqueles que buscam a intervenção no país.

Os correios eletrônicos filtrados abarcam uma variedade de temas, se concentram no setor da energia, petroquímica e do petróleo em particular, a mudança política, a situação das forças contrarrevolucionárias, e o estado das forças militares. Também tocam as relações da Venezuela com Cuba, China, Rússia e Irã, e proporcionam projeções sombrias da economia e o futuro do setor financeiro.

Faz uma semana o sítio de filtrações Wikileaks publicou um enorme arquivo de correios eletrônicos da empresa estadounidense de inteligência e espionagem Stratfor, relacionado com vários países da América Latina, que implica mais de um milhão de documentos. Os novos cabos revelados por Wikileaks demonstram o crescente desespero dos funcionários dos EUA pelo avanço das alianças do presidente venezuelano, Hugo Chavez, no continente. Assim indicou naquele momento o fundador do portal, Julian Assange.

Via Cubadebate

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Coreia do Norte justifica seu programa para "não se tornar outra Líbia"

Coreia do Norte advertiu quinta que seguirá reforçando seu poder de dissuasão nuclear, apesar das sanções internacionais e ameças do Conselho de Segurança da ONU, para evitar "consequências trágicas" de países que, como a Líbia, abandonaram suas pretensões atômicas por causa de "pressões externas".



A agência estatal norte-coreana KCNA explicou que o destino desses países que nos últimos anos deixaram  no meio do caminho seus programas nucleares "cedendo às práticas déspotas e à pressão dos Estados Unidos, demonstram claramente que a Coreia do Norte foi muito pró-ativa e justa quando realizou seu recente teste atômico".

Após esse anúncio, especialistas sul-coreanos disseram à EFE que o regime de Kim Jong-un faz alusão indireta ao caso da Líbia, onde foi derrotado Muammar Gadaffi oito anos após abandonar seu programa de armas nucleares, como parte de uma mortal intervenção militar estrangeira.

A KCNA também alega que a "incessante chantagem nuclear e as sanções" de Washington - país que constantemente ameaça empreender ataque atômico preventivo - tratam de "violar o direito de Coreia do Norte à auto-determinação".

Nesse sentido, o governo de Pyongyang advertiu novamente os Estados Unidos que "opta pela decisão estratégica de responder a armas nucleares com mais armas nucleares."

Assim, Coreia do Norte reafirma, uma vez mais, sua intenção de seguir desenvolvendo seu programa nuclear, o qual considera uma medida de auto-defesa ao garantir seu poder de dissuasão contra o que considera "políticas hostis" dos EUA, apoiadas por seu aliado Coreia do Sul.

No dia 12 de fevereiro, a nação asiática realizou com êxito seu terceiro teste nuclear, detonando um dispositivo atômico compacto de grande poder destrutivo, cuja potência era entre sete e oito quilotons, provocando um abalo sísmico de magnitude de 5,1 graus segundo o governo de Seul.

Esse novo exercício nuclear recebeu uma ampla condenação internacional, incluindo dentro do conselho de segurança, instância que endureceu as sanções contra o país asiático.

Por sua vez, Pyongyang celebrou sua ação e justificou que foi uma "resposta à condenação da ONU, após o lançamento de um foguete de longo alcance dezembro passado".

Coreia do Norte disse à China, seu único grande aliado, planeja realizar mais testes nucleares. Igualmente, intensificou sua retórica contra a Coreia do Sul nas últimas semanas e ameaçou destruir seu "vizinho rico e democrático".

Via telesur