segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Israel prova seus antimísseis e ameaça atacar Irã


Israel efetuou com êxito uma prova de seu antimíssil Hetz-2 (Flecha), indicou o Ministério judeu de Defesa, em meio às suas múltiplas ameaças sobre um possível ataque israelita às instalações nucleares do Irã.

Segundo o Ministério de Defesa de Israel, durante as provas realizadas conjuntamente com a Agência de Defesa Antimíssil dos EUA, Israel provou um novo bloqueio de detecção e seguimento do sistema Hetz-2. O lançamento de um míssil-diana foi realizado desde um anião de combate e este teria as características de um míssil balístico parecido com os que possuem "um dos países do Oriente Médio". Se supõe que se trata dos mísseis Shahab-3 do Irã.

O "roteiro" dos exercícios não previu o lançamento real de um míssil mas o branco foi exitosamente detectado pelo sistema Hetz-2. "É um importante avanço técnico e um significativo progresso de Israel na criação de um sistema antimísseis de vários níveis, assim como em particular no desenvolvimento do quarto bloqueio de sistema antimísseis Hetz-2", anunciou no fim das provas o titular israelita de Defesa, Ehud Barak.

O sistema antimísseis "Flecha" (ou Arrow Weapon System, AWS) se desenvolve conjuntamente com os Estados Unidos e Israel e está destinado a cobrir completamente o céu israelita contra eventuais ataques com mísseis. Hoje, Israel tem implantados os dois primeiros componentes de seus sistema antimísseis: Hetz-2 e Honda de David, enquanto que outros dois elementos do sistema estão em desenvolvimento.

O custoso projeto "Flecha" foi lançado faz duas décadas, depois de que o territóio israelita foi impactado durante a Guerra do Golfo em 1991 por 39 mísseis iraquianos Scud de fabricação soviética. A metade de seu custo ocorre a cargo dos EUA, o principal aliado de Israel.
Forças armadas dos EUA, França, e Reino Unido, continuam chegando ao Golfo

A última semana a aviação militar dos EUA incrementou o número de voos até o Golfo Pérsico, iinformam meios israelitas referindo fontes anônimas militares nacionais.

Assim, a imprensa judia anuncia que os EUA e seus aliados iniciaram o trnaslado de suas tropas e material bélico à região. Washington dispõe na zona de conflito de várias bases militares, tanto aéreas, terrestres, quanto navais, em Kwait, Bahréin, Qatar, Emirados Árabes Unidos e Omán.

Se informa que aviões de combate, reconhecimento e transporte chegam já à base aérea de Masira, em Omán, situada ao sul do Estreito de Ormuz. Cerca de 10.000 efetivos estadounidendes se encontram em Israel para provar o sistema de defesa antimísseis do país.

Por sua parte, navios de guerra, aviões de combate e comandos especiais da França e Reino Unido se unem na Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

Atualmente, no Golfo Pérsico se encontra uma parte da Quinta Frota estadounidense, cujo núcleo está constituído pelos porta-aviões Abraão Lincoln e Carl Vinson, escoltados por um cruzeiro de mísseis e dois destrutores. Aliás, na área estão postos os navios das Armadas britânica e francesa.

Nas bases no Kwait, EUA dispõe de duas brigadas de exército e uma brigada de helicópteros, no total 15 mil efetivos. As forças dos EUA na região também incorporam um batalhao de infantes de marinha de duas mil pessoas e um grupo de navios de desembarque formado por barcos anfíbio e um porta-helicópteros.

Via RT

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