terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Partido muçulmano quer proibir cachorros de estimação na Holanda

Um vereador de Haia (Holanda) pelo partido Islam Democraten, Hasan Küçük, pediu na quinta-feira passada em um debate do Conselho Muncipal que os cachorros sejam proibidos como animais de estimação.

Segundo o jornal De Telegraaf, Küçuk respondeu a uma proposta do Partido para os Animais, que considera que "temos que ter em conta o melhor amigo do homem". O verador islamista respondeu dizendo "os cachorros pertencem a natureza e não a uma casa", e agregou que ter um cachorro como animal de estimação é um ato de "crueldade" com os animais.

Por sua parte, o vereador do PVV (Partido da Liberdade, anti-imigração), Pablo ter Linden, respondeu Küçük dizendo que os animais de estimação são um hábito nos Países Baixos, e que "quem não concordar, que vá para outro país!"Link

Via AlertaDigital

53% dos catalães querem independência

Aumenta el apoyo a la independencia

53% dos catalães votariam a favor da independência da Catalunha em um referendo de autodeterminação, segundo uma pesquisa do jornal El Periódico. Por outro lado, 32% votaria contra a separação. Em 2010, a cifra de partidários da independência era de 48,1% e dos partidários de continuar na Espanha era de 35%.

O aumento do separatismo nos últimos dois anos foi espetacular, segundo a pesquisa. Deste modo, em 2009 a situação era de emapte técnico. Os contrários a separação somavam 40,6%, enquanto os favoráveis eram 39%. Hoje, os separatistas tem 21 pontos de vantagem.

No entanto, 60% acredita que se o referendo fosse celebrado hoje, o "não" ganharia, contra 31% que pensa que ganharia o "sim".

Via E-Noticies

Africano estuprador causa o terror em Paris

Todas as vítimas do meliante eram brancas lorias de olhos claros. A polícia não divulgou fotos do sujeito até que o caso se tornou público, pois considerava um tema "muito sensível".

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Paris vive em sobressalto desde o Natal, por causa de "um predador extremamente perigoso" que viola e apunhala as mulheres, em pleno centro da cidade. Dois mil polícias tentam localizar o homem que depois do ataque pede perdão às vítimas.


Violador que pede desculpa espalha terror em Paris
Retrato robot do agressor

"Procura-se predador extremamente perigoso: homem africano, de cerca de 30 anos, 1,70 metros de estatura, cabeça rapada e rosto ovalado e que frequentemente fuma e está em estado de embriaguez". A descrição corresponde a um violador em série que, desde o Natal, tem aterrorizado a cidade de Paris, em França.

Em cinco dias, o homem procurado pela polícia francesa cometeu três crimes, dois dos quais em plena baixa parisiense, e fintou a vigilância dos cerca de dois mil polícias, colocados na rua com a missão de o apanhar.

Chamam-lhe o "novo Guy Georges", em referência ao violador em série que assustou Paris, nos anos 90. Tal como ele, segue as vítimas pelas ruas até casa, rouba-lhes os cartões bancários e depois viola-as.

Ante a resistência das vítimas, o homem não tem dúvidas em usar uma navalha para as ameaçar, avisam as autoridades francesas.

A primeira violação ocorreu na véspera de Natal, quando uma jovem foi apunhalada 20 vezes, no centro da cidade de Paris. O ataque foi de tal forma brutal que o homem achou que deixava a mulher morta.

Milagrosamente, a vítima sobreviveu e encontra-se internada num hospital da cidade.

O segundo crime aconteceu horas depois e a polícia acredita que um outra violação, ocorrida cinco dias depois, no município de Essonne, também na região de Paris, seja também de autoria do mesmo homem.

Segundo contou uma das vítimas ao jornal "Le Parisien", o "novo Guy Georges" pede perdão às suas vítimas depois de as ter violado e apunhalado".

A polícia elaborou um desenho-robot do agressor, a partir do relato das vítimas e das imagens captadas por uma câmara de vigilância de um multibanco.

Os investigadores alertam que homem tem "cicatrizes visíveis na cara". Fala num francês "quase perfeito e não se percebe nenhum sotaque", acrescentam as autoridades, que qualificam o homem de "predador extremamente perigoso".

A polícia lançou, ainda, um apelo à população de Paris no sentido de pedir pistas e ajuda para localizar o suspeito. Os parisienses responderam massivamente, com milhares de chamadas, tweets e mensagens de Facebook, muitos dos quais de pais preocupados que denunciam às autoridades detalhes de possíveis suspeitos, que,até ao momento, revelaram-se falsos.

Via JN e Islam versus Europe.

Londres envia um navio de guerra para as Malvinas



Em meio a tensão entre Argentina e Reino Unido pelas Malvinas, cuja soberania se disputa, a Marinha Real Britânica anuncia que enviará um navio de guerra ao Atlântico Sul.

De acordo com o Ministério de Defesa, se trata do barco de guerra mais moderno, um destruidor Tipo 45 chamado por HMS Dauntless e equipado com mísseis de alta tecnologia. Ademais, o barco de guerra está equipado com um avançado sistema de navegação que dificilmente pode ser detectado por radar.

Assim mesmo, o organismo enfatiza que a Marinha Real sempre tem tido presença na região e que o desenvolvimento do destruidor foi programado faz um ano. Londres assegura que a manobra é totalmente rotineira e "substituirá um barco de partulha, a fragata britânica HMS Montrose".

O conflito em torno deste território entre ambos os países se remonta ao século XIX. Depois de alguns enfrentamentos militares em 1982, estas ilhas passaram a considerar-se territórios da coroa birtânica, mas cada vez mais países latinoamericanos se unem aos reclames de Buenos Aires que pede sua devolução.

Por meio de Janeiro o primeiro-ministro do reino Unido, David Cameron, aprovou um plano de emergência para aumentar a presença militar nas ilhas Malvinas, reclamadas pela Argentina. O anúncio se produz depois de que o governo argentino qualificara de "absolutalmente ofensivas" as palavras de Cameron sobre o "colonialismo" que, segundo ele, empurra o país sul-americano a disputar as ilhas.

Ademais, recentemente Londres anunciou que planeja construir u aeroporto para estabelecer uma nova linha de conexão aérea entre o Reino Unido e as ilhas Malvinas, um novo motivo de tensão no litígio de ambos os países.

Via RT

Desemprego bate novo recorde na zona do euro

O desemprego na zona do euro atingiu um novo recorde de alta no ano passado, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela agência de estatísticas Eurostat.

O índice de desemprego nos 17 países que usam a moeda única foi de 10,4% em dezembro de 2011. O índice de novembro foi revisado de 10,3% para 10,4%, o que significa que não houve alteração no desemprego na região no último mês do ano.

Cerca de 16,5 milhões estavam sem emprego na zona do euro em dezembro, um aumento de 751 mil em relação ao mesmo mês do ano anterior. Naquela ocasião, o índice de desemprego era de 10%.

A Espanha tem o índice mais alto – 22,9% – e a Áustria, o mais baixo – 4,1%.

O desemprego esteve em alta na região ao longo de 2011, devido à crise da dívida pública europeia.


Fonte: BBC Brasil

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Holandesa mutila, tortura e mata animais em nome da arte


Mas isso é arte? A holandesa Katinka Simonse (cujo apelido é Tinkebell) tem matado animais para as suas exibições artísticas. Esta forma controversa e cruelde arte, conhecida como performática, envolve uma apresentação ao vivo pelo artista.
Simonse, de 31 anos, causou indignação entre defensores de direitos animais no mundo. Ela colocou 100 hamsters em pequenas bolas de plástico transparentes e os fez correr ao redor de uma galeria; ela ameaçou colocar pintinhos em uma máquina trituradora; ela pinta números sobre caramujos que mantém em seu jardim; ela trucida e esquarteja cães; e ela mata pintos e os coloca presos em ganchos, a fim de pendurá-los. Um vídeo perturbador a respeito deste caso pode ser visto aqui (aviso: imagens fortes). Se for digitado o seu nome ou seu apelido em qualquer site de buscas como o Google, irão aparecer uma infinidade de atrocidades que ela tem cometido contra o reino animal em nome de sua forma de “arte”. Alguns podem ser encontrados aqui (cortesia de piaberrend.org). As imagens são fortes.
Digno de atenção (e repulsa) foi o fato de Simonse, não querendo pagar para que fosse eutanasiado humanamente por um veterinário o gato doente que ela tutelava, decidiu fazê-lo com suas próprias mãos e ela mesma matou o gato, quebrando-lhe o pescoço. Retirou a pele do gato e fez uma bolsa. Em entrevista ao programa de TV holandês De Wereld Draait Door (The Turning World), Simonse mostra claramente que não tem nenhum remorso pelas suas ações com relação ao gato e demonstra abertamente ao entrevistador de que forma quebrou o seu pescoço. Ela ri muito durante a entrevista. O vídeo pode ser visto aqui. Está em Holandês. Simonse argumenta que o gato estava deprimido e que matá-lo foi simplesmente uma forma de lhe proporcionar uma “morte misericordiosa”. O nome do gato era Pinkeltjie e tinha apenas três anos de idade.
O Partido político holandês que defende os direitos animais, chamado Partij Voor de Dieren (Partido pelos Animais), declarou que Simonse é perturbada, obsessiva e tem usado essa forma pervertida de arte como meio de chamar a atenção de modo sensacionalista. Também foi dito pelo Partido que isso é um claro exemplo de que as leis de proteção animal na Holanda são de curto alcance, de modo que solicitaram ao Parlamento que aprove leis mais rígidas e penas mais pesadas para serem aplicadas àqueles que infringirem as leis.

Na foto, uma das obras cruéis de Katinka Simonse (Foto: Reprodução/Piaberrend.org)

Mensagens de ódio enviadas para Simonse foram publicadas em um livro chamado “Querida Tinkebell”. O livro é um projeto em parceria com a artista Coralie Vogelaar, que coletou todos os dados. Publicado em 2009, o trabalho em si é controverso. Vogelaar, que pesquisou as origens das correspondências e e-mails, incluiu as mensagens que Simonse recebeu como também informações pessoais (fotos, blogs, endereços) daqueles que enviaram as mensagens. Toda esta informação foi extraída da Internet. A maioria das mensagens (aproximadamente 80%) veio da América; outros países incluem Holanda, Bélgica, França, Espanha, Rússia, Reino Unido e Brasil.
Duas petições estão em andamento para tentar trazer Simonse à Justiça e ambas são dirigidas ao governo holandês. Talvez Simonse seja levada sob custódia e receba o tratamento de que necessita claramente.

Assine as petições:
Clique aqui para assinar a petição criada pela ONG Charge.org pedindo justiça contra a pseudo artista.
Clique aqui para assinar a petição pedindo pena de prisão para a pseudo artista por crime de abuso aos animais.
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Via ANDA

Exército sírio retoma o controle dos subúrbios de Damasco

Tropas sírias recuperaram o controle de alguns bairros da capital, Damasco, que estavam sob comando de terroristas.

O exército sírio retomou na segunda-feira o controle dos subúrbios do leste de Damasco, incluindo Kfar Batna, Saqba, Jisreen e Arbeen, dias depois de grupos terroristas contra o governo do presidente sírio, Bashar al-Assad atacaram a área e tomaram posições lá.

De acordo com o Observatório Sírio para Direitos Humanos, com sede em Londres, dezenas de civis ficaram feridos durante a troca de tiros entre tropas sírias e terroristas.

Um porta-voz das forças anti-governamentais da "Free Syrian Army" confirmou a retirada dos terroristas dos subúrbios de Damasco.

Ativistas dizem que os grupos armados haviam chegado a 8 km perto de Damasco e que eles estavam lançando ataques contra as tropas do governo.

Enquanto isso, do Ministério do Relações Exteriores da Rússia anunciou que convidou autoridades sírias e a oposição para um encontro em Moscou, e que as autoridades sírias concordaram em negociar.

O Conselho Nacional Sírio, no entanto, afirmou que não irá negociar pelo fim da agitação no país.


A Síria vem sofrendo distúrbios desde meados de março. Muitas pessoas perderam a vida no país nos últimos 10 meses. Damasco diz que mais de 2.000 de membros das forças de segurança foram mortos nos distúrbios.

O Ocidente e a oposição síria acusam o governo de matar manifestantes. Mas Damasco acusa "bandidos, sabotadores e grupos terroristas armados" pela agitação, insistindo que ela é orquestrada desde o exterior.

Via PressTV

Comunicado à imprensa sobre a organização de uma reunião em Moscou entre representantes das autoridades e da oposição sírias

Escrito por Alena de Carvalho

Seg, 30 de Janeiro de 2012 21:07

Pedimos às autoridades sírias e a todos os grupos da oposição que mandem seus representantes, dentro do prazo mutualmente estabelecido, para Moscou para contatos informais sem condições prévias.

A convocação é feita dada a contínua dificuldade da situação na Síria e visando promover a sua regularização pelos próprios sírios, de forma política pacífica, sem a intervenção estrangeira e respeitando a soberania da República Árabe da Síria.

Isso permitiria que as partes sírias possam discutir qualquer assunto da agenda nacional sem quaisquer restrições, tendo em mente inclusive a tarefa de preparar o diálogo entre as partes sírias sob a proteção da Liga dos Estados Árabes.

Nossa convocação já teve resposta positiva por parte das autoridades sírias. Esperamos que a oposição também concorde em breve, colocando os interesses do povo sírio acima de todas as outras considerações.

Temos certeza de que a realização rápida de tais contatos em Moscou é urgentemente necessária para a cessão imediata de toda a violência e confrontos sangrentos na sociedade da Síria, e para o sucesso de profundas reformas democráticas no país em conformidade com as aspirações de todos os sírios.


Fonte: Centro de Estudos Russos da UnB

Gaddafi vive! Resistência Verde em Bani Walid

A Resistência Verde em Bani Walid lutou contra rebeldes com armas pesadas, mas agora todas as áreas de Bani Walid são controladas pela tribo Warfala.

Warfala é uma das maiores tribos da Líbia, com 1 milhão de membros distribuidos em muitos distritos líbios, incluindo Bani Walid. A tribo Warfala tem um grande história de luta contra invasores, e é leal a sua pátria e ao líder Muammar Gaddafi. Hoje, o bravo povo de Warfala está escevendo mais um cápitulo da sua grande história, lutando.

Ninguém pode esquecer do discurso do líder Muammar Gaddafi: "Mesmo que venha um tempo em que minha voz não se ouça, não desistam. Não se desesperam. Não parem de lutar por sua liberdade até a vitória!"

Alguns rebeldes clamaram "matem todos os pro-Gaddafi". Isso significa que mais de 70% dos líbios deveriam ser mortos. Grande exemplo de "direitos humanos" e "democracia".

Via Green Star

Reino Unido não pode confrontar Argentina



Uma antiga figura militar diz que a Bretanha não seria capaz de confrontar Argentina pelas Malvinas [Falkland para os britânicos], mandando um claro sinal aos oficiais britânicos para parar de alardear a capacidade militar do Reino Unido

Antigo cabeça do exército britânico o General Michael Jackson disse que seria impossivel para os militares britânicos confrontar Argentina caso um confronto militar toma espaço pelas ilhas Malvinas.

"E se uma força Argentina fosse capaz de segurar o campo aéreo Mount Pleasant? Então nossa habilidade em recobrir as ilhas agora seria impossível", disse Jackson em uma entrevista com Sunday Telegraph

Os comentários de Jackson vieram depois que o Ministro Britânico de Segurança Internacional Gerald Howarth acusou Argentina de "chacoalhar" Buenos Aires com a resposta militar.

Os comentários foram uma resposta à Presidente argentina Christina Fernandez, quem rebateu so Primeiro Ministro David Cameron por acusar o país da presidente de colonialista.

"Neste mundo decadente, pelas minhas costas eu escutei que eles estavam nos chamando de colonialistas", disse Fernandez.

Entretanto, Fernandez sublinhou a importância da diplomacia e negociações em torno da disputa conforme ela prometeu ao povo argentino um trabalho rigoroso e ter a Bretanha sentada na mesa de negociações.

"Nós continuaremos clamando pelas nossas Ilhas mais além do rigor político, jurídico, e diplomático, e com muitos apoios que temos recebendo. Mas, é bom lembrar que isso não é uma realização durante a madrugada, isso tem ouvidos", disse Fernandez.

Orgulho da vitória no dia 74 da guerra em 1982, os oficiais britânicos tem sido provocativos conforme o Ministro da Defesa anunciou um plano de contingência para acrescentar sua presença militar na ilha.

Ademais, Duke de Cambridge Príncipe William supõe a gastar seis semanas nas ilhas como um coopiloto de pesquisa e resgate.

Apesar de a linha provocativa tomada por Grã-Bretanha, sua capacidade militar foi seriamente questionada como a frota Harrier, os aviões-portadores da Grã-Bretanha que garantiram sua vitória em 1982, são vendidso para a Marinha dos EUA Corps.

Via EuTimes

Governo alemão confirma: Berlim quer ocupar Atenas e talvez Lisboa

O número dois do governo alemão defendeu ontem que se os gregos não cumprirem os objectivos, então terá de ser imposta de fora uma liderança, a partir da União Europeia. Na véspera da cimeira europeia, Philipp Roesler tornou-se no primeiro membro do governo alemão a assumir a paternidade da ideia segundo a qual a troco de um segundo programa da troika, um comissário europeu do orçamento seria investido de funções governativas em Atenas, retirando ao governo legítimo funções essenciais.

Numa entrevista ao jornal “Bild”, o número dois de Merkel afirma: “Precisamos de maior liderança e monitorização relativamente à implantação das reformas. Se os gregos não estão a ser capazes de conseguir isto, então terá de haver uma liderança mais forte vinda de fora, por exemplo, da União Europeia”.

O governo grego ficou em estado de choque com a ameaça da próxima ocupação. O ministro grego das Finanças pediu à Alemanha para não acordar fantasmas antigos – a Grécia esteve ocupada pelas tropas nazis durante a II Guerra. “Quem põe um povo perante o dilema de escolher entre assistência económica e dignidade nacional está a ignorar algumas lições básicas da História”, disse Venizelos, lembrando “que a integração europeia se baseia na paridade institucional dos estados-membros e no respeito da sua identidade nacional e dignidade”. “Este princípio fundamental aplica--se integralmente aos países que passam por períodos de crise e têm necessidade de assistência dos seus parceiros para o benefício de toda a Europa e zona euro em particular”.

O documento que defende a ocupação de Atenas foi divulgado pelo “Financial Times”. Está lá escrito que para ter acesso ao segundo programa de resgate, a Grécia terá de ser obrigada “a transferir a soberania nacional para a União Europeia, em matéria de orçamento, durante algum tempo”. O texto sugere que “um novo comissário do orçamento nomeado pelo eurogrupo ajudará a implementar reformas”. “O comissário terá largas competências sobre a despesa pública e um direito de veto contra decisões orçamentais que não estejam em linha com os objectivos orçamentais e a regra de dar total prioridade ao serviço da dívida”.

Segundo a Reuters, esta tentativa alemã de governar Atenas pode ser estendida a outros países, como Portugal. Uma fonte do governo alemão disse à agência que esta proposta não se destina apenas à Grécia, mas a outros países da zona euro em dificuldades que recebem ajuda financeira e não são capazes de atingir os objectivos que acordaram.

A verdade é que Angela Merkel chega hoje à cimeira em Bruxelas com uma crescente pressão interna para não continuar a emprestar à Grécia o dinheiro dos contribuintes alemães. A proposta para ocupar Atenas é vista como uma resposta à cada vez maior resistência dentro do seu partido ao financiamento da crise do euro. “Se os gregos não avançarem com o programa de reformas, não pode haver mais ajuda”, disse Horst Seehofer, o líder bávaro da CSU, parceiro da CDU de Merkel.

Ontem, o deputado europeu Paulo Rangel admitiu que em Portugal todos os riscos são possíveis. “Quando vemos os sinais de alarme crescerem, o que eles documentam não é tanto a ideia de que Portugal pode entrar em bancarrota, é mais profundo do que isso. Se não houver uma solução sistémica para a zona euro, os países mais vulneráveis, entre os quais Portugal, vão sofrer e pode-se gerar uma situação de descontrolo”, disse. Rangel reagiu violentamente à “ideia de propôr a nomeação de um comissário para tratar das matérias orçamentais da Grécia”. “Seria o princípio do fim, e insustentável para a democracia europeia, a nomeação de um governador para um território do império, como fez Napoleão”, disse. Rangel defendeu o avanço para o federalismo: “Precisamos de caminhar para uma federação que trate os Estados em paridade, porque o que temos hoje é uma constituição aristocrática, de uns países com mais peso do que outros”.

Com Lusa


Fonte

Merkel se junta a Sarkoxy para eleição presidencial francesa

O plano de Merkel de se unir a Sarkozy é visto como incomum, mas algo a surgir na Europa.


Sobrancelhas são erguidas pela Europa depois que Angela Merkel se empenha em unir a Nicholas Sarkozy na campanha de reeleição do presidente francês nesse ano.

E um movimento incomum - e potencialmente arriscado - , a chanceler alemã prometeu ajudar o homólogo gaulês na tentativa de mantê-lo no Elysée.

Hermann Gröhe, secretário geral de Merkel na União Democrática Cristã (CDU), confirmou nessa semana que ela iria "ativamente apoiar Sarcozy com aparições conjuntas na campanha de eleição na primavera".

Enquanto não é comum para certos líderes promover campanhas de amigos de países vizinhos - Vladimir Putin apoiou candidatos nos Estados soviéticos - políticos europeus tem geralmente aderido ao pacto não-escrito em interferir nas eleições de outros Estados membros.

Eles podem apoiar um ao outro em certas questões - o chanceler anterior Helmut Kohl apareceu na TV francesa ao lado de François Mitterand para um referendum da França em se juntar ao euro - mas abordar a batalha e falar em seus rallies parece um novo passo, disse Ulrike Guérot, um especialista nas relações franco-germânicas no Conselho Europeu nas Relações Exteriores. Mas, ela disse, é provavel se tornar mais comum que líderes europeus construam uma "democracia transnacional".

Anke Hassel, professora de políticas públicas na Escola de Governo Hertie de Berlim, disse que foi muito incomum para um servidor líder europeu acompanhar um colega internacional em uma reeleição. "Eu não lembro de outro exemplo", ela disse. Ela também acredita que tais apoios internacionais poderiam se tornar comuns. "Eu penso que estamos em um profundo período de mudanças. As coisas estão realmente despertando com um sinal de um novo tratado fiscal. É o primeiro passo em frente a uma integração muito profunda no lado político das coisas."

Nesses tempos de crise, Merkel parece reescrever as "regras de cavalheirismo" de que é um estilo ainda comum nos clubes masculinos. Em Outubro, ela telefonou para o presidente italiano, Giorgio Napolitano, alegadamente para "gentilmente incitá-lo" a afastar Silvio Berlusconi. A ligação, revelada no Wall Street Journal depois da defenestração de Berlusconi, causou injúrias na Itália. Um jornal italiano ainda produziu uma página proclamando "The Lard Arse Did It" [O Traseiro Gordo Quem Provocou], uma referência ao maldizente apelido de Berlusconi para o partido alemão. Ele alegadamente fez o insulto se passar como "unfuckable" [não-ferrável].

A força do aval é surpreendente para mais opiniões pessoais. Embora os líderes franceses e alemães se tornaram melhores conforme a crise do euro se aprofunda, o par está longe de serem melhores amigos. Em uma gala em Frankfurt antes do Natal para marcar a saída do cabeça do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, Sarkozy alegadamente fez marcações deselegantes sobre o gosto de Merkel por queijos.

O anúncio da supresa de Merkel pegou Paris pelas costas como Sarkozy, também da centro=direita, tem já oficialmente declarado sua candidatura para a eleição, que terá lugar em dois rounds em 22 de Abril e 6 de Maio.

"Eu não sabia que ela votou na França", disse o presidente francês em uma entrevista com canais de televisões múltiplos na noite de Segunda. Kassel, entretanto, disse que ela não acreditava que Merkel teria endossado com Sarkozy sem primeiro pedir consentimento.

Em um encontro eleitoral do partido UMP de Sarkoy em Paris no final de semana, é dito que Grohe declarou que o CDU está convicto que Sarkozy "é o homem certo para o Elysée "agora e no futuro", reportou Süddeutsche Zeitung. "Nós necessitamos de uma França forte com um presidente forte. Sarkozy é nosso amigo", disse Gröhe. Ele criticou o rival de Sarkozy, o Socialist François Hollande, que viajou para a Alemanha antes do Natal para oferecer cordialmente apoio ao Social Democratic Party (SPD), o principal rival de Merkel.

"Os socialistas estão intrincados nos sonhos do passado. Todos eles estão tentando trazer os conceitos e as fantasias da distribuição de renda",disse Gröhe. Ninguém nos pronunciamentos vagos do Hollande ofereceu uma solução para os problemas dos nossos tempos, ele acrescenta, citando sua proposta em baixar a idade de aposentadoria.

O endossamento de Merkel poderia ajudar Sarcozy, se as pesquisas se mostrarem acreditáveis. Uma pesquisa realizada recentemente para o jornal Francês Le Monde sugeriu que mais pessoas francesas acreditavam na chanceler alemã do que no próprio presidente.

Ao aliar-se com Sarkozy, entretanto, Merkel também está tomando risco. Depois de seu apoio se tornar público, o SPD imediatamente insistiu que ela seguisse a liderança francesa e intriduziria a chamada Tobin tax. Em sua entrevista na Segunda, Sarkozy anunciou coleta de 0.1% em todas as transações financeiras na França, que ele disse gerar €bn (£800m)de renda e cortar o déficit. Se Hollande vencer, Merkel terá muito o que fazer.

Via The Guardian

domingo, 29 de janeiro de 2012

Irã deixará de fornecer petróleo à Europa por pelo menos cinco anos

De 5 a 15 anos poderia ser o prazo de vigência do bloqueio às exportações do óleo iraniano à Europa que a república Islâmica planeja introduzir antecipando a entrada em vigor das sanções da UE contra o setor energético da nação persa, segundo dito no Domingo pelo parlamentário iraniano Mohammad Karim Abedi.

"Não deixaremos as sanções inimigas sem resposta [...] e convertiremos o perigo em uma vantagem para o Irã", apontou.

No Domingo, os deputados iranianos que estudam um projeto de lei sobre o fechamento das exportações de petróleo aos países membros da UE, em resposta ao embargo anunciado pela Europa na Segunda passada com motivo da negativa do Irã em abandonar suas ambições nucleares.

Este embargo prevê a proibição de firmar novos contratos e prorrogar os contratos existentes de fornecimento de óleo iraniano á UE. Sem embargo, no momento os contratos firmados anteriormente seguem vigentes. A medida entrará em vigor plenamente em 1 de Julho. Esse é o tempo de que dispõem os países da UE mais dependentes de petróleo iraniano para encontrar novos provedores.

"Proibir as exportações de petróleo iraniano porém atrasar a entrada em vigor dessa decisão: por acaso não é um indicativo da debilidade e do medo dos europeus?", disse o porta-voz da Comissão parlamentária de Energia, Emad Hosseini, que sustenta que o projeto de resolução do Parlamento iraniano tem que ser ajustado e coordenado com o Governo. Detalhou que a redação do documento poderia concluir na semana que vem.

Via RT

60% dos romenos pensam que com Ceaucescu se vivia melhor

Depois de 22 anos da execução do ditador, existem nostálgicos que reivindicam sua figura. 60% da população assegura que se vivia melhor sob o comunismo desde o ponto de vista econômico, ainda que reconheça que isso influenciou negativamente no presente, segundo uma pesquisa do Instituto de Investigação dos Crimes do Comunismo (IICCMER), realizada em maio de 2011. "Se Nicolae Ceaucescu continuasse vivo e fosse candidato presidencial, teria muitas possibilidades de ganhar", acredita Mihai Burcea, investigador do instituto.


No Natal de 1989, um tribunal militar condenou a morte o ditador, em um julgamento que carecia de garantia jurídica. Seu regime, um dos mais cruéis e violentos da Europa Oriental, caiu e a Romênia entrou no complexo processo de transição para a democracia. O Cizmar (sapateiro, sua profissão) se converteu em um tirano que martirizou o povo e o castigou até a miséria. A maioria dos romenos comemoraram sua morte e o novo rumo político e econômico do país, que continua sendo o mais pobre da União Européia, junto com a Bulgária.

Burcea adverte que estes nostálgicos não pertencem somente a uma minoria de antigos chefes do regime, mas de outros grupos sociais também "Na Romênia, a pobreza e a falta de perspectiva devido a crise econômica são altos entre os nostálgicos do regime, inclusive entre jovens que desconhecem o período".

Em Bucareste, é fácil encontrar muitos taxistas quer lembram do "Conducator", já que se sentem decepcionados pelas mudanças capitalistas que começaram depois da queda da ditadura. Inclusive, muitos sentem falta da época em que Ceausescu dirigia a Romênia com mãos de ferro.

“Este setor de nostálgicos pertence a grupos sociais que não se beneficiaram da economia de mercado e sofrem de desemprego, miséria e marginalização econômica. Não que sejam nostálgicos do sistema comunista, mas sim de uma época em que a população era pobre, mas bastante igualitária e tinha segurança no emprego", explica Laurent Couderc, redator-chefe da revista Regard.

Muitos cidadãos olham para o passado, deixando para trás os terríveis acontecimentos e criam uma imagem de Romênia comunista quase idílica. "Sua nostalgia provêm dos empregos, apartamentos que podiam ser comprados facilmente e com baixos juros e do grande número de pessoas que se permitia férias no litoral do Mar Negro, muito maior que na atualidade", diz Burcea.

Esse debate ressurge agora que o governo romeno quer fazer um "tour comunista", para atrair turistas, e também porque vários objetos de Ceaucescu foram leiloados recentemente.

Via ElPaís

O maior avião não-tripulado do mundo cai em Israel

Israel perdeu 5 milhões de dólares ao colidir seu avião não tripulado, o maior do mundo.

O incidente aconteceu neste domingo em um campo de testes, na parte central do país, sem causar vítimas, informaram as emissoras de rádio esraelitas.

Segundo as hipóteses preliminares, o avião, um Eitan, caiu por culpa de seu operador.

O aparato tem uma envergadura de 26 metros, que é similar a de um avião de passageiros Boeing 737-100. Pode levar a bordo em torno de uma tonelada de carga e elevar-se a uns 12.000 metros.

Também pode permanecer no ar por 23 horas e é capaz de chegar até o Golfo Pérsico, incluindo o território do Irã.
O aparato, que foi recebido pelo exército israelita em 2010, tem instalados sistemas de navegação via satélite, assim como aparatos de observação e detecção de objetos.

Além dos serviços de inteligência, vigilância e reconhecimento, se pode utilizar também para bastecimento em voo e ataques.

Via RT

Referendo escocês: Perguntas e Respostas

Scotland's independence waits for a referendum

O que está sendo discutido?

O Primeiro-Ministro escocês Alex Salmond esá em desacordo com Westminster (n.d.t: onde se localiza o Parlamente Britânico) sobre o plebsicito para a independência escocesa. O poder legal para estabelecer a data do referendo é do Governo do Reino Unido e o Primeiro Ministro David Cameron sugeriu que ele ocorra daqui a 18 meses, mas Salmond quer o referendo no Outono de 2014.

Porque o conflito?

Cameron não quer que a Escócia abandone o Reino Unido. Ele se comprometeu a apresentar um parecer jurídico, que deve mostrar a ilegalidade do parlamento escocês escolher a data do referendosem a autorização de Westminster, que quer o referendo antes de 2014.

Enquanto isso, o Scottish National Party (SNP) acusou Cameron de "intromissão" na democracia escocesa. A Vice Primeiro Ministro escocesa Nicola Sturgeon disse que a escolha da data do referendo é "uma decisão para o governo escocês". O governo escocês foi acusado de tentar adiar a data do referendo porque Salmond sabe que os eleitores "no fundo" não querem separar-se do Reino Unido.

Sem cooperação de Westminster, o Parlamento Escocês pode organizar um referendo não-oficial, que demonstraria a força da ideia entre os eleitores.

O que seria perguntado aos eleitores?

Outra fonte de conflito. Westminster pensa que o referendo simplesmente deveria perguntar sobre a separação ou não. Já o SNP está considerando uma segunda pergunta sobre o Parlamento Escocês ter mais poderes, ao mesmo tempo que continua na União. A Escócia já tem poderes que incluem autonomia em assuntos como agricultura, justiça criminal, educação, saúde, polícia e bombeiros.

Sturgeon disse: "Nós nunca descartamos a hipótese de uma segunda pergunta, para dar ao povo escocês escolha máxima". As propostas de referendo do Gabinete Escocês devem ser publicadas em breve.

O que os eleitores escocêses querem?

De acordo com uma pesquisa da ComRes em Outubro, 39% dos cidadãos do Reino Unido concordam com a independência escocesa. Na Escócia, o resultado foi de 49%. Sturgeon argumentou que a manipulação sobre o referendo feita por Cameron vai estimular o sentimento separatista.

Mas uma mais recente pesquisa da Ipsos MORI revela que 54% dos escoceses querem permanecer na União.

E o que acontecerá agora?

Se os dois parlamentos falharem em resolver a questão, ela iria para o Supremo Tribunal. O Ministro do Reino Unido Michael Moore disse que trabalharia com Salmond para chegar a uma solução, enquanto Cameron disse que é "muito injusto" que a Escócia prolongue o debate sobre o referendo. Salmond continua com sua promessa de um referendo em 2014: "Em contraste com a desordem de Westminster, o governo escocês vai continuar com processo de trazer um referendo no segundo semestre deste parlamento".

Qual é a história da União?

Os atos de união entre Escócia e Inglaterra foram assinados ​​em 1706. Ambos os países tinham compartilhado rei desde 1603, mas não se juntaram para formar um único reino, o que significa que existia de fato era duas coroas em uma cabeça.

Os Atos entraram em vigor em 01 de maio de 1707. Nesta data, o Parlamento Escocês e o Parlamento Inglês se uniram para formar o Parlamento da Grã-Bretanha, com base no Palácio de Westminster.

Inglaterra estava ansiosa pela união para garantir que a Escócia não escolhesse nenhum rei diferente do inglês.

Os escoceses precisavam de ajuda financeira após um plano economicamente desastroso de colonização do istmo do Panamá, nos anos de 1690.

Em 1999, após quase três séculos, o Parlamento Escocês re-abriu depois de um referendo na Escócia.

Antes do atual governo do SNP ser eleito em uma vitória esmagadora, foi feita a promessa de um referendo na gestão da atual legislatura escocesa.

Via Telegraph

Anonymous atacará sites turcos se o governo não reconhecer o genocídio armênio

La 'Operación genocidio armenio' está en marcha: Anonymous promete 'bombardear' Turquía

O grupo Anonymous ameaça com "bombardear" páginas do governo turco se o país não reconhcer o genocídio armênio cometido pela Turquia (então Império Otomano) no começo do século XX.

Os hackers mais famosos do mundo difundiram, através do Youtube, um vídeo no qual prometem que as ações turcas "custarão caro".

“Em 1915 os turcos assasinaram milhões de armênios, agora eles tem que pagar pelo que fizeram. Cerca de 2 milhões de armênios morreram nas mãos turcas, mas estes seguem negando o fato. Ademais, ocuparam terras que históricamente pertencem aos armênios. Chegou a hora da Turquia devolver estas áreas e pagar pela matança"; ameaçaram os hackers.

Ameaça Mundial

Ao mesmo tempo, Anonymous assegurou que o protesto da Turquia contra França pelo novo projeto aprovado pelo Senado francês que considera delito a negação do genocído armênio não levará a nada.

“Os senadores franceses se apoiam em centenas de historiadores. Turquia jamais poderá entrar na União Europeia. Esta mensagem pode considerar-se uma ameaça a todos os países que neguem o genocídio armênio", proclamaram.

Emparticular, os piratas informáticos sugeriram que o próximo alvo pode ser os Estados Unidos. "Cada 4 anos um candidato a presidência promete aos armênios o reconhecimento do genocídio, no entanto, o país norte-americano ainda não o fez. Se o mesmo ocorrer este ano, apontaremos contra páginas do governo americano. A 'Operação Genocído Armênio' está em andamento"; concluem.


Via RT

Países da Eurozona querem que UE controle a Grécia; Atenas se nega

Vários países da zona do euro, entre eles a Alemanha, querem impor um controle europeu ao orçamento heleno, uma possibilidade rejeitada categoricamente por Atenas por constituir uma "perda de soberania".

"Há debates e propostas no seio da Eurozona, entre elas uma da Alemanha" para "reforçar o controle dos programas e das medidas", declarou esta fonte, que pediu para não ser identificada, confirmando uma informação do jornal Financial Times.

A Comissão Europeia reconheceu neste sábado que deseja "reforçar" o controle sobre as finanças públicas gregas, ampliando sua "capacidade de atuação" em Atenas, mas afirmou que a Grécia permanecerá soberana.

"A Comissão está comprometida em reforçar sua capacidade de controle e atualmente já está aumentando sua capacidade no terreno", disse o porta-voz de Assuntos Econômicos, Amadeu Altafaj, depois do pedido da Alemanha para que a UE tomasse o controle do orçamento grego.

Segundo o porta-voz, as decisões cruciais "continuarão sendo de completa responsabilidade do governo grego".

"O governo de Atenas é responsável por seus cidadãos e instituições", disse o porta-voz, afirmando que "essa responsabilidade e da Grécia e continuará sendo".

O executivo europeu se manifestou após informações reveladas por fontes europeias em Frankfurt, confirmadas posteriormente por fontes governamentais na Grécia, sobre a existência de uma proposta não escrita apresentada por vários países europeus, entre eles Alemanha, sobre a tutela europeia permanente do orçamento da Grécia, uma possibilidade que Atenas descarta.

Representantes da 'Troika' (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) já estão na Grécia para ajudar na aplicação e no controle desses programas.

Segundo o Financial Times, um comissário nomeado pelos ministros de Finanças da zona do euro teria o poder de impor um veto às decisões tomadas pelo governo grego em matéria orçamentária.

Este projeto se tornou público ao mesmo tempo em que continuam as negociações em Atenas entre o governo heleno e seus credores privados para um perdão parcial da dívida grega e antes da reunião de segunda em Bruxelas, na qual os dirigentes europeus adotarão um novo tratado orçamento europeu.

Vários países da zona do euro se impacientam ante os lentos progressos realizados por Grécia, que necessita urgentemente dos 130 bilhões de euros em créditos incluídos no segundo plano de ajuda pelos Estados europeus em outubro.

A proposta do comissário europeu de Assuntos Econômicos, Olli Rehn, de ampliar essa quantidade foi debatida com Alemanha e França.

As complicadas negociações, iniciadas há três semanas, continuaram neste sábado. O principal responsável pelo lobby bancário mundial IIF, Charles Dallara, chegou à residência do primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, às 15H20 local (13H20 GMT - 11H20 de Brasília) para prosseguir com as discussões.

Uma fonte do Ministério das Finanças grego disse que foram feitos "progressos importantes", mas reconheceu que ainda "há muito trabalho por fazer".

Paralelamente, a Grécia negocia com seus credores públicos a aplicação do segundo plano de ajuda, por um montante total de 130 bilhões de euros, prometido pelos Estados europeus em outubro em troca de mais reformas.

Prova de que vários países da zona do euro se impacientam ante os lentos progressos realizados pela Grécia é que a proposta do comissário europeu de Assuntos Econômicos, Olli Rehn, de ampliar a ajuda em 10 ou 15 bilhões foi recebida com frieza por Alemanha e França.

Nesse contexto, o governo grego de Lucas Papademos se encontra atualmente sob pressão máxima por parte de seus sócios para que acentue as medidas para sair da crise, endurecendo ainda mais os planos de austeridade e liberalizando a economia.

A desconfiança europeia cresce ante o governo de coalizão grego, formado, desde a saída em novembro do primeiro-ministro socialista eleito, Georges Papandreou, por três partidos (socialista, conservador e extrema direita) cada vez menos dispostos a aplicar os novos sacrifícios pedidos aos gregos.

A Alemanha já fez diversas advertências à Grécia de que não haverá mais ajudas se não forem intensificadas as reformas.


Fonte

sábado, 28 de janeiro de 2012

Grupo muçulmano radical ameaça atacar cidade nigeriana

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Estados que implementam a lei Sharia na Nigéria

MAIDUGURI, Nigéria, 28 Jan 2012 (AFP) -O grupo islamita nigeriano Boko Haram ameaçou sábado realizar uma série de ataques em Sokoto (norte) semelhantes aos praticados em Kano, que fizeram 185 mortos, se "integrantes do grupo não forem libertados", rejeitando, ao mesmo tempo, o diálogo proposto pelo presidente Goodluck Jonathan.

A ameaça foi transmitida por Abul Qaqa, o presumível porta-voz do grupo, em entrevista por telefone a jornalistas em Maiduguri, afirmando que o apelo do presidente ao diálogo não era "sincero".

Em Sokoto, capital do Estado homônimo, fica a sede do sultanato, a mais alta autoridade religiosa muçulmana da Nigéria. A cidade possui 600.000 habitantes.

Esta semana, criticado por ter fracassado em acabar com a onda de violência, o presidente Jonathan disse que o grupo Boko Haram deveria apresentar suas propostas para um diálogo eventual. Ao mesmo tempo, as forças armadas deram prosseguimento às operações contra os extremistas.

Neste sábado, onze membros do Boko Haram morreram em confrontos com militares em Maiduguri, no extremo nordeste do país.

O grupo quer a instauração de um Estado islâmico no norte da Nigéria, desfavorecido economicamente e de maioria muçulmana. O sul do país, onde se concentra a produção de petróleo do primeiro produtor da África, é de maioria cristã.

Via G1

Fórum Social Mundial condena ocupação das Malvinas e bloqueio cubano

As organizações sociais presentes no Fórum Social Mundial condenaram neste sábado a ocupação das ilhas Malvinas pelo Reino Unido e o bloqueio americano a Cuba.

"Demonstramos nossa contrariedade a permanente violação dos direitos humanos e democráticos em Honduras, ao assassinato de sindicalistas e lutadores sociais na Colômbia e ao criminoso bloqueio a Cuba, que completa 50 anos", diz o documento divulgado pela Assembleia dos Movimentos Sociais do Fórum Social Mundial.

O comunicado expressa ainda a "solidariedade" dos movimentos com "os cinco cubanos presos ilegalmente nos Estados Unidos" e protesta contra a ocupação militar americana e da Otan na Líbia e no Afeganistão".

A nota pede "solidariedade dos movimentos com todos os povos em luta" ao redor do mundo e denuncia "o processo de colonização e militarização do continente africano".

"Denuncia também a criminalização dos movimentos sociais" e "a eliminação completa de todas as armas nucleares" existentes no mundo.

O documento foi divulgado durante a Assembleia dos Movimentos Sociais, que ocorre neste sábado dentro do Fórum Social Mundial em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, com a presença de 40 mil ativistas.

Esta edição reduzida do Fórum Social, que chega ao fim neste domingo, foi dedicada especialmente à preparação da Cúpula dos Povos, programada para junho no Rio de Janeiro.

Esse encontro do movimento contra a globalização ocorrerá paralelo à Cúpula da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável - Rio+20, que reunirá na cidade dezenas de chefes de Estado e de Governo. Diante da presença desses governantes, o movimento contra a globalização pretende expressar sua rejeição à chamada economia verde.


Via Terra

Especialista defende a "química verde"


Plásticos poderiam ser produzidos a partir de matérias-primas vegetais e se decompor mais rapidamente, diz o químico Uwe Lahl. Indústria diz que a "química verde"é difícil de ser implementada em larga escala.

Entre os ambientalistas alemães, a indústria química não tem mais a má reputação que tinha há 20 anos. A bancada do Partido Verde no Parlamento, por exemplo, afirmou em 2009 que sem a química a civilização seria impossível e que a indústria química é um importante motor da economia alemã.

Mas os verdes também esperam que indústria química impulsione de forma decisiva a proteção ambiental, por exemplo usando em grande quantidade plástico biodegradável.

Química verde

"Sem a indústria química, a União Europeia não conseguirá atingir a meta climática de reduzir em 80% suas emissões de CO2 até 2050", declara o químico Uwe Lahl, que durante oito anos trabalhou no Ministério alemão do Meio Ambiente e é um dos mentores da "química verde" na Alemanha.

No estudo intitulado Going green: Chemie (química mais verde, na tradução livre do inglês e do alemão), ele expôs para a Fundação Heinrich Böll o que uma indústria química sustentável pode fazer diferente do que se faz hoje.

Ele defende, por exemplo, o uso obrigatório de plásticos que se decomponham em pouco tempo. "Por que uma embalagem deve permanecer mais de cem anos no meio ambiente?", questiona Lahl. Por isso deveria haver uma lei limitando o tempo que uma embalagem deve durar.

#b#Além disso, a reciclagem do plástico deveria ser mais fácil. "Deve ser possível decompor plástico usado e recompô-lo novamente sem perda de qualidade", diz o químico.

A principal meta de Lahl é reduzir significativamente o consumo de energia e matéria-prima por parte da indústria química. Além disso, a indústria química deve tornar seus processos mais eficientes por meio de catalisadores, utilizar mais a energia solar, produzir produtos químicos básicos a partir de matérias-primas como talos de milho ou restos de madeira e utilizar bactérias e levedura em refinarias.

#b#"Já em 2050 mais de 80% dos produtos químicos poderiam ser derivados de recursos renováveis", sustenta o químico. Hoje, cerca de 10% da matéria-prima que as indústrias químicas alemãs usam vêm de plantas e árvores. Ela é usada principalmente em produtos como cola e tensoativos para detergentes.

Ceticismo na indústria

A Associação das Indústrias Químicas da Alemanha (VCI, na sigla original) diz que as ideias de Lahl são utópicas. Produtos químicos básicos, como o éter, podem até ser produzidos em laboratório a partir de açúcar ou celulose, mas isso não é economicamente viável, afirma o diretor-gerente da VCI, Utz Tillmann.

Além disso, a biomassa não pode substituir o petróleo em larga escala, diz Tillmann. Um exemplo: uma empresa com instalações modernas pode produzir mais de 800 mil toneladas de éter a partir do petróleo. Para obter a mesma quantidade a partir da cana-de-açúcar brasileira, seria necessário plantar uma área de 2.200 quilômetros quadrados, aproximadamente o tamanho de Luxemburgo. Para a produção do éter a partir da madeira, a área teria de ser ainda maior.

O químico Uwe Lahl não concorda com esses cálculos. Segundo ele, uma área de cerca de 2 milhões de quilômetros quadrados, aproximadamente o território do México, bastaria para produzir matéria-prima renovável para a indústria química mundial. Ainda segundo ele, não haveria conflito com a produção de alimentos.

#b#Atualmente são cultivados cerca de 15 milhões de quilômetros quadrados para a produção de alimentos e ração animal. Cerca de 4 milhões de quilômetros quadrados foram abandonados nos últimos anos devido à falta de lucro ou ao mal gerenciamento. Com uma política de uso racional da terra, haveria área suficiente para tudo, afirma Lahl.

Uso da biomassa

Ele concorda que um processo de mudança da matéria-prima utilizada pela indústria química requer tempo e ainda exige muita pesquisa nos laboratórios das universidades e das empresas.

Mas ele também aguarda sinais do governo, principalmente em relação ao uso de biomassa (por exemplo cana-de-açúcar e outros vegetais) para fins energéticos. Na opinião dele, a biomassa deveria ser prioritariamente usada para produção de plástico e não de combustíveis.

Ele lembra que o elemento químico carbono é essencial na produção de plásticos e outros produtos químicos. Já a energia também pode ser produzida a partir do vento, do sol, da água ou do calor do planeta. Por isso ele exige uma revisão de prioridades, para que a biomassa seja utilizada preferencialmente pela indústria química.

Autor: Ralph Heinrich Ahrens (mas)
Revisão: Alexandre Schossler

Fonte: Deutsche Welle

União Européia no abismo pelo embargo ao Irã

"A União Européia cairá gravemente danificado com a política de seguir as diretrizes de Washington", opina o analista internacional txente Rekondo, quem comentou à RT a decisão dos Estados europeus de introduzir um embargo ás importações de óleo iraniano.

Em vez disso, os Estados Unidos, que segundo o especialista é quem impulsiona essas medidas contra o Irã, "não vão perder nada", devido a que não dependem do petróleo da República Islâmica e não se importam com isso fazem 30 anos.

No final do último Novembro, os Estados UNidos, Canadá, e Grã Bretanha, aprovaram sanções unilaterais contra o setor financeiro e energético da economia iraniana. Por sua vez, em 23 de Janeiro a União Européia aprovou o embargo de óleo persa que entrará em vigor a partir de 1 de Julho.

Segundo Rekondo, Europa adiou a introdução do embargo para que os países da união mais dependentes dos hidrocarbonetos iranianos pudesse buscar outros provenientes de petróleo.

Irã 'contra-ataca'

Não obstante, nesta Quinta Teerã fez um movimento imprevisto declarando que poderia cortar o fornecimento de óleo aos países europeus já a partir da próxima semana. O analista assinala que esta declaração significa que a República Islâmica "está disposta a responder diplomaticamente a medidas contra o interesse da soberania nacional iraniana".

Se Irã cumprir sua promessa, os Estados europeus como Grécia, Espanha, Itáliam cujas importações de petróleo dependem em torno de 14% do óleo iraniano, segundo Rekondo, verão-se em uma situação muito difícil já que não se dará tempo a encontrar uma alternativa ao petróleo persa.

Quem poderia substituir o petróleo iraniano?

O especialista sublinha que a UE busca provedores no golfo pérsico, assim como na Nigéria e Noruega, e inclusive não descarta o uso do petróleo líbio, possibilidade que "se mostra bastante perto da realidade", segundo Rekondo. O analista sustenta que ainda que as monarquias do petróleo do Golfo Pérsico possam aumentar a produção, não há que esquecer que têm contratos em vigor com outras partes do mundo, sobretudo com os Estados asiáticos. O mesmo ocorre com a Nigéria e Noruega.

Enquanto a Líbia, onde a situação "distancia-se muito da normalidade", a extração do óleo que é "evidente com o que suspiram ou em seu dia suspiraram países como a Itália", pode acarretar dificuldades.

Rekondo não duvida que a situação atual levará a um aumento iminente dos preços de petróleo, o que, por sua vez, "vai geral uma maior incerteza nas economias da União Européia mais danicifadas nos dias de hoje".

Irá seguirá à tona

O cerrar so fornecimento de óleo aos países europeus suporá a curto prazo uma diminuição para a economia iraniana, opina o analista. Não obstante, aponta que há que ter em conta que a maior parte das exportações de pteróleo do Irça são para os outros Estados, como China, índia, Coréia do Sul e Japão. E os governos da China e índia já solicitaram ao Irã maiores volumes de petróleo para seus respectivos países, pelo que parece pouco provável que o bloqueio possa supor um grande dano para as finanças da República Islâmica.


Via RT

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Russia não apoiará nenhuma resolução que implique a demissão do presidente sírio

Rusia no aprobará ninguna resolución que implique la dimisión del presidente sirio

A Russia não apoiará o projeto de resolução co Conselho de Segurança da ONU sobre o conflito da Síria, que demanda a demissão do presidente Bashar Al Assad.

Moscou considera o documento, preparado por países ocidentais e representantes da Liga Árabe, como inaceitável. Guennadi Gatilov, ministro adjunto de Relações Exteriores russo, explicou que qualquer decisão sobre um futuro ajuste político na Síria deve ser tomado no marco de um trâmite político, sem condições preliminares.

“A demanda de que Assad renuncie é uma das condições preliminares", disse o funcionário. A Russia é um dos membros permanentes do Conselho com direito a veto.

As discussões sobre uma resolução contra a Síria se realizam atualmente de maneira secreta no Conselho de Segurança.

Participação iraniana?

Enquanto isso, foi divulgado na internet uma gravação que mostra sete homens uniformizados, supostamente pertencentes a elite militar iraniana, o Corpo de Guardiões da Revolução, capturados por insurgentes sírios.

Segundo a Tv Al Arabiya, um dos detidos conta no vídeo que chegou na Síria para ajudar a reprimir os protestos anti-governamentais. Os capturados pedem no vídeo que as autoridades iranianas, aliados de Síria, facilitem a sua libertação.


Via RT

FBI quer monitorar Facebook e Twitter

Agência policial americana pretende criar software de espionagem para as redes sociais


SÃO PAULO – O FBI quer monitorar o Facebook e o Twitter de maneira mais minuciosa. O objetivo é antecipar atos terroristas e outros tipos de crimes.

A ideia da agência é criar um software de espionagem que analisará textos publicados nas redes sociais. Informações obtidas assim ajudariam no combate a atividades criminosas. O FBI garante que o monitoramento será apenas de material público.

A licitação pública para a empresa que irá desenvolver o software já foi aberta. Entre os requisitos para o programa estão um alerta geoespacial e um aplicativo de mapeamento.

"Ciberguerra" a toda: Hackers israelenses derrubam sites iranianos

Graças a piratas virtuais israelenses, que se identificam como "IDF TEAM" (Forças de Defesa de Israel), a bandeira de Israel apareceu esta Quinta em várias páginas governamentais do Irã.

A invasão ocorreu contra os portais de imprensa televisiva do Governo persa, que emite programação em inglês e os sites do Ministério da Saúde e de Educação Médica, cujos servidores de Internet paralizaram seu funcionamento.

O "IDF Team" anunciou suas ações nos portais iranianos, colocando junto a bandeira nacional uma mensagem que dizia: "O que tem a dizer sobre isso Ahmadinejad?"

A "Ciberguerra" entre hackers israelenses e árabes se desatou no começo de Janeiro, logo que um hacker saudita chamado "OxOmar" publicou os dados de dezenas de milhares de cartões de crédito de usuários israelitas. A resposta não se fez esperar e pouco depois uma série de dados sobre contas bancárias, envios de e-mails e números de telefone de centenas de cidadãos sauditas e de Emirados Árabes também apareceram na rede.

O último ataque sofrido por Israel produziu a paralisação dos servidores de vários centros médicos, a ação, que foi reivindicada por um grupo autodenominado "Palestina anônima" com a advertência por parte dos hackers israelenses de que se continuassem os ataques contra o país, não teriam dúvidas em bloquear páginas chave por duas semanas ou um mês.

Fonte

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Explorações petrolíferas nas Malvinas decepcionam Reino Unido

Exploraciones petrolíferas en las islas Malvinas 'decepcionan' a Reino Unido

O ministro britânico de Energia, Chris Huhne, afirmou que os resultados das primeiras explorações de petróleo nas águas das Ilhas Malvinas foram "decepcionantes", mas indicou que a situação pode mudar no futuro.

Durante um debate na Câmara dos Comuns sobre assuntos energéticos, Huhne explicou que "existe uma exploração em curso. A exploração inicial que foram feitas nas águas territoriais das Falkland é decepcionante, mas isso pode mudar", disse.

Há alguns meses, algumas empresas britânicas do setor petrolífero executam a explroação de petróleo cru nas ilhas, o que causou um grande mal-estar na Argentina, que reclama a soberania das ilhas.

“Estão depredando nossos recursos naturais, nosso petróleo, nossa pesca", disse a presidente argentina Cristina Kirchner, que retornou as suas funções depois de uma cirurgia.

Aemais, Kirchner afirmou que seu governo seguirá "com muita rigorosidade política, jurídica e diplomática", em sua reivindicação de soberania, e renovou os pedidos ao Reino Unido para que este aceite negociar.

Em resposta as declarações do Primeiro-Ministro britânico David Cameron, que acusou a Argentina de "colonialismo", Kirchner disse que "não tem razões nem argumento (..) tentam nos apresentar como vilões, o que não somos".

Via RT

Islândia se declara independente dos bancos internacionais



A Islândia é livre. E seguirá sendo, sempre e quando a gente desejar manter autonomia da dominação estrangeira dos que aspiram a ser seus amos - neste caso, os banqueiros iinternacioais.

O 9 de Abril de 2011, o povo feroz e independente da IlhaÑação derrotou em um referendum que havia resgatado o Reino Unido e os Países Baixos cobrindo os depósitos que os investidores britânicos e holandeses haviam perdido nos fundos do banco Icesave em 2008.

No momento do fracasso do banco, a Islândia se negou a cobrir suas perdas. Sem embargo, o Reino Unido e os Países Baixos, exigiram que a Islândia pague pelo "empréstimo" como condição para a admição na União Européia.

Em resposta, os islandeses disseram para a Europa que se fodesse. A votação fiinal foi de 103.207 contra 69.462, ou 58,9% contra 39,7%. "Os contribuintes não deveriam ser responsáveis a pagar as dívidas de ua entidade privada", disse Sigriur Andersen, um porta-voz do grupo de assessoramento que se opôs ao resgate.

Um referendum similar em 2009 sobre o tema, ainda que com duras condições, encontra 93,2% de eleitorado islandês rechaçando uma proposta para garantir os depósitos dos investidores estrangeiros que haviam no banco islandês. O referendum se invoca quando o presidente Olafur Grimmson Ragnur vetou a legislaçãi de Althingi, o parlamento da Islândia, que havia passado a pagar aos britânicos e holandeses.

Sob fins de acordo, Islândia teria que pagar 2350.000.000 ao Reino Unido, e 1320.000.000 à Holanda, até 2046 a uma taxa de interesse de 3%. O rechaço pela segunda vez por parte da Islândia é uma vontade do seu povo, que sente que não deve assumir nenhuma responsabilidade pelas perdas que os estrangeiros sofreram na crise financeira.

A oposição aos resgates levou a decisão da Islândia de permitir que o banco caia em 2008. Sem que os contribuintes paguem por isso. Como assinalado pelo Bloomberg News, no momento em que a crise se instalou em 2008, "os bancos teriam dívidas igual a 10 vezes o PIB da Islândia de 12.000.000 de dólares".

"Estes eram bancos privados e não se injetou dinheiro neles para mantê-los em funcionamento, o Estado não assumiu a responsabilidade dos bancos privados em falência", disse o presidente da Islândia, Olafur Grimmson ao Bloomberg Television.

O rechaço dos eleitores de produziu pelas ameaças para isolar a Islândia da financiação das instituições financeiras internacionais. A dívida nacional da Islândia já tem sido degradada pelas agências classificadoas de crédito, e agora estes mesmos organismos se comprometeram a fazê-lo ua vez mais como castigo por desafiar a vontade dos banqueiros internacionais.

Este é o último no drama desde o ano de 2008 em que as intituições globais se negam a assumir suas perdas na crise financeira. Ameaças sobre uma depressão econômica mundial e demandas por ser "demasiado grandes para acreditar" se equipararam a uma arma carregada na cabeça dos chefes de Estados representativos nos Estados Unidos e Europa. A Islândia é de interesse particular, porque não resgata seus bancos como Irlanda o fez, ou estrangeiros como Estados Unidos.

Se esse fervor se populariza entre osw contribuintes de todo o mundo, como ocorreu na Islândia e com o movimento de protesto nos Estados UNidos, os bancos tem é que temer, quer dizer, a impossibilidade de sacar quantidades ilimitadas de fincanciamento dos funcionários crentes do governo e bancos centrais. Parece que a raiz do problema são as garantias do governo, já sejam explícitas ou implícitas, na assunção de riscos pelos bancos.

Em última instância, essas garantias não são necessárias para manter o pleno emprego, ou inclusive sustentar uma economia em crescimento, simplesmente estão desenhadas para permitir que estas instituições internacionais super-influenciem e aumentem suas margens de benefícios nos bons tempos - e para evitar perdas catastróficas aos maus tempos.

A lição aqui é intrutiva desde o outro lado do mundo, mas misterioso. Se os Estados UNidos - ou qualquer outro soberano, para o caso - tenta reestruturas suas dívidas, ou obrigas aos investidores privados a cortarem-se o pelo em suas próprias apostas tontas, estas intituições internacionais tem prometido, em resposta, o equivalente a guerra econômica. Sem embargo, a alternativa é que os governos representativos sacrifiquem sua independência a um grupo de banqueiros sem rosto que não compartilham nenhuma lealdade a nenhuma nação.

É o conflito que já se tem definido o priincípio do século XXI. A resposta é se os povos livres optam por permanecer livres, como a Islândia, ou submeterem-se.

Via Te Atreves a Despertar

Brasil é o país que mostra pior retorno para o cidadão no uso de impostos, diz pesquisa

Estudo analisou a aplicação de recursos em 30 países


De 30 países observados durante estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o Brasil está na última posição no ranking sobre aproveitamento dos recursos arrecadados. O primeiro colocado é a Austrália, depois vêm os Estados Unidos, a Coreia do Sul, o Japão e a Irlanda.

O estudo analisou o comportamento dos consumidores e a aplicação dos recursos nos países selecionados. Pela ordem, os piores colocados no ranking são o Brasil, a Itália, a Bélgica, a Hungria e a França. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores consideraram a carga tributária de cada país e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), resultando na elaboração do que foi chamado de Índice de Retorno de Bem Estar da Sociedade (Irbes).

O presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike, defendeu a redução da quantidade de impostos cobrados no País e o melhor aperfeiçoamento na utilização dos recursos, em benefício da população. Durante entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, ele disse que o resultado da pesquisa mostra que é necessário agir rapidamente.

“O Brasil, como potência que é hoje, economicamente, vem sendo o sexto maior em termos de PIB (Produto Interno Bruto) e em termos de crescimento econômico. Mas, ao mesmo tempo, não transforma isso em qualidade de vida para a população, o que é bastante lamentável”, afirmou.

De acordo com o IBPT, em 2011, o País arrecadou cerca de R$ 1,5 trilhão em pagamentos de tributos. “Esse valor deveria voltar mais significativamente para a população”, ressaltou Olenike. Segundo ele, um dos aspectos considerados graves pela pesquisa é que não há retorno em investimentos básicos para as pessoas.

Olenike citou como exemplo serviços relativos à educação, saúde e segurança. De acordo com ele, a classe média se vê obrigada a complementar o que o poder público deveria arcar. “As pessoas são obrigadas a pagar uma tributação indireta e complementar, por exemplo, pagando o plano de saúde privado”, disse ele, citando também escolas particulares e pedágios nas estradas.


Fonte: Correio do Povo



Novo site do Megaupload ameaçava o monopólio das gravadoras

Sexta-feira passada Kim Dotcom foi detido junto com 3 pessoas, acusado de criar uma rede de cópia e reprodução ilegal de arquivos sujeitos a direitos autorais. Com essa atividade, teria ganho mais de 135 milhões de dólares em alguns anos. A operação, ademais, teve outra consquência: Megaupload, serviço fundado por Dotcom, foi fechado.

Cinco dias depois da detenção de Dotcom pelo FBI, não param de surgir dados sobre a detenção, seu nível de vida, as ações desse serviço online e os projetos que Dotcom tinha para o Megaupload. Através de um fórum de debate em reffit.com onde os usuários opinam sobre qual foi a verdadeira razão do fechamento do Megaupload, um usário lembrou de um dos últimos projetos nos que trabalhava Dotcom, segundo informa a Europa Press.

Se trata de Megabox, um modelo de negócio pelo qual se oferece aos usuários a venda de músicas, e no qual os artistas sairiam ganhando. Este modelo de negócio prescinde de inermediários, ou seja, de todos os agentes da cadeia de distribuição, pelo que os artistas receberiam 90% das vendas e Megaupload os 10% restantes.

Sobre o projeto Megabox, Dotcom falou no passado mês de dezembro ao site TorrentFreak, depois da polêmica causada pelo vídeo de apoio ao Megaupload por parte de artistas como Alicia Keys ou Pudd Daddy. O chefe do Megaupload assegura que esse projeto estaria financiado por um programa publicitário chamado Megakey, que funcionaria bloqueando parte dos anuncios da rede e substituindo-os por anuncios próprios.

Dotcom assegurou que se tratava de um serviço que "pode se converter em um dos maiores clientes da indústria de conteúdos" e que desta maneira se conseguiria um meio para que "os criadores de conteúdo sejam pagos".

Ademais, durante a entrevista o fundador do Megaupload assegurou não estar preocupado com a Lei SOPA e defendia seu serviço como "um provedor de serviços legal online há sete anos". Um mês depois, as coisas mudaram. Megaupload já não existe e Dotcom está preso depois de ser negada sua liberdade sob fiança, por risco de fuga.

Via Libertad Digital

Canibal preso nos Estados Unidos


Um homem foi detido na Florida, EUA, após ter sido acusado de matar uma pessoa e de comer um olho e parte do cérebro da vítima, indica um relatório da polícia divulgado esta quinta-feira.

Tyree Lincoln Smith, de 35 anos, foi preso após ter chegado ao estado norte-americano da Florida, procedente de Bridgeport (Connecticut), onde o próprio confessou a um familiar seu ter, de facto, atacado um homem, identificado como Ángel González.

O corpo da vítima, de 43 anos, foi encontrado já em estado de decomposição dentro de um prédio, noticia o «The Huffington Post».

Segundo o relatório da polícia, Smith matou González com um machado e confessou o crime a uma prima, Nicole Rabb.

«Os golpes na cabeça de González foram tão graves, que consegui remover um olho, juntamente com pedaços de massa encefálica e um pedaço de cérebro», confessou Smith à sua prima.

De acordo com o relatório, Smith levou os órgãos de González para um cemitério e «comeu um olho, que tinha um sabor a ostra, e parte do cérebro».

Smith foi detido pela polícia nesta terça-feira num apartamento em Haven Lynn.

Via TVI24.

Protestos em Davos exigem devolver ao Homem o poder do dinheiro


Uma onda de protestos contra a desigualdade econômica chegou a Davos, onde se realiza o Fórum Econômico Mundial. Os ativistas exigem que se substitua o princípio de "um dolar - um voto" por "uma pessoa - um voto".

Sua primeira ação do Fórum foi o lançamento de balões gigantes com cartazes: "Ei Fórum Econômico Mundial, onde estão ou outros 6,999 bilões de líderes?".



"Acreditamos que os líderes do Fórum estão tratando de impor um novo sistema unicamente com o fim de maximizar seus lucros, não para ajudar o mundo", disse um dos líderes do grupo, Amadeus Thiemann, um engenheiro de Zurique.

"O 1%, os mais influentes nessas reuniões, onde não se aceita aos demais membros da sociedade, discute e decide o destino de 99% da população", disse outro organizador da ação, David Roth.

"A concentração de recursos econômicos e financeiros em mãos de uma minoria privilegiada conduz a uma ditadura sobre o resto. Agora funciona o slogan "um dólar um voto" no lugar de "um homem um voto". Queremos que tudo seja diferente", agregou.

A polícia não interveio na ação dos manifestantes, que estão planejando toda uma série de ações.

Os protestos se enquadram no movimento conhecido como "Occupy Wall Street", que nasceu em Nova Iorque em 17 de Setembro. Desde então, manifestações similares foram realizadas em quase todas as principais cidades dos EUA, assim como na Europa, Austrália e Nova Zelândia. Manifestantes se opõem ao desemprego, as instituições financeiras e as políticas governamentais que favorecem as camadas mais ricas da sociedade e que qualificam de "terrorismo finenceiro"

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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Imigração tira empregos de britânicos, admite o Governo

A imigração significou que 160 mil trabalhadores britânicos perderam seus empregos nos últimos cinco anos, revelou um especialista em imigração do governo britânico.


Um britânico é "deslocado" do mercado de trabalho a cada 4 imigrantes de fora da União Europeia que chegam no Reino Unido, concluiu o Migration Advisory Committee (Mac).

O relatório é o primeiro exame oficial do impacto da imigração e mostra que ela mantém trabalhadores locais fora dos trabalhos.

O Professor David Metcalf, presidente do Mac, também criticou o uso do PIB para medir os efeitos do fluxo de estrangeiros como "pró-imigração", pois mais imigrantes vão logicamente expandir a economia.

Via Telegraph

Acordo mundial para controle da internet ganha novos apoiadores

Uma ameaça real para a liberdade na internet ficou fora da atenção pública enquanto o ceiberespaço está em alerta pelos projetos de lei SOPA e PIPA nos Estados Unidos.

O ACTA (Anti-Counterfeiting Trade Agreement) é um acordo que propõe fixar a proteção da propriedade intelectual a nivel internacional e supõe multas e até prisão pelas infrações.

O acordo, negociado desde 2008 já foi assinado por Estados Unidos, Austrália, Canadá, Japão, Marrocos, Nova Zelândia, Cingapura e Coréia do Sul.

Todas as negociações sobre o tema foram realizadas secretamente, com a infromação sendo filtrada graças aos esforços de vários grupos de ativistas virtuais, como o Anonymous.

A pouco o Anonymous alertou sobre os acontecimentos na Polônia, cujas autoridades anunciaram assinar o acordo no dia 26 de janeiro. Essa noticia provocou uma série de ataques que deixaram paralisadas durante dois dias vários sites do governo. Alguns portais declararam greve, seguindo o exemplo da versão inglesa da Wikipedia.

inda assim, as autoridades polonesas reiteraram sua intenção de apoiar o documento. "O acordo ACTA de nenhum modo infringe as leis polonesas nem os direitos dos internautas", disse Michal Boni, ministro de Administração e Digitalização.

No entanto, o acordo obrigará aos provedores de serviçõs da internet a vigiar todo o fluxo de dados que manejam e serão responsáveis pelo que os seus clientes façam. Por exemplo, se um usuário viola algum direito autoral (por exemplo, fazer uma tatuagem com uma marca, tirar uma foto e postá-la) pode ser desconectado da internet, multado e inclusive preso.

Isso representa um golpe na ideia fundamental da internet, o intercâmbio livre de informação. Mas o ACTA não se limita somente a isso. Vai lém do âmbito da internet. Se aprovado, a lei pode impôr um padrão mundial para as patentes de cereais, que acabaria com os agricultores independentes e levaria a uma dependência total aos proprietários de patentes, ou seja, as grandes corporações.

O convênio estabelece que deve ser assinado e ratificado em 2013. Levando em conta o segredo guardado sobre essa ferramente até pouco tempo atrás, o documento pode entrar em vigor sem que ninguém note.

Via RT

Greve dos caminhoneiros provoca paralisação da Fiat na Itália

por Túlio Moreira
MotorDream


Uma greve dos caminhoneiros contra o aumento do preço do combustível na Itália provocou a paralisação das fábricas da Fiat desde o início desta semana. Os trabalhadores protestam contra um novo imposto que torna mais caro o preço dos combustíveis e estão causando problemas na cadeia logística italiana. Também há dificuldade no trânsito, em decorrência de bloqueios à passagem de carros em diversas rodovias da região.


De acordo com a agência de notícias AFP, a Fiat se viu obrigada a suspender as atividades de suas fábricas de Pomigliano, Cassino, Melfi, Mirafiori (na foto, linha de montagem do Alfa Romeo MiTo) e Sevel Val di Sangro. A greve dos caminhoneiros impede a chegada de peças e componentes necessários para o funcionamento destas unidades. À AFP, um porta-voz da Fiat não adiantou quando as operações serão retomadas normalmente.

A fábrica de Sevel, responsável pela produção de vans, funciona em parceria com a PSA Peugeot Citroën. Ontem (24), a polícia italiana dissipou um bloqueio próximo a Nápoles, mas não foi suficiente para garantir o funcionamento das unidades. Os caminhoneiros reclamam do alto custo operacional da atividade na Itália. O sindicato da categoria, responsável pela greve, afirma que os caminhoneiros de outros países europeus conseguem ser mais competitivos.

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Irã: o que está por detrás do embargo europeu

Não só as vastas reservas de energia e recursos naturais do Irã atiçam a cobiça dos dirigentes dos países economicamente impotentes da união européia assim como do líder delas todos os Estados Unidos. Sabemos que sempre foi essa cobiça de mãos dadas com a debilidade econômica que esteve por detrás das guerras ilegais dos últimos vinte anos, a última das quais a da Líbia.

Agora temos que os caminhos que levam à Moscou e a Pequim passam por Teerã, capitais essas localizadas respectivamente na Rússia, China e Irã. O que se tem passado em relação às atitudes ocidentais agressivas dos últimos anos em relação à Síria e ao Irã enquadra-se também num ramo de maiores considerações políticas geo-estratégicas. [1]

No estudo apresentado em [1] considera-se que os caminhos que levam à Moscou e à Pequim passam por Teerã do mesmo modo que os caminhos que levam à Teerã passam por Damasco na Síria, Bagdá no Iraque e Beirute no Líbano.

Ressalta-se que os Estados Unidos querem controlar o Irã por razões políticas e econômicas assim como para satisfazer as suas próprias necessidades de energia. Eles querem também poder controlar a forma de pagamento da

exportação do petróleo do país. Querem que o pagamento das exportações de petróleo do Irã seja feita em dólares.

Isso é para que o uso global e contínuo do dólar nas transações internacionais seja mantido e não dilapidado, como tem sido nos últimos tempos. Lembramo-nos que o uso do dólar como moeda de pagamento internacional é uma das duas pernas em que o controle americano sobre o mundo se sustenta, apesar dos pesares. Digo apesar dos pesares porque o dólar não tem valor nenhum por si mesmo. Poderia e deveria ser trocado por sistemas de pagamento mais condizentes com a realidade de 2012 e não condizente com a realidade de 1945, como é o caso. A outra perna em que o poder americano sobre o mundo se sustenta é a força militar.

Controlando o Irã através de um regime de marionetes posto no poder através de uma guerra dirigida pelos Estados Unidos e executada pelos seus aliados (como foi o caso na Líbia e como estão ameaçando a fazer na Síria) Washington também estaria a pôr uma corda no pescoço da China.

Essa corda deveria ser apertada ou afrouxada de acordo com os interesses norte americanos, dando a eles o controle da segurança energética da China. Se a China não se comportasse de acordo com os interesses americanos lá estariam eles a estripá-la através do estripamento do fornecimento do petróleo. Estripamento esse que seria garantido pelas marionetes estabelecidas no Irã ao custo do sangue de muitos milhares e milhares de inocentes no Irã e no Oriente Médio, assim como à custo de uma destabilização econômica no mundo inteiro, se não por uma catástrofe global.

É fato de conhecimento geral que a ameaça de guerra aberta que vemos hoje é uma continuação dos acontecimentos desencadeados por ações encobertas há já uns anos. Essas ações encobertas incluem serviços de informação específica, ataques e vírus cibernéticos, grupos militares secretos, espiões, assassinos, agentes de provocação e sabotadores agindo contra o Irã em favor dos interesses ocidentais.

O seqüestro e assassinato de cientistas iranianos e de comandantes militares é de conhecimento público. Sabe-se de diplomatas iranianos seqüestrados no Iraque e de iranianos visitando a Arábia Saudita e Turquia que foram detidos e seqüestrados. Sabe-se de oficiais sírios, assim como vários palestinos e representantes de Hezbolah que também foram assassinados. Ressalta-se que esses foram assassinados e não detidos e colocados perante um tribunal de justiça.

Pressupõe-se que Israel tenha atacado o Líbano não só para exterminar ou pelo menos enfraquecer Hezbolah, mas também para estrategicamente ferir a Síria. É como dito, os caminhos que ferem a Síria vão através do Líbano. Os caminhos que estrategicamente ferem Irã vão através da Síria. Os caminhos que estrategicamente ferem ou afetam a Rússia e a China vão através da Síria e do Irã.

Síria é o apoio e o eixo do bloco da resistência contra os abusos ocidentais na região. Essa resistência é apoiada pelo Irã. Há já cinco ou seis anos que os Estados Unidos seguido dos seus irmãos em armas tentam desligar a Síria do Irã. Essa tentativa vinha sido feita por esforços de seduzir a Síria. Sendo que a Síria não se deixou seduzir pelas ofertas ocidentais as tentativas de sedução já se transformaram em ameaças e preparações de guerra.

Combater a Síria é combater o Irã. Esse é um ponto central a se ter em conta no contexto atual. A balança do poder e da influência política hoje na região tende a favor do Irã, mas nada enfraqueceria mais o Irã do que a perda da Síria.

Há aqui cenários potenciais e devastadores. Iria o Irã manter-se passivo frente a um ataque à Síria, ataque esse liderado pelos interesses ocidentais? Podemos pressupor que não. Os Estados Unidos não desejam que esse potencial cenário veja a luz do dia. O que eles querem é atacar a Síria e depois atacar o Irã, não os dois juntos. Seria demais até mesmo para os EUA-EU-OTAN. Isso já para nem se mencionar a cadeia de acontecimentos a serem desencadeados imprevisivelmente.

A marcha para uma guerra total e devastadora continua enquanto os Estados Unidos intensificam a guerra política e econômica da qual a decisão de embargo da União Européia só é um passo a mais. É uma marcha fúnebre dirigida por loucos falidos e letalmente armados.

REFERÊNCIAS E NOTAS:

[1] Mahdi Darius Nazemroaya, é sociólogo e autor consagrado especializado em questões do Oriente Médio e da Ásia Central. Tendo estudado e analisado em extenso a situação atual ele argumentou em favor do núcleo das idéias que aqui retransmitimos. Originalmente o núcleo sequencional das idéias e conclusões aqui apresentadas foram publicadas em "News"- "Obama´s Secret Letter to Tehran: Is the war against Irã on Hold? Em www.strategic-culture.org - Strategic Culture Foundation, Moscou.
www.iranews.com.br

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