sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Israel deportará mais de 50mil imigrantes africanos


Israel planeja deportar mais de 50mil imigrantes eritreus e sudaneses, supostamente para Uganda, ainda que a chancelaria ugandesa negue a existência de um acordo para absorvê-los em troca de ajuda militar.

O Ministério do Interior de Israel anunciou nesta noite que em breve começarão as deportações de imigrantes ilegais provenientes da África. Em sua maioria, são naturais da Eritreia e do Sudão, que chegaram ao território israelense através do Egito nos últimos oito anos.

O titular do Interior israelense, Gideon Saar, disse que tem um acordo com um terceiro país africano para a absorção dos deportados.

A chefe do comitê parlamentário para trabalhadores estrangeiros, Michal Rozin, salientou numa conversação telefônica com Reuters que o país receptor é Uganda. Acrescentou que, segundo os rumores, Kampala aceitou o acordo em troca de dinheiro e armamento.

O jornal israelense Haaretz, por sua vez, recusou especificar o país da acolhida, mas afirmou que obterá em troca morteiros e outros sistemas de artilharia, poderá modernizar a Força Aérea e enviar pilotos militares para que estudem em Israel.

A imprensa israelense escreve que o Governo custearia o transporte aéreo, além de pagar 1.500 dólares por cada imigrante deportado.

O Ministério ugandês de Relações Exteriores manifestou hoje que não está a par de nenhum acordo com Israel para absorver imigrantes eritreus e sudaneses. Uganda jamais fecharia semelhante acordo, sublinhou um portavoz da chancelaria.

Via Rianovosti

Norte-americanos protestam frente à Casa Branca contra invasão militar na Síria

A oposição a uma intervenção militar por parte dos EUA na Síria cresce e os ativistas começaram a sair para as ruas em várias cidades dos Estados Unidos. Uma mobilização foi realizada na frente da Casa Branca, e disseram ao presidente Obama que estão fartos de suas mentiras.



O ativismo que se opõe à guerra se manifestou frente a Casa Branca. A coalizão ANSWER convocou centenas de pessoas a protestar contra as intenções da administração Obama de realizar um ataque contra a Síria.

Com a memória fresca dos argumentos que levaram esse país a entrar em conflitos bélicos no Afeganistão e Iraque, os manifestantes dizem que há o mesmo padrão de justificativas baseados na mentira.

Segundo os ativistas, o propósito da invasão na Síria seria de buscar consolidar o domínio estadunidense no oriente médio.

O protesto se realiza poucos minutos de vir a conhecimento a surpreendente derrota do governo britânico no parlamento.

A pergunta agora é se a administração Obama insistirá em um ataque militar sobre a Síria, sem o apoio de seu principal aliado, David Cameron.



Via HispanTV

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Egito fecha o Canal de Suez para barrar os destróieres de EUA e Inglaterra

O ministro de Defesa e chefe do Exército Egípcio, o general Abdel Fatah al-Sisi, assegurou essa quarta-feira que seu país ira fechar o Canal de Suez aos destróieres estadunidenses e ingleses que navegam rumo à Síria.



Al-Sisi enfatizou que seu país não repetirá os erros da guerra no Iraque, ressaltando o compromisso a cumprir com o acordo de defesa conjunta entre o Egito e a Síria, pelo que não permitirá que as embarcações de guerra atravessem o Canal de Suez para levar adiante uma intervenção militar no país árabe.

Além disso, o chefe da Diplomacia egípcia, Nabil Fahmi, expressou terça-feira sua oposição a uma ofensiva militar na Síria e pediu uma solução política ao conflito.

Fahmi afirmou que uma resposta ao suposto uso de armas químicas na Síria deve estar de acordo nos organismos internacionais, em especial o Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Semana passada os terroristas, apoiados por países estrangeiros, acusaram o governo sírio de usar armas químicas em Damasco, alegações que foram rechaçadas veementemente pelas autoridades sírias.

Os países ocidentais, em especial EUA, Reino Unido e França, se valendo de falsas alegações, buscam efetuar uma ofensiva militar contra a Síria.

Por HispanTV

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Espanha disposta a fazer frente conjunta com Argentina para reivindicar Malvinas e Gibraltar

O ministro de Assuntos Exteriores espanhol, José Manuel García-Margallo, confirmou que estão abertos a apoiar as reivindicações argentinas contra a Grã-Bretanha, se receberem o mesmo.



"Nós sempre estivemos de acordo com a Argentina em três coisas que são as três em que Gibraltar e Malvinas são idênticas", afirmou José Manuel García-Margallo.

Esses pontos coincidentes são que em ambos os casos "se aplica o princípio de integridade territorial e não o princípio da autodeterminação e os dois devem ser resolvidos da negociação das partes", assinalou o ministro espanhol.

"Caso se ponha nesses termos votaremos as resoluções em favor da Argentina como os argentinos votarão a favor da Espanha", assegurou García-Margallo, antes de acrescentar que "outra coisa são medidas que cada país - Argentina ou Espanha - adotem para resolver o litígio, no que podemos estar de acordo ou não".

García-Margallo insistiu que em Madri "se analisa todas as opções para resolver o conflito" criado sobre Gibraltar, incluindo o recurso à Corte Internacional de Justiça de Haya.

"É música para nossos ouvidos escutar ao ministro que Espanha considera levar esse caso a tribunais internacionais", afirmou o ministro principal de Gibraltar, Fabián Picardo, em uma entrevista publicada domingo no El País.

Extraído de infobae

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Putin afirma a falta de provas, sobre o uso de armas químicas


O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou nesta Segunda em uma conversação telefônica com o primeiro ministro britânico, David Cameron, que não há evidência qualquer sobre o uso de armas químicas pela Síria.

"Não há provas registradas de um ataque com armas químicas ou de quem tenha sido responsável", disse Putin, segundo uma informação do serviço de imprensa do Kremlin recolhida pela agência RIA Novosti.

De acordo com a fonte, a entrevista telefônica de Putin e Cameron "se firmou essencialmente na situação da Síria em um contexto de informações publicadas por meios de comunicação sobre o eventual uso de armas químicas próximo de Damasco".

No Domingo, o governo sírio aceitou que os especialistas da ONU investigassem o suposto ataque com gás venenoso da última Quarta em um subúrbio perto de Damasco, capital síria, que ao que parece acabou com a vida de centenas de pessoas.

O secretário de defesa dos EUA, Chuck Hagel, disse em 23 de Agosto que já tinha começado o movimento de forças navais com o fim de se posicionar para um ataque contra a Síria, no caso do presidente estadounidense, Barack Obama, dar luz verde.

Enquanto o governo sírio nega ter lançado um ataque químico, o Exército deste país irrompeu no Sábado em um armazém situado no bairro de Jobar, em Damasco, onde encontrou barris de gás tóxico com etiqueta de fabricação saudita.

Além disso, o presidente sírio, Bashar al Assad, assegurou que os EUA fracassarão no caso de intervirem militarmente no país árabe "tal como em outras guerras que criaram, a começar pelo Vietnã".


Via Hispantv
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Google, Yahoo, Microsoft e Facebook receberam milhões para revelar informações de seus usuários

A Agência Nacional de Segurança Americana (NSA) pagou milhões de dólares a grandes empresas de internet por participar do programa de espionagem em massa Prisma, segundo revelou o material fornecido pelo ex-analista de inteligência da agência Edward Snowden ao jornal britânico The Guardian.




Empresas como Yahoo, Google, Microsoft e Facebook receberam recursos da organização de espionagem para se adaptarem ao juízo emitido em outubro de 2011 pelo Tribunal de Vigilância de Inteligência Exterior (FISA), que apoia a regulamentação dos segredos oficiais, conforme foi informado sexta 23 de agosto.

O jornal inglês presume uma prova da relação econômica entre empresas de tecnologia com a NSA em relação com a vigilância em massa das redes e telefones dos usuários.

O jornal britânico, que revelou o escândalo da espionagem em massa por parte dos Estados Unidos, parece responder ao assédio que diz haver sofrido por parte das autoridades britânicas desde que começou a publicar os dados fornecidos por Snowden.

FISA 1

Uma carta da NSA datada em dezembro de 2012, revela os custos das novos requisitos de certificação.



"Uma decisão judicial de 2011, que foi revogada quarta-feira pela administração Obama, declarava inconstitucionais algumas das atividades da NSA, pois sua incapacidade de separar as comunicações eletrônicas dos cidadãos estadunidenses e as dos outros países viola a quarta emenda (inviolabilidade das comunicações) da Constituição. O investimento para empresas de tecnologia veio após esse julgamento da FISA", informa o jornal espanhol EL País.

Um documento secreto da NSA datado em dezembro de 2012 e difundido pelo The Guardian reflete os prejuízos que essa sentença causou para a agência, com "um custo de milhões de dólares para os provedores do Prisma", ou seja, para as grandes empresas de tecnologia.

Os documentos revelados por Snowden confirmam, portanto, que o dinheiro dos contribuintes estadunidenses foi usado para cobrir o custo assumido pelos gigantes tecnológicos que colaboraram com Washington a sentença do tribunal especial, informa o jornal espanhol.

FISA 2

Uma carta prévia sem data posterior ao juízo emitido pela FISA sobre as certificações


A informação publicada pelo The Guardian é revelada a menos de uma semana após o editor do jornal, Alan Rusbridger, denunciar que agentes do governo britânico destruíram a informação em posse do jornalista Glenn Greenwald, quem difundiu as primeiras notícias sobre os vazamentos de Snowden, ex-contratante da CIA.

Até o momento as empresas se recusam a se pronunciar ou negam receber tal pagamento.

Extraído de ANN e The Guardian


sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Lançada plataforma que ajuda a "sumir" da Internet com um clique

Mesmo se você não é Edward Snowden, há momentos em que é necessária a desvinculação com os sites que têm a nossa informação pessoal. No entanto, a exclusão de uma conta, por vezes, torna-se um labirinto e uma dor de cabeça.



Até agora, muitas vezes cancelar a conta de alguns sites não foi uma tarefa fácil, já que muitas vezes a tecla 'delete' está escondida em confusas e incontáveis incontáveis. Para evitar essa "armadilha" um jovem britânico desenvolveu a plataforma Justdelete.me que permite fechar uma conta em determinados websites.

"Na Internet há muitos serviços em que nos registramos por algum motivo, mas isso pode se tornar um incômodo real quando começamos a receber as mensagens indesejadas e notícias, e neste momento você deseja remover sua conta acabar com esse problema ", disse o criador da plataforma, Robb Lewis, um estudante de Portsmouth.

Justdelete.me é um diretório que contém links para as rotas em que a assinatura é removida permanentemente. Na lista estão os principais serviços como o LinkedIn, Hotmail, Twitter, Facebook, Amazon, iTunes e Skype, entre outros.

Poucas horas após o lançamento, a plataforma já teve milhares de acessos.

Via RT

Post Scriptum: Estaremos atentos a mais informações sobre o serviço, e se ele também deleta as informações dos servidores, como o Facebook é acusado de não fazer.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Centenas de terroristas se rendem ao exército sírio

Centenas de elementos terroristas se renderam ao exército da Síria, noticiou quinta-feira a televisão estatal do país árabe.



Nas províncias de Damasco, Deraa e Quneitra, localizadas na região sul da síria, cerca de 500 terroristas largaram as armas e se renderam às forças do governo na Síria.

Este grupo de terroristas rendidos se comprometeram a nunca usar armas e ajudar as unidades do Exército daquele país em sua tarefa de restaurar a estabilidade e segurança.

Além disso, as forças armadas sírias iniciaram operações especiais para eliminar os terroristas na região Moazamiya, província de Damasco.

A fim de cumprir sua missão de limpar as diferentes partes dos terroristas sírios, forças sírias conseguiram matar um grande número de terroristas filiados à Al-Nusra.

Síria é vítima dos distúrbios criados desde 2011 por terroristas, que são apoiados por alguns países da região e do Ocidente, além do regime israelense. Os relatórios mostram que um grande número de mercenários estrangeiros envolvidos na guerra contra o povo sírio.

Via HispanTV

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Atletas russas negam que comemoração ao pódio tenha sido "ato de protesto"

As velocistas russas Kseniya Ryzhova e Yulia Gushchina disseram esta terça que estão indignadas com o seu agora infame beijo ao pódio no Campeonato Mundial de Atletismo e negaram que isso foi um ato de protesto contra a controversa lei anti-gay russa.



"Ontem eu recebi telefonemas de provavelmente 20 diferentes meios de comunicação e, em vez de felicitar-nos pela medalha de ouro, eles decidiram insultar a mim, Yulia e a toda a federação", disse Ryzhova em uma conferência de imprensa de Moscou.

Ryzhova e Guschina são membros da equipe de revezamento da Rússia, vencedoras da medalha de ouro na modalidade 4x400m.

Uma fotografia do beijo pódio circulou amplamente na mídia internacional, com ampla divulgação, sugerindo que o beijo foi um ato premeditado de desafio e um possível teste da lei.

Guschina taxou a foto de "fantasia doente" do fotógrafo.

Ryzhova reiteirou aos repórteres que ambas possuem maridos e não possuem "qualquer relacionamento intimo".

"Nós treinamos durante oito anos no mesmo grupo e há uma boa amizade entre nós", disse ela.

A controversa lei proíbe a promoção da homossexualidade a menores de idade, porém ainda há muita incerteza sobre como ela será aplicada.

Em meio a apelos internacionais para o boicote dos próximos Jogos Olímpicos de Sochi 2014, a controvérsia pairava ligeiramente sobre os campeonatos mundiais, com a grande campeã russa de salto com vara Yelena Isinbayeva defender veementemente a lei na quinta-feira para após dizer que o fato teria sido "mal interpretado".

A saltadora sueca Emma Green Tregaro chamou atenção naquele dia quando pintou as unhas com as cores do arco-íris em apoio aos direitos gays durante a qualificação. Ela competiu nos últimos dois dias com cores vermelhas após as autoridades de atletismo suecas lhe dizer que fazer isso de novo pode ser uma violação à conduta da IAAF.

O campeonato se encerrou no domingo.


Post Scriptum: Várias outras agências internacionais de notícias como Yahoo News, New Zealand Herald e CNN publicaram essa matéria a fim de esclarecer a total desinformação propagada pela mídia.

Alertamos a forte diferença entre as culturas russa e ocidental que, além de muitos outros detalhes culturais, o beijo na boca, na Rússia, tem um caráter muito mais reverente e íntimo do que no Ocidente. Na Rússia, o beijo na boca é um cumprimento, só que mais forte, sem ter conotação sexual nenhuma, mas apenas de relação de amizade ou até mesmo de respeito, mas que, a despeito disso, não é feito "à torto e à direito", apenas em momentos especiais e de importância.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Isinbayeva: "Não temos esse problema [o homossexualismo] na Rússia"



Elena Isinbayeva, atleta em salto com vara idolatrada em todo o mundo, condena o homossexualismo e defende a lei russa de proibição de propaganda em favor do homossexualismo. No Mundial de Atletismo, que ocorre em Moscou, criticou os badernistas que protestam contra a lei russa.

"Se permitirmos esse tipo de coisas, tememos muito por nossa nação porque nos consideramos normais, com um padrão. Nós apenas vivemos com homens ao lado de mulheres e mulheres ao lado de homens. Tudo deve ser assim. Isso vem da história. Nós nunca tivemos problemas assim na Rússia e não queremos ter problemas assim no futuro".

"É desrespeitoso para com nosso país, com nossos cidadãos. Nós temos nossas leis e todos tem que respeitar. Quando vamos a outros países nós tentamos seguir suas regras".

A lei contra a doença do homossexualismo, promovida no mês de Julho na Rússia, sofre de protestos em todo o mundo sob a ditadura homossexual do Governo Mundial. Os suecos, responsáveis pelas maiores façanhas em termos de libertinagem, são a vanguarda de um movimento que tenta boicotar a Rússia nos Jogos de Inverno de 2014, que deverá ocorrem em Sochi, na própria Rússia. Emma Green Tregaro, juntamente de outras suecas, pintaram as unhas nas cores do arco-íris, símbolo do movimento gayzista, em protesto à lei russa.

Mas a Rússia segue em pé, contra a degeneração do mundo ocidental.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Pai de Snowden pede que seu filho não aceite acordos com o governo americano

O pai de Edward Snowden, ex-técnico da CIA famoso por suas revelações sobre programas de espionagem dos Estados Unidos, pediu a seu filho para não chegar a um acordo que permite o retorno ao território dos EUA.



Desse modo, Lon Snowden criticou o "teatro político" em torno dos vazamentos de seu filho, ao mesmo tempo que tachou de "superficial" as reformas propostas pelo presidente Barack Obama, sobre os controversos programas de vigilância.

Snowden, também afirmou que seu filho deveria tratar de lutar contra as acusações impostas a ele pela Casa Branca em juízo público.

"Eu gostaria que tudo isso fosse revisado pelo povo estadunidense em uma audiência pública, para se avaliar todos os fatos", afirmou Snowden durante uma entrevista exclusiva concedida domingo à rede ABC, junto com seu advogado Bruce Fein.

Além disso, o pai de Snowden defendeu a decisão de seu filho de revelar os documentos ultra-secretos aos meios de comunicação e não ao Congresso.

Edward Snowden é um ex-empreiteiro da CIA, que revelou as espionagens massivas de Washington e após passar mais de um mês em um aeroporto em Moscou, capital da Rússia, conseguiu um asilo temporário nesse país, onde se encontra atualmente.

Relatos indicam que a Rússia já concedeu o visto a Lon Snowden para que possa visitar seu filho, mas alguns meios russos de comunicação afirmam que essa viagem não ocorrerá esta semana.

Via HispanTV

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Forças de intervenção da OTAN realizarão manobras de grande escala

As unidades das Forças de intervenção da OTAN realizarão uma série de manobras de grande escala entre agosto e novembro de 2013, informou o serviço de imprensa Alianza Atlántica.



Entre 25 de agosto e 5 de setembro se realizarão as manobras Brilliant Arrow na Noruega. O objetivo será avaliar a compatibilidade dos integrantes da Força de intervenção. Participarão aproximadamente 800 efetivos e 50 aviões de combate.

As unidades navais e terrestres da Força participarão de manobras a parte, Brilliant Mariner, que serão realizadas desde o final de setembro até início de outubro.

A série de manobras terminará com o exercício Steadfast Jazz, que se realizará em novembro nos países bálticos e na Polônia e irá incorporar os componentes terrestre, aéreo e naval das Forças de intervenção da OTAN.

O vice-ministro de Defesa russo, Anatoli Antonov,  comentou anteriormente que os exercícios Steadfast Jazz evocam a época da "guerra fria". De acordo com o roteiro desse exercício, Polônia é agredida e a OTAN aplica o Artigo 5 do Tratado de Washington, que estabelece a obrigação de defesa mútua e coletiva em caso de ataque a um dos membros da aliança.

Via Ria Novosti

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Obama a Putin: Faça o que eu digo e não o que eu faço...

Por Adrian Salbuchi


A contenda entre os EUA e o Moscou sobre a extradição de Snowden chegou a um novo nível de tensão após Barack Obama cancelar uma reunião há muito planejada com o presidente russo Vladimir Putin, mostrando mais uma vez a tendência dos EUA para políticas de ‘dois pesos e duas medidas’.

Isso se remonta a Putin finalmente ter decidido dar asilo temporário ao denunciante da NSA Edward Snowden, especificamente ignorando a diretiva pessoal de Obama que dizia que Snowden deveria ser entregue aos EUA. Com essa medida, Putin reafirma a crescente fadiga da Rússia e do Mundo sobre a estratégia estadounidense de ‘cenoura-e-vara’ e seu discurso de falsidade.

Ambos presidentes haviam concordado em fazer uma reunião em Moscou no mês que vem para discutir assuntos bilaterais mas, lendo nas entrelinhas, pode-se perceber claramente a crescente frustração por parte dos EUA e seus aliados globais quanto a Rússia e a China, as únicas potências principais que podem fazer frente a eles, trazendo, em alguma medida, o tradicional equilíbrio de poderes ao mundo atual; mesmo que receoso e frágil.

Revelação

Assim como com Julian Assange, o caso envolvendo Edward Snowden é bem conhecido ao redor do mundo:  ambos estavam em uma possível de acessar informações de ‘debaixo dos panos’ com credibilidade, junto com os documentos que as sustentam e ambos vieram bravamente a público revelando-as.

Se a prova está no pudim, então a raiva e a ira dos EUA e dos seus aliados são prova que as revelações são de fato verdadeiras,  que é o motivo pelo qual uma grande parte da opinião pública global louvam Snowden e Assange como verdadeiros heróis e lutadores pela liberdade.

Porque quando falam-se sobre os verdadeiros motives e das atitudes e objetivos inconfessáveis por trás de grande parte das políticas forâneas e domésticas de EUA, Grã-Bretanha e Israel, milhões de Hamlets modernos podem cheirar que há algo definitivamente muito podre, e não precisamente no Estado da Dinamarca.

Se, como acreditamos, as elites globais supranacionais estiverem profundamente enraizadas nas estruturas públicas e privadas de nações chave – notavelmente os Estados Unidos e o Reino Unido – então, claramente, o seu Calcanhar de Aquiles é toda e qualquer revelação dos seus crimes, da sua interferência nos negócios internos de outros países, seu envolvimento direto ou indireto em ataques de falsa-bandeira, seu apoio a regimes genocidas quando estes servem aos seus propósitos, suas invasões assassinas do Iraque, Afeganistão, Palestina e Líbia e seu obsceno financiamento e apoio a terroristas, guerrilhas e máfias na Síria e n’outros lugares, sob nome falso de ‘Primavera Árabe’.

Agora, se dar asilo temporário a um descontente ex-funcionário de 30 anos da Agência de Segurança Nacional (NSA)como Snowden, tem tamanho impacto na estrutura de poder dos EUA – tão grande que fez com que o presidente dos Estados Unidos cancelasse uma reunião chave com o presidente da Rússia – então pode-se questionar sobre o medo e temor que eles devem sentir quando se trata de potenciais ‘brechas na segurança’ muito mais sérias.

E se um grupo realmente organizado de gente realmente poderosa de dentro, transformados em gente de fora, decidisse confrontar Washington, Nova York, Londres e Tel-Aviv com evidências inquestionáveis de seus crimes e criminosos? E se, dizemos, alguém surja com provas totais e inquestionáveis da verdade por trás do 11 de setembro? Ou Iraque e Líbia? Ou de Wall Street em 2008? Ou Londres no 7/7…?

Rússia e China: inimigos estadounidenses do Século XXI


Naturalmente, os hegemônicos globais odeiam qualquer um que faça frente a eles, o que é claramente o que a Rússia vem fazendo na última década. Na ONU, onde a Rússia tem sido mais suportável com os interesses dos EUA, após o monstruoso assassinato do líder líbio, Muammar Gaddafi , apoiado pelos EUA, e transmitido ao vivo na TV, e do estupro da Líbia em 2011, parece que Moscou ficou realmente ‘de saco cheio’.

O assassinato de líderes globais, para a risada de Hillary Clinton na CBS News, definitivamente não esta na agenda de Moscou.

Uma mudança chave na política externa da Rússia pode ser vista claramente nos casos do Irã e, mais significativamente, na Síria, um tradicional aliado russo.

Os EUA, o Reino Unido e Israel sabem muito bem que mesmo que eles continuem a financiar os piores terroristas, mafias, assassinos, traficantes de arma e agentes da Al-Qaeda – a quem eles coletivamente chamam de ‘lutadores pela liberdade’ – contra o governo legítimo de Bashar Assad, a Rússia simplesmente não irá deixar.

A mensagem de Putin é clara: o Ocidente não terá as coisas ao seu modo na Síria. Ponto final.

Muitos leitores estão provavelmente perguntando, e a China? A China não deveria ser um alvo chave para o Pentágono nos anos vindouros, por causa do seu contínuo crescimento e pelo fato de que sua economia logo passará a dos EUA?

Sim, mas é apenas a economia e, sim, a China é dono de quase US$2 trilhões em letras de câmbio do Tesouro Americano, o que os dá o potencial de gerar o caos nos EUA simplesmente os liquidando a curto-prazo nos principais mercados financeiros globais. A China poderia, caso quisesse, derrubar o Dólar americano como as Torres Gêmeas do World Trade Center em 2001.

Mas os EUA sabem que a China não fará isso; não agora, pelo menos, já que eles têm muito mais a perder de um colapso financeiro dos EUA do que a ganhar. A China sabe que acionando a desvalorização em massa daqueles Tesouros, [o ato] iria produzir efeitos negativos e que iria explodir bem nas suas caras.

Além disso, a China nunca teve, nem tem hoje, objetivos de hegemonia global. A China parece bem feliz em ser e continuar sendo o poder inquestionável do Sudeste Asiático e do Leste do Pacífico, algo que é absolutamente contrastante com EUA/Reino Unido/Israel, que juntos insistem em mandar no mundo inteiro: politicamente, territorialmente, financeiramente, até mesmo tentando impor seus tribunais e leis.

Ademais, a China tem poucos problemas para um conflito aberto: Tibet, Taiwan, um par de ilhas disputadas com o Japão, talvez, mas é basicamente isso. A sua luta permanece nos estágios econômicos e de recursos.

Agora, comparem isso aos conflitos permanentes que os EUA e seus aliados agitam no Oriente Médio, África, América Latina, Europa Central, etc.

A China não precisa ser contida; ela é auto-contida. Os EUA e seus aliados, no entanto, devem ser contidos e, vendo como as coisas andam, a longo prazo, eles devem ser parados.

A Rússia pode ter bem menos poder econômico que os EUA, apesar disso, o Kremlin sempre teve objetivos geopolíticos a longo-prazo bem claros; inteligentemente desenhados e planejados desde os tempos dos czares, depois sob os Bolcheviques, e hoje sob a sua liderança madura, coerente e consistente.

Porque a Rússia não tem apenas objetivos globais, ela entende o mundo e suas complexidades multiculturais muito melhor que os EUA. Nisso a Rússia é apenas rivalizada pela Grã-Bretanha... e pela China.

Então os EUA estão voltando à retórica do ‘Império do Mal’, da Rússia se colocando como obstáculo no caminho da ‘democracia’, da Rússia apoiando os ‘vilões’?

A verdade é que a Rússia esta ajudando a desmascarar a decadência social e política dos EUA, sua fragilidade financeira e seu psicótico esgotamento imperialista.

Quando a Rússia faz frente aos EUA, ela demonstra força, personalidade e auto-respeito. O mundo observa e aplaude.

Dois pesos e duas medidas

No dia 7 de agosto, Obama apareceu no popular programa de Jay Leno, o ‘Tonight Show’, lamuriando e reclamando sobre Putin, acusando Moscou de voltar ao “modo Guerra Fria”. Ele listou as queixas dos EUA contra a Rússia: defesa de mísseis e controle de armas, relações comerciais, segurança global, direitos humanos, sociedade civil... e aconselhou o presidente Putin a não olhar para o passado mas para “pensar sobre o futuro, já que não há nenhuma razão de não podermos cooperar”.

Obama não parece entender que para pensar corretamente sobre o future, requer aprender das experiências do passado. Tratando do Assunto Snowden em isolamento não é nada além de outro exemplo dos dois pesos e duas medidas empregado pelos EUA e de seu discurso falso.

Como o jornalista Glenn Greenwalf, do The Guardian londrino lembrou seus leitores naquele mesmo dia, enquanto Obama e a mídia principal expressam tanta aflição sobre o asilo de Snowden concedido pela Rússia, eles parecem esquecer casos passados onde os lados estavam invertidos, e que não envolviam um jovem denuncista de modos simples, mas ao invés disso, onde os EUA protegeram os piores criminosos e assassinos.
Por exemplo, os EUA se negaram a analisar um pedido de extradição da Itália para dois agentes da CIA, indiciados no sequestro de um clérigo egípcio em Milão no ano de 2003 (New York Times, 28 de fevereiro de 2007); depois disso, quando o agente da CIA Robert Seldon Lady foi libertado no Panamá, ele voou direito para os EUA para evitar a possibilidade de ser extraditado para a Itália (Washington Post, 19 de julho de 2013).

Então nós temos a recusava estadounidense em extraditar o presidente boliviano apoiado pela CIA, Gonzalo Sánchez de Lozada – para quem por todas razões práticas foi dado asilo pelos EUA – para que ele fosse julgado por genocídio e crimes de guerra na Bolívia (The Guardian, 9 de setembro de 2012). Ou o caso de Luis Posada Carriles, de quem a extradição para a Venezuela também foi negada pelos EUA, sobre o seu alegado papel na explosão de um avião cubano em 1976, que matou 73 pessoas (El Paso Times, 30 de dezembro de 2010)

A lista não acaba aqui. Em anos recentes, Argentina, Uruguai, Chile e Brasil preencheram repetidos pedidos e citações legais pedindo para que os EUA entregassem um tal Sir Henry A. Kissinger, procurado para questionamento sobre seu envolvimento de uma década com os assassinatos dos governos militares apoiados pela CIA naqueles países durante os anos 70, sob uma estratégia de genocídio em massa que posteriormente ficou conhecida como ‘Plan Condor’.

Mas de novo, a Elite Global sempre apoiam seus filhos problemáticos como o Sir Henry até o final. O juiz espanhol Baltasar Garzón foi tão longe a pedir a Interpol para que prendesse Kissinger para questionamento durante sua visita a Londres mas – Ai de mim! – sem sucesso.

E nem vamos mencionar os repetidos pedidos de extradição das Cortes belgas contra o ex Primeiro Ministro Israelense Ariel Sharon pelos seus crimes de guerra e crimes contra a humanidade, requeridos pelas vítimas libanesas dos seus massacres em 2001.

A lista é grande demais. Mas os dois pesos e duas medidas são chocantemente óbvias, o que não parece chatear demasiadamente os Hegemônicos Globais, já que eles estão bem acostumados a sempre ter as coisas ao seu modo.


E mesmo quando eles tomam algum risco, eles usam sua avassaladora alavancagem para jogar seu jogo com segurança, como se dissessem “vamos tirar cara ou coroa: cara eu ganho, coroa vocês perdem”.