Via 1948palestina
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Judeus contra Espanha: Israel aposta em Catalunha Independente
Via 1948palestina
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Pesquisa afirma que 53% apoia o separatismo sulista


quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Aumenta o número de partidários do separatismo nos Estados Unidos
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Indepedentismo catalão mais forte que nunca

Texto completo en: http://actualidad.rt.com/actualidad/view/53458-indepentismo-catalan-pide-nuevo-europeo
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Separatistas de Quebec pretendem governo minoritário na próxima semana
O levantamento do jornal La Presse colocou a oposição Parti Québécois (PQ) em 33 por cento de apoio público, menos um ponto percentual a partir de uma pesquisa feita pela mesma empresa 12 dias antes. Quebec tem uma eleição provincial em 4 de setembro.
A recém criada Coalizão para o Futuro do Quebec (CAQ), que é liderada por um ex-ministro PQ, estava em 28 por cento, três pontos, enquanto os liberais dominantes cairam um ponto para 27 por cento.
CROP disse que a pesquisa mostrou que o PQ tem chances de ganhar uma minoria de cadeiras na legislatura provincial, forçando-o a olhar para outras partes de apoio no governo.
Ambos os liberais e os CAQ dizem que não apoiam outro referendo sobre a independência da província predominantemente de língua francesa.
Os governos anteriores PQ realizou em toda a província votos de romper com o Canadá, perdendo por uma larga margem em 1980, mas por apenas cerca de 1 ponto percentual em 1995. A líder do Partido Pauline Marois promete realizar outro referendo se ela ganhar o poder, mas se recusa a dizer quando ocorreria.
A pesquisa mostrou que o governo Liberal do Premier Jean Charest deverá perder depois de nove anos no poder. Charest é um ex-ministro federal, que saltou para a política provincial em 1998.
A pesquisa da CROP por telefone de 1002 adultos foi realizada entre 24 e 26 de Agosto e é considerada com uma precisão de 3,1 pontos percentuais, 19 vezes em 20.
A líder do partido Pauline Marois
Via Yahoo
segunda-feira, 2 de julho de 2012
51% dos catalães votariam "sim" para a independência
Estes dados refletem um aumento dos catalães favoráveis a independência, extraídos da última pesquisa do Centro de Estudos de Opinião (CEO) da Generalitat (governo catalão) a partir de uma amostra de 2500 pesquisas telefônicas realizadas entre os os dias 4 a 18 de junho, com margem de erro de 2,47%.
O aumento do independentismo é progressivo, diz Argeleguet, se tomarmos em conta que em seis anos, desde junho de 2006 a 2012, a porcentagem de cidadãos favoráveis a um estado próprio dobrou, ao passar de 13,9% a 34%. Esse dado se desprende da pergunta "Acreditas que Catalunha deveria ser...?" com 34% de respostas favoráveis a um "estado independente", frente a 28,7% a um estado federal e 25,4% de uma "comunidade autonôma".
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Ilha de Jersey se prepara para declarar independência

sábado, 5 de maio de 2012
Separatistas ganham eleições locais na Escócia
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Norte do Mali proclama independência
"Proclamamos solenemente a independência do Azawad a partir deste dia", declarou o porta-voz do MNLA Mossa Ag Attaher, prometendo respeitar "as fronteiras dos estados limítrofes".
O anúncio ocorre após os rebeldes tuaregues e grupos islâmicos tomarem o controle das três cidades do norte - Kidal, Gao e Timbuktu - sem nenhuma resistência por parte do Exército malinense, desorganizado e desarmado.
O porta-voz condenou o sequestro do consul da Argélia em Gao "por um comando terrorista" e disse que um grupo de assaltantes "não identificados" levou o consul e seis de seus colaboradores para um destino desconhecido".
"Acabamos de concluir um combate muito importante, é a libertação...", disse Attaher em nome do secretário-geral do MNLA, general Billal Ag Achérif.
O Mali mergulhou no caos após o golpe de Estado contra o regime do presidente Amadou Toumani Toure, há duas semanas, que colocou no poder uma Junta Militar liderada pelo capitão Amadou Sanogo.
O Movimento Nacional para a Libertação da Azawad (MNLA) teve a adesão dos islamitas do Ansar Dine, liderados por Iyad Ag Ghaly, e de membros da Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI), que lideram as "operações militares" do grupo.
Segundo testemunhas, centenas de civis deixaram Timbuktu na madrugada de quinta-feira, principalmente em direção a Mauritânia e Burkina Faso.
Na quinta-feira, os chefes militares de 13 países vizinhos de Mali se encontraram na Costa do Mafim para estabelecer planos para uma intervenção militar no intuito de frear a ação dos rebeldes do norte, bem como para restabelecer a constituição, depois que soldados invadiram o palácio presidencial no mês passado.
A confusão na capital abriu as portas para os rebeldes do norte do país, que tem tentado a independência há mais de 50 anos.
A França, que havia oferecido apoio para uma invasão militar, anunciou nesta sexta-feira que não reconhece o Estado dos rebeldes tuaregues. "Uma declaração de independência unilateral que não é reconhecida pelos Estados africanos não significa nada para nós", disse o ministro da Defesa Gerard Longuet.
A União Europeia seguiu a posição francesa. "Nós certamente não vamos aceitar essa declaração. Isso está fora de cogitação", disse Richard Zinc, chefe da delegação da União Europeia em Bamako.
quinta-feira, 15 de março de 2012
Rifenhos se revoltam contra poder central marroquino
A pequena cidade de Beni Buayache tem sido palco nos últimos dez dias de manifestações após a detenção de um ativista e no domingo os protestos alastraram à cidade vizinha de Imzuren.
A agência noticiosa marroquina Map referiu hoje que numerosos polícias ficaram feridos nos confrontos, alguns com gravidade, após interromperem uma marcha de protesto em direção a Imzuren.
Chakib al-Khayari, um ativista da Associação do Rif para os Direitos Humanos disse à agência noticiosa AP que 20 polícias ficaram feridos nos confrontos de domingo, mas não forneceu mais pormenores.
“Não sabemos o número de feridos entre a população porque não vão aos hospitais por recearem ser presos”, disse. No entanto, revelou que pelo menos 24 pessoas já foram detidas.
As montanhas do Rif marroquino, paralelas à costa do mediterrâneo e com larga maioria de população berbere, permanecem uma das zonas mais pobres do país e têm sido historicamente marginalizadas, com escasso investimento dos governos em Rabat.
Em 2 de março, agentes da polícia à paisana interpelaram Bachir Benchaib, líder local do movimento de contestação pró-democracia 20 de fevereiro, quando abandonava a mesquita após as orações do final da tarde.
A agência Map definiu na ocasião Benchaib como um “violento membro de um gangue envolvido em roubos e outras atividades criminosas”.
Nos dias seguintes, os manifestantes que exigiam a libertação do ativista bloquearam a estrada em direção à cidade portuária de Al Hoceima (450 quilómetros a nordeste de Rabat) e promoveram “sit-ins” frente à esquadra da polícia e a edifícios governamentais.
Na quarta-feira, a polícia decidiu dispersar os manifestantes com gás lacrimogéneo e canhões de água, e desencadeou uma campanha de detenções. De acordo com Al-Khayari, os confrontos têm ocorrido sobretudo durante a noite.
As montanhas do Rif, uma região independente da década de 1920 durante os domínios colonial francês e espanhol nesta região de Marrocos, revoltaram-se contra o poder central no final da década de 1950, pouco após a independência do país em 1956.
Durante os atuais protestos, refere ainda a AP, a população tem exibido bandeiras da república do Rif e ainda a bandeira do movimento berbere do norte de África.
terça-feira, 6 de março de 2012
Cirenaica declara autonomia e pede sistema federal
A região da Cirenaica, no leste líbio, declarou sua independência da capital, Trípoli, depois de um congresso regional.
Centenas de líderes das grandes tribos da região e comandantes das mílicias estiveram presentes na cerimônia especial para celebrar a decisão em Benghazi, o centro regional, segundo a AFP.
"A região optou por um sistema federal", afirmaram, em um comunicado comum.
Ahmed Zubair foi eleito para dirigir esta nova entidade chamada Cirenaica. Zubair é um primo do ex-rei Idris al-Senusi, derrubado em 1969, e integra o Conselho Nacional de Transição (CNT), que dirige a Líbia desde a queda de Gaddafi.
A região se estende da cidade de Sirte até a fronteira com o Egito, onde se concentram quase 66% das reservas de petróleo líbias. A Cirenaica pretende criar seu próprio Parlamento e ministérios de Finanças, Defesa e Petróleo.
O Conselho Nacional de Transição de Trípoli se pronunciou contra a autonomia regional do território pois temem que conduza para a desintegração do país."O federalismo é desnecessário (...) Não queremos voltar 50 anos atrás", declarou, por sua parte, o primeiro-ministro Abdul Rahim al Kib à televisão.
O sistema federal foi abandonado na Líbia em 1963. Anteriormente, o país estava dividido em três regiões administrativas: Tripolitânia, Cirenaica e Fezzan.
O CNT, que transferiu a sede governamental de Benghazi (leste) a Trípoli, não conseguiu até agora exercer uma autoridade efetiva em todo o país.
Via RT e AFP
sábado, 3 de março de 2012
Uigures se rebelam contra domínio chinês, 10 morrem
"Doze pessoas apareceram com armas brancas no mercado, em uma área habitada principalmente por pessoas da etnia han", majoritária na China, afirmou à AFP um agente, que se identificou como Tuo.
No incidente de terça-feira, pelo menos 12 pessoas morreram em Kargilik, no município de Kashgar, cenário frequente de confrontos entre os nativos uigures, muçulmanos de língua turca, e os chineses han.
Vários uigures denunciam a repressão cultural e religiosa, assim como a imigração massiva de hans como forma de promover o desenvolvimento econômico desta região pobre, mas rica em recursos naturais.
Xinjiang havia registrado distúrbios no fim de julho e no início de agosto de 2011, que motivaram Pequim a enviar uma brigada de elite da polícia antiterrorista. Os ataques foram oficialmente atribuídos aos uigures e as respostas da polícia deixaram mais de 20 mortos.
Episódios de violência ainda mais sangrentos eclodiram em julho de 2009. Mais de 1.600 pessoas ficaram feridas e cerca de 200 foram mortas em Urumqi, capital desta região autônoma.
As principais vítimas eram da etnia han. Nos dias seguintes, os hans se vingaram atacando uigures.
No fim de janeiro, as autoridades de Xinjiang anunciaram o recrutamento de 8.000 policiais, principalmente para reforçar os efetivos das forças de ordem.
Via Terra
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Vlaams Belang leva a questão do assasinato de brancos na África do Sul ao Parlamento Europeu

O Vlaams Belang (Interesse Flamengo, partido identitário e separatista da Bélgica) organizou uma conferência no Parlamento Europeu sobre o assasinato de fazendeiros brancos na África do Sul. Nesta conferência, esteve presente Henk van de Graaf, vice-presidente da União de Agricultores do Transvaal, que fez uma exposição dos horríveis ataques planejados por motivos políticos e raciais contra os brancos sul-africanos com o silêncio cumplíce dos organismos internacionais.
Mais de três mil agricultores euro-descendentes (conhecidos como “Boer”) foram assasinados em outros milhares sofreram ataques, segundo infromou Graaf durante a conferência organizada na sede do Parlamento Europeu por iniciativa do eurodeputado do Vlaams Belang Philip Clayes, e que assistiram representantes do FPÖ (Austria), Lega Nord (Itália) e BNP (Reino Unido).
Clayes impulsionou esta iniciativa para a investigação destes crimes, como os cometidos contra um casal e sua filha de 3 anos, que foram torturados até a morte, tal como expôs Henk van de Graaf.
O partido governante na África do Sul é o ANC (Congresso Nacional Africano) cujo líder popularizou na juventude os lemas "matar um boer, matar um fazendeiro" e "Um boer, uma bala".
Quando os camponeses chamam a polícia para denunciar alguma tentativa de ataque, esta se nega a ajudar sob qualquer desculpa, como não ter combustível.
O palestrante também detalhou que durante a Copa do Mundo de 2010 (quando o Governo estava preocupado com sua imagem), os assasinatos acabaram milagrosamente, mas só de forma temporária.
A população branca d aÁfrica do Sul se reduziu a metade desde o fim do Apartheid, o que pode ser qualificado como limpeza étnica. As propriedades dos brancos se reduziram em 33%, para serem entregues ao resto da população. Na atualidade estas terras deixaram de ser produtivas.
Os meios de comunicação internacionais também são coniventes com este genocídio, pois se negam a escrever a verdadeira história da África do Sul depois do Apartheid, silenciando as atrocidades cometidas contra a população branca.
Via Alerta Digital
Cameron oferece dar mais poder à Escócia se votarem não para a independência
David Cameron disse que daria mais poderes à Escócia, mas só depois do referendo
David Cameron fez seu lance mais ousado na campanha para parar a Escócia de votar pela independência ao oferecer ao país mais liberdade do Westminster se votarem não no referendo que está por vir.
Falando aos líderes de negócios na capital, Edinburgh, o primeiro-ministro disse que o referendo não tinha de ser "o fim do caminho" para a devolução. Depois que "Estou aberto a ver como a colônia devolvida poderia se aprimorar mais", ele disse. "E, sim, que significa considerar que maiores poderes poderiam ser devolvidos".
Entretanto, em um lance que imediatamente provocou uma reação raivosa da primro-ministro pró-independência escocês, Alex Salmond, Cameron repetitivamente tomou conta discutindo que poderes poderiam ser devolvidos para Edinburgh antes da votação.
"Deve ser uma questão para depois do referendo, quando Escócia fez sua escolha sobre a fundamental questão de independência", disse Cameron.
O oferecimento supreso, descrito por um membro da audiência como tendo um ar de desespero, pareceu fazer parte de uma estratégia dupla.
O primeiro-ministro primeiramente delinou uma série de tratados velados sobre os problemas crescentes com o distanciamento da Escócia em relação ao Reino Unido, incluindo o potencial baixo se um banco no conselho de segurança da ONU, forças armadas do UK, e a libra. Ele também acrescentou dois novos àqueles que elevou em um discurso na Quarta-Feira à noite:a perda dos serviços de segurança do UK e a dificuldade em combater o terrorismo sozinho.
Tendo levantado esses assuntos, ele fez o oferecimento de mais liberdade no UK, uma idéia similar ao conceito de "devo max" que Salmond quer oferecer como uma segunda opção no referendo. Sob essas versões diluídas de independência, a Escócia faria parte do UK, com uma presença singular e força de defesa, mas tendo controle sobre as políticas domésticas e a economia.
Depois do discurso, Salmond contou ao BBC News: "Se o primeiro-ministro tem uma oferta a fazer ao povo escocês então ele deveria fazer isso logo. Ele deveria conjurar agora, assim podemos ter uma decisão clara nas alternativas futuras pela Escócia...[ele] é muito, muito, vacilante se acredita que o povo escocês cairá de novo, "o primeiro-ministro acrescentou, em referência ás promessas do conservador anterior primeiro-ministro Sir Alec Douglas-Home em oferecer uma melhor devolução constitucionalizada se votassem não no referendo de 1979.
Embora Cameron repetitivamente evitava especular no que mais poderes poderia ser devolvidos, ele sugeriu aos questionadores que ele foi relutante em ir longe como a solução "devo max" de Salmond sugeria, defender o bem-estar nacional como mais justa e pontuou a importância em "união fiscal" em uma mesma moeda.
Ele também repetiu a linguagem passional da noite anterior, descrevendo a decisão como uma de "cabeça, coração, e alma", e dizendo que estava "pronto para a luta pela vida do país".
Seguindo no discurso, Cameron foi adequado em encontrar Salmond em privado para discutir o referendo. Areas onde os dois lados discordam incluem a demanda de Salmond em esperar dois anos pelo referendo, sua chance de questões que colocaria aos votantes, e seu desejo em permitir que pessoas com 16 e 17 anos votassem.
Cameron repetiu sua insistência que teria somente uma questão na votação secreta, dizendo que uma segunda questão seria "atrapalhar".
Ele também sublinhou que ainda esperava que o voto segurasse tanto quanto possível, "assim o povo pode se ligar na vida".
O primeiro-ministro reconheceu sugestões que seu papel
O primeiro-ministro reconheceu as sugestões de que seu papel em qualquer "não" a campanha de independência poderia enrraivecer os escoceses em votar contra ele, sugerindo principais nomes do Trabalho, como Alistair Darling, John Reid e Gordon Brown poderia frente tal esforço.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Escócia dá tiro de partida para um Reino menos Unido
Os alarmes soaram em Londres, em Maio do ano passado, quando, contra todas as previsões, o Partido Nacional Escocês (SNP), liderado por Alex Salmond, conquistou nas eleições de 2011 a maioria absoluta que lhe fugira em 2007. Reforçado, o carismático primeiro-ministro escocês garantiu que cumpriria a promessa de chamar os eleitores a decidir sobre o fim da união política com Londres.
"Decidimos casar com os que estão do outro lado da fronteira, mas agora chegou o tempo de nos divorciarmos", disse à AP Gillian Leathley-Gibb, dona de uma loja de recordações na cidade de Stirling, a curta distância do local onde, em 1314, o rei Roberto I venceu o exército do monarca inglês Eduardo II. "Por mim, construía um muro na fronteira. Eles fazem as leis todas lá em Londres, sem terem uma ideia do que está a acontecer aqui", acrescentou a vizinha Janice Black, repetindo queixas antigas contra o centralismo do Estado britânico.
A Escócia manteve sempre um sistema judicial próprio e, desde 1999, tem ampla autonomia, elegendo um Parlamento com poderes para decidir as suas próprias políticas de saúde, educação e economia. Mas Salmond quer uma Escócia que "fale pela sua própria voz, se erga mais alto no mundo e assuma a responsabilidade pelo seu futuro", como afirmou quando, no final de Janeiro, pôs em marcha o processo para a realização do referendo, no Outono de 2014.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, não ficou impávido perante o desafio e, ainda antes de Salmond formalizar a sua proposta, avisou que só o Parlamento de Westminster poderia convocar um referendo com efeitos constitucionais e que só estava disposto para o autorizar mediante duas condições: a consulta teria de realizar-se "o mais cedo possível" (e não no ano das comemorações) e aos eleitores seria apenas perguntado se querem ou não a independência.
A terceira via
Salmond acusou Cameron de "querer esmagar a Escócia com as suas botifarras" e insiste que os escoceses devem poder pronunciar-se sobre uma terceira opção - a concessão de total autonomia fiscal ao governo de Edimburgo, que ficaria apenas impedido de decidir sobre matérias de Defesa ou Política Externa. Esta é a alternativa preferida pelos eleitores (68 por cento apoiam a ideia), mas Londres teme os efeitos que tal transferência de poder teria para o Reino Unido.
"Os três principais partidos britânicos [todos pró-união] até podem achar que estão a ser mais inteligentes e que a maioria votará "não", mas e se estiverem enganados? Se não apresentarem alternativas, muita gente vai pensar que é tudo ou nada e vão optar pelo tudo", disse ao PÚBLICO Peter Lynch, professor de Política da Universidade de Stirling, para quem "há boas hipóteses de o "sim" vencer".
As últimas sondagens mostram que os pró-independência continuam em minoria (38%), mas com tendência para aumentar. As palavras de Cameron inflamaram os ânimos, mas Lynch vê causas mais profundas para o optimismo nacionalista. Por um lado, "a economia britânica está numa situação bastante má" e as medidas de austeridade funcionarão a favor da campanha do "sim". Por outro, diz, as políticas liberais de Cameron trazem à memória a era Thatcher, "um período desastroso para a maioria dos escoceses", tradicionais eleitores da esquerda e que, depois de décadas a votar nos trabalhistas, se transferiram para o SNP.
Desde que chegaram ao poder, os nacionalistas apostaram em políticas de investimento, em contraciclo com Londres, e iniciativas populares como a isenção de propinas nas universidades ou a prescrição gratuita de medicamentos para os idosos. "Neste momento, temos duas nações diferentes na abordagem que fazem à sociedade e na forma de enfrentarem os problemas, e essa é uma das razões por que tem sido tão difícil para a causa do "não" defender a união", diz o politólogo. Mas terá a Escócia os meios para se tornar independente? Salmond reclama 90% das receitas do crude extraído no mar do Norte, um modelo económico que tem sido bem-sucedido a captar investimento estrangeiro e a convicção de que uma Escócia independente se tornaria membro automático da UE. Nos últimos dias, sugeriu também que Edimburgo poderá continuar a usar a libra - adiando a pretensão de aderir ao euro, apesar da perda de autonomia fiscal que isso implicaria.
Os economistas avisam, no entanto, que um país de apenas cinco milhões de habitantes e com uma economia muito endividada não teria a mesma facilidade de acesso ao crédito e seria forçado a adoptar a mesma austeridade que agora critica a Londres.
É nestes riscos que os unionistas apostam, mas Tom Devine avisa que, ainda que o "não" vença, o referendo abrirá uma porta que, mais cedo ou mais tarde, levará Londres a fazer cedências. "Se tivesse que fazer uma previsão, eu diria que num prazo não inferior a 20 anos o mais provável é uma solução federal", diz o historiador, apontando para um "Parlamento escocês com muito mais poderes", a criação de um congénere inglês e a "transformação do Parlamento britânico numa autoridade federal". "Isto representaria a reconfiguração total de um dos Estados mais centralizados da Europa."
Via Público
Municípios catalães querem pagar impostos só para a Catalunha

A moção impulsionada em Arenys de Munt, primeiro muicípio catalão em celebrar em 2009 uma consulta sobre a independência, justifica que a medida é necessária pelo "espólio fiscal" que sofre a Catalunha e que agora é agravado pela crise econômica.
Por este motivo, a sessão se compromete a "investigar a possibilidade de pagar seus impostos" para a Agência Tributária da Catalunha, expressando seu pleno apoio para a plataforma 'Diem Prou' e convoca os partidos catalães do Parlamento para que efetivem as modificações necessárias para evitar o pagamento de impostos ao Estado espanhol.
A moção de Berga vai além e afirma que sua intenção é parar de pagar ao estados os impostos de IRPF (imposto de renda) e IVA (imposto sobre o valor acrescentado) e convoca a Generalitat (governo catalão) a estabelecer um "protocolo de atuação" para que isso seja possível.
Via LaVanguardia
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
53% dos catalães querem independência

53% dos catalães votariam a favor da independência da Catalunha em um referendo de autodeterminação, segundo uma pesquisa do jornal El Periódico. Por outro lado, 32% votaria contra a separação. Em 2010, a cifra de partidários da independência era de 48,1% e dos partidários de continuar na Espanha era de 35%.
O aumento do separatismo nos últimos dois anos foi espetacular, segundo a pesquisa. Deste modo, em 2009 a situação era de emapte técnico. Os contrários a separação somavam 40,6%, enquanto os favoráveis eram 39%. Hoje, os separatistas tem 21 pontos de vantagem.
No entanto, 60% acredita que se o referendo fosse celebrado hoje, o "não" ganharia, contra 31% que pensa que ganharia o "sim".
Via E-Noticies
domingo, 29 de janeiro de 2012
Referendo escocês: Perguntas e Respostas
O que está sendo discutido?
O Primeiro-Ministro escocês Alex Salmond esá em desacordo com Westminster (n.d.t: onde se localiza o Parlamente Britânico) sobre o plebsicito para a independência escocesa. O poder legal para estabelecer a data do referendo é do Governo do Reino Unido e o Primeiro Ministro David Cameron sugeriu que ele ocorra daqui a 18 meses, mas Salmond quer o referendo no Outono de 2014.
Porque o conflito?
Cameron não quer que a Escócia abandone o Reino Unido. Ele se comprometeu a apresentar um parecer jurídico, que deve mostrar a ilegalidade do parlamento escocês escolher a data do referendosem a autorização de Westminster, que quer o referendo antes de 2014.
Enquanto isso, o Scottish National Party (SNP) acusou Cameron de "intromissão" na democracia escocesa. A Vice Primeiro Ministro escocesa Nicola Sturgeon disse que a escolha da data do referendo é "uma decisão para o governo escocês". O governo escocês foi acusado de tentar adiar a data do referendo porque Salmond sabe que os eleitores "no fundo" não querem separar-se do Reino Unido.
Sem cooperação de Westminster, o Parlamento Escocês pode organizar um referendo não-oficial, que demonstraria a força da ideia entre os eleitores.
O que seria perguntado aos eleitores?
Outra fonte de conflito. Westminster pensa que o referendo simplesmente deveria perguntar sobre a separação ou não. Já o SNP está considerando uma segunda pergunta sobre o Parlamento Escocês ter mais poderes, ao mesmo tempo que continua na União. A Escócia já tem poderes que incluem autonomia em assuntos como agricultura, justiça criminal, educação, saúde, polícia e bombeiros.
Sturgeon disse: "Nós nunca descartamos a hipótese de uma segunda pergunta, para dar ao povo escocês escolha máxima". As propostas de referendo do Gabinete Escocês devem ser publicadas em breve.
O que os eleitores escocêses querem?
De acordo com uma pesquisa da ComRes em Outubro, 39% dos cidadãos do Reino Unido concordam com a independência escocesa. Na Escócia, o resultado foi de 49%. Sturgeon argumentou que a manipulação sobre o referendo feita por Cameron vai estimular o sentimento separatista.
Mas uma mais recente pesquisa da Ipsos MORI revela que 54% dos escoceses querem permanecer na União.
E o que acontecerá agora?
Se os dois parlamentos falharem em resolver a questão, ela iria para o Supremo Tribunal. O Ministro do Reino Unido Michael Moore disse que trabalharia com Salmond para chegar a uma solução, enquanto Cameron disse que é "muito injusto" que a Escócia prolongue o debate sobre o referendo. Salmond continua com sua promessa de um referendo em 2014: "Em contraste com a desordem de Westminster, o governo escocês vai continuar com processo de trazer um referendo no segundo semestre deste parlamento".
Qual é a história da União?
Os atos de união entre Escócia e Inglaterra foram assinados em 1706. Ambos os países tinham compartilhado rei desde 1603, mas não se juntaram para formar um único reino, o que significa que existia de fato era duas coroas em uma cabeça.
Os Atos entraram em vigor em 01 de maio de 1707. Nesta data, o Parlamento Escocês e o Parlamento Inglês se uniram para formar o Parlamento da Grã-Bretanha, com base no Palácio de Westminster.
Inglaterra estava ansiosa pela união para garantir que a Escócia não escolhesse nenhum rei diferente do inglês.
Os escoceses precisavam de ajuda financeira após um plano economicamente desastroso de colonização do istmo do Panamá, nos anos de 1690.
Em 1999, após quase três séculos, o Parlamento Escocês re-abriu depois de um referendo na Escócia.
Antes do atual governo do SNP ser eleito em uma vitória esmagadora, foi feita a promessa de um referendo na gestão da atual legislatura escocesa.
Via Telegraph