Mostrando postagens com marcador Separatismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Separatismo. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Judeus contra Espanha: Israel aposta em Catalunha Independente

Amores que matam? O jornal israelense "Haaretz" publica neste fim de semana uma longa reportagem em que assegura que Catalunha "será muito logo do povo catalão, da mesma forma que Israel é do povo judeu". A publicação judaica vai mais longe ao descartar para Catalunha outra fórmula territorial que não seja a independência total. Nem estado binacional, nem federação, nem confederação e muito menos autonomia.

A reportagem inclui uma entrevista com o portavoz de Solidaritat Catalana per la Independència, Alfons López Tena.

"Batata quente"

"O bumerangue já foi posto a girar: os catalães darão sua reposta a Rajoy em 25 de Novembro", assegura o jornal, para acrescentar que "os catalães estão decididos a iludir a Constituição Espanhola e celebrar um referendo de independência". Uma consulta que 'Haaretz' qualifica como "uma batata quente que logo acabará nas saias da União Europeia".

O jornal sionista aproveita a reportagem para recordar os conflitos similares que existem atualmente aos que, segundo ele, vivem entre Catalunha e Espanha. "A última vitória dos separatostas do Quebec, Canadá, os contínuos esforços para desmantelar o reino da Bélgica, e o referendo nacional que celebrará na Escócia em 2014 são só alguns exemplos que o demonstram", salientou 'Haaretz'.

"Amigável com Israel"

Em suas declarações ao jornal hebreu, o deputado Tena, de origem valenciana, salienta que "nossa honra e nossa liberdade são fundamentais" e que "incluso sem a crise econômica teria uma maioria clara em favor da independência". Assegura que uma "Catalunha independente será amigável com Israel".

Na reportagem se destaca assim que a segunda equipação do Barça sejam já as cores da bandeira catalã, assim como o fato de que os catalães estejam já cansados de que as regiões pobres da Espanha vivam às custas dos catalães e que, por conseguinte, estes se sentem "roubados" pelo estado espanhol. Por isso, salienta o jornal judeu, exigem "cobrar seus próprios impostos" para que um 9% do PIB catalão "não vá aos cofres do governo central em Madrid".

Via 1948palestina

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Pesquisa afirma que 53% apoia o separatismo sulista

Pesquisadores ouviram 19.552 eleitores nos 48 maiores municípios da região Sul entre os dias 19 de novembro e 15 de dezembro de 2012. Apenas 30,16% da população é contra a proposta de separação do Sul.





Pesquisa divulgada neste dia 20 de dezembro pelo Gesul (Grupo de Estudos Sul Livre) indica que índices de aprovação da proposta de criação de um novo país, envolvendo os três estados Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul tem ampla aprovação por parte da população dos 48 maiores municípios com mais de 100 mil habitantes da região Sul. Segundo os dados divulgados pela entidade, com sede em Brusque, Santa Catarina e coordenada pelo Jornalista e Professor, Celso Deucher, a pesquisa ouviu 19.552 eleitores entre os dias 19 de novembro e 15 de dezembro deste ano e concluiu que 53,85% aprovam a criação de um novo país, contra 30,16% que reprovam a proposta, sendo que 15,99% dos entrevistados confessou-se indeciso.
O Estado com maior aprovação da proposta é o Rio Grande do Sul, onde 60,89% da população posicionou-se favorável, contra apenas 26,60% que reprovam. O Estado tem também o menor índice de indecisos, entre os três estados, 12,51%. Santa Catarina é o segundo estado com maior aprovação. Neste Estado, 54,17% dos entrevistados aprova a criação de um novo país, sendo que 30,30% reprovam a proposta e 15,53% estão indecisos. O Estado com menores índices de aprovação a proposta é o Paraná com 46,85% a favor, 33,49% contra e 19,66% que estão indecisos.
“Nos três Estados a proposta separatista vence com larga margem em relação aos que são contra e mesmo no Paraná, onde os índices são menores, se houvesse um plebiscito, venceria com mais de 13% de margem. Surpreende os números do Rio Grande do Sul, que de acordo com pesquisas sempre manteve-se numa média de aprovação em torno de 55%. Esta última pesquisa mostra que a aprovação a proposta separatista vem num crescendo, chegando em 2012 a mais de 60%”, explica Celso Deucher, que acompanhou a coleta dos dados e divulgou oficialmente os números em nome do Gesul, do qual é Secretário Geral.
Segundo ele, das 48 cidades pesquisadas, a proposta só perderia por pequena margem, em quatro delas. Três no Paraná, Curitiba, São José dos Pinhais e Foz do Iguaçu; e uma em Santa Catarina, Palhoça. Na capital paranaense os números divulgados indicam que 36,90% da população é favorável a proposta, 38,55% é contra e 24,55% encontra-se indecisa. Em São José dos Pinhais, cidade da região metropolitana de Curitiba, a diferença entre os que são favoráveis e os contra, foi de apenas 1,04% reprovando a proposta. Neste município, 35,94% dos entrevistados são favoráveis a separação e 36,98% são contra. Os indecisos somam 27,08, um dos maiores índices da pesquisa.
“Acreditamos que os números de São José dos Pinhais sejam um reflexo de Curitiba, assim como, de certa forma, os números de Palhoça, também refletiram os números da capital catarinense”, analisa Deucher. Em Palhoça a proposta separatista recebeu 37,76% dos votos a favor, contra 38,54% contra, tendo 23,70% de indecisos. No outro município paranaense onde a proposta foi reprovada, Foz do Iguaçu (PR), 38,02% posicionaram-se a favor, 38,54% contra e 23,44% dos entrevistados estavam indecisos. “São diferenças ínfimas em todos os quatro municípios pesquisados que reprovaram a proposta, o que mostra que se houvesse de fato o referido plebiscito, haveria uma polarização bastante acentuada entre as duas partes”, enfatiza o coordenador da pesquisa. No Estado do Rio Grande do Sul, a ideia é vencedora em todas as 18 cidades pesquisadas.
As pesquisas em todos os municípios seguem nos gráficos em anexo, divulgados pelo Gesul na tarde desta quinta-feira, dia 20. Neles aparecem além dos gráficos as bandeiras do Brasil, significando os que são contra a proposta, uma interrogação para os indecisos e uma bandeira em azul Royal com três estrelas (Alfa, Gama e Beta) alinhadas em triângulo no canto superior esquerdo, que segundo Celso Deucher, são os três Estados do Sul. “Esta é a bandeira do Movimento O Sul é o Meu País, principal entidade organizada que defende esta proposta de autodeterminação parcial ou total dos três Estados meridionais”, explica.

Pesquisas sobre a proposta separatista começaram em 1991

Celso Deucher assinala ainda que é a primeira vez na história da região Sul do Brasil que uma pesquisa envolvendo o tema, alcançou tantas pessoas em tantos municípios. O Gesul realiza pesquisas deste tipo desde o ano 2000, quando foi criado em Brusque, SC, mas o monitoramente da proposta através dos números começou em 1991, quando foram divulgados pela Revista “Isto É”, os primeiros levantamentos, feitos pelo IBOPE e pelo Instituto Bonilha. De lá para cá, anualmente são realizados levantamentos e pesquisas, em especial nas três capitais, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre e eventualmente em pequenas cidades do interior. “Acreditamos que a partir destes números, podemos ter uma noção bastante completa do atual estágio desta proposta entre a população Sulista”, diz. Este ano a entidade resolveu ampliar o universo pesquisado e mudou todos os pesquisadores. “Desta vez temos uma equipe que não tem nenhuma ligação com o Movimento O Sul é o Meu País, que contratou a pesquisa. No ano passado as equipes pesquisadoras tinham ligação com a entidade e isso de certa maneira colocava em risco a confiabilidade dos números”, explica Deucher.
Estas pesquisas fazem parte de uma ação bem mais ampla encabeçada pelo Movimento O Sul é o Meu País e que é denominada de “Projeto de Consultas Populares” com previsão de término em 2015. “Estes números projetam com alto grau de precisão, quais são os índices de aprovação e reprovação do projeto separatista Sulino. Eles certamente servirão para que o Movimento O Sul é o Meu País possa focar seu trabalho de conscientização plebiscitária”, diz o professor.
O Movimento O Sul é o Meu País é uma entidade legalmente constituída em 2002, funcionando como uma ONG de defesa do direito de Autodeterminação dos Povos, previsto na Carta de Direitos Humanos da ONU e nos vários documentos oficiais do direito internacional. A entidade está presente, segundo Deucher, em 865 municípios da região Sul e possui hoje representação internacional em mais de 20 países.

Municípios pesquisados

Ao todo foram pesquisados 48 municípios nos três Estados, sendo 18 no Paraná, 18 no Rio Grande do Sul e 12 em Santa Catarina. Os municípios paranaenses foram: Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel, São José dos Pinhais, Foz do Iguaçu, Colombo, Guarapuava, Paranaguá, Apucarana, Toledo, Araucária, Pinhais, Campo Largo, Arapongas, Almirante Tamandaré e Umuarama. Em Santa Catarina, Joinville, Florianópolis, Blumenau, São José, Criciúma, Chapecó, Itajaí, Lages, Jaraguá do Sul, Palhoça, Balneário Camboriú e Brusque. No Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Caxias do Sul, Pelotas, Canoas, Santa Maria, Gravataí, Viamão, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Rio Grande, Alvorada, Passo Fundo, Sapucaia do Sul, Uruguaiana, Cachoeirinha, Santa Cruz do Sul, Bagé e Bento Gonçalves. Os resultados de cada uma destas cidades, estão nos gráficos em anexo.

Metodologia da pesquisa

Nos municípios com mais de 500 mil habitantes, Curitiba, Londrina, Joinville e Porto Alegre os pesquisadores entrevistaram 664 eleitores. Já nos municípios abaixo de 500 mil foram ouvidos 384 eleitores. Os pesquisadores fizeram ao todo três perguntas para cada entrevistado. A primeira delas foi em relação a idade, visto que a pesquisa tinha como objetivo entrevistar apenas eleitores. A segunda pergunta referia-se a localização residencial, objetivando consultar apenas pessoas residentes naquele município pesquisado. Estando presentes estas duas condições, os pesquisadores indagavam o eleitor com a seguinte pergunta: “Se o governo federal permitisse um plebiscito para separar a região Sul (PR, SC, RS), você votaria?”. Havia apenas três alternativas: a favor, contra, indeciso.
As entrevistas foram feitas através de amostra aleatória simples sobre variáveis categóricas. “Este tipo de amostra aleatória é aquela na qual todos os pesquisados têm a mesma probabilidade de serem selecionados. Ao mesmo tempo, como variável categórica, foram selecionadas as amostras, através das duas perguntas antecedendo a principal, pois precisávamos saber se o cidadão era morador daquele município e se era eleitor”, explica Deucher. “Optamos por usar uma metodologia aprovada pela Associação Brasileira de Pesquisa para que ela tenha uma margem de erro o menor possível. Neste caso específico trabalhamos com uma margem de 5%, para mais ou para menos e um nível de confiança de 95%”, afirma. A pesquisa usa também os cálculos amostrais do professor Glauber Eduardo de Oliveira Santos, referência em pesquisas nas universidades brasileiras.

O que é o Gesul

O Gesul (Grupo de Estudos Sul Livre) é formado por um grupo de intelectuais dedicados ao estudo do fenômeno separatista na América Portuguesa e em especial do separatismo Sulista. Foi criado no dia 26 de agosto de 2000 em Brusque, SC, e mantém em seu quadro de membros historiadores, filósofos, sociólogos, economistas, constitucionalistas, advogados e outros pesquisadores. Mantém como foco de seus estudos avançados o direito de autodeterminação dos povos na América Portuguesa. Seus membros não necessariamente são da região Sul, pois possuem em seus quadros intelectuais de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Brasília, entre outros.  

Reúne-se em assembléia geral uma vez por ano, geralmente em setembro e dedicam-se prioritariamente a “avaliar através de pesquisas o processo histórico porque vem passando o povo da região Sul do Brasil em busca de se tornar sujeito do direito de Autodeterminação”. “Não se trata de um Movimento Independentista, mas de uma entidade formada por pessoas que usam da sua experiência intelectual objetivando estudar com maior profundidade o fenômeno do separatismo no continente brasílico e em especial do povo Sulista”, diz Sérgio Alves de Oliveira, um dos mais destacados membros fundadores da entidade. Segundo ele, um outro objetivo do Gesul é contribuir com estudos e pesquisas de campo com o Movimento O Sul é o Meu País, único Movimento na ativa que defende claramente o direito de autodeterminação do povo Sulista. “Nesta parceria nós do Gesul procuramos aprimorar os instrumentos de luta pacifica que este Movimento vem desenvolvendo”, afirma.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Aumenta o número de partidários do separatismo nos Estados Unidos

Sete dos cinquenta estados americanos, uma semana após a reeleição de Obama, reuniram a quantidade necessária de assinaturas para exigir à Casa Branca a se pronunciar sobre a aua petição de independência.



Os estados que votam tradicionalmente por candidatos republicanos tais como Texas, Louisiana, Carolina do Norte, Alabama, Georgia, Tennessee e incluindo a pró-democratas Flórida, reuniram mais de 25 mil assinaturas necessárias para exigir que se estude suas reivindicações de secessão.

Texas, considerado bastião do conservadorismo, reuniu mais de 100 mil assinaturas para exigir o status de Estado independente. Esse é o único estado que se incorporou à federação com o direito a se separar dos EUA. Entre sua separação do México (1836) e incorporação (anexação) aos EUA (1846) Texas existiu como uma republica independente.

Segundo a petição do Texas, este estado tem um orçamento equilibrado e é a décima quinta maior economia do mundo, de modo que sua separação dos EUA é bem provavel.

As petições dos outros estados foram publicadas no site da Casa Branca na seção "We the people" e representam a expressão da opinião pública que requer uma resposta oficial das autoridades federais.

Ademais, essas são uma reação ao confrontamento político que se intensificou no país e uma divisão na sociadade estadounidense no que concerne no caminho do desenvolvimento do país.

Em 1860 e 1861 foram as últimas vezes em que 11 estados se separaram dos EUA após a reeleição do presidente Abraham Lincoln e criaram uma confederação independente. Logo começou uma guerra civil na qual os EUA foram restituidos em 1865.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Indepedentismo catalão mais forte que nunca

El indepentismo catalán pide un nuevo Estado europeo 
A Catalunha celebra hoje seu grande dia no ambiente mais indepedentista dos últimos anos e pendente de importantes mudanças econômicas.

Muitos catalãos aproveitam tradicionalmente os 11 de setembro, festa oficial da Catalunha, para expressar seus desejos indepedentistas ou soberanistas. Não é casualidade, já que a derrota do povo catalão nesse dia no ano de 1714 foi o começo de sua perda de direitos e soberania dentro do território espanhol.

No entanto, esse ano a Diada (nome da festa) está especialmente marcada pelo indepedentismo. E não é unicamente pela multidão de bandeiras e proclamações desse tipo que acontecem em todos os municipios do território, mas também nas instituições políticas regionais. O próprio presidente da Generalitat da Catalunha, apoiou oficialmente a marcha indepedentista anunciada para esta tarde em Barcelona e organizada pela plataforma Assembleia Nacional Catalã. precisamente nesstes meses há no governo e no parlamento catalão mais coesão da que seria possível imaginar uns anos atrás. O elemento unificador é a luta do presidente Mas para obter um novo pacto fiscal com o governo espanhol, medida apresentada para superar a crise.

O governo nacionalista conservador catalão, que recentemente foi obrigado a pedir um resgate econômico para a Espanha de mais de 5 bilhões de euros, soubbe atrair grande parte da oposição e do povo com uma jogada político-econômica que retoma ademais uma antiga exigência soberanista: um pacto fiscal que conceda para a Catalunha autnomia total com seus impostos. Aprovada com um grande consenso no parlamento regional, os catalães poderão começar a ver que probabilidades reais tem a proposta no próximo dia 20, quando acontecerá a primeira reunião sobre o tema com o governo central. Aconteça o que acontecer e nas seguintes, grande parte da Catalunha seguirá lutando para obter mais soberania e, o que é mais importante, encontrar uma saída para uma crise que parece não ter fim.


Cataluña celebra hoy su día grande en el ambiente más independentista de los últimos años y pendiente de importantes cambios económicos. Muchos catalanes aprovechan tradicionalmente el Once de Septiembre, fiesta oficial de la comunidad autónoma catalana, para expresar sus deseos independentistas o soberanistas. Y no es casualidad, ya que la derrota infligida al pueblo catalán ese día en 1714 fue el principio de su pérdida de soberanía y derechos dentro del territorio español. Sin embargo, este año la ‘Diada’, nombre popular de la fiesta, está especialmente teñida de independentismo. Y no se siente únicamente en la multitud de banderas y proclamas de este corte que abarrotan los balcones en casi todos los municipios del territorio, sino también en las instituciones políticas regionales. El propio presidente de la Generalitat de Cataluña, Artur Mas, ha apoyado en su discurso oficial la marcha independentista anunciada para esta tarde en Barcelona y organizada por la plataforma Asamblea Nacional Catalana. A la manifestación, que se congregará bajo el lema ‘Cataluña, nuevo Estado de Europa’, asistirán numerosos miembros del gobierno catalán. Precisamente estos meses hay en el gobierno y en el Parlamento de Cataluña más cohesión de la que hubiera sido posible imaginar hace unos años. El elemento unificador es el ‘órdago’ lanzado por el presidente Mas para obtener un nuevo pacto fiscal con el Gobierno central de España, medida que el catalán presenta como panacea para superar la crisis. El gobierno nacionalista conservador catalán, que recientemente se ha visto obligado a pedir un rescate económico a Madrid de más de 5000 millones de euros, ha sabido atraer a gran parte de la oposición y del pueblo catalán con una jugada político-económica que retoma además una antigua exigencia soberanista: un pacto fiscal que conceda a Cataluña total autonomía en la gestión de sus impuestos. Aprobada con gran consenso en el Parlamento regional, los catalanes podrán empezar a ver qué probabilidades reales tiene la propuesta el próximo día 20, cuando se celebre la primera reunión sobre el tema con el Gobierno central. Pase lo que pase en esa reunión y en las siguientes, gran parte de Cataluña, la comunidad más endeudada de toda España, seguirá luchando por obtener más soberanía y, lo que para muchos es más importante, por encontrar una salida a una crisis que ahoga a la población y parece no tener fin.

Texto completo en: http://actualidad.rt.com/actualidad/view/53458-indepentismo-catalan-pide-nuevo-europeo

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Separatistas de Quebec pretendem governo minoritário na próxima semana

Um partido separatista parece pronto para voltar ao poder na província canadense de Quebec, em uma eleição na próxima semana, mas é improvável que ganhe apoio suficiente para avançar com um referendo sobre a independência, de acordo com uma pesquisa divulgada na terça-feira.

O levantamento do jornal La Presse colocou a oposição Parti Québécois (PQ) em 33 por cento de apoio público, menos um ponto percentual a partir de uma pesquisa feita pela mesma empresa 12 dias antes. Quebec tem uma eleição provincial em 4 de setembro.

A recém criada Coalizão para o Futuro do Quebec (CAQ), que é liderada por um ex-ministro PQ, estava em 28 por cento, três pontos, enquanto os liberais dominantes cairam um ponto para 27 por cento. 

CROP disse que a pesquisa mostrou que o PQ tem chances de ganhar uma minoria de cadeiras na legislatura provincial, forçando-o a olhar para outras partes de apoio no governo.

Ambos os liberais e os CAQ dizem que não apoiam outro referendo sobre a independência da província predominantemente de língua francesa.

Os governos anteriores PQ realizou em toda a província votos de romper com o Canadá, perdendo por uma larga margem em 1980, mas por apenas cerca de 1 ponto percentual em 1995. A líder do Partido Pauline Marois promete realizar outro referendo se ela ganhar o poder, mas se recusa a dizer quando ocorreria.

A pesquisa mostrou que o governo Liberal do Premier Jean Charest deverá perder depois de nove anos no poder. Charest é um ex-ministro federal, que saltou para a política provincial em 1998.

A pesquisa da CROP por telefone de 1002 adultos foi realizada entre 24 e 26 de Agosto e é considerada com uma precisão de 3,1 pontos percentuais, 19 vezes em 20.

A líder do  partido Pauline Marois


Via Yahoo

segunda-feira, 2 de julho de 2012

51% dos catalães votariam "sim" para a independência

51,1% dos catalães votariam a favor da independência da Catalunha se um referendo fosse convocado amanhã, enquanto crescem os partidários de um estado próprio, no que 55,5% acredita que viveriam melhor, segundo diz uma pesquisa da Generalitat.

Estes dados refletem um aumento dos catalães favoráveis a independência, extraídos da última pesquisa do Centro de Estudos de Opinião (CEO) da Generalitat (governo catalão) a partir de uma amostra de 2500 pesquisas telefônicas realizadas entre os os dias 4 a 18 de junho, com margem de erro de 2,47%.
  La bandera 'estelada'.
Segundo o diretor do CEO, Jordi Argeleguet, a pesquisa revela um dado importantissimo, já que pela primeira vez nas pesquisas o "sim" supera o 50%, pelo que os cidadãos partidários da secessão subiram 6,5% nos últimos 4 meses.

O aumento do independentismo é progressivo, diz Argeleguet, se tomarmos em conta que em seis anos, desde junho de 2006 a 2012, a porcentagem de cidadãos favoráveis a um estado próprio dobrou, ao passar de 13,9% a 34%. Esse dado se desprende da pergunta "Acreditas que Catalunha deveria ser...?" com 34% de respostas favoráveis a um "estado independente", frente a 28,7% a um estado federal e 25,4% de uma "comunidade autonôma". 

20minutos

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Ilha de Jersey se prepara para declarar independência

As autoridades da Ilha de Jersey, que está sob a soberania do Reino Unido, indicaram que podem declarar sua independência. A decisão chega como consequência das tentativas do governo britânico em introduzir restrições ao sistema financeiro das Ilhas do Canal, entre as quais se encontra Jersey. 
 http://actualidad.rt.com/actualidad/public_images/033/033df6937a7f2b0f5bbacba020aaae41_article.png
“As tensas relações com o Reino Unido demonstram que os interesses de Jersey nem sempre coincidem com os britânicos. Se o melhor para a ilha é separar-se, estamos preparados para fazê-lo" disse o vice-premier de Jersey, Philip Beylhach. 

 Jersey é um dos 'offshores' mais populares. Seu sistema fiscal e jurídico está construído de maneira favorável, o que atrai os ativos de corporações transnacionais e estrangeiros ricos, graças a suas isenções fiscais especiais. 

A ilha de Jersey, que conta com uma população de 68000 habitantes, se encontra no Canal da Mancha, ao norte das costas da França, formando parte do arquipelago das ilhas do Canal. Ainda que esteja formalmente sob a soberania britânica, que administra seus assuntos exteriores, Jersey não é parte do país, contando com parlamente, justiça, moeda e idioma próprios.

Via RT

sábado, 5 de maio de 2012

Separatistas ganham eleições locais na Escócia

O Partido Nacionalista Escocês (SNP) obteve o maior número de vereadores nas eleições municipais desta quinta-feira no Reino Unido, se bem os Trabalhistas conservaram a cidade de Glasgow, segundo resultados difundidos ontem.

Na eleições marcadas pelo referendo pela independência preparado pelo Primeiro-Ministro escocês Alex Salmond, foi o partido nacionalista que obteve o maior número de vereadores (424), enquanto que os trabalhistas se consolidaram como segunda força com 394 vereadores.

O Partido Trabalhista conseguiu a maioria absoluta em 4 das 32 prefeituras em disputa, entre elas Glasgow, um dos principais objetivos do SNP, que no entanto conseguiu maioria em duas prefeituras (Dundee e Angus) pela primeira vez na história.

A outra cara da moeda foram o Partido Conservador, que obteve 115 vereadores (16 menos que em 2007) e especialmente o Partido Liberal-Democrata, que passou de 130 a 71.

"Nossos objetivos eram mais vereadores, mais prefeituras e mais votos que os outros partidos. Conseguimos, então ganhamos as eleições.

O complicado sistema eleitoral escocês dificulta a formação de maiorias absolutas, pelo que o governo de 23 das 32 prefeituras não serã decidido até os pactos pós-eleitorais.


sexta-feira, 6 de abril de 2012

Norte do Mali proclama independência

O Movimento Nacional de Libertação do Azawad (MNLA), importante componente da rebelião tuaregue no Mali, proclamou nesta sexta-feira a "independência do Azawad", em mensagem no site da organização e em declaração no canal de TV France 24.

"Proclamamos solenemente a independência do Azawad a partir deste dia", declarou o porta-voz do MNLA Mossa Ag Attaher, prometendo respeitar "as fronteiras dos estados limítrofes".

O anúncio ocorre após os rebeldes tuaregues e grupos islâmicos tomarem o controle das três cidades do norte - Kidal, Gao e Timbuktu - sem nenhuma resistência por parte do Exército malinense, desorganizado e desarmado.

O porta-voz condenou o sequestro do consul da Argélia em Gao "por um comando terrorista" e disse que um grupo de assaltantes "não identificados" levou o consul e seis de seus colaboradores para um destino desconhecido".

"Acabamos de concluir um combate muito importante, é a libertação...", disse Attaher em nome do secretário-geral do MNLA, general Billal Ag Achérif.

O Mali mergulhou no caos após o golpe de Estado contra o regime do presidente Amadou Toumani Toure, há duas semanas, que colocou no poder uma Junta Militar liderada pelo capitão Amadou Sanogo.

O Movimento Nacional para a Libertação da Azawad (MNLA) teve a adesão dos islamitas do Ansar Dine, liderados por Iyad Ag Ghaly, e de membros da Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI), que lideram as "operações militares" do grupo.

Segundo testemunhas, centenas de civis deixaram Timbuktu na madrugada de quinta-feira, principalmente em direção a Mauritânia e Burkina Faso.

Na quinta-feira, os chefes militares de 13 países vizinhos de Mali se encontraram na Costa do Mafim para estabelecer planos para uma intervenção militar no intuito de frear a ação dos rebeldes do norte, bem como para restabelecer a constituição, depois que soldados invadiram o palácio presidencial no mês passado.

A confusão na capital abriu as portas para os rebeldes do norte do país, que tem tentado a independência há mais de 50 anos.

A França, que havia oferecido apoio para uma invasão militar, anunciou nesta sexta-feira que não reconhece o Estado dos rebeldes tuaregues. "Uma declaração de independência unilateral que não é reconhecida pelos Estados africanos não significa nada para nós", disse o ministro da Defesa Gerard Longuet.

A União Europeia seguiu a posição francesa. "Nós certamente não vamos aceitar essa declaração. Isso está fora de cogitação", disse Richard Zinc, chefe da delegação da União Europeia em Bamako.

Fonte


quinta-feira, 15 de março de 2012

Rifenhos se revoltam contra poder central marroquino

A pequena cidade de Beni Buayache tem sido palco nos últimos dez dias de manifestações após a detenção de um ativista e no domingo os protestos alastraram à cidade vizinha de Imzuren.

A agência noticiosa marroquina Map referiu hoje que numerosos polícias ficaram feridos nos confrontos, alguns com gravidade, após interromperem uma marcha de protesto em direção a Imzuren.

Chakib al-Khayari, um ativista da Associação do Rif para os Direitos Humanos disse à agência noticiosa AP que 20 polícias ficaram feridos nos confrontos de domingo, mas não forneceu mais pormenores.

“Não sabemos o número de feridos entre a população porque não vão aos hospitais por recearem ser presos”, disse. No entanto, revelou que pelo menos 24 pessoas já foram detidas.

Fonte

As montanhas do Rif marroquino, paralelas à costa do mediterrâneo e com larga maioria de população berbere, permanecem uma das zonas mais pobres do país e têm sido historicamente marginalizadas, com escasso investimento dos governos em Rabat.

Em 2 de março, agentes da polícia à paisana interpelaram Bachir Benchaib, líder local do movimento de contestação pró-democracia 20 de fevereiro, quando abandonava a mesquita após as orações do final da tarde.

A agência Map definiu na ocasião Benchaib como um “violento membro de um gangue envolvido em roubos e outras atividades criminosas”.

Nos dias seguintes, os manifestantes que exigiam a libertação do ativista bloquearam a estrada em direção à cidade portuária de Al Hoceima (450 quilómetros a nordeste de Rabat) e promoveram “sit-ins” frente à esquadra da polícia e a edifícios governamentais.

Na quarta-feira, a polícia decidiu dispersar os manifestantes com gás lacrimogéneo e canhões de água, e desencadeou uma campanha de detenções. De acordo com Al-Khayari, os confrontos têm ocorrido sobretudo durante a noite.

As montanhas do Rif, uma região independente da década de 1920 durante os domínios colonial francês e espanhol nesta região de Marrocos, revoltaram-se contra o poder central no final da década de 1950, pouco após a independência do país em 1956.

Durante os atuais protestos, refere ainda a AP, a população tem exibido bandeiras da república do Rif e ainda a bandeira do movimento berbere do norte de África.

terça-feira, 6 de março de 2012

Cirenaica declara autonomia e pede sistema federal

A região da Cirenaica, no leste líbio, declarou sua independência da capital, Trípoli, depois de um congresso regional.

Centenas de líderes das grandes tribos da região e comandantes das mílicias estiveram presentes na cerimônia especial para celebrar a decisão em Benghazi, o centro regional, segundo a AFP.

"A região optou por um sistema federal", afirmaram, em um comunicado comum.

Ahmed Zubair foi eleito para dirigir esta nova entidade chamada Cirenaica. Zubair é um primo do ex-rei Idris al-Senusi, derrubado em 1969, e integra o Conselho Nacional de Transição (CNT), que dirige a Líbia desde a queda de Gaddafi.

A região se estende da cidade de Sirte até a fronteira com o Egito, onde se concentram quase 66% das reservas de petróleo líbias. A Cirenaica pretende criar seu próprio Parlamento e ministérios de Finanças, Defesa e Petróleo.

O Conselho Nacional de Transição de Trípoli se pronunciou contra a autonomia regional do território pois temem que conduza para a desintegração do país.

"O federalismo é desnecessário (...) Não queremos voltar 50 anos atrás", declarou, por sua parte, o primeiro-ministro Abdul Rahim al Kib à televisão.

O sistema federal foi abandonado na Líbia em 1963. Anteriormente, o país estava dividido em três regiões administrativas: Tripolitânia, Cirenaica e Fezzan.

O CNT, que transferiu a sede governamental de Benghazi (leste) a Trípoli, não conseguiu até agora exercer uma autoridade efetiva em todo o país.



Via RT e AFP

sábado, 3 de março de 2012

Uigures se rebelam contra domínio chinês, 10 morrem

A explosão de violência que deixou um saldo de 12 mortos na região autônoma chinesa de Xinjiang (noroeste) começou quando membros da minoria uigur atacaram um mercado, informou a polícia local.

"Doze pessoas apareceram com armas brancas no mercado, em uma área habitada principalmente por pessoas da etnia han", majoritária na China, afirmou à AFP um agente, que se identificou como Tuo.

No incidente de terça-feira, pelo menos 12 pessoas morreram em Kargilik, no município de Kashgar, cenário frequente de confrontos entre os nativos uigures, muçulmanos de língua turca, e os chineses han.

Vários uigures denunciam a repressão cultural e religiosa, assim como a imigração massiva de hans como forma de promover o desenvolvimento econômico desta região pobre, mas rica em recursos naturais.

Xinjiang havia registrado distúrbios no fim de julho e no início de agosto de 2011, que motivaram Pequim a enviar uma brigada de elite da polícia antiterrorista. Os ataques foram oficialmente atribuídos aos uigures e as respostas da polícia deixaram mais de 20 mortos.

Episódios de violência ainda mais sangrentos eclodiram em julho de 2009. Mais de 1.600 pessoas ficaram feridas e cerca de 200 foram mortas em Urumqi, capital desta região autônoma.

As principais vítimas eram da etnia han. Nos dias seguintes, os hans se vingaram atacando uigures.

No fim de janeiro, as autoridades de Xinjiang anunciaram o recrutamento de 8.000 policiais, principalmente para reforçar os efetivos das forças de ordem.

Via Terra

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Vlaams Belang leva a questão do assasinato de brancos na África do Sul ao Parlamento Europeu



O Vlaams Belang (Interesse Flamengo, partido identitário e separatista da Bélgica) organizou uma conferência no Parlamento Europeu sobre o assasinato de fazendeiros brancos na África do Sul. Nesta conferência, esteve presente Henk van de Graaf, vice-presidente da União de Agricultores do Transvaal, que fez uma exposição dos horríveis ataques planejados por motivos políticos e raciais contra os brancos sul-africanos com o silêncio cumplíce dos organismos internacionais.

Mais de três mil agricultores euro-descendentes (conhecidos como “Boer”) foram assasinados em outros milhares sofreram ataques, segundo infromou Graaf durante a conferência organizada na sede do Parlamento Europeu por iniciativa do eurodeputado do Vlaams Belang Philip Clayes, e que assistiram representantes do FPÖ (Austria), Lega Nord (Itália) e BNP (Reino Unido).

Clayes impulsionou esta iniciativa para a investigação destes crimes, como os cometidos contra um casal e sua filha de 3 anos, que foram torturados até a morte, tal como expôs Henk van de Graaf.

O partido governante na África do Sul é o ANC (Congresso Nacional Africano) cujo líder popularizou na juventude os lemas "matar um boer, matar um fazendeiro" e "Um boer, uma bala".

Quando os camponeses chamam a polícia para denunciar alguma tentativa de ataque, esta se nega a ajudar sob qualquer desculpa, como não ter combustível.

O palestrante também detalhou que durante a Copa do Mundo de 2010 (quando o Governo estava preocupado com sua imagem), os assasinatos acabaram milagrosamente, mas só de forma temporária.

A população branca d aÁfrica do Sul se reduziu a metade desde o fim do Apartheid, o que pode ser qualificado como limpeza étnica. As propriedades dos brancos se reduziram em 33%, para serem entregues ao resto da população. Na atualidade estas terras deixaram de ser produtivas.

Os meios de comunicação internacionais também são coniventes com este genocídio, pois se negam a escrever a verdadeira história da África do Sul depois do Apartheid, silenciando as atrocidades cometidas contra a população branca.

Via Alerta Digital

Cameron oferece dar mais poder à Escócia se votarem não para a independência


David Cameron disse que daria mais poderes à Escócia, mas só depois do referendo

David Cameron fez seu lance mais ousado na campanha para parar a Escócia de votar pela independência ao oferecer ao país mais liberdade do Westminster se votarem não no referendo que está por vir.

Falando aos líderes de negócios na capital, Edinburgh, o primeiro-ministro disse que o referendo não tinha de ser "o fim do caminho" para a devolução. Depois que "Estou aberto a ver como a colônia devolvida poderia se aprimorar mais", ele disse. "E, sim, que significa considerar que maiores poderes poderiam ser devolvidos".

Entretanto, em um lance que imediatamente provocou uma reação raivosa da primro-ministro pró-independência escocês, Alex Salmond, Cameron repetitivamente tomou conta discutindo que poderes poderiam ser devolvidos para Edinburgh antes da votação.

"Deve ser uma questão para depois do referendo, quando Escócia fez sua escolha sobre a fundamental questão de independência", disse Cameron.

O oferecimento supreso, descrito por um membro da audiência como tendo um ar de desespero, pareceu fazer parte de uma estratégia dupla.

O primeiro-ministro primeiramente delinou uma série de tratados velados sobre os problemas crescentes com o distanciamento da Escócia em relação ao Reino Unido, incluindo o potencial baixo se um banco no conselho de segurança da ONU, forças armadas do UK, e a libra. Ele também acrescentou dois novos àqueles que elevou em um discurso na Quarta-Feira à noite:a perda dos serviços de segurança do UK e a dificuldade em combater o terrorismo sozinho.

Tendo levantado esses assuntos, ele fez o oferecimento de mais liberdade no UK, uma idéia similar ao conceito de "devo max" que Salmond quer oferecer como uma segunda opção no referendo. Sob essas versões diluídas de independência, a Escócia faria parte do UK, com uma presença singular e força de defesa, mas tendo controle sobre as políticas domésticas e a economia.

Depois do discurso, Salmond contou ao BBC News: "Se o primeiro-ministro tem uma oferta a fazer ao povo escocês então ele deveria fazer isso logo. Ele deveria conjurar agora, assim podemos ter uma decisão clara nas alternativas futuras pela Escócia...[ele] é muito, muito, vacilante se acredita que o povo escocês cairá de novo, "o primeiro-ministro acrescentou, em referência ás promessas do conservador anterior primeiro-ministro Sir Alec Douglas-Home em oferecer uma melhor devolução constitucionalizada se votassem não no referendo de 1979.

Embora Cameron repetitivamente evitava especular no que mais poderes poderia ser devolvidos, ele sugeriu aos questionadores que ele foi relutante em ir longe como a solução "devo max" de Salmond sugeria, defender o bem-estar nacional como mais justa e pontuou a importância em "união fiscal" em uma mesma moeda.

Ele também repetiu a linguagem passional da noite anterior, descrevendo a decisão como uma de "cabeça, coração, e alma", e dizendo que estava "pronto para a luta pela vida do país".

Seguindo no discurso, Cameron foi adequado em encontrar Salmond em privado para discutir o referendo. Areas onde os dois lados discordam incluem a demanda de Salmond em esperar dois anos pelo referendo, sua chance de questões que colocaria aos votantes, e seu desejo em permitir que pessoas com 16 e 17 anos votassem.

Cameron repetiu sua insistência que teria somente uma questão na votação secreta, dizendo que uma segunda questão seria "atrapalhar".

Ele também sublinhou que ainda esperava que o voto segurasse tanto quanto possível, "assim o povo pode se ligar na vida".

O primeiro-ministro reconheceu sugestões que seu papel

O primeiro-ministro reconheceu as sugestões de que seu papel em qualquer "não" a campanha de independência poderia enrraivecer os escoceses em votar contra ele, sugerindo principais nomes do Trabalho, como Alistair Darling, John Reid e Gordon Brown poderia frente tal esforço.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Escócia dá tiro de partida para um Reino menos Unido

As comemorações de 2014 prometem animar a nação escocesa
Os ânimos estarão ao rubro quando, em Junho de 2014, os escoceses rumarem a Bannockburn para celebrarem os 700 anos da mais mítica batalha contra o Exército inglês. Tal como naquele embate, a Escócia estará prestes a decidir a sua sorte, disputando já não com armas mas com votos a sua independência - uma ambição que nunca abandonou e que agora renasce com o referendo proposto pelo Governo de Edimburgo.

"Os próximos tempos serão verdadeiramente históricos", disse ao PÚBLICO Tom Deville, professor de História Escocesa da Universidade de Edimburgo, explicando que, apesar do muito que pode mudar em dois anos e meio, existem hoje condições para uma mudança profunda no Reino Unido, criado há 300 anos pela união de escoceses e ingleses. "Isto não torna a independência da Escócia inevitável, mas torna-a mais provável do que em qualquer outro momento na história desde 1707", afirmou.

Os alarmes soaram em Londres, em Maio do ano passado, quando, contra todas as previsões, o Partido Nacional Escocês (SNP), liderado por Alex Salmond, conquistou nas eleições de 2011 a maioria absoluta que lhe fugira em 2007. Reforçado, o carismático primeiro-ministro escocês garantiu que cumpriria a promessa de chamar os eleitores a decidir sobre o fim da união política com Londres.

"Decidimos casar com os que estão do outro lado da fronteira, mas agora chegou o tempo de nos divorciarmos", disse à AP Gillian Leathley-Gibb, dona de uma loja de recordações na cidade de Stirling, a curta distância do local onde, em 1314, o rei Roberto I venceu o exército do monarca inglês Eduardo II. "Por mim, construía um muro na fronteira. Eles fazem as leis todas lá em Londres, sem terem uma ideia do que está a acontecer aqui", acrescentou a vizinha Janice Black, repetindo queixas antigas contra o centralismo do Estado britânico.

A Escócia manteve sempre um sistema judicial próprio e, desde 1999, tem ampla autonomia, elegendo um Parlamento com poderes para decidir as suas próprias políticas de saúde, educação e economia. Mas Salmond quer uma Escócia que "fale pela sua própria voz, se erga mais alto no mundo e assuma a responsabilidade pelo seu futuro", como afirmou quando, no final de Janeiro, pôs em marcha o processo para a realização do referendo, no Outono de 2014.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, não ficou impávido perante o desafio e, ainda antes de Salmond formalizar a sua proposta, avisou que só o Parlamento de Westminster poderia convocar um referendo com efeitos constitucionais e que só estava disposto para o autorizar mediante duas condições: a consulta teria de realizar-se "o mais cedo possível" (e não no ano das comemorações) e aos eleitores seria apenas perguntado se querem ou não a independência.

A terceira via

Salmond acusou Cameron de "querer esmagar a Escócia com as suas botifarras" e insiste que os escoceses devem poder pronunciar-se sobre uma terceira opção - a concessão de total autonomia fiscal ao governo de Edimburgo, que ficaria apenas impedido de decidir sobre matérias de Defesa ou Política Externa. Esta é a alternativa preferida pelos eleitores (68 por cento apoiam a ideia), mas Londres teme os efeitos que tal transferência de poder teria para o Reino Unido.

"Os três principais partidos britânicos [todos pró-união] até podem achar que estão a ser mais inteligentes e que a maioria votará "não", mas e se estiverem enganados? Se não apresentarem alternativas, muita gente vai pensar que é tudo ou nada e vão optar pelo tudo", disse ao PÚBLICO Peter Lynch, professor de Política da Universidade de Stirling, para quem "há boas hipóteses de o "sim" vencer".

As últimas sondagens mostram que os pró-independência continuam em minoria (38%), mas com tendência para aumentar. As palavras de Cameron inflamaram os ânimos, mas Lynch vê causas mais profundas para o optimismo nacionalista. Por um lado, "a economia britânica está numa situação bastante má" e as medidas de austeridade funcionarão a favor da campanha do "sim". Por outro, diz, as políticas liberais de Cameron trazem à memória a era Thatcher, "um período desastroso para a maioria dos escoceses", tradicionais eleitores da esquerda e que, depois de décadas a votar nos trabalhistas, se transferiram para o SNP.

Desde que chegaram ao poder, os nacionalistas apostaram em políticas de investimento, em contraciclo com Londres, e iniciativas populares como a isenção de propinas nas universidades ou a prescrição gratuita de medicamentos para os idosos. "Neste momento, temos duas nações diferentes na abordagem que fazem à sociedade e na forma de enfrentarem os problemas, e essa é uma das razões por que tem sido tão difícil para a causa do "não" defender a união", diz o politólogo. Mas terá a Escócia os meios para se tornar independente? Salmond reclama 90% das receitas do crude extraído no mar do Norte, um modelo económico que tem sido bem-sucedido a captar investimento estrangeiro e a convicção de que uma Escócia independente se tornaria membro automático da UE. Nos últimos dias, sugeriu também que Edimburgo poderá continuar a usar a libra - adiando a pretensão de aderir ao euro, apesar da perda de autonomia fiscal que isso implicaria.

Os economistas avisam, no entanto, que um país de apenas cinco milhões de habitantes e com uma economia muito endividada não teria a mesma facilidade de acesso ao crédito e seria forçado a adoptar a mesma austeridade que agora critica a Londres.

É nestes riscos que os unionistas apostam, mas Tom Devine avisa que, ainda que o "não" vença, o referendo abrirá uma porta que, mais cedo ou mais tarde, levará Londres a fazer cedências. "Se tivesse que fazer uma previsão, eu diria que num prazo não inferior a 20 anos o mais provável é uma solução federal", diz o historiador, apontando para um "Parlamento escocês com muito mais poderes", a criação de um congénere inglês e a "transformação do Parlamento britânico numa autoridade federal". "Isto representaria a reconfiguração total de um dos Estados mais centralizados da Europa."

Via Público

Municípios catalães querem pagar impostos só para a Catalunha


As câmaras municipais de Berga e Arenys de Munt (Barcelona) aprovaram moções para que os municípios se juntem ao movimento de desobediência fiscal 'Diem Prou' (Dizemos Basta) para deixar de pagar impostos ao Estado espanhol e pagar somente para a Catalunha.

A moção impulsionada em Arenys de Munt, primeiro muicípio catalão em celebrar em 2009 uma consulta sobre a independência, justifica que a medida é necessária pelo "espólio fiscal" que sofre a Catalunha e que agora é agravado pela crise econômica.

Por este motivo, a sessão se compromete a "investigar a possibilidade de pagar seus impostos" para a Agência Tributária da Catalunha, expressando seu pleno apoio para a plataforma 'Diem Prou' e convoca os partidos catalães do Parlamento para que efetivem as modificações necessárias para evitar o pagamento de impostos ao Estado espanhol.

A moção de Berga vai além e afirma que sua intenção é parar de pagar ao estados os impostos de IRPF (imposto de renda) e IVA (imposto sobre o valor acrescentado) e convoca a Generalitat (governo catalão) a estabelecer um "protocolo de atuação" para que isso seja possível.

Via LaVanguardia

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

53% dos catalães querem independência

Aumenta el apoyo a la independencia

53% dos catalães votariam a favor da independência da Catalunha em um referendo de autodeterminação, segundo uma pesquisa do jornal El Periódico. Por outro lado, 32% votaria contra a separação. Em 2010, a cifra de partidários da independência era de 48,1% e dos partidários de continuar na Espanha era de 35%.

O aumento do separatismo nos últimos dois anos foi espetacular, segundo a pesquisa. Deste modo, em 2009 a situação era de emapte técnico. Os contrários a separação somavam 40,6%, enquanto os favoráveis eram 39%. Hoje, os separatistas tem 21 pontos de vantagem.

No entanto, 60% acredita que se o referendo fosse celebrado hoje, o "não" ganharia, contra 31% que pensa que ganharia o "sim".

Via E-Noticies

domingo, 29 de janeiro de 2012

Referendo escocês: Perguntas e Respostas

Scotland's independence waits for a referendum

O que está sendo discutido?

O Primeiro-Ministro escocês Alex Salmond esá em desacordo com Westminster (n.d.t: onde se localiza o Parlamente Britânico) sobre o plebsicito para a independência escocesa. O poder legal para estabelecer a data do referendo é do Governo do Reino Unido e o Primeiro Ministro David Cameron sugeriu que ele ocorra daqui a 18 meses, mas Salmond quer o referendo no Outono de 2014.

Porque o conflito?

Cameron não quer que a Escócia abandone o Reino Unido. Ele se comprometeu a apresentar um parecer jurídico, que deve mostrar a ilegalidade do parlamento escocês escolher a data do referendosem a autorização de Westminster, que quer o referendo antes de 2014.

Enquanto isso, o Scottish National Party (SNP) acusou Cameron de "intromissão" na democracia escocesa. A Vice Primeiro Ministro escocesa Nicola Sturgeon disse que a escolha da data do referendo é "uma decisão para o governo escocês". O governo escocês foi acusado de tentar adiar a data do referendo porque Salmond sabe que os eleitores "no fundo" não querem separar-se do Reino Unido.

Sem cooperação de Westminster, o Parlamento Escocês pode organizar um referendo não-oficial, que demonstraria a força da ideia entre os eleitores.

O que seria perguntado aos eleitores?

Outra fonte de conflito. Westminster pensa que o referendo simplesmente deveria perguntar sobre a separação ou não. Já o SNP está considerando uma segunda pergunta sobre o Parlamento Escocês ter mais poderes, ao mesmo tempo que continua na União. A Escócia já tem poderes que incluem autonomia em assuntos como agricultura, justiça criminal, educação, saúde, polícia e bombeiros.

Sturgeon disse: "Nós nunca descartamos a hipótese de uma segunda pergunta, para dar ao povo escocês escolha máxima". As propostas de referendo do Gabinete Escocês devem ser publicadas em breve.

O que os eleitores escocêses querem?

De acordo com uma pesquisa da ComRes em Outubro, 39% dos cidadãos do Reino Unido concordam com a independência escocesa. Na Escócia, o resultado foi de 49%. Sturgeon argumentou que a manipulação sobre o referendo feita por Cameron vai estimular o sentimento separatista.

Mas uma mais recente pesquisa da Ipsos MORI revela que 54% dos escoceses querem permanecer na União.

E o que acontecerá agora?

Se os dois parlamentos falharem em resolver a questão, ela iria para o Supremo Tribunal. O Ministro do Reino Unido Michael Moore disse que trabalharia com Salmond para chegar a uma solução, enquanto Cameron disse que é "muito injusto" que a Escócia prolongue o debate sobre o referendo. Salmond continua com sua promessa de um referendo em 2014: "Em contraste com a desordem de Westminster, o governo escocês vai continuar com processo de trazer um referendo no segundo semestre deste parlamento".

Qual é a história da União?

Os atos de união entre Escócia e Inglaterra foram assinados ​​em 1706. Ambos os países tinham compartilhado rei desde 1603, mas não se juntaram para formar um único reino, o que significa que existia de fato era duas coroas em uma cabeça.

Os Atos entraram em vigor em 01 de maio de 1707. Nesta data, o Parlamento Escocês e o Parlamento Inglês se uniram para formar o Parlamento da Grã-Bretanha, com base no Palácio de Westminster.

Inglaterra estava ansiosa pela união para garantir que a Escócia não escolhesse nenhum rei diferente do inglês.

Os escoceses precisavam de ajuda financeira após um plano economicamente desastroso de colonização do istmo do Panamá, nos anos de 1690.

Em 1999, após quase três séculos, o Parlamento Escocês re-abriu depois de um referendo na Escócia.

Antes do atual governo do SNP ser eleito em uma vitória esmagadora, foi feita a promessa de um referendo na gestão da atual legislatura escocesa.

Via Telegraph