quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Le Pen: eu sempre fui hostil ao comunismo

 Jean Marie Le Pen é o pai de Marine Le Pen, e o fundador do National Front, o partido francês que pretende resistir ao esforço da globalização e sua agenda autoritária. Ele é bem conhecido no mundo por suas posições controsersas contra a imigração, neoliberalismo e contrução europeia. Ele esteve em 2002 presente na segunda rodada das eleições presidenciais francesas. Um feroz anticomunista no passado, agora é favorável à reaproximação com a Rússia, como ele explica a Nicolas Bonnal. Esta entrevista para o Pravda.Ru foi preparada também com a ajuda do historiador francês Jean Centini.

Primeiro ponto, as questões sobre FN e você:

"Sr. Le Pen, quais foram seus ideais juvenis?"

"Meus ideais juvenis foram impregnados pelo patriotismo. Durante a guerra, fui um adolescente, e meu pai morreu na França, quando seu barco afundou depois da explosão de uma mina alemã. Então eu me tornei um defensor da nação. A fórmula pela qual a nação conduziu minha adoção grandemente me influenciou depois e desde minha juventude, eu fui constantemente acostumado a servir meu "pai adotivo" pelo envolvimento no exército, primeiro na Indochina e especialmente na Algéria. Uma vez que as guerras coloniais terminaram, eu constantemente usei da política para defender a França, denunciando os golpes que a ameaçaram e providenciaram medidas salva-vidas, contra todo estrangeiro."

"Quais foram suas razões para a hostilidade contra o comunismo?"

"Eu sempre fui hostil ao comunismo. Cresci sob a fé católica, e esta era sua antítese: a negação de uma liberdade e de uma espiritualidade. Representa o caminho para a alienação. Por trás de seu caráter utópico, manipulou o profundo desejo por mudanças dos trabalhadores e imperindo a sociedade inteira em prisões abertas. Acrescentando, o Partido Comunista Francês ecoou mais os interesses da URSS, "terra do socialismo itnernacional", que aqueles dos trabalhadores franceses e da França em geral."

"Quais ameaças substituíram para você o comunismo?"

"Hoje, a ameaça comunista, colapsada por 20 anos, foi substituída por outra utopia mortal: o globalismo, nova ideologia internacionalista e materialista que tem o objetivo de maximizar o lucro dos grandes capitalistas nos gastos das nações e seus povos.

"Há também o islamismo e seus mártires. Todas essas ideologias tem em comum o objetivo de minar as fundações da civilização helênica-cristã e substituir por outra, que não seja nossa."

"Depois da reeleição de Obama, o que você pensa da civilização americana e como você vê o futuro do Ocidente?"

"A reeleição de Obama não acrescenta nem retrai nada na "civilização" americana. Os EUA são um poder economicamente e estrategicamente decadente (apesar da exploração de gás). São apenas o centro de um império, e os proponentes desse "império" lutam em vão para atrasar o colapso. Economicamente, continua a emprestar e o FED é também atualmente o único a comprar os tesouros estadonunidendes criando mais dólares, que inevitavelmente levarão ao colapso do dólar. Militarmente, continua tentando minar a posição de outros poderes regionais, como a Rússia. Podemos ver hoje o choque sírio que a Rússia e a China defendem concepções de respeito pela autoridade, enquanto os americanos e ocidentalistas apoiam insurgências extremistas e perigosas. Essas revoltas trouxeram o islamismo ao poder na Tunísia, no Egito, e Iraque, resultando em anarquia e ruptura étnica. Se o Ocidente continuar a aceitar em seu meio milhões de imigrantes islâmicos e a apoiar islâmicos nos países árabes-islâmicos, o futuro do bloco inteiro parece ermo. Sua própria sobrevicência está em jogo."

Segundo ponto, a situação da FN na França:

"Você poderia explicar o isolamento da FN? O que explica que o eleitorado francês não apoia mais seu movimento?"

"O isolamento do Front National é essencialmente resultado de propaganda criado contra ele pela grande maioria da imprensa francesa possuída pelos grupos financeiros, políticos e pelo sistema.

"Contra todos os conjuntos financeiros-políticos-midiáticos, o Front National está fundamentado a lutar sozinho, e ainda, sua presidente, Marine Le Pen conseguiu quase 18% dos votos nas últimas eleições presidenciais. A descrição corajosa da situação no país, e as medidas de salva-vidas propostas pelo Front National, trarão rapidamente um bom número de franceses para unir-se conosco."

"Por que você não apoiou o presidente Sarkozy na segunda rodada?"

"Nicolas Sarkozy manteve vários discursos próximos aos do Front National, com algum sicesso em 2007. Mas a política que ele teve durante os cinco anos de sua presidência foi radicalmente diferente. Ele mostrou um desejo em limitar a imigração: ainda que nunca tenha sido de importância durante sua presidência, ele disse que queria romper com as ondas de crimes que têm crescido. Em todas as áreas ele seguiu uma política contrária aos interesses da França, criando impostos maiores, aumentando a integração europeia...nessas circunstâncias, por que deveríamos apoiar Nicolas Sarkozy?"

"Qual sua opinião nos repetidos arrependimentos do Sr. Holland? Para onde ele está rumando?"

"O arrependimento do Sr. Hollande, por exemplo com relação à guerra na Algéria, é somente para agradecer aqueles que elegeram ele: 90% dos islâmicos com nacionalidade francesa preferiram ele a Sarkozy que os serviu na prática, mas teve uma imagem conservadora. Esses arrependimentos são criminosos. Por um lado, eles não estão baseados na evidência histórica; por outro, eles somente levam aos imigrantes a odiar a França. Esses atos de arrependimentos minam a consciência e o orgulho nacional."

Terceiro, a Rússia e a Europa:

"Como você explica a agressividade da Europa contra a Rússia e vice-versa? A Rússia é democrática para você?

"As nações europeias continuam a declinar em todos os assuntos. Eles não veem com bons olhos o dinamismo estratégico russo; todos os especialistas pensaram que a Rússia tinha morrido há 15 anos atrás. A União Europeia é uma verdadeira oligarquia, onde a maioria dos tomadores de decisão não possuem legitimidade democrática. Para esse mostro institucional, é mais fácil dar aulas de democracia ao mundo inteiro do que aplicá-las. Por favor, note que na França o Front National tem somente dois membeors (dos 577 deputados!) no Parlamento, enquanto Marine Le Pen acumulou votos de mais ou menos 1 para 5. Se a Rússia não é uma perfeita democracia (há uma?), a Europa certamente não tem aulas para dá-la neste assunto!"

"S.r Le Pen, que futuro comum você vê entre Rússia e Europa?"

"Estou em campanha pela criação de um grupo harmonioso, animado pela visão de um destino comum da área norte inteira, de Brest a Vladivostok. A Rússia e a Europa Central e Ocidental têm muitas coisas e interesses em comum. Em frente a um mundo cada vez mais instável, e nosso inverno demográfico, quase suicida, é certo que nossa civilização europeua encontraria uma ferramenta de salvação nesta união. Mas não é o interesse do permanente poder mundial, os EUA, e as firmas internacionais, e está claro que as castas se oporão a isto com toda sua força..."

"Como tratar do atlantismo?"

"Eu tenho sido favorável à OTAN quando os tanques soviéticos estacionaram a 500km de nossos limites e representaram um sistema criminoso usando partidos comunistas como cavalos troianos.

"Mas hoje, essa ameaça se ezvaiu.

"O atlantismo portanto não tem razão de existir e apenas continua hoje uma organização dedicada a organizar o poder militar das forças dos EUA e seus auxiliares na Europa. Desde 20 anos, a OTAN interviu também somente contra a estabilidade do mundo: na Ioguslávia, onde a máfia e o islamismo comandam, vejamos a Bósnia e o Kosovo, no Iraque ou Líbia onde o Gaddafi (embora um ditador como Saddam Hussein) assegurou pelo menos a estabilidade deste país. Portanto, longe do atlantismo, porque isto se tornou o doce nome do imperialismo americano!

"Você me perguntou antes por que o Front National não apoiou Sarkozy na segunda rodada das eleições presidenciais; eu acrescentaria que é também porque ele decidiu a inteira reintegração da França na OTAN enquanto o General de Gaulle, nos finais dos anos 60 retirou nossa nação do comando integrado."

Quarto e último ponto: islamismo e multiculturalismo

"Há dois milhões de islâmicos em Moscou...O Estado russo necessita financiar a construção de mesquitas? O que fazer com relação a isto na França ou Rússia?"

"Não é para mim advogar o que o Estado russo tem que ver com os locais islâmicos, por eu ter um respeito de qualquer soberania nacional...em contraste, eu sou visceralmente oposto ao fundamento na França. O islã não é uma religião; é também uma civilização, um sistema legal muitas vezes contrário aos nossos costumes ancestrais e nossas leis seculares. Promover o desenvolvimento do Islã nas nossas nações cristãs é um perigo, porque como pensava o historiador francês Ernest Renan no século XIX, "O islã foi liberal quando era fraco e violento quando se tornou forte". E se hoje os islâmicos pode viver em paz com os cristãos ou descrentes em nosso país, o que acontecerá quando, dado o fator demográfico que emprega em favor deles, eles sendo a maioria, pelo menos fortes o bastante para se impor contra nós seus costumes? Em nenhum lugar na história do Islã, quando seus seguidores foram dominantes, minorias foram respeitadas ou reconhecidas de ter direitos iguais. É o Corão em si mesmo que não somente permite, mas ainda requere tal comportamento."

"A islamização é inevitável?"

"A islamização é simplesmente consequência da imigração em massa em nossos países, da Ásia Central à Rússia, do Magreb e da África islâmica à Europa Central. A Islamização não é inevitável se nós pararmos de deixar entrar em nossos países milhões de islâmicos imigrantes todo ano e mais, e se nós compelirmos aqueles presentes a obedecer nossos costumes. E se eles não aceitarem nossos costumes, estão livres para praticar seu modo de vida em outro lugar..."

"O povo Ocidental não foi ainda usado e resignado?"

"Na França, o povo está começando a temer os Islã porque está mais ráído, visível e massiva, afetando suas vidas cotidianas: mulheres de véu nas ruas, carência de respeito pela liberdade da mulher, proibição de poerco nas cantinas escolares, construção de mesquitas com minaretes...com esse processo de extremistas como de Toulouse na última primavera, que foi ssassinado em nome do Islã 7 pessoas, incluindo 3 crianças."

"O que você pensa da última política Ocidental na Líbia, especialmente agora na Síria? E como você considera a atitude russa?"

"A atitude Ocidental, como eu disse anteriormente, é criminosa porque tenta substituir regimes ditadores (mas certamente estes trazem estabilidade aos seus países e respeito pelas minorias religiosas, incluindo cristãos) pelo caótico crescimento de ditaduras islâmicas que levam aqueles que não são da mesma fé para a mala ou caixão...como um dos lemas dos rebeldes sírios mostra: "cristãos no Líbano e os Alawites no cemitério." Mas os partidários Ocidentais subversivos preferem então encher suas orelhas...

"A política russa neste assunto é mais sensível: respeita a soberania e integridade dos Estados; é sempre realista e prefere a estabilidade ao caos."

Entrevista por Nicolas Bonnal

Via Pravda

Palestina se torna estado observador da ONU

A Assembléia Geral das Nações Unidas aprovou por maioria absoluta uma resolução que reconhece a Autoridade Nacional Palestina (ANP) como um estado observador não-membro.

Em uma votação direta no plenário da Assembléia Geral, a resolução promovida pelo presidente palestino, Mahmoud Abbas, recebeu 138 cotos a favor, 9 contra e 41 abstenções.



Israel perdeu desta vez até mesmo alguns de seus aliados europeus. Embora se contasse dizer "não" igual a se abster, vários membros da União Européia evitaram o rechaço mais agressivo do voto contra. A Alemanha era o europau mais decidido a votar com Israel e no final preferiu se abster como o Reino Unido, Holanda e Bulgária. A Itália, que iria votar contra, secolheu "sim". Assim Israel se viu quase sozinho em seu voto contrário, junto com Estados Unidos, Canadá, República Tcheca, Panamá, Nauru, Paulau, Micronésia e Ilhas Marshall.

Desde 1988, a missão palestina senta na Assembléia Geral como "entidade" observadora e a mudança não deu mais poderes práticos em Nova York, mas pode entrar outras agências da ONU, como o Tribunal Penal Internacional. Qualquer movimento para processar Israel, poderia desencadear sanções econômicas. Enquanto Israel moderou sua posição e não tem planos para agora de bloquear o retorno dos impostos que coleta dos palestinos, a ajuda externa dos EUA pode ser bloqueada no Congresso.



Via El Mundo

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Estudiosos de Cambridge investigarão se as máquinas poderiam chegar a "exterminar a humanidade"

Sob o título de "Centre for the Study of Existential Risk" (Centro de Estudos de Risco Existencial), a Universidade de Cambridge planeja abrir um centro que, entre outros, estude os riscos sobre a evolução da Inteligência Artificial para a humanidade. Um espaço onde se estudará a possibilidade de que em um momento do futuro, a tecnologia possa ter o potencial de ameaçar a nossa própria existência.



Algo assim como o estudo do "Exterminador do Futuro", onde destacados acadêmicos passaram a estudar a ameaça que poderiam representar os robôs para a humanidade. De acordo com o Daily Mail, quatro temas serão estudados: a Inteligência Artificial, a mudança climática, uma guerra nuclear e o uso da biotecnologia.

A idéia de que as máquinas poderiam assumir o controle da humanidade já foi tema em muitos clássicos da ficção científica, sendo provavelmente "Exterminador do Futuro" o filme mais famoso a abordar esse assunto.

Muito antes, em 1965, John Good escreveu um artigo na revista New Scientist sob o título de Speculations onde falava pela primeira vez de uma máquina ultra-inteligente. Good é um matemático da Universidade de Cambridge e criptógrafo, um cientista da computação amigo de Alan Turing que escrevia sobre um futuro próximo onde se construiria uma primeira máquina ultra-inteligente, um equipamento que seria a última invenção que a humanidade teria que realizar, já que levaria com ela a "explosão de inteligência".

Via alt1040

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Parlamento Europeu alerta para a possibilidade de que a ONU controle a Internet

Surgem novos temores sobre o futuro da governança da Internet, uma questão discutida em muitas ocasiões durante os últimos anos. O Parlamento Europeu adverte agora que a ONU não deveria ser encarregada de controlar a rede.



A razão desse aviso é que, em menos de um mês, a comunidade internacional tentará levar adiante um novo tratado sobre comunicações. De fato, a União Internacional de Telecomunicações (UIT) está organizando uma conferência para redigir o novo tratado, entre 3 e 14 de desembro em Dubai.

Segundo informa a rede BBC, a imprensa russa sugeriu ao Kremlin e outros governos propuseram, entre outras medidas, que o sistema de controle de números e nomes de Internet, atualmente nas mãos da organização americana ICANN, passe para as mãos de uma agência da ONU.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Pista de pouso britânica na Patagônia Argentina

A pista está localizada a 35 km a sudeste da cidade de Serra Grande, Província de Rio Preto nas seguintes coordenadas:


41º50’34’’ Latitude Sul
65º04’ 56’’ Longitude Oeste


Foi construído em apenas três meses. No final de Fevereiro de 2008 começou a funcionar, sem controle de radar argentino. Está em nome de um argentino, Van Ditmar, mas que é sócio de um grande magnata inglês, Joe Lewis, que possui milhares de hectares em Chubut. Seu custo foi de 20 milhões de dólares, e se desconhece a origem do dinheiro.

A Força Aérea Argentina aprovou a operação do aeroporto, mas não é capaz de garantir o seu controle, não tendo nenhum radar na área e pode aterrissar ou descolar qualquer aeronave sem ser detectada. Inúmeros ofícios foram enviados pela deputada provincial Magdalena Odarda à ministra da Defesa, Nilda Garre, as autoridades provinciais e nacionais, mas nada aconteceu. O governo está ciente do perigo de ter um aeroporto em tais características no coração da Patagônia, mas não faz nada para impedi-lo, pelo contrário, sabendo que autoriza a operação não é capaz de controlá-lo.

Ver informações mais detalhadas em Aviacion Argentina e El Malvinense


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Aumenta o número de partidários do separatismo nos Estados Unidos

Sete dos cinquenta estados americanos, uma semana após a reeleição de Obama, reuniram a quantidade necessária de assinaturas para exigir à Casa Branca a se pronunciar sobre a aua petição de independência.



Os estados que votam tradicionalmente por candidatos republicanos tais como Texas, Louisiana, Carolina do Norte, Alabama, Georgia, Tennessee e incluindo a pró-democratas Flórida, reuniram mais de 25 mil assinaturas necessárias para exigir que se estude suas reivindicações de secessão.

Texas, considerado bastião do conservadorismo, reuniu mais de 100 mil assinaturas para exigir o status de Estado independente. Esse é o único estado que se incorporou à federação com o direito a se separar dos EUA. Entre sua separação do México (1836) e incorporação (anexação) aos EUA (1846) Texas existiu como uma republica independente.

Segundo a petição do Texas, este estado tem um orçamento equilibrado e é a décima quinta maior economia do mundo, de modo que sua separação dos EUA é bem provavel.

As petições dos outros estados foram publicadas no site da Casa Branca na seção "We the people" e representam a expressão da opinião pública que requer uma resposta oficial das autoridades federais.

Ademais, essas são uma reação ao confrontamento político que se intensificou no país e uma divisão na sociadade estadounidense no que concerne no caminho do desenvolvimento do país.

Em 1860 e 1861 foram as últimas vezes em que 11 estados se separaram dos EUA após a reeleição do presidente Abraham Lincoln e criaram uma confederação independente. Logo começou uma guerra civil na qual os EUA foram restituidos em 1865.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Dia de greve e protestos pela Europa

Uma fúria de protestos anti-austeridade varre a Europa, com paralisações gerais em Portugal e Espanha e greves na Grécia e Itália - vôos cancelados, escolas fechadas e transporte público parado.

Na Espanha, 118 pessoas foram presas - incluindo dois suspeitos de portar metarial explosivo - após os confrontos com os grevistas e danos nas vitrines. A tropa de choque disparou balas de borracha contra os manifestantes no centro de Madri. Cerca de 74 pessoas ficaram feridas.



"Isso não é sobre política ou sindicato. É social e econômico. Se tivermos que fechar o país, nós vamos fechá-lo", disse Mariluz Gordillo, 24 anos, uma operadora de telefonia não sindicalizada do El Corte Ingles, de Madri.



Em Bruxelas manifestantes queimaram uma bandeira da União Européia como parte das manifestações encenadas em frente à sede da Comissão Européia e a Embaixada Alemã.

 

Em Roma, confrontos eclodiram entre a tropa de choque e os manifestantes que jogaram pedras, garrafas e fogos de artifício contra a polícia. Cerca de 60 manifestantes foram detidos. Os manifestantes ocuparam a Torre de Pisa por uma hora, pendurando um cartaz escrito "Erga-te. Nós não pagaremos por tua crise".



O desemprego em Portugal saltou para o recorde de 15,8%, enquanto na vizinha Espanha um a cada quatro pessoas da população ativa está desempregada.



"Eu estou de greve por aqueles que trabalham e são basicamente chantageados a sacrificar mais e mais em nome da redução da dívida, que é uma grande mentira" disse Daniel Santos de Jesus, 43, que leciona arquitetura na Universidade Técnica de Lisboa.

Via thestar e demotix

Europa: em crise o continente sofre uma greve geral

Com fim de afrontar o sistema financeiro internacional e suas trapaças, organizações europeias organizam há tempos greves e confrontos com as autoridades. Neste 14/11/2012 foi proposta uma greve geral europeia, que se deu em vários países.

Via World Riots

Aqui vão algumas fotos de algumas greves:
Lisboa, Portugal 14/11/2012

Bruxelas, Bélgica 14/11/2012

Bergamo, Itália 14/11/2012

Varese, Itália 14/11/2012

Madrid 14/11/2012

Regiões da Espanha no dia 14/11/2012
























































































Alerta para a Imigração no sul do Brasil!

Não bastam as migrações vindas do nordeste e do sudeste, vendedores de redes e muambas inúteis, bolivianos trazendo seus "pinduricos" e alguns africanos pingados de vez em quando, no sul do Brasil. Agora infestam o interior, com o objetivo de minar as comunidades alemãs, hordas de africanos e haitianos que sequer sabem falar o português!

Muito se nota, já foram criadas pequenas favelas apenas com esses migrantes em cidades bastante pequenas e que uma vez foram colônias alemãs e italianas (podemos citar Porto Alegre, Lajeado, Florianópolis e cidades símbolos como Blumenau/SC e Bento Gonçalves/RS). Dessa forma, creem os marxistas do poder comandados por George Soros e afins, abafar as notícias e inundar e assim nivelar a sociedade brasileira com maior eficiência - o que os dará maior margem de poder econômico no globalismo.

Na mídia, por exemplo, não se tem NADA! E quando se trata de casos curiosos, logo a mídia judaica (os grandes jornais e televisão) trata de se apoderar das primeiras palavras: acaba por demonstrar migrantes "trabalhando" em empresas "gaúchas" e "catarinenses", como se isso significasse um favor feito para nós, o povo (Aqui, uma distorção feita pelo monopólio midiático judaico: http://www.sul21.com.br/jornal/2012/02/africanos-ainda-tentam-entender-racismo-da-policia-no-rs/). Muito pelo contrário! Isto tudo beneficia apenas o capital, apenas aquelas empresas que lucram com o giro internacional (que não reconhece fronteiras nem nacionalidades!). A nós só nos restam as consequências que as migrações trazem: desequilíbrio demográfico e descrença em padrões sociais, trazendo estupros, assaltos, e crimes dos mais terríveis com animais ou torturas sexuais. Se essas empresas nos ajudassem de verdade, não nos imporiam castigos econômicos e burocracias como as atuais, nos fornecendo empregos dignos com pagamentos dignos; mas além de impor essa exploração ao nosso povo consumidor, emprega gente de fora para desestabilizar nossas economias regionais.

Na França e na Suécia, por exemplo, países onde imigrantes das mesmas localidades se instalaram, ocorre hoje um caos econômico e social, muito aprofundado pelas migrações que trouxeram as maiores bizarrices criminológicas para os locais. Podemos citar, além de estupros e mortes em público, assassinatos dotados de fetiches sexuais, e tudo sem propósito algum, apenas gerado pelo choque cultural e de padrões sociais!

Outra maneira de destruir as culturas regionais é o desarmamento. Percebe-se um enorme aumento de crimes e de falta de segurança em questão de 5 anos no interior dos três estados do Sul, que foi sem dúvida piorado com as imigrações decorrentes. A arma que antes servia para matar os invasores e nos defender dos perigos, hoje não existe mais em nossas mãos - foram parar, através dos criminosos policiais, nas mãos de bandidos, como conta apenas servindo de exemplo a notícia localizada no endereço http://www.jb.com.br/informe-jb/noticias/2011/09/29/arma-entregue-a-campanha-do-desarmamento-aparece-com-adolescente/. Como se vai confiar em um sistema estatal/econômico que nos enfia uma faca pelas costas toda vez que lhe cedemos uma veneração?! Como se vai confiar em uma polícia corrupta que hoje está metida em drogas e tráfico de armas, quando nos fazem crer que servem para o contrário?!

Demos um basta nas migrações! Além da nossa segurança, é nossa identidade que suplica por proteção!

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Cristina sobre o #8N: "provocadores ultraconservadores"



Resposta oficial - "Os manifestantes do 8n seriam 'provocadores' que querem a volta de um regime ultraconservador" disse Cristina Kirchner sobre os protestantes, sindicalistas e a mídia.

A presidenta "atendeu" aos que protestam, aos sindicalistas e aos mídia. "Não há que cair em provocações dos que desejam voltar ao regime ultraconservador". Assim afirmou um ato em Villa Constituición, Santa Fe, onde inaugurou uma planta produtiva da firma Laminados Industriales SA, onde pareceu responder a reclamação popular do 8#N, voltando a distorcer o 'leitmotiv' da imponente manifestação popular.

A presidenta voltou a atacar os meios de comunicação fazendo referências tácitas aos manifestantes do 8N quando falou dos "provocadores" que querem "voltar a um regime ultraconservador". Em relação aos mídia, a presidenta propôs: "Aprendamos a olhar, não ao que nos mostram".

Em uma mensagem para os sindicalistas a presidenta se referiu aos "confrontos" de grêmios e ao impacto que geram entre os trabalhadoras. Cristina pegou duro com os sindicalistas, justo no dia em que se confirmou a greve nacional da CGT e a CTA em 20 de Novembro. A chefa de Estado disse que "nos querem correr pela direita e pela esquerda" e questionou os que "agora se fazem os combativos".

Esta parece ter sido a resposta oficial ao #BN, distorcendo o objetivo do protesto popular ao apelidá-lo como "ultraconservador". Cristina decidiu se fazer de surda aos reclames de milhões de argentinos?

Via Laopinionpopular e Soberaniaargentina

Paraná: Mr. Catra é impedido de se apresentar em Toledo

Por recomendação do MP, que alegou que músicas do cantor fazem apologia ao crime, uso de drogas e prostituição infantil, prefeitura cassou alvará que liberou o evento

O polêmico funkeiro Mr. Catra não conseguiu realizar um show que deveria ter acontecido no fim de semana em Toledo, no Oeste do Paraná. Por recomendação do Ministério Público (MP), a prefeitura do município cassou o alvará que havia concedido para a realização do evento.

O MP disse ter recebido um documento com aproximadamente 160 assinaturas solicitando a proibição do show. No abaixo-assinado, as pessoas relataram que as músicas do cantor incitam a violência, fazem apologia ao consumo e ao tráfico de drogas e incentivam a prostituição e práticas sexuais.

Após analisar as músicas de Catra, o MP decidiu enviar um ofício para a prefeitura recomendando a cassação do alvará. No documento, assinado pelos promotores Giovani Ferri e Kátia Kruger, são descritos trechos de músicas polêmicas. Em uma delas, intitulada “Maconha”, o cantor confessa fazer uso da substância. “Penso em tudo o que faço e de tudo o que faço me orgulho. Confesso pra vocês, eu gosto muito de fumar bagulho. Se tu não gosta tudo bem, é direito seu, agora não vem discriminar o direito de fumar que é meu”, diz a música.

A Secretaria de Fazenda de Toledo, que expediu e cassou o alvará informou que a empresa Pantaneiro Bar, de Cascavel, foi quem solicitou a autorização para realizar o evento. Segundo o secretário Raul Baltazar, a empresa cumpriu todos os trâmites normais.

Os alvarás podem ser cassados a qualquer momento e com base na recomendação do MP a prefeitura decidiu retirar a autorização para o evento. O secretário afirmou ainda que, se soubesse do conteúdo das músicas, o documento não seria liberado.

A organização do show entrou com um mandado de segurança contra a decisão da prefeitura, mas a liminar foi negada pela Justiça.

Para o advogado criminalista Lauri Silva, a recomendação do MP está correta, já que os promotores são advogados da sociedade. Segundo ele, quando há dúvidas sobre riscos que um evento pode trazer, o MP pode agir na prevenção.

A reportagem não conseguiu contato com o proprietário do Pantaneiro Bar, responsável pela organização do evento. Daniel Bortolatto, dono da Madaly Eventos, local onde aconteceria o show, disse que apenas fez a locação do espaço e que já havia recebido parte do aluguel. Ele considerou a decisão arbitrária. Para Bortolatto, a prefeitura deveria ter agido com antecedência, e não na véspera do show.

No domingo (11), Mr. Catra fez um show em Santa Terezinha de Itaipu, na região de fronteira, para aproximadamente 5 mil pessoas. De acordo com Geisel Machado, o DJ Gegê, que abriu o show, o evento foi tranquilo. Para ele, as músicas de Catra possuem duplo sentido, mas não incitam a violência. “O sertanejo também tem [duplo sentido]”, diz. Machado afirma que a proibição só aumenta a popularidade do cantor.

Via Gazetadopovo

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Grécia: membros do Aurora Dourada foram excluídos do Facebook


Membros do partido grego Aurora Dourada tiveram suas contas de Facebook deletadas, segundo Ethnos.gr. Segundo a publicação, os membros tiveram suas contas excluídas por possuírem conteúdo xenófobo. Os parlamentares da Grécia, que mantêm 18 membros do partido Aurora Dourada, declararam que irão recorrer ao Facebook para que os perfis dos membros sejam revalidados. Segundo eles, a decisão do Facebook foi uma "censura injustificada".

Estas ações do Facebook são frequentes nos meios revolucionários em qualquer parte do mundo. Este site representa o tentáculo de investigação social do sionismo internacional, bem como ficou claro com a aproximação do dono aos influentes como Sarkozy, com a tendência "humanista" e globalizadora do site social e com a aceitação pela mídia ocidental tele-guiada por maçons e sionistas/banqueiros de "alta sociedade".

Quanto ao Aurora Dourada, o partido surgiu como uma reação do povo grego às dificuldades criadas pelas finanças internacionais - bem como imigração forçada e sanções escessivas ao povo grego no comércio exterior. Depois do dinheiro se demonstrar sem-valor, os gregos começaram a despertar para a consciência nacional e comunitária, desenvolvendo um novo modelo político sobre as bases da tradição e bravura do povo.

Greve geral na Europa

 
"No dia 14 de novembro ocorrerá uma greve geral na Espanha, Portugal e Grécia. Unir as lutas dos trabalhadores em escala europeia! Construir também na Itália a greve geral!"
(Declaração do Comitê Central do PdAC)

As massas populares de toda Europa estão sofrendo ataques pesadíssimos em suas condições de vida e de trabalho. Direitos conquistados em anos de lutas são desmantelados. Demissões, miséria, salários de fome são o quotidiano para milhões de trabalhadores de todos os países europeus. Os governos burgueses, a partir daqueles dos países com a dívida pública mais alta (os chamados PIIGS - Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha), têm lançado em campo planos de austeridade que preveem o desmantelamento do Estado de bem estar social, a redução dos salários, a demissão nos serviços públicos, o aumento dos impostos pagos pelos trabalhadores. Os governos nacionais aplicam as medidas que lhes são requeridas pela chamada Troika, isto é Banco Central Europeu, Comissão europeia e Fundo Monetário Internacional: estes organismos supranacionais, enquanto continuam a dar bilhões aos bancos e indústrias, jogam os custos da crise nas costas dos operários, dos trabalhadores assalariados, dos jovens estudantes e dos imigrantes.

O que está ocorrendo na Itália com a revisão de despesas e o pacote do governo Monti (chamado cinicamente "lei de estabilidade") é semelhante ao que está ocorrendo na Grécia, Espanha e Portugal. O governo, depois de haver fornecido bilhões ao capital financeiro e industrial, hoje apresenta uma alta conta aos trabalhadores: novos e pesadíssimos cortes na saúde, na escola pública (enquanto se dá mais de 220 milhões às escolas privadas em obsequio ao Vaticano), na administração pública.

Também na Espanha, Portugal e Grécia os governos estão baixando pacotes semelhantes: mas nestes países os trabalhadores há meses estão organizando uma dura resistência, com greves gerais, manifestações de massa e até ataques ao Parlamento. É hora de, também na Itália, os trabalhadores, os estudantes e os jovens sairem às ruas em uma grande jornada de greve geral, que bloqueie o país até dobrar o governo.

O dia 14 de novembro representa uma ocasião importantíssima para lançar esta luta na Itália, na unidade de classe com os proletariados espanhol, português e grego. Na Grécia, Espanha e em Portugal os sindicatos - sejam aqueles de colaboração sejam aqueles de luta e de base - proclamaram uma greve geral. Construamos a greve geral do dia 14 de novembro também na Itália! Transformemos a jornada do dia 14 em uma primeira grande greve geral europeia!

Demonstremos aos banqueiros e capitalistas que têm o destino da Europa  nas mãos que o proletariado, se for a campo unido, é uma força imbatível.

Abaixo os planos de cortes sociais da UE!
Não ao saque dos trabalhadores e do povo!
Fora a Troika e seus governos!
Esta dívida não é nossa!

Viva a luta internacional dos trabalhadores!

Via Vermelhoaesquerda

sábado, 10 de novembro de 2012

Hospitais de Nova Iorque declaram falsa morte cerebral para retirada de orgãos

Patrick McMahon, ex-coordenador de transplantes sem fins lucrativos para a Rede de Doadores de Nova Iorque, apresentou uma denúncia na Suprema Corte de Manhattan na terça-feira na qual assegurava que os hospitais se viram pressionados à obtenção de orgãos de paciantes que na verdade não estavam mortos.

"Estão bincando de Deus", disse McMahon ao New York Post, pois parecem decidir morre ou não morre uma pessoa.

Patrick McMahon

De acordo com a denúncia de McMahon, funcionários do hospital são intimidados para declarar prematuramente a morte cerebral de pacientes que no entanto não haviam falecidos, para que os orgãos pudessem ser retirados, contratam treinadores para instruir aos funcionários como convencer em momentos de dor aos familiares para que aceitem assinar a doação dos orgãos de seu ente querido.

A denúncia de McMahon cita quatro exemplos dessas práticas questionáveis, incluindo o caso de um jovem de 19 anos, que foi declarado morto após sofrer um acidente enquanto "ainda estava respirando e mostrava sinais de atividade cerebral".

McMahon foi despedido quatro meses depois de seu cargo de coordenador de transplantes por protestar contra as políticas da organização. Um empregado da rede de doadores o qualificou como "desordeiro inexperiente com histórico de questionar tudo e fazer perguntas frívolas".

Apesar dos abusos mencionados na denúncia, as doações de orgãos estão em alta demanda nos EUA.

Ver mais em New York Post

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

População do Rio Grande do Sul é a que menos crescece

Rio Grande do Sul foi o estado que menos cresceu na última década


A população do Rio Grande do Sul deve ter maioria de idosos até 2050 e crescer de forma cada vez mais lenta, indicou nesta quinta-feira estudo da Fundação de Economia e Estatística (FEE). A projeção revelou ainda que o Estado vai ficar mais velho e com famílias menores nos próximos anos.

De acordo com o levantamento, o ápice no número de habitantes deve ser atingido em 2025, quando o Estado atingiria uma população de 11,07 milhões de pessoas. Depois disso, o índice deve diminuir chegando, em 2050, a 9,7 milhões de habitantes.

Na década de 2000 a 2010, o crescimento populacional por ano foi de 0,49% no Estado. Durante todo o período, esse índice é de 5%, o que coloco o Rio Grande do Sul na última colocação do ranking nacional, de acordo com o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Porto Alegre cresceu 3% na década dentre 2000 e 2010. Já o município de Caxias do Sul, na Serra, foi o que teve o índice mais alto de crescimento populacional: 20%.

A taxa de fecundidade inferior a 1,5 filho por casal e aumento na expectativa de vida potencializam o resultado apresentado pela FEE. Além disso, o Rio Grande do Sul apresenta um saldo migratório negativo em todas as faixas etárias. Ou seja, o número de pessoas que deixam o Estado é maior do que aquele das que vêm morar no Rio Grande do Sul.

Os números mostram ainda que o Estado deve ter três vezes mais pessoas com mais de 65 anos. Conforme o Censo de 2010, 995 mil habitantes desta faixa etária vivem no Rio Grande do Sul. Em 2050, esse número deve saltar para 2,24 milhões. Em contrapartida, o número de jovens até 14 anos tem projeção de queda de quase 50% no mesmo período. O índice deve passar de 2,23 milhões para 1,25 milhão nesse mesmo período. Por fim, a população potencialmente ativa entre 15 e 64 anos deverá crescer até o fim da década, atingindo um ápice de 7,70 milhões, e, depois disso iniciará uma redução, totalizando cerca 5,4 milhões de pessoas em 2050. 

Via Correiodopovo

Paraguai: índios despejados e explorados pelos latifundiários



Indígenas paraguaios da comunidade Ayoreo denunciaram na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) o despejo de suas terras por parte do governo, para ser entregues a grandes pecuaristas do país.

A denúncia foi apresentada por uma representação dos ayoreos, povo que tradicionalmente viveu em terras situadas no Chaco paraguaio, próximo da fronteira com a bolívia, e foi apoiada pelos advogados do Comitê de Proteção de Povos em Isolamento (CIPIACI), revê Prensa Latina.

Jaime Corisepa, coordenador geral da Cipiaci, e Taguide Picanerai, ayoreo do Paraguai, entregaram à CIDH um documento em que demandam ao órgão medidas de precaução urgentes para que os protejam da ação oficial dos latifundiários.

Os indígenas denunciam que o governo de Frederico Franco outorga direitos a pecuaristas sobre os territórios do povo ayoreo em isolamento. Isto gerou desmatamentos intensivos e acelerados dos bosques de Chaco, e despejou comunidades originárias de seu território.

Coriespa apontou que a situação dos povos indígenas está se agravando e sua extinção física e cultural está próxima, a menos que se tomem medidas. Sublinhou que a atitude assumida por Franco, que busca beneficiar os pecuaristas não contribui para a proteção destes povos ou território, e promove a colonização ilegal ao local e exploração dos indígenas.

Ante isto, os ayoreos reclamam à CIDH que elabore um documento sobre a situação dos povos indígenas latinoamericanos, ameaçados pela destruição de seu hábitat e pela falta de respeito aos seus direitos e costumes.

Assim, reclamaram que se ponham em marcha programas e ações de monitoramento na região e uma posição de apoio a suas atribuições reconhecidas repetidamente pela ONU.

Via Patriagrande

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Mulheres imigrantes apresentam falsas denúncias de maus tratos para ganhar assistência social



A Guarda Civil de Almería prendeu 18 integrantes de uma organização criminosa que colocava mulheres imigrantes em contato com homens com residência legal na província, para regularizar sua situação no país. Eles concordavam em apresentar falsas denúncias de violência de gênero para receber a assistência pública correspondente.

Foram detidos três organizadores da trama, mais 6 homens e 9 mulheres que participaram na fraude. Até o momento, a investigação pode determinar pelo menos 14 denúncias falsas.

Os agentes notaram o aumento das denúncias por violência de gênero entre marroquinos, nas que coincidiam uma série de caracterísitcas e padões comuns. Após as primeiras averiguações se localizou um grupo organizado por três marroquinos que se dedicavam a buscar mulheres marroquinas em situação irregular. Era a oferecida a legalização simulando serem vítimas de violência de gênero, além de conseguir as ajudas econômicas que as vítimas destes delitos recebem na Espanha.

ayudas-sociales
Para isso contavam com homens marroquinos com a situação regularizada, aos quais eram oferecidos entre 2000 e 4000 euros para fingir ser marido e agressor da mulher, com a promessa de que quando esta conseguisse residência legal a denúncia seria seria retirada e arquivada.

Uma vez feita a denúncia e com a sentença provisória, as mulheres se dirigiam para a Oficina de Estrangeiros de Almería, onde apresentavam um pedido de residência e trabalho por circunstâncias excepcionais, conforme sua condição de vítimas de violência. Nos casos investigados até o momento essas ajudas eram concedidas em até um mês.

Quando as mulheres conseguiam a regularização, davam ao suposto marido o dinheiro combinado, bem como aos membros da organização. 

Uma das detenções aconteceu no porto de Almería, quando uma das implicadas tentava voltar ao Marrocos após saber da investigação policial.


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Austrália condena a agência S & P por desencadear a crise financeira de 2008

A Agência Standard & Poors (S & P) perdeu hoje um julgamento na Austrália por qualificação "enganosa" dos serviços financeiros que desencadearam a crise financeira de 2008 e causaram perdas milhonárias naquele país.



A decisão judicial abre brecha para reivindicações similares na Europa, segundo opinam os meios australianos, mas a S & P anunciou que irá recorrer.

A juíza Jayne Jagot, do Tribunal Federal de Sydney, disse que a qualificação outorgada pela S & P foi "enganosa e fraudulenta" e representa "tergiversação negligente" dos valores etiquetados por parte dos potenciais investidores na Austrália.

A agência de rating internacional emitiu um comunicado após a condenação que que omite qualquer comentário que sugira que sua conduta foi "inapropriada" e anunciou que irá recorrer da sentança vinculada especificamente aos títulos CPDO (constant proportion debt obligations, obrigações de dívida proporcional constante), segundo a rede australiana ABC.

Os autores da denúncia contra S & P, o banco de investimento holandês ABN AMRO e a Financial Services Company foram 12 dos 13 municípios do estado australiano de Nova Gales do Sul.

Estes municípios adquiriram em 2006 obrigações de dívida proporcional constante, conhecidos também como títulos de Rembrandt, um serviço financeiro que foi criado pela ABN AMRO e que recebeu a mais alta classificação sa S & P, a AAA.

Os municípios, assessorados pela Financial Services, perderam nos primeiros meses mais de 16 milhões de dólares de seu investimento e cerca de 93% do capital nos primeiros dois anos.

A juíza Jagot descreveu estes serviços como "grotescamente complicados" e criticou a ABN AMRO por forçar uma classificação favorável aos governos locais que compraram por violar suas obrigações fiduciárias por não analisar corretamente os títulos.

A magistrada ordenou também que a S & P, ABN AMRO e Financial Services assumissem em partes iguais as idenizações e os juros, o que significa que os litigantes recuperarão 30 milhões de dólares australianos (31 milhões de dólares) de seu investimento, de acordo com a ABC.

Amanda Banton, representante legal dos requerentes (os municípios), manifestou em um comunicado que "as agências de crédito não poderão se esconder por trás das negações de responsabilidade para obter absolvição de suas responsabilidades".

Esta decisão judicial é a primeira de seu tipo no mundo que é adversa à S & P e abre brecha internacional para que se reivindiquem mais de 200 bilhões de dólares contra diversas entidades  pela venda de serviços financeiros similares, segundo o diário australiano "Sydney Morning Herald".

O diretor da empresa de financiamento de litígios IMF Australia, John Walker, disse pela rádio que a sentença de hoje terá um forte impacto na Europa, onde se emitiram mais de 2 bilhões de dólares em CPDO.

Outro tribunal australiano decidiu no dia 21 de setembro uma decisão a favor do grupo de municípios, instituições de caridade e igrejas que processaram a Lehman Brothers por violação de contrato e conduta enganosa e negligente, condenando a pagar uma idenização pelos danos causados.

Na queixa coletiva participaram 72 autores que pediam à Lehman Brother uma idenização de mais de 258 milhões de dólares pelas perdas sofridas nos investimentos que fizeram com a assessoria da grange Securities, uma companhia comprada pela Lehman Brothers Australia em 2007.

Via DF

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Estados Unidos e a guerra secreta na África

A guerra secreta americana está sã e salva. Além de seu comando militar na África (AFRICOM), Estados Unidos enviou forças especiais por todo continente:

"Pequenas equipes de forças especiais chegaram às embaixadas americanas por todo norte da África durante os meses anteriores a que alguns combatentes empreenderam o feroz ataque que assassinou o embaixador (americano) na Líbia. A missão dos soldados: estabelecer uma rede que poderia atacar rapidamente um alvo terrorista ou resgatar um refém" (Kimberly Bozier, Casa Branca apmila presença secreta no Norte da África, 2 de outubro de 2012)



Estados Unidos está implantando um exército clandestino por toda a África. Conforme relatado por Nile Bowie (Global Research, Abril de 2012), o objetivo é "balcanizar" o continente africano:

"Em uma conferência do AFRICOM celebrada no forte McNair em 18 de fevereiro de 2008 o vice-almirante Robert T. Moeller declarou abertamente que o princípio orientedor do AFRICOM é proteger "o livre fluxo de recursos naturais da África para o mercado global", antes de citar a crescente presença chinesa na região como um desafio aos interesses americanos".

Em 2007 o assessor do Departamento de Estado americano Dr. J. Peter Pham falou sobre os objetivos estratégicos de AFRICOM de "proteger o acesso aos hidrocarbonetos e outros recursos estratégicos que a África possui em abundância, uma tarefa que inclue garantir-se frente à vulnerabilidade dessas riquezas naturais e assegurar que nenhuma outra parte interessada como a China, Índia, Japão ou Rússia, obtenha monopólios ou tratamento preferencial" (Nile Bowie, OPERAÇÕES SECRETAS NA NIGÉRIA: Terreno Fértil para a balcanização patrocinada, Global Research, 11 de Abril de 2012).

A fraude da "guerra contra o terrorismo" serve para encobrir a desestabilização da África com a idéia de controlar seus recursos. Na década de 90 se desestabilizou os Bálcãs com o mesmo fim:

"Em O jogo da mentira: as grandes potências, Iugoslávia, a OTAN e as próximas guerras, Michael Collon explica como se desestabilizaram os Bálcãs tanto para "controlar as rotas de oleodutos, dominar a Europa Oriental e debilitar e dominar a Rússia" como para "assegurar [o estabelecimento de] bases [na Europa Oriental e os Bálcãs]" (Michael Collon, O jogo da mentira: as grandes potências, Iugoslávia, a OTAN e as próximas guerras, Hobndarribia, Hiru, 1999*).

No Oriente Médio está ocorrendo um processo similar, em uma imensa região geográfica:

"Em julho de 2010 Síria, Irã e Iraque firmaram um acordo de um gasoduto que tem como meta unir o campo iraniano de South Pars (o maior do mundo) com Síria e, logo, com o mar Mediterrâneo. Perto de Homs, na Síria, se descobriu outro campo importante, que poderia se tornar um centro alternativo de corredores de energia oposto aos que passam pela Turquia e outras rotas controladas por companhias européias e americanas" (Manlio Dinucci, A arte da guerra. Síria: Otan visa o gasoduto, 9 de outubro de 2012).

O exército clandestino americano irá recorrer à guerra de drones para garantir o controle dos recursos americanos. Embora os Estados Unidos e seus aliados tanham financiado e apoiado materialmente mercenários vinculados a al-Qaeda para derrotar o governo líbio e está operando da mesma maneira na Líbia, dizem-no que "a campanha anti-terrorismo indica que a administração [americana] se preocupou por um tempo com a crescente ameaça representada pela al-Qaeda e suas filiais no norte da África" (Dozier, op. cit.)

Embora o Pentágono assegure que "nesse momento não há planos de operações militares unilaterais americanas", o artigo afirma, pelo contrário, que o que espera os africanos é uma guerra unilateral de drones:

"O grupo Delta Force formará o eixo central de um destacamento militar responsável por lutar contra a al-Qaeda e outros grupos terroristas por toda a região com um arsenal que inclue drones. Mas primeiro trabalhará para ganhar aceitação ajudando as nações do norte da África a criar suas próprias operações especiais e unidades contraterrorismo" (Ibid.)

O discurso hipócrita que reproduzimos a continuação indica que o "livre fluxo dos recursos naturais ao mercado global" e "acesso aos hidrocarburetos e outros recursos estratégicos"  serão protegidos sob o pretexto de "guerra contra o terrorismo":

"A administração Obama está preocupada com o crescente poder e influência das filiais da al-Qaeda no Iêmen, Somália, Iraque e norta da África. Até o momento, só o ramo iemenita tratou de atacar território americano com uma série de planos frustados de atacar com bombas aviões com destino Estados Unidos. Um destacamento naval americano SEAL** criado em 2009 utilizou uma pequena combinação de ataques aéreos e com drones para lutar contra combatentes no Iêmen e Somália trabalhando conjuntamente com a CIA e as forças locais.

A nova força-tarefa trabalharia da mesma maneira para lutar contra grupos afiliados à al-Qaeda do norta da África, que estão aumentando e têm abundãncia de armas procedentes de arsenais saqueados da Líbia logo após a revolução. São generosamente financiados por uma rede criminal de tráfico de drogas e reféns.

Al-Qaeda no Magreb Islâmico ou AQIM (silga em inglês) e a seita extremista com base em Nigério Boko Haram são possivelmente as maiores e mais perigosas filiais.

Um alto funcionário do Departamento de Estado americano para assuntos africanos afirmou na terça que "devemos tratar dos militantes Mali através de meios de segurança e militares"" (Ibid.)

E embora nos digam que "nesse momento não há planos de operações militares unilaterais americanas", Johnnie Carson, secretário de estado para assuntos africanos, parece contradizer essa informação ao declarar que "qualquer ação militar aqui deve estar bem planejada, organizada, equipada e pensada" e, vejam só! "deve estar de acordo com todos aqueles que serão mais afetados com ela". (Ibid.)



quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Aumenta o número de pobres e famintos no Canadá

Aumentou o número de pessoas que vão para os centros de distribuição gratuita de alimentos, segundo informou esse quinta-feira o correspondente do canal PressTV no Canadá.



De acordo com um relatório, dos 34 milhões de canadenses, um milhão são incapazes de reabastecer seus suprimentos.

O relatório afirma que no mês de março, 882 mil pessoas foram para restaurantes comunitários para se alimentar. O alarmante é que 38 por cento eram crianças e jovens.

Além disso, o índice de indígenas canadenses que vão para esses centros é perceptível.

Em muitos países produtores de petróleo no mundo, como a Venezuela, o governo subsidia os alimentos, que provêm dos lucros da venda do petróleo, mas no caso do Canadá, embora seja o terceiro país no mundo em reservas petrolíferas, muitos são forçados a recorrer a esses centros.

A ativista Cathryn Sim, declarou que mais de 40 por cento dos famintos que vão para esses centros são crianças. É uma quantidade muito elevada. A Previdência Social não os conre e seus familiares não possuem bons empregos, a ponto de não poderem pagar suas contas nem alimentação.

Via HispanTV