terça-feira, 19 de dezembro de 2017

A necessidade de um novo revisionismo histórico

Por Marcelo Gullo Omodeo*
Caricatura do imperialismo inglês,
como um polvo que controla o mundo, do final do século XIX

"A `guerra da independência da Espanha´ foi um fracasso não somente como sustentavam os homens da geração do ‘900, por não conseguir configurar politicamente a grande nação hispano-americana, mas, também, porque as diferentes repúblicas que surgiram, produto da fragmentação dos diferentes Vice-reinados, passaram da dependência formal da Espanha à dependência informal da Grã-Bretanha(...) o instrumento principal, através do qual a Inglaterra havia conseguido a subordinação ideológico-cultural da América espanhola e da Argentina em particular, havia consistido na ``falsificação da história"

Apresentada no primeiro congresso de revisionismo histórico Manuel Dorrego, celebrado em Navarro(província de Buenos Aires), em 14 de maio de 2011.

A vulnerabilidade ideológica

A hipótese sobre a qual repousam as Relações Internacionais, como sustenta Raymond Aron, é dada pelo fato de que as unidades políticas se esforçam em impor, umas às outras, suas vontades.
[1] A Política Internacional compõe-se, sempre, de uma luta de vontades: vontade para impor ou vontade para não se deixar impor a vontade do outro.

Para impor sua vontade, os Estados mais poderosos tendem, num primeiro momento, a tentar impor sua dominação cultural. O exercício da dominação de não encontrar uma resistência adequada por parte do Estado receptor provoca a subordinação ideológico-cultural, e como resultado, o Estado subordinado sofre de uma espécie de síndrome de Imunodeficiência ideológica, assim, o Estado receptor perde até sua vontade de defesa. Podemos afirmar, seguindo o pensamento de Hans Morgenthau, que o objetivo ideal ou teleológico da dominação cultural, em suas palavras, ``imperialismo cultural[2], consiste na conquista das mentalidades de todos os cidadãos que fazem a política do Estado em particular e a cultura do cidadão em geral, ao qual quer subordinar.Porém para alguns pensadores, como Juan José Hernández Arregui a política de subordinação cultural tem como finalidade última não só a ``conquista das mentalidades´´ mas a destruição do ``ser nacional´´ do Estado sujeito à política de subordinação. E ainda que geralmente, segundo Hernández Arregui, o Estado emissor da dominação cultural (o ``Estado metrópole´´ em termos de Hernández Arregui), não consegue o aniquilamento do ser nacional do estado receptor, o emissor consegue criar no receptor, ``… um conjunto orgânico de maneiras de pensar e de sentir, uma visão de mundo extremada e sutilmente fabricada, que se torna em atitude `normal´ de conceitualização da realidade [que] se expressa como uma consideração pessimista da realidade, como um sentimento generalizado de desânimo, de falta de segurança perante a si próprio, e na convicção de que a subordinação do país e sua des-hierarquização cultural, é uma predestinação histórica, com seu equivalente, a ambígua sensação de incapacidade congenita do povo em que nasceu e que só a ajuda estrangeira pode o redimir.´´[3]

É preciso destacar que, embora o exercício de subordinação cultural por parte do Estado emissor não consiga a subordinação ideológica total do Estado receptor, pode condenar profundamente a estrutura de poder deste último. Realiza-se por meio do convencimento de uma parte importante da população, uma vulnerabilidade ideológica que resulta ser -em tempos de paz – a mais grave e perigosa das vulnerabilidades possíveis para o poder nacional porque, ao condicionar o processo da formação de visão do mundo de uma parte importante dos cidadãos e da elite dirigente, condiciona, portanto, a orientação estratégica da política econômica, da política externa e, o que é mais grave ainda, corroe a autoestima da população, debilitando a moral e o caráter nacional, ingredientes indispensáveis - como ensinara Morgenthau – do poder nacional necessário para levar adiante uma política tendendo a alcançar os objetivos de interesse nacional.

Sobre a importância que a subordinação cultural teve e têm para o sucesso da imposição da vontade das grandes potências, refere-se Zbigniew Brzezinski: ``O Império Britânico de ultramar foi adquirido inicialmente mediante uma combinação de explorações, comércio e conquista.Porém, de uma maneira mais semelhante a de seus predecessores romanos e chineses ou de seus rivais franceses e espanhóis, sua capacidade de permanência derivou em grande parte da percepção da superioridade cultural britânica.Essa superioridade não era só uma questão de arrogância subjetiva por parte da classe governante imperial, mas uma perspectiva compartilhada por muitos dos súditos não-britânicos. [...] A superioridade cultural, afirmada com êxito e aceitada com calma, teve como efeito a diminuição de depender de grandes forças para manter o poder do centro imperial.Antes de 1914 só uns poucos milhares de militares e funcionários britânicos controlavam ao redor de sete milhões de quilômetros quadrados e quase quatrocentos milhões de pessoas não-britânicas.´´ [4]

A subordinação ideológico-cultural produz, nos Estados subordinados uma ``superestrutura cultural´´ que forma um verdadeiro ``teto de vidro´´ que impede a criação e a expressão do pensamento anti-hegemônico e o desenvolvimento profissional dos intelectuais que expressam esse pensamento. O uso que aqui damos a expressão ``teto de vidro´´ pretende representar a limitação invisível para o progresso dos intelectuais anti-hegemônicos, tanto nas instituições culturais como nos meios de comunicação de massa. [5]

O surgimento do pensamento nacional

Em alguns dos estados que foram submetidos pelas potências hegemônicas a uma política de subordinação cultural surge, como reação, um pensamento anti-hegemônico que leva adiante uma insubordinação ideológica que é, sempre, a primeira etapa de todo processo emancipatório exitoso. Quando esse pensamento anti-hegemônico consegue se traduzir em uma política de estado, então, se inicia um processo de ´´insubordinação fundadora`` [6] que, ao ser exitoso, consegue romper as cadeias que prendem o Estado, tanto cultural, econômica e politicamente, com a potência hegemônica.

Na Argentina o pensamento anti-hegemônico foi designado pelos seus próprios protagonistas como ``Pensamento Nacional´´ por contraposição ao pensamento produzido pela subordinação cultural, pensamento, este último, ao que denominaram implicitamente, como ´´Pensamento Colonial”. O pensamento colonial, para os homens do pensamento nacional, dava origens a partidos políticos, de esquerda ou de direita, que não questionavam a estrutura material nem a superestrutura cultural da dependência.

Portanto, poderia haver, nos termos expressados por esses mesmos homens do pensamento nacional, tanto uma direita como uma esquerda ´´mercenárias``.

A geração do ‘900 e a primeira insubordinação ideológica

Na América Latina, a primeira insubordinação ideológica foi protagonizada pelos homens da chamada Geração do ‘900, cujas figuras mais representativas foram o uruguaio José Enrique Rodó[7] (1871-1917), o mexicano José Vasconcelos[8] (1882-1959) e o argentino Manuel Ugarte (1875-1951).Eles concluíram que o processo de rebelião colonial hispano-americana iniciado em 1810, havia sido, em realidade, um ´´grande fracasso``, porque ao contrário do processo de rebelião colonial protagonizado pelas Treze Colônias norte-americanas, não havia terminado na ´´Unidade``, isto é, na conformação de um único Estado, mas pelo contrário - a diferença dos desejos e esforços de seus principais heróis, Artigas, San Martín, Belgrano, O’Higgins, Bolívar e Sucre – na fragmentação da nação hispano-americana. [9]

Esta primeira insubordinação ideológica, se materializou politicamente no Aprismo fundado pelo jovem peruano Víctor Raúl Haya de la Torre (1895-1979) que formou o primeiro partido político hispano-americano cuja finalidade era a construção de um estado latino-americano que abarcaria desde o Rio Grande à Tierra del Fuego, abraçando uma ideologia concreta, o pensamento daqueles homens da Geração do ‘900. [10]

A Geração Revisionista e a segunda insubordinação ideológica

A segunda insubordinação ideológica, melhor localizada geograficamente, porém talvez, mais intensa do ponto de vista conceitual originada no Rio da Prata, foi protagonizada por aqueles homens a quem podemos chamar de ´´ A Geração Revisionista``. Ao falar dessa Geração é imprescindível mencionar seus mais destacados integrantes como foram os argentinos Arturo Jauretche (1901-1974), Raúl Scalabrini Ortiz (1899-1959), José María Rosa (1906-1991), José Luis Torres (1901-1965), Arturo Sampay (1911-1977), Rodolfo Puiggrós (1906-1980), José Hernández Arregui  (1913-1974), Jorge Abelardo Ramos (1921-1994), Fermín Chaves (1924-2006), os uruguaios Washington Reyes Abadie (1919-2002), Vivian Trías (1922-1980) e o mais jovem de todos eles, Alberto Methol Ferré (1929-2009). Fora do Rio da Prata, podem também ser considerados inscritos nesta corrente, o boliviano Andrés Soliz Rada e o chileno Pedro Godoy, estes dois últimos ainda vivos.

 A ´´idéia força`` fundamental descoberta pela ´´Geração Revisionista`` que se transformará na pedra angular de todo seu pensamento, consiste em revelar que a ´´guerra de independência da Espanha`` foi um fracasso não só como sustentam os homens da Geração do ‘900, por não se conseguir configurar a grande nação hispano-americana, mas também, porque as distintas repúblicas que surgiram, produto da fragmentação dos diferentes Vice-reinados, passaram da dependência formal da Espanha à dependência informal da Grã-Bretanha; essa dependência informal da Grã-Bretanha fez que todas as Repúblicas hispano-americanas se incorporarem à economia internacional como simples produtores de matérias-primas e, ao contrário de Estados Unidos e Canadá[11], subordinadas ideologicamente, não aplicaram uma política protecionista que houvesse lhes permitido se converter, também, em medianos ou fortemente industrializados, o que, por sua vez, teria facilitado a unidade que propunham os homens do ‘900.  [12]

A Geração Revisionista é uma corrente de pensamento que descobre, também, que o instrumento principal através do qual a Inglaterra conseguiu a subordinação ideológico-cultural da América espanhola e da Argentina em particular, consistiu na ´´falsificação da história``.

É por isso que escreveu Raúl Scalabrini Ortiz:´´Se não temos presente a constante e astuta compulsão, com que a diplomacia inglesa leva estes povos aos destinos planejados e mantidos por eles, as histórias americanas e seus fenômenos sociais são narrações absurdas em que os acontecimentos mais graves ocorrem sem antecedentes e acabam sem consequência. Neles atuam anjos e demônios, não homens...a história oficial argentina é uma obra da imaginação em que os fatos foram consciente e deliberadamente distorcidos, falsificados, de acordo com um plano preconcebido que tende a dissimular o trabalho de intriga feito pela diplomacia inglesa, promotora subterrânea dos principais acontecimentos ocorridos neste continente.´´[13]

Esta simples, porém contundente citação de Scalabrini Ortiz poderia resumir de modo tão claro como é lapidário, o núcleo do descobrimento dessa série de elevadas penas ao serviço da nação: deixar claro que não só fomos desintegrados, mas que fomos para a maior glória, senhorio e riqueza da Inglaterra. Novo amo que se instalou para saquear nossos recursos, frustrar nossas ânsias de liberdade nacional e justiça para nossa gente.

E claro, como a verdade de que seguíamos sendo uma colônia, embora dependentes de outro mestre, a Grã-Bretanha, não era um filme ´´adequado para todo público``, teve-se que ´´inventar`` uma nova história, uma história que oculte, distorça e ajuste os fatos aos desígnios do novo mestre. Essa tarefa que, com maestria de veterano sofista levou adiante Bartolomé Mitre, depois da batalha de Caseros, foi difundida pela escola pública e pelos programas oficiais: ´´A história que nos ensinaram desde pequenos, a história que nos inculcaram como uma verdade que já não é analisada, pressupõe que o território argentino flutuava beatificamente no seio de uma matéria angélica. Não nos cercava nem avidezas nem cobiças estranhas. Tudo de ruim que aconteceu entre nós, entre nós mesmos foi engendrado...as lutas diplomáticas estiveram ausentes de nossas contenções...para esconder a responsabilidade dos verdadeiros instigadores, a história argentina adota esse ar de ficção em que os protagonistas se movem sem relação com as duras realidades desta vida. As revoluções são explicadas como simples explosões passionais e ocorrem sem que ninguém forneça fundos, viveres, munições, armas, equipamentos. O dinheiro não está presente nelas, porque rastreando as pegadas do dinheiro pode-se chegar a descobrir os principais mobilizadores revolucionários... essa história é a maior inibição que pesa sobre nós. A reconstrução da história argentina é, por isso, urgente, inevitável e impostergável.`` [14]

Conhecer a existência de uma verdade diferente da ´´oficial``, como bem aponta Scalabrini Ortiz, no parágrafo anterior, para aqueles homens torna-se impostergável o trabalho de ´´descobrir`` a história verdadeira, a história que nos relegava a servos e nos atava ao destino da potência que, sorrateiramente, nos dominava. Não podiam aqueles homens de política e caneta, deixar de encarar a tarefa de estabelecer, sobre bases sólidas, os princípios ocultos, aquelas premissas que nos levarão a conclusões verdadeiras, longe da falácia mitrista e perto do conhecimento de nossa realidade e de nossos problemas reais, para que munidos de verdades, encaremos a solução dos verdadeiros problemas. Era para isso, necessário revisar (e refutar documentos em mão) a farsa mitrista, alheia à verdade. A essa tarefa se dedicaram, principalmente, entre outros, José Maria Rosa, Jorge Abelardo Ramos e Fermín Chávez.

Segundo Arturo Jauretche, a falsificação da história argentina, prosseguiu como propósito: ´´Impedir, através da desfiguração do passado, que os argentinos possuam a técnica, a atitude para conceber e realizar uma política nacional... desejando que ignoremos como uma nação é construída e como sua formação autêntica é prejudicada, para que ignoremos como se conduz, como se constrói uma política de fins nacionais, uma política nacional... não é pois um problema de historiografia, mas de política: o que nos apresentaram como história é uma política da história em que essa, é só um instrumento de planos mais vastos destinados precisamente a impedir a história, a verdadeira história, com a formação de uma consciência histórica nacional que é a base necessária de toda política da nação... a política da história falsificada é, e foi, a política da anti-nação, da negação do ser e de suas próprias possibilidades, é incontestável, por outro lado, que a verdade histórica é o antecedente de qualquer política que se defina como nacional, e todos terão de concordar na necessária destruição da falsificação que tem impedido que nossa política exista como coisa própria, como criação própria, para um destino próprio.`` [15]

A necessidade de um Novo Revisionismo Histórico para a concretização da nossa segunda independência

Enquanto que a primeira insubordinação ideológica dos homens da Geração do ‘900, materializou-se politicamente no aprismo, a segunda insubordinação ideológica, protagonizada pelos homens da Geração Revisionista, materializou-se no peronismo que iniciou, em 1945, um processo de Insubordinação Fundante que foi abortado, quando produzido, dez anos depois, induzido pela Inglaterra e pelos Estados Unidos, o golpe de estado que derrubou o governo constitucional de Juan Domingo Perón (1895-1974). Caído o peronismo, foi vítima, como havia sido, em sua época, o rosismo [16], da falsificação da história, e se apresentou o governo peronista, como um governo ´´populista``, a Perón como um General fascista e a seu grande amor e companheira, María Eva Duarte de Perón, Evita (1919-1952), como uma ´´revolucionária``, oposta ao General burguês que era incapaz de levar adiante a revolução, criando, dessa forma o ´´evitismo`` como forma superior do anti-peronismo.[17].

Foi então, que os homens da Geração Revisionista, empreenderam a tarefa de reivindicar o peronismo, como já haviam feito com o rosismo, porém sua tarefa permaneceu inconclusa porque, muitos destes homens de caneta e política, os surpreendeu, antes, a morte. Concluir essa tarefa, é a missão inevitável do Novo Revisionismo Histórico.

*Marcelo Gullo nasceu na cidade de Rosário em 1963. Nos primeiros meses de 1981, começou sua militância política contra a ditadura militar. Doutor em Ciência Política pela Universidade del Salvador, Bacharel pela Universidade Nacional de Rosário, Graduado em Estudos Internacionais pela Escola Diplomática de Madri, obteve o Diploma de Estudos Superiores em Relações Internacionais, especialização em História e Política Internacional, pelo ´´ Institut Universitaire de Hautes Etudes Internationales`` da Universidade de Genebra. Discípulo do cientista político brasileiro Helio Jaguaribe e do sociólogo e historiador uruguaio Alberto Methol Ferré, publicou numerosos artigos e livros e é acessor em matéria de Relações Internacionais da Federação Latino-americana de Trabalhadores da Educação e da Cultura (FLATEC) e professor de História Argentina na UNLa (Universidade Nacional de Lanús).


[1] Ver Aron, Raymond, Paix et guerre entre les nations (avec une presentation inédite de l’auteur), Paris, Ed. Calmann-Lévy, 1984.

[2] Hans Morgenthau define o imperialismo cultural do seguinte modo: ´´Se alguém pudesse imaginar a cultura e, mais particularmente, a ideologia política de um Estado A com todos seus objetivos imperialistas concretos em processo de conquistar as mentalidades de todos os cidadãos que fazem a política de um estado B, observaríamos que o primeiro dos estados teria conquistado uma vitória mais que completa e teria estabelecido seu domínio sobre uma base mais sólida que a de qualquer conquistador militar ou amo econômico. O Estado A não precisaria ameaçar com a força militar ou usar pressões econômicas para alcançar seus fins. Para isso, a subordinação do Estado B à sua vontade teria sido produzida pela persuasão de uma cultura superior e por uma maior atrativo de sua filosofia política``. Morghentau, Hans, Política entre as nações. A luta pelo poder e pela paz, Buenos Aires, Grupo Editor Latino – americano, 1986, p. 86.

[3] Hernández Arregui, Juan José, Nacionalismo e libertação, Buenos Aires, Ed. Peña Lillo, 2004, p.140.

[4] Brzezinski, Zbigniew, O grande conselho mundial. A supremacia estadunidense e seus imperativos geoestratégicos, Barcelona, Ed. Paidos, 1998, p.29.

[5] Segundo as reflexões de Gustavo Battistoni, podemos dizer que os intelectuais anti-hegemônicos, são dissidentes do sistema que, ao não aceitar as ideias hegemônicas, sofrem, como castigo, o esquecimento. Pela pressão da superestrutura cultural que, nos países subordinados, está a serviço das estruturas do poder mundial.  BATTISTONI, Gustavo, Dissidentes e esquecidos, Rosario, Ed. Germinal, 2008.

[6] Sobre o conceito de Insubordinação Fundante ver Gullo, Marcelo, A Insubordinação Fundante, Breve história da construção do poder das nações, Buenos Aires, Ed. Biblos, 2008.

[7] Foi com a geração do ‘900 que, após cem anos de solidão, se resgata, pelo menos intelectualmente, a unidade histórica da América Latina. A Geração do ‘900 foi a primeira – após o fim da guerra da independência – que concebeu a ideia de que todas as repúblicas hispânicas eram artificiais, na realidade, eram parte de uma mesma pátria dividida. Um dos membros mais destacados desta geração, o uruguaio José Enrique Rodó, foi o primeiro que, no Rio da Prata, reivindicou Simón Bolívar, e retomou a ideia bolivariana de que todas as repúblicas hispano-americanas eram apenas fragmentos de uma Pátria Grande. É, nesse sentido, que afirma Rodó, já em 1905: “Pátria é, para os hispano-americanos, a América espanhola. Dentro do sentimento de Pátria, cabe o sentimento de adesão, não menos natural e indestrutível para a província, para a região, para a comarca; e províncias, regiões ou comarcas de nossa pátria, são as nações em que ela politicamente se divide... A unidade política que consagre e encarne essa unidade moral – o sonho de Bolívar -, é ainda um sonho cuja realidade não verão talvez as gerações hoje vivas. O que importa! A Itália não era apenas a ‘expressão geográfica’ de Metternich, antes de a espada de Garibaldi e o apostolado de Mazzini a constituírem em expressão política”. RODO, José Enrique, El Mirador de Próspero, Barcelona, Ed. Cervantes, 1928, p. 170.

[8] Significativamente José Vasconcelos em 1923, por ocasião de seu discurso que pronunciou na Faculdade de Humanidades de Santiago do Chile, dia em que recebeu o grau de professor honorário, argumentou: ´´Eu vejo a bandeira ibero-americana flutuante, uma só, no Brasil, no México, no Peru e na Argentina, no Chile e no Equador, e me sinto nesta Universidade de Santiago tão encarregado de responsabilidades com o presente, como se aqui mesmo estivesse passado todos meus anos.`` Claridad, Lima, Ano 1, maio, 1923, p.2.

[9] A este respeito afirma Manuel Ugarte em sua obra ´´O futuro da América Espanhola``, os seguintes conceitos: ´´Contemplemos o mapa da América Latina. O que primeiro ressalta aos olhos é o contraste entre a unidade dos anglo-saxões, reunidos com toda autonomia que implica um regime eminentemente federal, baixo uma só bandeira, em uma nação única, e o desmantelamento do latinos, divididos em vinte nações, algumas vezes indiferentes entre si e outras hostis. Ante a tela pintada que representa o Novo Mundo é impossível evitar a comparação. Se a América do Norte, após o impulso de 1775, houvesse sancionado a dispersão de seus fragmentos para formar repúblicas independentes; se Geórgia, Maryland, Rhode Island, Nova Iorque, Nova Jersey, Connecticut, New Hampshire, Maine, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Pensilvânia houvessem se erguido em nações autônomas, comprovaríamos o progresso implausível distintivo dos Yankees? O que facilitou foi a união das treze jurisdições coloniais que se separaram da Inglaterra, jurisdições que estavam longe de apresentarem a homogeneidade que notamos entre as que se separaram da Espanha. Esse é o ponto de partida da superioridade anglo-saxã, no Novo Mundo. Apesar da Guerra da Secessão o interesse supremo se sobrepôs, no Norte, às convenções regionais e o povo inteiro se lançou ao topo, enquanto no sul, subdividíamos o esforço deslumbrados por apetites e liberdades teóricas que nos faria adormecer``. UGARTE, Manuel, O futuro da América Espanhola, Valência, Ed. F Sempere, 1911, p 110.

[10] Em 29 de junho de 1925, seguindo a convocação de José Ingenieros realizou-se uma assembléia anti-imperialista em Paris, na Maison de Savants, na rua Danton, para protestar contra a ameaça estadunidense de invadir o México. No cenário o melhor do pensamento ibero-americano. Miguel de Unamuno, José Vasconcelos, Manuel Ugarte, Eduardo Ortega y Gasset, o poeta guatemalteco Miguel Ángel Asturias, o líder estudantil uruguaio Carlos Quijano – mais tarde diretor do Semanário ´´Marcha`` - e Vítor Raúl Haya de la Torre.

O ato foi encerrado com as seguintes palavras de Vítor Raúl Haya de la Torre: ´´Um dos mais importantes planos do imperialismo é manter a nossa América dividida, América Latina unida, federada, formaria um dos países mais poderosos do mundo e seria visto como um perigo... Consequentemente, o plano mais simples é... nos dividir. O melhor instrumento para esta tarefa são as oligarquias crioulas, e a palavra mágica para a execução é ´pátria`. Pátria pequena e patriotismo pequeno, na América Latina, são as Clestinas do imperialismo. Patriotismo significa hostilidade ao vizinho, ódio, xenofobia, nacionalismo provinciano e bastardo. E sabem bem quem nos dominam na América Latina que o culto da pequena pátria é um culto suicida. Sabem bem que dividir nossa pátria com ódios é abrir as portas ao conquistador...Nossas classes dominantes atraiçoam-nos, vendem-nos, são nossos inimigos de dentro. O único caminho dos povos latino-americanos que lutam por sua liberdade é se unir contra essas classes, derrubá-las do poder, castigar sua traição. Essa é a grande missão da nova geração revolucionária anti-imperialista da América Latina. Acusar e punir os mercadores da pátria pequena e formar a pátria grande``. HAYA DE LA TORRE, Víctor Raúl, Para a Emancipação da América Latina, Buenos Aires, Ed. Gleizer, 1927, p. 108

[11] No que diz respeito a história política e econômica do Canadá, é necessário assinalar que: durante a campanha eleitoral de 1878 o líder do partido conservador John Mcdonald levantou as bandeiras do protecionismo e da industrialização. Seus adversários do partido liberal, a do destino agrário do Canadá. O partido liberal defendia mais livre comércio para a saída da crise, o partido conservador mais e mais protecionismo econômico, tudo o que os industriais necessitavam. São significativas as seguintes palavras que Mcdonald pronunciou em um encontro com industriais: ``Não posso dizer que tipo de proteção eles exigem. Porém, deixemos que cada industrial nos diga o quer, que nós trataremos de dar o que necessitam´´. Nas eleições de 1878, o velho líder conservador John Mcdonald, obteve um grande triunfo eleitoral. Em 14 de março de 1879 a Câmara dos Comuns, sancionou oficialmente a National Policy, estabelecendo desta forma uma forte política protecionista que duraria por mais de 50 anos.

[12] Diferente da Argentina que após a batalha de Caseros levantou a bandeira do livre comércio, o Estados Unidos foi, até depois da Segunda Guerra Mundial, o bastião mais poderoso das políticas protecionistas e seu lar intelectual. Em 1816, a tarifa para quase todos os produtos manufaturados era de 35%. Em 1820, a tarifa média para os produtos manufaturados era de 40 %. Em 1832, a Lei Tarifária concedeu uma proteção especial de 45% para os produtos manufaturados de lã e 50% para os tecidos de algodão. Em 1875, as tarifas para produtos manufaturados oscilavam entre 35% e 45%. Somente em 1913, houve uma diminuição das tarifas, porém a medida foi revertida um ano mais tarde, quando estourou a Primeira Guerra Mundial. Em 1922, a porcentagem paga sob produtos manufaturados de importação, subiu 30%. Em 1925, a tarifa média dos produtos manufaturados era de 37% e, em 1931, de 48%. Todavia em 1960, os Estados Unidos mantiveram uma tarifa média de 13%. A este respeito, ver Chang, Ha-Joon, Remova a escada. A estratégia de desenvolvimento em perspectiva histórica, Madrid, Ed Instituto Complutense de Estudos Internacionais (ICEI), 2004 e SEVARES, Julio, Por que cresceram os países que cresceram, Buenos Aires, Ed Edhasa, 2010.

[13] Scalabrini Ortiz, Raúl, Política Britânica no Rio da Prata, Buenos Aires, Ed. Sol 90, 2001, Págs. 46 e 47.

[14] Ibid., Pgs. 47 a 49.

[15] JAURETCHE, Arturo. Política Nacional e Revisionismo Histórico, Buenos Aires, Ed. Corregidor, 2006, p. 14 a 16.

[16] ``A ``Revolução Libertadora´´ de 1955 queria fazer com o peronismo a mesma política da história que havia feito com os federais, reforçada pelas cátedras da Educação Democrática e pelas medidas destinadas a enterrar o passado, proibindo símbolos, cânticos e retratos... Por exemplo, para prejudicar Perón, tentaram identificá-lo com Rosas e resultou que Rosas saiu ganhando porque então o povo começou a entendê-lo´´ JAURETCHE, Arturo, ``Os vencedores de Caseros não fizeram uma história da política mas uma política da história´´. Crisis, dezembro de 1973.

[17] A respeito afirma Noberto Galasso: ``Na polícia armada da frente de libertação nacional, o General necessitava de um contato direto com ‘a espinha dorsal’ - os sindicatos – e essa tarefa foi realizada por ela, que já começou a ser ‘Evita’ e deixou os luxuosos vestidos pelo terno de alfaiate... Então, veio sua viagem à Europa e ao regressar, põe em marcha a Fundação, duplicando assim a tarefa social de apoiar o movimento. Ali entregou sua vida. ‘Não foi caridade’ – recordava seu confessor, o padre Hernán Benítez -. Era preciso ficar até a madrugada para responder às cartas porque nenhum argentino deveria ficar desapontado por falta de resposta, superando a fraqueza dos 38 quilos. O povo entendeu esse amor desenfreado. A oligarquia também por isso à odiava: ‘Viva o câncer’ escreveram nas paredes. Ela, consumida pela doença, disse suas últimas palavras: ‘Obrigado, Juan’. Os evitistas de última hora jamais serão capazes de compreendê-lo, esse é o ‘evistismo anti-perón’ que como disse alguém, é o estágio superior do gorilismo.” GALASSO, Norberto, Aquela mulher, segunda-feira, 9 de maio de 2011.

Tradução: Elvis Braz Fernandes

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Soros para "terrorista" arrecada 140mil assinaturas


Uma petição feita à Casa Branca para declarar o bilionário húngaro-americano George Soros como terrorista arrecadou mais de 140.000 assinaturas, muito além do exigido 100.000 para ser considerada pela administração.

A petição, que também pede o confisco de todos os ativos de Soros, argumenta que o bilionário "voluntariamente age com o fim de desestabilizar e comete atos de sedição" contra os Estados Unidos. Também que "ele desenvolveu uma influência doentia e indevida sobre todo o Partido Democrata e uma larga porção do governo federal dos EUA".

A Influência Indevida

Está mais do que certo que Soros mantém uma influência doentia sobre o Partido Democrata, bem como sobre os sistemas políticos ao redor do mundo (tráfico de drogas, ONGs e Fóruns dissolvedores de tradições, financiamento de ativismo feminista como o FEMEN, tráfico de órgãos, de pessoas, envolvimento com prostituição massiva, pedofilia e rituais de sacrifício; além disso, o golpe contra Yanukovitch e o massacre na Ucrânia sob Poroshenko, por exemplo, jamais teria acontecido sem o esforço de Soros).

Soros foi o maior doador à campanha de Hillary Clinton nas eleições de 2016, superando as doações milionárias da Arábia Saudita, e por décadas usou sua vasta riqueza para influenciar a política, provocar descontentamento generalizado e financiar o caos em países ao redor do mundo sob o disfarce de filantropia e humanitarianismo. Mas Soros (e muitos dos seus beneficiários) representa uma hipocrisia alarmante. Sob a desculpa de apoiar e promover a democracia ao redor do mundo, as ações de Soros consistentemente a destroem. Ou, como um escritor para o The Observer afirmou: "não há nada de filantrópico em afogar uma democracia em dinheiro".

Afogar uma democracia em dinheiro é exatamente o Soros faz -- e isso tem pouco que ver com filantropia, justiça ou consciência social. Os Democratas financiados por Soros rotineiramente atacam qualquer um que realmente ousa enfrentar o sistema que permite um bilionário manter um controle sobre as "democracias" que supera os povos legais que vivem e votam nelas. Observemos os ataques viciosos deles sobre Bernie Sanders -- um candidato que ao menos teve a integridade de evitar os Super PACS que ele acreditava estarem infectando a democracia estadunidense.

Mesmo depois da derrota para Doland Trump, Clinton ainda continua mirando em Sanders -- um homem que a aprovou, apesar das revelações de que o suposto neutro Comitê Democrático Nacional trabalhava secretamente para minar sua campanha popular.

Soros foi elogiado pela esquerda e satanizado pela direita. Como tal, muitas das críticas contra ele são encontradas em websites e blogs de direita, enquanto o mainstream liberal permanece inerte -- um contraste distintivo em relação ao qual eles tratam bilionários como os irmãos Koch, que enchem os bolsos dos Republicanos.

Dois Pesos, Duas Medidas

Os estadunidenses assinantes da petição estão descontentes com o financiamento de Soros de movimentos como Black Lives Matter (que se espalha pelo Brasil através de programas universitários, que sempre dão preferência a LGBTs e meninas mimadas e egoístas com sede de sucesso, mostrando o baixíssimo nível da nossa academia brasileira, sempre subserviente ao que manda o american-way-of-live) e suas ligações com os grupos de esquerda. Há ainda aqueles que acreditam que Soros está por trás de ambos os lados que lutaram entre si nos protestos violentos de Charlottesville mês passado, o que não é de modo algum absurdo, quando se tem que o mesmo ocorreu na Ucrânia, na Líbia, na Síria, na Venezuela, e em 2013 no Brasil, em suma, todo lugar onde Soros põe a mão.

Muitos críticos de Soros acabam atacando-o muito agressivamente, motivo que lhe dá para acusá-los de antissemitas, uma vez que Soros é judeu ashkenazi. Além disso, Soros culpa o presidente russo Vladimir Putin por todos os males do mundo, o que, não obstante, parece ser um tipo de retórica muito comum entre judeus, que adoram culpar os outros por aquilo que eles fazem (Holodomor e Holocausto são apenas alguns exemplos: os próprios termos vêm de tradições judaicas de sacrifício sanguinário, completamente estranhas aos povos pagãos indo-europeus e sobretudo eslavo-germânicos).

Mas há, realmente, uma hipocrisia evidente por parte dos estadunidenses que acusam Soros. Por um lado, estão de pleno direito de se ofender com os esforços de Soros para influenciar a política nos EUA, mas não têm direito de permanecer calados quando isto acontece no estrangeiro, que é o que fazem. Eles sequer estão interessados em saber o que seu governo faz (através de Soros, em grande parte das vezes) para promover a "revolução" e minar governos estrangeiros.

Na verdade, quando Washington se empenha neste tipo de comportamento, os críticos de Soros até mesmo o apoiam aqui. Acusar Soros de financiar "notícias falsas" nazistas em Charlottesville é uma coisa, mas quando ele ajuda o governo dos EUA a instalar nazistas de verdade na Ucrânia em 2014, pouquíssimos estadunidenses, tanto da esquerda quanto da direita, se sentem incomodados. Eles certamente não assinaram as petições para considerar seu próprio governo como terrorista, de modo algum. É estranho como "atos de sedição" são tomados a sério apenas quando pensam estar minando a si e sua agenda política.

Mas Soros, famoso por sua política liberal, não tem escrúpulos em usar $25 bilhões (+- R$85 bilhões) de sua fortuna para financiar conservadores também. Tomemos como exemplo os $100.000 (R$350.000,00) que ele doou à fundação do ultra-belicista senador John MacCain, que também aceitou $1 milhão (R$3,5 milhões) da Arábia Saudita. Uma coleção interessante de filantropistas amantes da democracia!

Um cético pode conjecturar de que Soros não é realmente um liberal de coração sanguinário, mas um altruísta de algum modo. Contudo, não se pode negar que um bilionário usa seu dinheiro para preservar os meios que mantêm ele rico.

A Resposta de Trump

As chances da Casa Branca levar esta petição a sério são basicamente zero. Esquerda e direita, progressistas e conservadores são todos liberais. A imensa esmagadora maioria deles (além da totalidade do Estado Profundo, isto é, o Pentágono, quem controla todo o sistema estadunidense) está totalmente afundada na mesma lama. Soros e Trump podem se odiar naquilo que seus projetos superficiais diferem, mas o que importa para eles acima de tudo é o dinheiro.

Confrontos públicos mascaram os tapinhas nas costas feitos em privado. Soros se uniu a Ivanka Trump e seu marido Jared Kushner em uma recepção dos Hamptons feita por um editor da Washington Post. Kushner, por sua vez, fundou uma start-up imobiliário que recebeu $250 milhões de linha de crédito de Soros. O bilionário e financiador dos Republicanos David Koch estava presente. O mesmo acontece entre Trump e Clinton.

Quanto às petições em geral, há uma extensa história de petições requisitando ações implausíveis que alcançam os números de assinaturas necessários para um parecer oficial. Em 2012, a Casa Branca recebeu petições de secessão de 50 estados através do "We The People", uma iniciativa fundada pela própria administração Obama.

A iniciativa requeria inicialmente que uma petição recebesse apenas 25.000 assinaturas para uma resposta oficial da Casa Branca -- uma subestimação infantil de quantas pessoas assinam petições como brincadeira. Da mesma maneira, por exemplo, foi uma sugerindo que a sexta-feira fosse considerada final de semana, outra pedindo que o governo trouxesse de volta Doritos 3D.

Engraçado ou não, Trump não é um fã de petições. Desde que ele tomou seu posto em janeiro, em torno de uma dúzia de petições alcançou a assinatura de 100.000 e permaneceu sem resposta. Na verdade, Trump está até considerando acabar com a operação em geral. Talvez por causa dos "custos de manutenção", mas talvez também porque a maior das petições, com mais de 1.1 milhão de assinaturas, requisita um retorno dos impostos, ou quem sabe porque ele não gosta mesmo da transparência da Casa Branca.

Contudo, o caso de Trump é mais complicado do que parece. Sua campanha e seu discurso na tomada de posse tiveram grande influência de Steve Bannon, que manteve uma direção explicitamente populista e socialista. No primeiro mês de serviço de Trump, foi Kushner e o próprio John McCain quem pressionaram Trump a abandonar sua linha anterior. O resultado foi imediato: a amizade com os russos e as promessas de paz com iranianos, sírios e norte-coreanos desfaleceu e Bannon foi despedido. A partir de então, Trump apenas segue os mandamentos do Pentágono, que é a mesma de Soros, de Clinton, McCain etc.

Olavo de Carvalho

Sabe-se que as ligações de Soros são com quem menos se espera. Financia ambos os lados de uma guerra para desestabilizar países, continentes ou partidos políticos. O objetivo é claro: aumentar a potencialidade de arrecadar poder, isto é, dinheiro.

Assim, tanto esquerda quanto direita, também no Brasil, só brigam nas redes sociais. Olavo faz o papel da desinformação generalizada, do emburrecimento massivo da população brasileira, tanto quanto qualquer formador de opinião em vloggers que abundam no país, inspirados no Mephstre e nos doutorzinhos da esquerda.

Olavo com Soros, Rockefeller, Luciano Huck, FHC, ONGs feministas e muito mais, confiram neste links:



sábado, 18 de fevereiro de 2017

Escritora best-seller italiana tem mensagem às mulheres

Constanza Miriano, autora de Case com Ele e Seja Submissa [Marry him and be submissive], discute com Register sobre seu livro e sobre o porquê de ter escrito.

Quando a mãe italiana de quatro filhos, Constanza Miriano, escreveu Case com Ele e Seja Submissa, ela não tinha ideia de que se tornaria tão popular, esperava que seria de interesse apenas da família e dos amigos. Mas o livro se tornou um best-seller na Itália e foi traduzido para muitas línguas.

Uma coleção de cartas endereçadas aos amigos de Miriano, em sua maioria mulheres, trata as diferenças entre homens e mulheres, união, casamento, vida familiar, abertura para a vida, ter crianças, educá-las, experiências sexuais como um presente de Deus.

"Essas cartas podem parecer engraçadas -- em algumas lojas de livros, meus livros são colocados na seção de humor --, mas o conteúdo é muito sério: é de fato o pensamento da Igreja", ela explica em seu site, acrescentando que o título do livro foi inspirado pela carta de São Paulo aos Efésios. "Mulheres deveriam tentar ser submissas, escreve Paulo. Eu penso que isso significa que elas deveriam ser abertas, carinhosas e pacientes. Esta não é uma atitude fraca, pelo contrário, enquanto mulher é forte e firme; bem-vindas e tranquilas, elas são capazes de criar boas relações com as pessoas. Mulheres que são profundamente conectadas com sua natureza são verdadeiramente felizes e podem dar luz a uma nova vida, seja biológica ou espiritualmente".

Nesta entrevistar, Miriano explica mais sobre seu livro, sobre como seu conteúdo pode servir como um antídoto contra o feminismo e de como os maridos e as esposas podem ter um relacionamento mais harmonioso, vivido na fé.

Por que você escreveu o livro?
Eu tive muitos amigas que não conseguiam arrumar coragem para casar com apenas um homem por toda sua vida, então foi mais por causa do meu desejo de ver minhas amigas tão felizes quanto eu. Mas eu não pensei que elas iriam ler. Pensei que só minha mãe, irmã e tia leriam. Nunca esperei tudo o que aconteceu desde então.
O título, e particularmente a palavra "submissa", é provocativo. Por que escolheu-a?
Eu não quis ser provocativa ao escolher esta palavra. Meu diretor espiritual costumava me contar que eu deveria tentar ser como Maria, como a Maria das Medalhas Milagrosas: ela tem suas mãos abertas e dá graças. Ele disse que eu deveria ter minhas abertas para receber o que eu estava recebendo de meu marido, mas minhas mãos deveriam estas abertas; eu não precisava checar primeiro se eram boas o suficiente. Eu apenas deveria receber sem olhar, com as mãos abertas.
Também como Maria, que com seus pés mata a serpente, eu devo matar minha língua -- porque eu não preciso sempre arrumar algum comentário, criticar meu marido. Então ele disse que desse modo eu seria uma boa esposa -- não que eu deveria ser submissa apenas por ser, mas porque eu deveria parar de ser tão crítica, tão intratável como eu era no início do casamento.

Você diria também que, em um nível espiritual, é como que morrer para alguém? Que tanto a mulher quanto o homem devem morrer para seus egoísmos com o fim de que o casamento funcione?
Sim, porque no nível cristão há um processo de morte, de conversão a Deus -- porque na mentalidade corrente, homens e mulheres apenas precisam ter um emprego, alimento, saúde e felicidade, e então eles são felizes. Mas nós não estamos "bem" -- estamos "doentes", feridos pelo pecado original, então mesmo que tudo esteja bem para nós, não estamos felizes. Há algo que não funciona dentro de nós, como uma paralisia no nosso sistema.
Assim, o casamento é uma das maneiras pelas quais esta paralisia pode ser curada. Nós estamos doentes, mas meu marido é minha via para o Cristo, e quando ele me faz sofrer -- bravo -- e eu penso que não posso me comportar como ele, este é o momento em que o "esculpir" acontece. Precisamos encontrar nossa beleza [através deste caminho]. Michelangelo disse que, ao retirar da escultura coisas que não necessitamos no mármore, encontramos a beleza ali dentro.

Você diria que seu livro é como um antídoto contra o feminismo, de muitas maneiras?
 Sim, porque penso que as feministas escolhem os caminhos diferentes para afirmar as mulheres, empoderar as mulheres, porque nós adotamos o modo masculino. Nós tentamos ser como os homens, mas nós não somos homens, então não precisamos de poder, força ou independência. Nós somos diferentes. Mas nós não somos felizes [por causa do feminismo]. Eu sei de muitas mulheres que têm poder, sucesso em suas carreiras, mas no fim do dia não são felizes, estão emocionalmente destruídas. Penso que no início o feminismo era algo como uma reivindicação: nós precisávamos ser olhadas por alguém mais, precisávamos dos olhos de alguém mais sobre nós, e quando implorávamos por isso, implorávamos por atenção, a alguém para nos dizer que somos lindas e amáveis. Então no início o feminismo era uma reivindicação sobre nossa aparência, e era como uma fonte, porque as mulheres queriam ser vistas. Mas então adotamos estratégias masculinas e perdemos nosso caminho -- porque nós chamamos o aborto de "direito", direito de matar nossas crianças, matar através da contracepção. Nós demos aos homens o direito de usar nossos corpos sem responsabilidade. Não é uma vitória. Perdemos.
Diz-se que o feminismo se tornou tão amplamente disseminado que também adentrou a Igreja. Como você vê isto?
Nosso Rei morreu na cruz, então até os homens devem ser cristãos desse modo, mas uma mulher deve ser duplamente deste modo porque é uma mulher -- foi feito uma morada [para a vida] no seu interior. Se precisamos definir uma mulher, a imagem mais apropriada é a de uma morada para outras pessoas. Uma mulher é um espaço vazio, e ela tem o poder de dar luz e, para tanto, fazer [do espaço vazio] uma morada dentro de si. Assim, uma mulher cristã, católica, que esquece sua missão perdeu tudo.
Você diria que todas as mulheres agora têm um sentido distorcido de independência, até mesmo entre as católicas, e que isso é consequência do feminismo? Se sim, como isto pode ser superado?
Penso que ser independente é uma ilusão, porque nós dependemos do nosso chefe no escritório, por exemplo. Dependemos de muitas coisas. Então trata-se de uma ilusão. Nós dependemos um do outro, e especialmente as mulheres dependem de outras pessoas. Eu conheço muitas mulheres que são chefes no trabalho e são interiormente muito fracas e frágeis. Nós podemos ser livres quando sabemos profundamente que somos amadas pelo outro.
G.K. Chesterton costumava dizer que as mulheres no passado estavam em casa, não para serem escravas, mas para estarem livres para seguir seus próprios interesses, porque nós não somos mono-automáticas como os homens. Temos muitos interesses em nossas vidas. Se você vê a agenda de uma mulher, ela tem amigas, seu marido, sua casa; ela toma cuidado de seu lar; ela quer encontrar com pessoas e também ter um emprego.

Mas o homem tem um emprego, e é isso. Não quero dizer que vocês [homens] não têm interesses, mas vocês conseguem dar um on/off. Quando vocês trabalham, apenas trabalham. Nós estamos sempre conectadas com nossas crianças -- nunca estamos longe deles, então sempre dependemos de alguém. E penso que é lindo depender de alguém. Não tenho problema em dizer que, quando me perguntam algo que não sei, eu chamo meu marido e pergunto, por exemplo, "o que você sabe sobre a guerra na Síria?". Porque isso é parte do mundo que eu não sei, preciso dele para explicar certas coisas. Penso que é lindo deixar essa parte com ele.

Os homens não devem ter um passe-livre, claro, cada marido tem a responsabilidade de ser comprometido com sua esposa e tomar cuidado dela. Quão importante é isto para a mulher, de modo que ela possa ser aquilo que supõe-se que ela é? Há tanta responsabilidade quanto da parte dos homens.
Sim, com certeza, mas o mais problema dos homens é o egoísmo. Eles não querem morrer [para o ego] em prol da família, eles querem ter uma parte de sua vida em separado, salvar algo [para si mesmos]. Então eles devem estar no caminho da conversão também. Mas eu apenas questiono as mulheres: o que podemos fazer para ajudar a relação? O que podemos fazer é aprender a observá-los com os olhos radiantes. Nós temos que ver os bons aspectos no homem; devemos ser como um espelho que dá a ele uma imagem bela de si mesmo. Nós temos que dar esta boa imagem. Quando um homem sente-se observado dessa maneira, ele quer morrer, dar sua vida. Se pararmos de criar intrigas, de criticar, de ficar dizendo "você não é digno de minha vida", eu ando vendo milagres.
Fiz muitas apresentações do livro na Itália e eu conheci talvez milhares de pessoas agora. E eu sempre conto a história de um casal vivendo nas montanhas: o marido, Gudbrando, um dia vai ao mercado no vale para vender uma de suas duas vacas, mas ele não consegue. Então começa a trocar a vaca por um cavalo, então o cavalo por um porco, o porco por uma ovelha, a ovelha por um pinto, o pinto por um pato e assim por diante. Finalmente, ele volta para casa sem coisa alguma porque ele sempre trocava o animal por um menor. Então ele volta para sua esposa, mas visita seu vizinho, que lhe diz que não gostaria de estar na sua pele, porque sua esposa ficará muito raivosa. Mas ele diz: "não, minha esposa está sempre contente pelo que eu faço".

Então o vizinho apostou algum dinheiro, e ele ouviu a conversa entre Gudbrando e sua esposa, de modo que pudesse checar e ver se a esposa realmente estava feliz com qualquer animal com o qual ele tivesse trocado. Ele disse que primeiro trocou a vaca por um cavalo, então ela ficou feliz porque ela teria agora um cavalo para ir à missa. É uma longa história, mas no fim a esposa diz: "não importa, Gudbrando, mesmo que você viesse sem coisa alguma, porque, para mim, não é importante o que você faz -- é importante que você volte para mim, que me ame, e assim tudo o que você faz está bom para os meus olhos".

Eu encontrei verdadeiras esposas de Gudbrando, o homem da montanha, ao redor da Itália, de Turim a Palermo, e elas enviaram-se emails. Dizem coisas como "estou no estágio de Gudbrando nº22, e meu marido me ama mais do que nunca porque ele viu isto nos meus olhos". Não é um truque; é o desejo real de ter uma aparência leal diante do marido. Você decide que quer ver todas as boas coisas que ele faz para você, e isto faz milagres na vida. Algumas vezes até os maridos me escrevem para agradecer.

Você também diria que tudo isso realmente vem através da fé, que a fé é central para um bom casamento?
Sim, porque o esposo real é o Senhor. Como dizia o papa São João Paulo II, há uma distância real entre o marido e a esposa que nunca será coberta, e esta distância é o espaço para Deus no par. E em uma relação viva e real com o real Esposo você pode amar o outro com um coração que não é exigente, que não fica fazendo reivindicações. Você está livre para amar porque é profundamente amada por alguém mais. Então diariamente a missa e a oração são a defesa da minha vida em casamento.
Você quer dizer algo mais para terminar?
 Eu apenas gostaria de dizer que eu espero que muitas esposas, como a de Gudbrando, possam se tornar como um exército ao redor do mundo para lutar pelo casamento, que está em perigo.




quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Seu banco pertence aos Rothschild? Eis a lista


O comando dos Rothschild sobre os bancos em torno do planeta não é mais um segredo, está ficando cada vez mais claro ao público comum que esta família é uma das entidades mais poderosas na Terra, com uma riqueza estimada em $500 trilhões. Quer saber quais bancos eles de fato possuem? Eis a lista completa, retirada de Neonnettle:

Afeganistão: Banco do Afeganistão
África do Sul: Banco Reserva Sul-Africano
Albânia: Banco da Albânia
Alemanha: Deutsche Bundesbank
Algéria: Banco da Algéria
Antilhas: Banco das Antilhas Holandesas
Arábia Saudita: Agência Monetária da Arábia Saudita
Argentina: Banco Central da Argentina
Armênia: Banco Central da Armênia
Aruba: Banco Central de Aruba
Austrália: Banco Reserva da Austrália
Áustria: Banco Nacional Austríaco
Azerbaijão: Banco Central do Azerbaijão
República das Bahamas: Banco Central das Bahamas
Bahrein: Banco Central de Bahrein
Bangladesh: Banco de Bangladesh
Barbados: Banco Central de Barbados
Bélgica: Banco Nacional da Bélgica
Belize: Banco Central de Beliz
Benin: Banco Central dos Estados do Oeste Africano (BCEAO)
Bermudas: Autoridade Monetária das Bermudas
Bielorrússia: Banco Nacional da República da Bielorrússia
Bolívia: Banco Central da Bolívia
Bósnia: Banco Central da Bósnia e Herzegovina
Botswana: Banco de Botswana
Brasil: Banco Central do Brasil
Bulgária: Banco Nacional Búlgaro
Burkina Faso: Banco Central dos Estados do Oeste Africano (BCEAO)
Burundi: Banco da República de Burundi
Butão: Autoridade Monetária Real do Butão
Camboja: Banco Nacional do Camboja
Camarões: Banco dos Estados da África Central
Canadá: Banco do Canadá -- Banque du Canada
Cazaquistão: Banco Nacional do Cazaquistão
Chade: Banco dos Estados da África Central
Chile: Banco Central do Chile
China: Banco Popular da China
Chipre: Banco Central do Chipre
Cingapura: Autoridade Monetária de Cingapura
Colômbia: Banco da República
Comores: Banco Central de Comores
Congo: Banco dos Estados da África Central
Coreia: Banco da Coreia
Costa Rica: Banco Central da Costa Rica
Côte d'Ivoire: Banco Central dos Estados do Oeste Africano (BCEAO)
Croácia: Banco Nacional Croata
Cuba: Banco Central de Cuba
Dinamarca: Banco Nacional da Dinamarca
Egito: Banco Central do Egito
El Salvador: Banco Reserva Central de El Salvador
Emirados Árabes Unidos: Banco Central dos Emirados Árabes Unidos
Equador: Banco Central do Equador
Eslováquia: Banco Nacional da Eslováquia
Eslovênia: Banco da Eslovênia
Espanha: Banco da Espanha
Estados Unidos: Reserva Federal, Banco Reserva Federal de Nova York
Estônia: Banco da Estônia
Etiópia: Banco Nacional da Etiópia
Fiji: Banco Reserva de Fiji
Filipinas: Bangko Sentral ng Pilipinas
Finlândia: Banco da Finlândia
França: Banco da França
Gabão: Banco dos  Estados da África Central
Gâmbia Banco Central da Gâmbia
Gana: Banco de Gana
Geórgia: Banco Nacional da Geórgia
Grécia: Banco da Grécia
Guatemala: Banco da Guatemala
Guiana: Banco da Guiana
Guiné Bissau: Banco Central dos Estados Africanos do Oeste (BCEAO)
Guiné Equatorial: Banco dos Estados da África Central
Haiti: Banco Central do Haiti
Holanda: Banco da Holanda
Honduras: Banco Central de Honduras
Hong Kong: Autoridade Monetária de Hong Kong
Hungria: Banco Magyar Nemzeti
Iêmen: Banco Central do Iêmen
Ilhas Caymã: Autoridade Monetária das Ilhas Caymã
Ilhas Salomão: Banco Central das Ilhas Salomão
Índia: Banco Reserva da Índia
Indonésia: Bancoda Indonésia
Irã: Banco Central da República Islâmica do Irã
Iraque: Banco Central do Iraque
Irlanda: Banco Central e Autoridade de Serviços Financeiros da Irlanda
Islândia: Banco Central da Islândia
Israel: Banco de Israel
Itália: Banco da Itália
Jamaica: Banco da Jamaica
Japão: Banco do Japão
Jordânia: Banco Central da Jordânia
Kwait: Banco Central do Kwait
Latvia: Banco da Latvia
Líbano: Banco Central do Líbano
Lesotho: Banco Central do Lesotho
Líbia: Banco Central da Líbia (sua última e mais recente conquista, que precede a guerra na Síria)
Lituânia: Banco da Lituânia
Luxemburgo: Banco Central de Luxemburgo
Macau: Autoridade Monetária de Macau
Macedônia: Banco Nacional da República da Macedônia
Madagascar: Banco central de Madagascar
Malawi: Banco Reserva de Malawi
Malásia: Banco Central da Malásia
Mali: Banco Central dos Estados Africanos do Oeste (BCEAO)
Malta: Banco Central de Malta
Marrocos: Banco do Marrocos
Maurício: Banco de Maurício
México: Banco do México
Moldávia: Banco Nacional da Moldávia
Mongólia: Banco da Mongólia
Montenegro: Banco Central de Montenegro
Moçambique: Banco de Moçambique
Namíbia: Banco da Namíbia
Nepal: Banco Central do Nepal
Nova Zelândia: Banco Reserva da Nova Zelândia
Nicarágua: Banco Central da Nicarágua
Níger: Banco Central dos Estados Africanos do Oeste (BCEAO)
Nigéria: Banco Central da Nigéria
Noruega: Banco Central da Noruega
Oman: Banco Central de Oman
Paquistão: Banco Estatal do Paquistão
Papua Nova Guiné: Banco de Papua Nova Guiné
Paraguai: Banco Central do Paraguai
Peru: Banco Central Reserva do Peru
Polônia: Banco Nacional da Polônia
Portugal: Banco de Portugal
Qatar: Banco Central do Qatar
Quênia: Banco Central do Quênia
Quirquistão: Banco Nacional da República Quirquis
Reino Unido: Banco da Inglaterra
República Centro-Africana: Banco dos Estados da África Central
República Dominicana: Banco Central da República Dominicana
República Tcheca: Banco Nacional Tcheco
Romênia: Banco Nacional da Romênia
Ruanda San Marino: Banco Central da República de San Marino
Rússia: Banco Central da Rússia
Samoa: Banco Central de Samoa
Senegal: Banco Central dos Estados Africanos do Oeste (BCEAO)
Seichelles: Banco Central de Seichelles
Sérvia: Banco Nacional da Sérvia
Sierra Leone: Banco de Siera Leone
(Esperava encontrar aqui a Síria? Graças aos governantes russos e iranianos, a Síria ainda não foi tomada)
Sri Lanka: Banco Central do Sri Lanka
Suazilândia: Banco Central da Suazilândia
Sudão: Banco do Sudão
Suécia: Sveriges Riksbank
Suíça: Banco Nacional da Suíça
Suriname: Banco Central do Suriname
Tailândia: Banco da Tailândia
Tajiquistão: Banco Nacional do Tajiquistão
Tanzânia: Banco da Tanzânia
Togo: Banco Central dos Estados Africanos do Oeste (BCEAO)
Tonga: Banco Reserva Nacional do Tonga
Trinidad e Tobago: Banco Central de Trinidad e Tobago
Tunísia: Banco Central da Tunísia
Turquia: Banco Central da República da Turquia
Ucrânia: Banco Nacional da Ucrânia
Uganda: Banco da Uganda
União Europeia: Banco Central Europeu
Uruguai: Banco Central do Uruguai
Vanuatu: Banco Reserva de Vanuatu
Venezuela: Banco Central da Venezuela
Vietnã: Banco Estatal do Vietnã
Zâmbia: Banco de Zâmbia
Zimbábue: Banco Reserva do Zimbábue
Zona Leste do Caribe: Banco Central do Caribe Oriental

De acordo com humanarefree: é virtualmente desconhecido do público o fato de que a Reserva Federal dos EUA é uma companhia privada, situada em uma terra privada, imune às leis dos EUA.

Esta companhia privada (controlada pelos Rothschilds, Rockefellers e Morgans) imprime dinheiro para o governo dos EUA, que os paga pelo "favor". Isto significa que se nós resetássemos o débito nacional hoje e começássemos a reimprimir dinheiro, estaríamos em débito com o FED através do mesmo dollar emprestado ao governo.

Da mesma forma, a maioria das pessoas que vivem nos EUA não imagina que o Serviço da Receita Interna (IRS) é uma agência estrangeira. Para ser mais exato, o IRS é uma corporação privada estrangeira do Fundo Monetário Internacional (FMI) e é o "exército" privado da Reserva Federal (Fed).

Seu objetivo principal é assegurar que o povo americano pagará seus impostos e se comportará como pequenos escravos. Em 1835, o presidente Andrew Jackson declarou seu desdém pelos banqueiros internacionais: "vocês são um antro de víboras. Pretendo chutá-los fora daqui, e pelo Deus Eterno o farei. Se o povo apenas compreendesse o nível da injustiça do nosso sistema bancário e monetário, haveria uma revolução antes da manhã seguinte".

Houve uma mal sucedida tentativa de assassinato contra a vida do presidente Jackson. Jackson contou a seu vice-presidente, Martin Van Buren: "o banco, Sr. van Buren, está tentando me matar". Este foi o início de um padrão de intrigas que amaldiçoaria a Casa Branca nas próximas décadas. Tanto Lincoln quanto JFK foram assassinados ao tentar tirar o país das mãos dos banqueiros.

Os Megabancos do Mundo

Há dois Megabancos que oferecem empréstimos para todos os países do mundo, o Banco Mundial, e o IMF. O primeiro pertence às mais poderosas famílias banqueiras, com os Rothschilds no topo, enquanto o segundo pertence exclusivamente aos Rothschild. Estes dois megabancos oferecem empréstimos aos "países em desenvolvimento" e usam seus interesses quase impossivelmente impagáveis para pôr suas mãos sobre a riqueza real: a terra e os metais preciosos. Mas isto não é tudo: uma parte importante de seu plano é também explorar os recursos naturais de um país (como petróleo ou gás) através de suas companhias camufladas, refiná-los e vendê-los de volta ao mesmo país, gerando um lucro imenso.

Mas, com o fim de que essas companhias funcionem otimamente, eles precisam de uma infraestrutura sólida, que não costuma acontecer nos países assim chamados de "países em desenvolvimento". Assim, antes dos banqueiros mesmo oferecer os empréstimos quase impossíveis de serem pagos, eles se asseguram de que a maioria do dinheiro será investido -- você entendeu -- na infraestrutura. Essas "negociações" são levadas a cabo pelos assim chamados "Economic Hitmen [assassinos econômicos]", que atuam por gentilmente recompensar (i.e. subornar) ou ameaçar de morte aqueles que estão na posição capaz de vender seu país.

Para mais informação sobre o assunto, sugerimos a leitura de Confessions of an Economic Hitman. O único banco que governa a todos, o "Banco para Assentamento Internacional", é -- obviamente -- controlado pelos Rothschilds e é apelidado de "Torre da Basileia".

O verdadeiro poder dos Rothschilds vai muito além do Império Bancário

Se você não está satisfeito com o poder dos Rothschilds (eu sei que você está), por favor, saiba que eles também estão por trás de todas as guerras desde Napoleão. Foi quando eles descobriram o quão útil era financiar ambos os lados de uma guerra que eles passaram a fazer isto desde então. Em 1849, Guttle Schnapper, a esposa de Mayer Amschel afirmou: "Se meus filhos não quisessem guerras, não haveria uma só". Assim, o mundo ainda está em guerra porque é muito, muito útil para os Rothschilds e seus interesses bancários sanguinários.

E enquanto continuaremos a usar o dinheiro não haverá paz no mundo, jamais. É chocante para muitos descobrir que os Estados Unidos da América é um corporação governada por estrangeiros. Seu nome original foi Virginia Company e pertencia à coroa britânica (que não deve ser confundida com a rainha, cujas funções amplamente têm apenas capacidade cerimonial). A coroa britânica doou a companhia ao Vaticano, que deu os direitos de exploração de volta para a coroa. Os presidentes dos EUA são CEOs (chefes executivos) nomeados e seu negócio é produzir dinheiro para a coroa britânica e o Vaticano, que toma sua parte dos lucros todo ano. A coroa britânica, secretamente, governa o mundo a partir do Estado soberano independente de 677 acres conhecido como Cidade de Londres.

Essa outra coroa abrange um comitê de 12 bancos chefiados pelo Banco da Inglaterra. Quem controla o banco da Inglaterra? Sim, os Rothschilds! Em 1815, Nathan Mayer afirmou o seguinte: "não me preocupo com o boneco colocado no trono da Inglaterra para reinar o Império no qual o sol nunca se põe. O homem que controla a produção de dinheiro controla o Império Britânico, e eu controlo a produção de dinheiro".

 A Casa dos Rothschild está realmente no topo da pirâmide do poder. Eles estão por trás da Nova Ordem Mundial e da agenda da completa dominação do mundo. Eles estão por trás da União Europeia e do Euro, assim como estão por trás da ideia de uma União Norte-Americana e da Amero. Eles controlam todos os serviços secretos e seu exército privado é a OTAN. Muito, muito interessante! Agora, o que você diria se eu lhe contasse que podemos erodir seu império ao pó durante a noite, sem qualquer violência?

Ou pelo menos sem aceitar a chacina proposta por eles diretamente. Percebe agora a estratégia dos governantes russos e da guarda revolucionária iraniana, assim como do Hezbollah e da Coreia do Norte? Através da geopolítica, estão se formando blocos para combater esta aranha que ameaça engolir o mundo com sua teia. Os bancos russo e iraniano continuam governados pelos banqueiros... não por muito tempo. Este previsão é o motivo, aliás, pelo qual Israel e OTAN investem suas tropas para combater este "eixo do mal" na Ucrânia, na Síria, no Líbano, posicionando suas tropas na Pentalásia, no Leste Europeu (gerando trocas de farpas entre russos e lituanos, russos e finlandeses, sobretudo russos e ucranianos na atual guerra civil ucraniana) e no Pacífico, a fim de cercar as resistências russas e iranianas; motivo pelo qual também na Rússia surgem tentativas de golpes, assassinatos executados contra agentes russos e insurgência interna na Coreia do Norte. Tal como acontece também contra o governo venezuelano e cubano.

Para compreender esta estratégia econômica, vale também a leitura do artigo de Eduardo Velasco sobre o Colar de Pérolas. O "terrorismo" do ISIS? A falta (ou a suposta falta) de papeis higiênicos na Venezuela? O aniquilamento de índios na Amazônia? Tráfico de pessoas, órgãos? Turismo de massas? Ideologia de gênero? Exploração sexual? A dominação da mídia oficial? O poderio das multinacionais? Multiculturalismo forçado? Direitos Humanos? "Democracia para todos"? Protestos do Greenpeace em postos estatais importantes da Rússia e do Irã? Divisão do povo brasileiro, golpe do governo brasileiro e entrega do pré-sal? Pacifismo entre as classes e guerra entre os povos?

Tenha agora a absoluta certeza: Rothschild, que tem como testa de ferro homens como George Soros e Olavo de Carvalho, está por trás de tudo isso, e muito mais.