sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Israel está disposta a atacar o Irã se a ONU não interromper seu programa nuclear

O Ministro da Defesa Israelense Ehud Barak anunciou que está disposto a atacar o Irã. Essa ação aconteceria se as sanções internacionais não conseguirem parar o programa nuclear iraniano.

"Se as sanções não atingirem seu objetivo de deter o programa militar nuclear (do Irã), será necessário considerar a possibilidade de entrar em ação", declarou.

O Ministro afirmou que será impossível manter laços com Teerã quando o país obter armas nucleares: "Existe uma crença internacional generalizada de que é vital evitar que o Irã seja 'nuclear' e que nenhuma opção deve ser eliminada da mesa. Quem diz 'depois' pode agir demasiado tarde. Seria mais difícil, mais perigoso e custaria mais sangue tratar com um Irã nuclear que o deter hoje. Em outras palavras, quem diz em inglês 'mais tarde' pode descobrir que 'mais tarde é muito tarde'".

Estas declarações de Ehud Barak foram feitas poucas horas antes que o vice primeiro-minitro israelense Moshe Yaalon assegurasse que o Irã "deve ser detido de uma maneira ou de outra".

Anteriormente o chefe do Pentágono, Leon Panetta, comentou que o ataque poderia realizar-se em dois ou três meses, antes de que Teerã saia da chamada "zona de imunidade".

Ademais, disse que os Estados Unidos não sabem ainda como reagir a esta situação. E por sua vez o líder religioso da República Islámica advertiu o Ocidente de que se não pararaem de ameaçar o país, seu Governo vai responder às ameaças.


O especialista em Relações Internacionais Marco Terranova Tenorio acredita que os EUA não pode permitir-se outra guerra e que os projetos atômicos iranianos são focados no âmbito de energia interno. "Ao fim deste ano, os EUA terão eleições e a opinião pública americana é contrária à guerra. O povo quer trabalho e tranquilidade. A economia dos Estados Unidos está destroçada e o país não pode empreender outra guerra. Seria um suícidio. O que se busca é um enfraquecimento do Irã. O que estamos vendo é uma campanha de pressão para que o Irã ceda em questões chave. Aos EUA o que interessa é a tensão, que Israel esteja em tensão com o Irã e que tenha essa sensação de que necessita os EUA para se proteger, quando a relidade é diferente".


Via RT


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