quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Islândia se declara independente dos bancos internacionais



A Islândia é livre. E seguirá sendo, sempre e quando a gente desejar manter autonomia da dominação estrangeira dos que aspiram a ser seus amos - neste caso, os banqueiros iinternacioais.

O 9 de Abril de 2011, o povo feroz e independente da IlhaÑação derrotou em um referendum que havia resgatado o Reino Unido e os Países Baixos cobrindo os depósitos que os investidores britânicos e holandeses haviam perdido nos fundos do banco Icesave em 2008.

No momento do fracasso do banco, a Islândia se negou a cobrir suas perdas. Sem embargo, o Reino Unido e os Países Baixos, exigiram que a Islândia pague pelo "empréstimo" como condição para a admição na União Européia.

Em resposta, os islandeses disseram para a Europa que se fodesse. A votação fiinal foi de 103.207 contra 69.462, ou 58,9% contra 39,7%. "Os contribuintes não deveriam ser responsáveis a pagar as dívidas de ua entidade privada", disse Sigriur Andersen, um porta-voz do grupo de assessoramento que se opôs ao resgate.

Um referendum similar em 2009 sobre o tema, ainda que com duras condições, encontra 93,2% de eleitorado islandês rechaçando uma proposta para garantir os depósitos dos investidores estrangeiros que haviam no banco islandês. O referendum se invoca quando o presidente Olafur Grimmson Ragnur vetou a legislaçãi de Althingi, o parlamento da Islândia, que havia passado a pagar aos britânicos e holandeses.

Sob fins de acordo, Islândia teria que pagar 2350.000.000 ao Reino Unido, e 1320.000.000 à Holanda, até 2046 a uma taxa de interesse de 3%. O rechaço pela segunda vez por parte da Islândia é uma vontade do seu povo, que sente que não deve assumir nenhuma responsabilidade pelas perdas que os estrangeiros sofreram na crise financeira.

A oposição aos resgates levou a decisão da Islândia de permitir que o banco caia em 2008. Sem que os contribuintes paguem por isso. Como assinalado pelo Bloomberg News, no momento em que a crise se instalou em 2008, "os bancos teriam dívidas igual a 10 vezes o PIB da Islândia de 12.000.000 de dólares".

"Estes eram bancos privados e não se injetou dinheiro neles para mantê-los em funcionamento, o Estado não assumiu a responsabilidade dos bancos privados em falência", disse o presidente da Islândia, Olafur Grimmson ao Bloomberg Television.

O rechaço dos eleitores de produziu pelas ameaças para isolar a Islândia da financiação das instituições financeiras internacionais. A dívida nacional da Islândia já tem sido degradada pelas agências classificadoas de crédito, e agora estes mesmos organismos se comprometeram a fazê-lo ua vez mais como castigo por desafiar a vontade dos banqueiros internacionais.

Este é o último no drama desde o ano de 2008 em que as intituições globais se negam a assumir suas perdas na crise financeira. Ameaças sobre uma depressão econômica mundial e demandas por ser "demasiado grandes para acreditar" se equipararam a uma arma carregada na cabeça dos chefes de Estados representativos nos Estados Unidos e Europa. A Islândia é de interesse particular, porque não resgata seus bancos como Irlanda o fez, ou estrangeiros como Estados Unidos.

Se esse fervor se populariza entre osw contribuintes de todo o mundo, como ocorreu na Islândia e com o movimento de protesto nos Estados UNidos, os bancos tem é que temer, quer dizer, a impossibilidade de sacar quantidades ilimitadas de fincanciamento dos funcionários crentes do governo e bancos centrais. Parece que a raiz do problema são as garantias do governo, já sejam explícitas ou implícitas, na assunção de riscos pelos bancos.

Em última instância, essas garantias não são necessárias para manter o pleno emprego, ou inclusive sustentar uma economia em crescimento, simplesmente estão desenhadas para permitir que estas instituições internacionais super-influenciem e aumentem suas margens de benefícios nos bons tempos - e para evitar perdas catastróficas aos maus tempos.

A lição aqui é intrutiva desde o outro lado do mundo, mas misterioso. Se os Estados UNidos - ou qualquer outro soberano, para o caso - tenta reestruturas suas dívidas, ou obrigas aos investidores privados a cortarem-se o pelo em suas próprias apostas tontas, estas intituições internacionais tem prometido, em resposta, o equivalente a guerra econômica. Sem embargo, a alternativa é que os governos representativos sacrifiquem sua independência a um grupo de banqueiros sem rosto que não compartilham nenhuma lealdade a nenhuma nação.

É o conflito que já se tem definido o priincípio do século XXI. A resposta é se os povos livres optam por permanecer livres, como a Islândia, ou submeterem-se.

Via Te Atreves a Despertar

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