Uma greve organizada por jornalistas, que
protestam contra despedimentos e cortes salariais postos em prática por
causa da crise, levou à paralização de grande parte dos órgãos de
comunicação social do país.
Uma greve de jornalistas da Grécia levou hoje ao fecho da
maioria das redações do país. Prevê-se que as edições de imprensa de
amanhã, terça-feira, não seja publicada. A maioria das televisões e
estações de rádio está sem noticiários, e mesmo a principal agência
noticiosa, ANA, parou de divulgar notícias. Os grandes sites
informativos estão também desatualizados.O principal motivo da dimensão deste protesto é o facto da greve ter sido convocada por poderosos sindicatos, que têm o poder de sancionar jornalistas que não adiram. A paralisação é, por isso, virtualmente obrigatória.
Os sindicatos exigem novos acordos coletivos e medidas que protejam os empregos, numa altura de grandes despedimentos coletivos. Desde o início da crise da dívida pública grega, em 2010, perderam-se mais de 4.000 empregos no setor e alguns salários tiveram cortes entre 20% e 30%.
Três jornais fecharam nos últimos dois anos, incluindo a versão diária do maior jornal de esquerda, To Vima, agora semanal, bem como o diário Eleftherotypia e o canal de televisão privado Alter.
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