Depois de que a agência de rating Moody's advertiu de perspectiva negativa de vários brancos alemães, a agência Egan-Jones, vá todavia mais além: não descartam uma bancarrota estatal da Alemanha pela crise da zona do euro.
"Isso [a quebra] é muito provável. O país salvador também se verá afetado algum dia", comentou o chefe da agência, Sean Eagan, no jornal alemão Welt am Sonntag. "Nunca me pareceu evidente que Alemanha pudesse salvar toda a região do euro sem chegar a seus limites de crédito. Se Berlim aumentar a ajuda financeira e ceder a todas as petições dos demais países, também se deslizará barranco abaixo", acrescentou.
Dessa maneira, Eagan afirmou que Alemanha teria menos problemas se não existisse a moeda única européia, mas uma possível saída da zona euro, segundo ele, lhe sairia ainda mais caro. Na Segunda a Moody's baixou a perspectiva do rating da Alemanha de "estável" para "negativa" citando sua exposição às dificuldades financeiras européias e o possível custo de novos resgates.
Ao mesmo tempo, a agência de rating Eagan-Jones redigiu em fins de Junho o rating de Berlim de AA- para A+, explicando que no caso de saída de qualquer país da zona do euro, Alemanha, a maior economia da região, sofreria enormes perdas econômicas.
De acordo com pesquisas recentes, um a cada dez alemães preferiria regressar ao Marco, sua antiga moeda nacional, e abandonar o euro. As pesquisas mostraram também que uma grande quantidade de alemães não estão muito entusiasmados com a integração do país na UE (40%) e os 71% dos entrevistados estão a favor da saída da Grécia da moeda única.
Via RT
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