sábado, 9 de março de 2013

EUA estudou técnicas de assassinato discreto a líderes mundiais

 
 Não cessam as suspeitas de que os EUA tiveram um papel-chave na morte de Chávez. Enquanto líderes e especialistas creem que o "império" o envenenou, documentos desclassificados recordam que o país estudou como matar líderes da Guerra Fria.

O comandante da Bolívia, Evo Morales, afirmou neste Sábado que Chávez pôde ter sido envenenado pelo "império" como parte de uma estratégia para "derrotar governos que estão contra o capitalismo".

"O império tem todos os instrumentos para planificar ações, para derrotar governos e líderes de movimentos sociais que estão contra o capitalismo", salientou Morales, o último político a deixar manifestado que os EUA poderia estar por trás do falecimento do líder venezuelano.

Também nesta semana a advogada e escritora Eva Golinger insistiu na RT que existem evidências concretas de que os EUA contam com a tecnologia necessária para ter podido atentar contra a vida de Chávez.

Incluso grupos de direitos civis nos EUA apresentaram alguns dias atrás uma solicitação, amparando-se na Lei de Liberdade de Informação, demandando dados vinculados com os planos de envenenar ou assassinar o líder recentemente falecido.

Os EUA, por detrás de uma arma de ataque "subversivo"

De acordo com informação desclassificada obtida pela agência AP em 2007, o Exército dos EUA esudou a possibilidade de utilizar venenos radioativos para assassinar "pessoas importantes" da Guerra Fria, como líderes militares ou civis.

Entre seus planos se incluía o de trabalhar na criação de uma "arma de ataque subversivo de indivíduos ou grupos pequenos".

Um dos textos publicados então, que datava de 1948, destacava ademais que um ataque letal contra uma pessoa utilizando material radioativo se deveria fazer discretamente, quer dizer, de modo que fosse impossível rastrear a participação do governo dos EUA. "A origem da munição, o fato de que um ataque foi feito, e o tipo de ataque não deve ser determinante, se for possível", afirmava o documento. "A munição deve ser discreta e facilmente transportável", acrescentava.

"Esta classe de munições se proporia para o uso de agentes secretos ou unidades subversivas em ataques letais contra grupos pequenos de indivíduos importantes, por exemplo, durante as reuniões de líderes civis ou militares", asseguravam os documentos.

Em 1976, o presidente Gerald F. Ford firmou uma ordem executiva para proibir explicitamente o assassinato de personalidades estrangeiras por parte de agentes do governo dos EUA. O fez em resposta às revelações de que a CIA tinha planejado na década de 1960 o assassinato do presidente cubano Fidel Castro, incluso por envenenamento.

Os documentos não apontam provas sobre se os EUA realmente usou uma arma radiológica para assassinar indivíduos de alto cargo oi inclusive de o fato a chegaram a criar. Sem embargo, os especialistas insistem que os EUA poderiam estar por trás do câncer que acabou com a vida de Chávez.

Por sua vez, o governo venezuelano também pediu uma investigação sobre as circunstãncias da enfermidade de Chávez e especificamente sobre se foi envenenado ou deliberadamente exposto aos elementos causantes do câncer.

 "Seria estranho que tivessem desenvolvido uma tecnologia para induzir o câncer e ninguém soubesse até agora e se descubra dentro de 50 anos?" disse o próprio Chávez em 2011.

Via RT

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