sexta-feira, 1 de março de 2013

5 'Teorias da Conspiração' que provaram ser verdade

Existem histórias chamadas de "teorias da conspiração" e as pessoas que acreditam nelas são consideradas pela "sociedade" como fanáticos loucos que precisam de tratamento médico. Mas e se algumas dessas histórias, que quase ninguém acreditava, provaram ser 100% verdade? 

1. Experimento de sífilis de Tuskegee

De 1932 a 1972 ocorreram uma série de experimentos em aproximadamente 400 negros infectados com sífilis nos Estados Unidos. O estudo selecionou os mais pobres, simples e sem educação - a maioria deles nem sabia que tinha a doença. O Serviço Público de Saúde americano prometeu tratamento gratuito aos pacientes. Mas na verdade, eles recebiam aspirinas. O propósito do 'experimento' era observar a progressão da doença em representantes da raça negra, assim como a autópsia dos participantes mortos pelo estudo. Como resultado, 28 pessoas morreram diretamente de sífilis, 100 morreram por complicações relacionadas a doença, 40 mulheres foram infectadas por pacientes que não sabiam da doença e 19 crianças nasceram com doenças congênitas.

male_blood_test 

A triste verdade sobre o Experimento Tuskegee foi confirmada em 1997 pelo presidente Bill Clinton, que oficialmente e publicamente pediu desculpas aos oito sobreviventes dos estudos.

2. Operação Northwoods

Em 1997, como resultado do assasinato de J.F Kennedy, 15 páginas de um documento títulado "Operação Northwoods" foram desclassificados. Nos anos 60, os Estados Unidos estava preparando uma guerra contra Cuba. Para iniciar a guerra era necessário o apoio do público. O Secretário de Defesa apresentou um relatório chamado "Justificação para uma intervenção americana em Cuba, tendo uma ampla gama de provocações interessantes, como ataques terroristas envolvendo a explosão de bases militares, incêndios, sequestros de aviões, 'desembarque' de tropas cubanas, bombardeamentos e até o torpedeamento de um navio cheio de cubanos armados.

 see the full document for yourself: http://www.gwu.edu/~nsarchiv/news/20010430/northwoods.pdf 
Estes ataques de bandeira falsa seriam feitos pela CIA em uma escala massiva para que os cidadãos americanos se sentissem ameaçados por Fidel Castro e o governo tivesse uma desculpa para iniciar a guerra. O plano nunca foi levado a cabo, pois foi rejeitado pelo presidente Kennedy.

3. Testemunho de Nayirah

Em agosto de 1990 estava o conflito entre Iraque e Kuwait, principalmente por campos petrolíferos que Saddam acusou o Kuwait de estar roubando. Em 10 de outubro todo o mundo olhou para uma garota de 15 anos chamada Nayirah, que chorou profusamente enquanto falava de crimes desumanos cometidos por soldados iraquianos. A jovem kuwaitiana disse testemunhar o assasinato de mais de 300 bebês em um hospital. O dramático discurso tocou o coração dos espectadores e conseguiu atrair grande apoio para o envolvimento dos Estados Unidos no conflito e o início da Guerra do Golfo.
 liar1 
Quando a poeira baixou, alguém olhou melhor para Nayirah. Rapidamente se tornou claro que ela era a filha do Sheikh Saud Nasser Al-SAud Al-Sabah, embaixado do Kuwait nos Estados Unidos e parte da família real do Kuwait. A garota recebeu cursos de atuação com a Hill & Knowlton company. Essa companhia assinou um contrato de 11,9 milhões de dólares com a família real do Kuwait. A tarefa era simples: persuadir os Estados Unidos a tomar ações contra o Iraque. Nayirah mentiu. E funcionou.

4. Operação Paperclip.

A Seguna Guerra Mundial chegava ao fim e nada poderia mudar a situação do III Reich. Forças Especiais americanas reconheceram que seria ruim se alguém perdesse sua vida, especialmente aqueles que tinham conhecimento e experiência que poderiam servir aos interesses dos Estados Unidos. Como parte da Operação Paperclip, eles contrabandearam para os Estados Unidos um grupo de talentosos cientistas nazstas da indústria de foguetes, medicina e de armas químicas.operation-paperclip-pic 
Nos braços seguros do Tio Sam estiveram, entre outros, Wernher Von Braun (membro da SS, criador do míssil V-2), Kurt Blome (doutor especialista em armas biological, que testou suas invenções em prisioneiros de Auschwitz) e Hubertus Strughold (“pai da medicina espacial” que examinou o efeito de temperaturas extremamente baixas no corpo humano no campo de Dachau). No total, 700 cientistas alemães encontraram sua casa nos Estados Unidos.

5. MK-Ultra

Em muitas teorias da conspirações existem fragmentos do "Grande Irmão", que usa uma variedade métodos para lavar o cérebro do público. Mas isso já foi feito pela CIA mais de meio século atrás! Nos anos 60, graças a jornalistas do NY Times, detalhes do projeto MK-Ultra vieram a tona. Esse projeto investigava a capacidade humana de ser controlada por uso de cetos químicos, mensagens subliminares, impulsos elétricos e substâncias psicoativas. O projeto consistia em um número de sub-projetos. Por exemplo, o MK-Search foi designado para cria o soro da verdade perfeito que poderia ser usado em espiões russos capturados.

1148930404_5d249926b8_o
Eles também pesquisaram o uso prático de LSD. Experimentos foram conduzidos em prostitutas, prisioneiros e pessoas com doenças mentais. Muitas vezes sem seu conhecimento ou consentimento. Um desses experimentos foi dar drogas para 7 voluntários continuamente durante 77 dias. Entre outras substâncias, a CIA lidou com anfetaminas, psilocibina e mescalina. Eles também experimentaram com sessões hipnóticas. Quando a informação sobre o MK-Ultra foi divulgada ao público, numerosos comitês de investigação foram estabelecidos e a pesquisa foi formalmente e publicamente condenada. É dito que esse projeto foi um dos fatores que resultou na criação do movimento hippie. Ken Kesey (autor de One Flew Over the Cuckoo's Nest) participou como voluntário em experimentos da CIA. O efeito do LSD na mente humana intrigou tanto o escritor que ele se tornou um dos primeiros defensores do uso de drogas psicodélicas para recreação. Outro membro do projeto foi Robert Hunter da banda Grateful Dead.


Nenhum comentário:

Postar um comentário