quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Escola texana pune estudantes que se recusam usar chip de identificação

AFP Photo/Philippe Marle 
 
Uma escola do Texas foi criticada quando anunciou que iria requerer que os estudantes usassem cartões com microchip o tempo todo. Agora os estudantes que recusem ser monitorados dizem sofrer represalias.

Desde o 1 de Outubro, estudantes da John Jay High School e da Anson Jones Middle School em San Antonia, Texas tem sido coagidos a ir pra aula com um cartão de identificação equipado com chips de identificação via rádio para rastrear a localização de todos os alunos. Educadores insistem que o esforço vem para mudar as altas taxas de evasão escolar no estado, enquanto se aguarda o sucesso do programa de chips RFID que em breve pode chegar a 112 escolas e quase 100000 alunos.

Alguns alunos dizem já sofrer o impacto. Os que recusam andar com o cartão no bolso o no pescoço são atormentados por instrutores e impedidos de participar em certas atividades, com alguns dizendo que são impedidos de entrar em áreas comuns como cafeterias e bibliotecas.

Andrea Hernandez, estudante do John Jay, disse que os educadores ignoram seus pedidos de privacidade e disse que ela não pode participar nas eleições escolares se ela não se submeter ao programa de rastreamento.

Hernandez diz que se submeter a monitoramento constante é como portar 'a marca da besta'. Quando ela procurou a mídia para relatar o ocorrido, ela foi ameaçada com exclusão da escola.

“Nós simplesmente estamos pedindo que sua filha use a identificação como todo estudante e adulto do John Jay está fazendo"  disse o Superintendente da escola Ray Galindo. Se ela for autorizada a ignorar o rastreamento agora, continua Galindo, seria apenas questão de tempo antes que a escola faça o monitoramento ser obrigatório e as repercussões seriam mais graves que o impedimento do direito a voto.

O pai da garota, Steve Hernandez, disse que a escola poderia atender as demandas da filha, mas a familia deveria "parar de criticar o programa" e começar a apoiá-lo.

“Disse a ele que isso eraa inaceitável pois implicaria um apoio à política da escola e minha filha e eu não deveriamos abrir mão de nossos direitos constitucionais de falar contra um programa que achamos errado" disse Hernandez.

RT

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