O presidente do Comité Militar da União Europeia (UE), General Hakan Syren, diz que o bloco europeu chegou a um ponto crítico em relação ao declínio do poder militar, como resultado do aumento dos custos e cortes orçamentários causados pela crise econômica.
"As capacidades militares dos Estados-Membros da União Europeia está em constante declínio", segundo o general sueco anunciou em um seminário na quarta-feira em Bruxelas, capital da Bélgica.
O especialista em assuntos militares, advertiu que muitos dos Estados no seio da UE, dentro de alguns anos não terão o poder de financiar as peças-chave de suas forças armadas, principalmente no que diz respeito à Força Aérea.
"Olhando alguns anos no futuro, é simples matemática para prever que muitos Estados-Membros não poderão manter as partes essenciais de suas forças nacionais, o setor de aviação será o melhor exemplo", Syren disse.
Como um dos principais motivos que deixou o bloco em tal situação, pode-se notar o alto custo das operações militares em países como Afeganistão e Líbia, uma carga pesada, que cada vez mais deteriora a situação das forças armadas europeias.
Syren também criticou muitos Estados-Membros por terem reduzido drasticamente o orçamento militar e sua incapacidade de cumprir o compromisso do bloco, que consiste em dedicar dois por cento da produção econômica para gastos militares.
O funcionário também se refere aos orçamentos de defesa dos países membros da UE, um número que equivale a 200 bilhões de euros (260.000 milhões de dólares) por ano, uma despesa que seria igual ao gasto militar da China, Rússia, Japão, Índia e Arábia Saudita.
Via PressTV
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