domingo, 17 de junho de 2012

Os cientistas alertam: ciberguerra global seria como uma atômica

As conseqüências de uma ciberguerra podem ser tão destrutivas como uma guerra nuclear, os cientistas advertem em um artigo publicado no Boletim de Cientistas Atômicos.

Especialistas dizem que, entre uma bomba atômica e uma ciberarma há muito em comum. Assim, por exemplo, indicam que quando os Estados Unidos lançou as bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki em 1945 não sabia quantas mortes levaria a longo prazo.

"Embora não necessariamente programas maliciosos causam o mesmo efeito que os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki, o caos, por exemplo, o colapso do tráfego aéreo, o desligamento da alimentação ou dos mercados financeiros, sim que poderia causar danos e pode até causar a morte ", disse Benedita Kennette no boletim.

O mundo sabe os nomes das primeiras armas cibernéticas aplicadas contra instalações nucleares iranianas. Eles são o vírus Stuxnet, que atacaram a usina de enriquecimento de urânio em Natanz em 2010, e Flame, um spyware, recentemente descoberto.

Especialistas dizem que estes programas maliciosos poderiam ter sido elaborados por especialistas americanos e israelenses. E apesar dos Estados Unidos nunca reconhecerem a autoria desses vírus, ele confirma que está desenvolvendo tecnologias ofensivas cibernéticas.

Especialistas apontam que, como no caso das armas nucleares, precisamos de uma lei aprovada no âmbito internacional para regular e limitar o uso de armas cibernéticas. No entanto, quando os políticos ignoram esses avisos.




Via RT

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