sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Facebook amplia vigilância


O Facebook, também envolvido no programa de espionagem da Agência de Segurança Nacional estadounidense (NSA pelas siglas em inglês), prova uma nova tecnologia que ampliaria brutalmente a quantidade de dados que recolhe dos seus usuários.

Segundo Ken Rudin, chefe do Departamento de Analítica da rede social com sede em Estados Unidos, se trata de um novo software que entre outras de suas habilidades pode coletar informação sobre as interações dos usuários e ainda estudar o movimento do cursor sobre a página.

Rudin, que revelou a notícia em uma entrevista concedida à revista estadounidense The Wall Street Journal publicada na Quarta, indica que o Facebook coleta dois tipos de dados: demográficos e de comportamento.

Os dados demográficos: onde vive, estuda ou trabalha o usuário, documentam a vida do usuário além da rede. Enquanto que com os dados de comportamento, Facebook segue os usuários em base aos conteúdos que lê, as atualizações que compartilha ou quantidade e qualidade de pulsações sobre o botão “curtir”.

Por enquanto, a companhia está armazenando toda esta informação em um depósito independente e posteriormente decidirá sua integração final.


Cabe salientar que, segundo revelações de Edward Snowden, o ex-técnico da Agência Central de Inteligência (CIA pela sigla em inglês), as grandes tecnológicas, como Google, Microsoft, Facebook, foram usados pela NSA em um programa secreto chamado PRISM, que permite o acesso a mensagens e histórico de buscas de seus usuários.

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