sábado, 10 de novembro de 2012

Hospitais de Nova Iorque declaram falsa morte cerebral para retirada de orgãos

Patrick McMahon, ex-coordenador de transplantes sem fins lucrativos para a Rede de Doadores de Nova Iorque, apresentou uma denúncia na Suprema Corte de Manhattan na terça-feira na qual assegurava que os hospitais se viram pressionados à obtenção de orgãos de paciantes que na verdade não estavam mortos.

"Estão bincando de Deus", disse McMahon ao New York Post, pois parecem decidir morre ou não morre uma pessoa.

Patrick McMahon

De acordo com a denúncia de McMahon, funcionários do hospital são intimidados para declarar prematuramente a morte cerebral de pacientes que no entanto não haviam falecidos, para que os orgãos pudessem ser retirados, contratam treinadores para instruir aos funcionários como convencer em momentos de dor aos familiares para que aceitem assinar a doação dos orgãos de seu ente querido.

A denúncia de McMahon cita quatro exemplos dessas práticas questionáveis, incluindo o caso de um jovem de 19 anos, que foi declarado morto após sofrer um acidente enquanto "ainda estava respirando e mostrava sinais de atividade cerebral".

McMahon foi despedido quatro meses depois de seu cargo de coordenador de transplantes por protestar contra as políticas da organização. Um empregado da rede de doadores o qualificou como "desordeiro inexperiente com histórico de questionar tudo e fazer perguntas frívolas".

Apesar dos abusos mencionados na denúncia, as doações de orgãos estão em alta demanda nos EUA.

Ver mais em New York Post

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