sexta-feira, 6 de abril de 2012

Na Catalunha, partidos do sistema apoiam maltrato de animais

O grupo municipal dos identitários da Plataforma per Catalunya (PxC) na Prefeitura de Hospitalet propôs a criação de um registro de agressores de animais para fechar o cerco sobre aqueles que maltratem algum animal.

No entanto, as outras forças políticas do legislativo local (PP, PSC, ICV-EUiA e CiU) rejeitaram a moção dos identitários catalães, proposta esta que buscava lutar contra o aumento de abusos contra animais na cidade.

A proposta, que ademais pretendia pressionar o governo central para alastrar a iniciativa a nível nacional, foi submetida a debate e finalmente rejeitada.

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Norte do Mali proclama independência

O Movimento Nacional de Libertação do Azawad (MNLA), importante componente da rebelião tuaregue no Mali, proclamou nesta sexta-feira a "independência do Azawad", em mensagem no site da organização e em declaração no canal de TV France 24.

"Proclamamos solenemente a independência do Azawad a partir deste dia", declarou o porta-voz do MNLA Mossa Ag Attaher, prometendo respeitar "as fronteiras dos estados limítrofes".

O anúncio ocorre após os rebeldes tuaregues e grupos islâmicos tomarem o controle das três cidades do norte - Kidal, Gao e Timbuktu - sem nenhuma resistência por parte do Exército malinense, desorganizado e desarmado.

O porta-voz condenou o sequestro do consul da Argélia em Gao "por um comando terrorista" e disse que um grupo de assaltantes "não identificados" levou o consul e seis de seus colaboradores para um destino desconhecido".

"Acabamos de concluir um combate muito importante, é a libertação...", disse Attaher em nome do secretário-geral do MNLA, general Billal Ag Achérif.

O Mali mergulhou no caos após o golpe de Estado contra o regime do presidente Amadou Toumani Toure, há duas semanas, que colocou no poder uma Junta Militar liderada pelo capitão Amadou Sanogo.

O Movimento Nacional para a Libertação da Azawad (MNLA) teve a adesão dos islamitas do Ansar Dine, liderados por Iyad Ag Ghaly, e de membros da Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI), que lideram as "operações militares" do grupo.

Segundo testemunhas, centenas de civis deixaram Timbuktu na madrugada de quinta-feira, principalmente em direção a Mauritânia e Burkina Faso.

Na quinta-feira, os chefes militares de 13 países vizinhos de Mali se encontraram na Costa do Mafim para estabelecer planos para uma intervenção militar no intuito de frear a ação dos rebeldes do norte, bem como para restabelecer a constituição, depois que soldados invadiram o palácio presidencial no mês passado.

A confusão na capital abriu as portas para os rebeldes do norte do país, que tem tentado a independência há mais de 50 anos.

A França, que havia oferecido apoio para uma invasão militar, anunciou nesta sexta-feira que não reconhece o Estado dos rebeldes tuaregues. "Uma declaração de independência unilateral que não é reconhecida pelos Estados africanos não significa nada para nós", disse o ministro da Defesa Gerard Longuet.

A União Europeia seguiu a posição francesa. "Nós certamente não vamos aceitar essa declaração. Isso está fora de cogitação", disse Richard Zinc, chefe da delegação da União Europeia em Bamako.

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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Rússia envia navio de guerra para Síria

A Rússia manterá perto da Síria até maio o navio guarda-costas Smetlivi, classificado pela OTAN como destruidor devido a seu tamanho e armamento, anunciou hoje um diplomata militar.

A fonte disse que "o Smetlivi abandonou no dia 1 de abril a principal base da Frota do mar Negro em Sevastopol, passou no dia seguinte pelo Bósforo e os Dardánelos e segue rumo ao porto sírio de Tartus" onde a Rússia mantém uma base logística de operações navais. Ainda disse que o navio, depois de se reabastecer em Tartus, vai cumprir durante um mês diversas missões no leste do Mediterrâneo, no litoral sírio.

EUA, França, Reino Unido, Alemanha e outros países também reforçaram sua presença naval na zona em razão do conflito que ocorre no país.

A Alta Hierarquia da Armada russa apontaram em diversas ocasiões a necessidade de garantir presença permanente no Mediterrâneo, setor que está na responsabilidade da Frota do Mar Negro (FMN).

A Quinta Esquadra da FMN teve na zona até meia centena de navios de superfície e submarinos na época da URSS. Hoje em dia, a FMN dispõe de um navio de reconhecimento Kildin e do petroleiro Iman, ademais do citado Smetlivi e do navio oficina PM-138, que também navega para a Síria.

RiaNovosti

Israel considera lamentável poema de Günter Grass

O ministério israelense das Relações Exteriores qualificou nesta quinta-feira de "lamentável" o poema do Prêmio Nobel alemão de Literatura de 1999 Günter Grass no qual ele defende o Irã, por considerar que a "potência atômica de Israel ameaça a paz mundial". "Esta passagem de Günter Grass da ficção à ficção científica é de muito mau gosto. Seu poema é lamentável e carece totalmente de graça", afirmou o porta-voz do ministério, Yigal Palmor.

O historiador Tom Segev escreveu no jornal Haaretz que o escritor alemão "é mais patético que antissemita". "A comparação entre Israel e Irã é injusta, pois ao contrário do Irã, Israel jamais ameaçou outro país de apagá-lo do mapa", destacou Segev.

No jornal Maariv, o analista Shai Golden afirma que as declarações de Günter Grass "não provam necessariamente um antissemitismo, e sim a recusa a assumir sua responsabilidade por seus crimes históricos". "Estou de acordo com quase tudo o que diz. Mas simplesmente não tem o direito moral nem histórico de afirmá-lo", escreveu o analista, que também cita "a traição do princípio da expiação com a qual cada alemão deve estar comprometido para sempre quando fala de Israel e dos judeus".

O poema O Que é Preciso Dizer, escrito em prosa e publicado no jornal Süddeutsche Zeitung, denuncia eventuais ataques israelenses contra instalações nucleares iranianas como um projeto que poderia levar à "erradicação do povo iraniano porque se suspeita que seus dirigentes constroem uma bomba atômica". Em outro trecho, escreve que "este outro país há anos dispõe de um arsenal nuclear crescente -- apesar de mantido em sigilo -- e sem controle, porque não se permite nenhuma verificação", em uma referência a Israel sem uma citação direta.

Grass denuncia "o silêncio generalizado deste fato estabelecido" -- que chama de "pesada mentira" -- porque "o veredicto de antissemitismo será pronunciado imediatamente" contra quem o quebrar. Em 2006, Günter Grass, conhecido por suas posições de esquerda, admitiu ter integrado as Waffen SS, a juventude nazista.

(Com AFP)


Via Veja

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Rebeldes jamais derrotarão forças do governo na Síria, diz Rússia

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse nesta quarta-feira que os opositores sírios jamais derrotarão as forças do regime do presidente Bashar al-Assad, mesmo que recebam armas de outros países.

Em um alerta contra as potências ocidentais e alguns países árabes, Lavrov afirmou que o fornecimento de armamentos aos rebeldes levará a uma carnificina no país que poderia durar muitos anos.

Recentemente a Arábia Saudita e o Catar defenderam que os rebeldes sejam armados por outros países, mas outras nações, como os Estados Unidos e a Turquia, criticam a ideia -embora também sejam a favor das reformas exigidas pelos manifestantes.

Representantes da oposição síria devem visitar Moscou na próxima semana para reuniões com o governo russo.

A estimativa da ONU é de que cerca de 9 mil pessoas tenham morrido na Síria em decorrência da repressão aos protestos antigoverno, em curso há um ano. Os rebeldes querem a renúncia de Assad e uma série de reformas políticas.

Via BBC

Sequenciar genoma não garante prevenção de doenças, diz estudo

O sequenciamento do genoma, cujo barateamento tornou o procedimento acessível para um grande número de pessoas, não permite, ao contrário do que se esperava, prever o risco de muitas doenças, segundo um estudo americano feito com gêmeos. "Não acreditamos que os exames do genoma poderão substituir as atuais estratégias de prevenção", concluiu o médico Bert Vogelstein, professor de cancerologia da faculdade de medicina da Universidade John Hopkins, um dos principais autores do estudo.

"Uma boa detecção, um diagnóstico precoce e estratégias de prevenção como não fumar e retirar cirurgicamente os tumores cancerosos no começo de seu desenvolvimento são as chaves para reduzir a mortalidade", afirmou.

A pesquisa, publicada na edição online da revista americana Science Transnational Medicine, foi apresentada na segunda-feira na conferência anual da Associação Americana para a Pesquisa sobre o Câncer, celebrada em Chicago.

Para o estudo, os pesquisadores usaram dados provenientes de 53,6 mil gêmeos idênticos em Suécia, Finlândia, Dinamarca e Noruega, assim como o registro de gêmeos americanos da Segunda Guerra Mundial da Academia de Ciências. Os dados ofereciam, ainda, informação sobre 24 doenças que os gêmeos podiam sofrer, a frequência e se um ou os dois acabaram por desenvolver a enfermidade.

Uma vez que os gêmeos idênticos compartilham o mesmo genoma, os pesquisadores puderam determinar até que ponto os genes podem prever um risco maior de padecer de uma doença em particular. Mas por compartilhar exatamente os mesmos genes, não necessariamente enfrentam os mesmos riscos de desenvolver estas doenças, mostrou o modelo matemático utilizado pelos cientistas.

O estudo concluiu que a maior parte dos gêmeos tinha o mesmo risco genético de ser afetados pela maior parte das 24 doenças que o restante da população. As doenças estudadas na pesquisa foram diferentes tipos de câncer, doenças autoimunes, cardiovasculares, neurológicas e vinculadas à obesidade como a diabetes.

O estudo mostrou que o sequenciamento da totalidade do genoma poderia alertar a maioria dos indivíduos para o risco adquirido de desenvolver pelo menos uma doença, mas não funciona da mesma forma para a maioria das enfermidades mais complexas analisadas nesta pesquisa.

Via Terra

terça-feira, 3 de abril de 2012

Síria frustra tentativa de infiltração armada do Líbano

Damasco, (Prensa Latina) Forças sírias frustraram uma tentativa de infiltração do Líbano de homens armados e apetrechos bélicos, incluídas minas anti-blindados, a tempo prenderam importantes cabeças desses bandos em Ghouta Oriental, província de Damasco Campo.

Estas ações têm lugar enquanto em Istambul, Turquia, representantes dos chamados Amigos da Síria, reúnem-se neste domingo para discutir e promover novas pressões contra Damasco e utilizar o encontro anti-sírio como golpe de efeito propagandístico um dia antes de que o enviado especial da ONU Kofi Annan renda um relatório ante o Conselho de Segurança.

Forças sírias enfrentaram um grupo armado que tentou penetrar no país através da fronteira com o Líbano pela zona de Baayoun para o distrito de Talkalakh, em Homs, reportaram as autoridades dessa província central a 162 quilômetros da capital.

Na ação pereceram um número dos quais tratavam de infiltrar-se e outros fugiram de regresso para território sírio, e deixaram abandonado os apetrechos bélicos que transportavam entre estes metralhadoras pesadas do modelo Dushka, fuzis de assalto, munições, granadas, bombas e material explosivo, indicou a agência de notícias SANA que cita fontes oficiais.

Os meios sírios também dão conta da detenção em Ghouta Oriental, localidade de Damasco Campo, de um número de indivíduos armados que estiveram cometendo crimes e ações terroristas, a quem lhe apreenderam todo o parque de armas que possuíam.

De acordo com o canal satelital saudita, Al-Arabiya, ponta de lança da mesma forma que a Al-Jazeera na guerra mediática contra Síria, entre os presos está o subcomandante do chamado Exército Sírio Livre, a quem identificou como coronel Al-Moastasim Billah Abu Al-Walid, segundo de Khaled Habous, chefe das operações que se preparavam contra Damasco e províncias próximas.

Fontes sírias consultadas pela Prensa Latina não negaram essa informação.

Segundo a Al-Arabiya, depois dos golpes sofridos em Homs, Idleb, Hama e Daraa onde foi aniquilado ou expulso o grosso desses bandos armados e terroristas, quem os dirigem para fora da Síria, basicamente na Turquia, optaram pela estratégia de golpes táticos relâmpagos de atacar e fugir, e também os atentados com carros bombas e explosivos. Iniciaram essas ações com o mortífero duplo atentado terrorista com carros bombas em Damasco no sábado 17 e um terceiro em Aleppo no domingo 18. Em ações de golpes táticos de terça-feira a quinta-feira passada, esses grupos mataram em emboscadas surpresas dois generais e sequestraram um terceiro, e ultimaram quatro coronéis e um major em Damasco Campo e Aleppo.

A captura de Abu Al-Walid aconteceu após vários dias de um relatório segundo o qual grupos de indivíduos experientes nesse tipo de operações encobertas e golpes terroristas planificavam uma campanha em Damasco e localidades vizinhas, o que circulou depois do aniquilamento de um bando que utilizava uma casa no distrito capitalino de Al-Mezzeh como centro de comando.

Segundo a Al-Arabiya, a rede de comando do denominado Exército Sírio Livre foi dividida e está muito localizada, e seus principais chefes que identifica como general Mustafa Al-Sheikh e tenente coronel Riad Al-Asaad vivem na Turquia.

Em Baba Amr, distrito de Homs recentemente visitado pelo presidente Bashar Al-Assad, as autoridades acharam um arsenal com rifles, metralhadoras, granadas, explosivos e grande quantidade de munições.

Ao mesmo tempo, na comunidade de Juret Al-Arayes pessoal da segurança invadiu um edifício de três andares que um grupo armado utilizava como esconderijo e apreenderam grande quantidade de armas, entre estas de fabricação israelense e norte-americana.

Em outras operações contras esses bandos, no povoado de Bab Al-Hawa, província de Idleb, as forças da ordem detiveram um veículo carregado com apetrechos, incluídas metralhadoras e equipes de comunicação sem fio, sofisticados óculos para visão noturna, miras telescópicas e munições.

Na localidade de Ariha, nessa mesma província a 335 quilômetros de Damasco, as autoridades desativaram duas potentes ônus explosivas, de 40 e 50 quilos, enquanto outras duas bombas de 35 e 50 quilos de potência estouraram na estrada de Idleb-Harem perto da Prisão Central dessa província, mas sem causar danos nem vítimas, reportou o Cham Press.

No sábado os comandos militares e das forças da ordem informaram que 20 efetivos receberam sepultura, entre estes um coronel, dois tenentes coronéis e um major. lac/mh/cc

Modificado el ( domingo, 01 de abril de 2012 )

http://www.iranews.com.br/noticias.php?codnoticia=7844


Via Pravda

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Polícia dos EUA mantém escutas nos celulares dos cidadãos


As polícias locais dos EUA põem escutas nos celulares dos cidadãos em todo país sem contar com uma ordem judicial, segundo mostram os dados obtidos pela União Estadounidense pelas Liberdades Civis (ACLU, pela sigla em inglês).

A ACLU pesquisou em torno de 200 organismos estatais e locais responsáves por velar pelo cumprimento da lei em todo o país e revelou que somente uma pequena porcentagem destas agências obtêm ordens judiciais baseadas em causas prováveis antes de estabelecer escutas em telefones celulares de usuários estadounidenses, informa The Washington Post.

A ACLU questiona o caráter constitucional da prática da maioria das agências, que tem normas muito leves para acessar os aparelhos celulares, e afirma que "de uma cidade a outra há muitas normas legais pouco claras ou inconsistentes, que não apresentam uma causa suficiente para estabelecer escutas em celulares".

Por sua vez, a Polícia de Washington reconheceu ter usado os dados de telefones e se negou a tornar públicas as normas legais que utiliza para obter dados sobre a localização dos cidadãos, dizendo que se trata de informação confidencial.

Atualmente, o Congresso está considerando um projeto de leu bipartidista que exigiria à Polícia obter obrigatoriamente uma ordem judicial para realizar uma vigilâncias dos telefones celulares ou dispositivos com GPS, assim como proibir que as companhias telefônicas difundam dados de seus clientes sem permissão.

"A falta de clareza jurídica em torno da utilização dos dados obtidos pela via eletrônica significa que não há regras claras de como estes dados podem ser utilizados", comentou o senador Ron Wyden, ao introduzir o projeto de lei no último mês de Junho.

Via RT

Desemprego na zona do euro atinge nova máxima em fevereiro

BRUXELAS, 2 Abr (Reuters) - A taxa de desemprego da zona do euro atingiu seu maior nível em quase 15 anos em fevereiro, com mais de 17 milhões de pessoas sem emprego, destacando o custo humano da crise de dívida do bloco e os esforços dos governos para superá-la.

O desemprego na região formada por 17 países subiu para 10,8 por cento em fevereiro - como esperado por economistas entrevistados pela Reuters -, acima dos 10,7 por cento registrados em janeiro, informou nesta segunda-feira o escritório de estatísticas da União Europeia.

A última vez que o desemprego atingiu o nível visto em fevereiro foi em maio e junho de 1997, sendo que ficou levemente acima disso em abril de 1997, a 10,9 por cento.

Na União Europeia, formada por 27 países, o desemprego atingiu em fevereiro 10,2 por cento da população, ou cerca de 24,5 milhões de pessoas, ante 10,1 por cento em janeiro, de acordo com a Eurostat.

A crise de dívida da Europa forçou os governos a reduzir drasticamente os gastos, enquanto a confiança empresarial recuou com força no final do ano passado, fazendo com que muitos europeus tivessem dificuldade para encontrar trabalho em um momento em que a zona do euro avança para uma recessão.

(Reportagem de Robin Emmott)


Via Reuters

domingo, 1 de abril de 2012

Ataque ao Irã poderia devastar o Oriente Médio, diz Erdogan

O Primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan, disse que as conseqüências de um possível ataque de Israel ao Irã seria "desastrosas". Ele também criticou a comunidade internacional por não prestar atenção para o arsenal nuclear israelense, enquanto fixa limites aos projetos energéticos iranianos.

"Israel não deve atacar o Irã", disse o líder turco para a imprensa do seu país depois de voltar de uma viagem a Teerã. Segundo Erdogan, "toda a região seria devastada" se uma intervenção militar acontecesse, cita o jornal Today's Zaman.

O primeiro-ministro também disse que concorda com as preocupações sobre as conseqüências de um ataque com presidente dos EUA, Barack Obama, agora sob pressão de Israel e da comunidade judaica dos EUA, que favorecem a tomar medidas decisivas contra o Irã.

O lado israelense ainda não descarta uma operação militar contra Teerã por medo da República Islâmica desenvolver armas nucleares, embora os iranianos rejeitam, insistindo na natureza pacífica do seu projeto. Tal operação "não vai acabar como a guerra entre os. Estados Unidos e o Iraque", mas poderia causar outra guerra, disse Erdogan.

Programa Nuclear Israelense

Falando do programa nuclear do Irã, o primeiro-ministro turco criticou a comunidade internacional por fazer vista grossa para os arsenais nucleares, como muitos supõem, que tem Israel.

Erdogan lembrou que os países que exercem muita pressão sobre o Irã a abandonar seu programa de energia pacífica e impor sanções não prestam atenção a que Israel pode já ter armas nucleares.

"Israel tem entre 250 e 300 ogivas nucleares. Ninguém contesta isto", disse ele. "O Irã diz que não produz ogivas nucleares. Diz que vai produzir uma certa quantidade de barras de urânio enriquecido e parar depois disso."


Via RT