segunda-feira, 26 de março de 2012

Sudão expulsa os cristãos de seu território

Cerca de 700.000 cristãos do Sudão têm três semanas para deixar o país "estritamente islâmico", que os privou da cidadania. Caso contrário, serão tratados estrangeiros, uma situação perigosa, "sob o regime atual, que é extremamente hostil para com os não-muçulmanos e não-árabes".

Segundo destaca o site da organização Barnabas Fund, existe uma grande preocupação de que os cristãos remanescentes depois de 8 de abril, eles enfrentem perseguição ou repatriação forçada. Ao mesmo tempo, especialistas alertam que um êxodo em massa causaria uma catástrofe humanitária, como a situação tanto no Sudão e no recém-formado Sudão do Sul está muito complicada.

"Apesar do fato de que a longa guerra civil tenha terminado com a independência do Sudão do Sul, os cristãos ainda estão sofrendo em ambos os países", disse o diretor de Relações Internacionais do Barnabass Fund, Patrick Sookhdeo.

"No Sul do Sudão continua a aumentar a tensão, porque continua recebendo centenas de milhares de pessoas que fogem do Sudão, onde o regime de Omar al-Bashir, que procura islamizar e arabizar totalmente o país, continua a cometer atrocidades", disse ele.

Muitos dos cristãos foram deslocadas para o norte do Sudão durante a longa guerra civil que paralisou o país e levou à divisão do seu território e o estabelecimento da República do Sudão do Sul, proclamada em julho do ano passado.

Este jovem Estado sofre uma crise alimentar agravada por uma seca que destruiu todas as suas colheitas. Segundo a ONU, cerca de 6 milhões de pessoas poderiam ser afetadas pela escassez de alimentos no Sudão do Sul.

Via RT

2 comentários:

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  2. A ONU não se manifestou até agora. A organização se tornou refém dos países árabes e afins. Até os cristãos do mundo ocidental estão calados!

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