Duas britânicas foram proibidas de usar crucifixos no trabalho, sentindo-se vítimas de descriminação religiosa, recorreram ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos de Estrasburgo.
O Governo de Londres, porém, não apoia o recurso, alegando que, ao contrário de outras religiões, a cristã não obriga ao uso de símbolos.
”Só aos cristãos é proibido  expressar a sua fé. Não vou esconder a minha por Jesus. A British  Airways permite o véu islâmico aos muçulmanos e os turbantes aos sikhs”,  afirma, revoltada, Nadia Eweida, assistente de bordo no aeroporto  londrino de Heathrow, onde foi recriminada por usar um crucifixo.
Aconteceu  em 2006 e, desde então, a jovem não tem parado de lutar pelo que clama  ser o seu direito à  liberdade de expressão religiosa. 
Há um ano, a determinada mulher avançou com o caso para o Tribunal de Europeu de Direitos Humanos de Estrasburgo.
Mas  Nadia Eweida não está sozinha nesta guerra. Com ela está a enfermeira  Shirley Chaplin, com queixas e reivindicações em tudo semelhantes: o  direito a usar símbolos religiosos mesmo quando estes não são  obrigatórios para a fé que se professa.
 
 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário