sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Turquia, instrumento da OTAN para provocar a Terceira Guerra Mundial

 
A OTAN podería estar utilizando a Turquía para ter um pretexto “bem armado” para intervir na Siria, segundo o analista político Adrian Salbuchi, que comentou para RT o recente fogo cruzado entre Turquía e Siria. “Não é tanto a Turquía enfrentando a Siria. É a OTAN que estaría utilizando a Turquía de maneira para ter alguma desculpa bem armada para justificar uma ação militar contra a Siria”, apontou o especialista.

Salbuchi opina que a nação turca “está se deixando utilizar uma vez mais como uminstrumento das potencias ocidentais para poder promover seus objetivos geopolíticos no Oriente Médio". Segundo ele, a Turquía se deixa levar pela OTAN porque “estratégicamente e economicamente olha para o Ocidente”. 

Salbuchi aponta que não só a Síria está em jogo, mas também o Irã, seu fiel aliado, e que um ataque contra a Síria poderia ser seguido por outro contra o país persa. Um conflito desta escala podería ser o inicio da terceira guerra mundial, na que estariam implicados não só a OTAN e Oriente Médio, mas também a Russia.

Na opinião do analista, esse eventual conflito seria uma forma de resolver uma série de problemas que vive o mundo ocidental atualmente. "Parece que existe um setor nas estruturas de poder ocidentais que está buscando uma fuga ante os gravíssimos problemas sociais, políticos e econômicos que tem os países ocidentais". 

Nesta quarta um morteiro lançado do território sírio matou 5 e feriu 13 pessoas na Turquia. O morteiro foi disparado supostamente durante um combate entre triopas regulares e rebeldes sírios, em um lugar próximo da fronteira, no povoado sírio de Tell el Abyad. Turquia respondeu com um ataque ao território sírio.

Em uma reunião extraordinária da OTAN convocada pela Turquia, a Aliança condenou o ataque e exigiu das autoridades sírias o fim destes 'atos de agressão'. Por sua parte a Síria declarou que respeita a soberania dos países vizinhos e pediu aos governos que atuem com prudência. O governo sírio também expressou suas condolências aos familiares das vítimas do ataque.


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