"O povo não quer mais que governem os banqueiros", declarou o reeleito presidente do Equador, Rafael Correa, em uma entrevista concedida à RT.
Em meio às primeiras felicitações com motivo de sua reeleição, o mandatário equatoriano contou ao canal detalhes da campanha presidencial e o rol dos meios de informação no transcurso da mesma. "Por suposto que enfrentamos uma campanha suja, onde há serviços de inteligência nacionais e internacionais".
Ademais, falou sobre o estado de saúde do presidente venezuelan, Hugo Chávez, que regressou nesta Segunda à cidade de Caracas desde La Habana, depois de ter sido submetido a uma nova operação contra o câncer que padece.
Um dos temas que abordou foi o asilo político que outorgou Equador ao fundador do portal Wikileaks, Julian Assange. "Não temos que pedir permissão a nada para exercer nossa soberania. O outorgar um asilo é inerente à soberania de cada país. É uma figura que está estipulada no direito internacionai. Temos exercido essa soberania dentro desse marco do direito internacional e não temos que dar explicações, pedir desculpas, permissão a ninguém".
Com mais de 80% dos votos contados, Rafael Correa obtém uns 56% de apoio popular na primeira rodada, frente aos 24,06% do ex-banqueiro Guillermo Lasso.
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