No último ano aproximadamente 6000 pessoas no Reino Unido optarão por dar um fim em suas vidas, sofrendo por diversos problemas, dos quais os de natureza econômica encabeçam a lista dos drásticos motivos.
Enquanto a União Europeia (UE) manda aplicar mais cortes sociais à população, países como o Reino Unido registram um drástico aumento no índice de suicídios. As medidas capitalistas obrigam cada vez mais a população a recorrer aos bancos para pedir empréstimos e estas não rechaçam aos que potencialmente sabem que não devolverão o dinheiro.
Essa situação se agrava ainda mais na hora de pagar já que o banco não hesita em intimidar aqueles que buscaram a ajuda financeira. Os cortes não apenas presumem uma acumulação de dívidas por parte do cidadão comum, senão que essas mudanças fazem com que se percam serviços básicos que têm por objetivo ajudar a população.
"O efeito do duple golpe da recessão consiste em que por um lado a pessoa se preocupa mais, tem mais ansiedade e como consequência corre o risco de se suicidar. Ademais, os cortes nos permitem oferecer menos vagas nos centros psiquiátricos e assim não podemos dar a ajuda adequada", afirma Marjorie Wallace, diretora executiva do Sane, uma organização britânica de saúde mental.
Toby, de 23 anos, foi uma das vítimas da economia. O jovem tirou sua própria vida deixando suas últimas palavras escritas em uma carta do banco, uma entidade que lhe exigia 10 mil euros.
"Não era uma pessoa que tivesse depressões ou doenças mentais, nem sequer teve problemas de saúde em suas últimas semanas ou meses de vida. Parecia um rapaz que não tinha preocupação alguma em seu dia a dia", recorda Ann Thorne, a mãe de Toby.
Agora ela, junto com outros voluntários, está ajudando a prevenir os suicídios entre a população jovem. Seu blog na rede permite dar conselhos de sua experiência sem sair de sua própria casa.
Via LibreRed
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