terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Paraguai prevê aumento da inflação de 7% em 2013


O sistema financeiro paraguaio se prepara para afrontar condições econômicas distintas às que caracterizaram 2012. O setor espera que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) chegue a 7% em 2013 e permanesça assim por cima dos 4% com que fechou o exercício anual passado, segundo publicações da Interfisa Financeira.

Esta projeção coincide coom o importante nível de crescimento econômico que se prevê para este ano, como consequência da recuperação do setor agropecuário depois dos embates gerados pela seca e pela febre aftosa. A cifra se encontra ainda levemente por debaixo da faixa de paragem meta de inflação estabelecido pelo Banco Central do Paraguai (BCP), de 7,5%.

Interfisa destaca a incrementação registrada nos últimos meses nos preços da carne, devido à reabertura dos mercados de exportação deste produto.

Depois da detecção do primeiro surto de febre aftosa, em Setembro de 2011, os cortes de carne foram barateados progressivamente no mercado devido à geração de maior estoque nos supermercados de; desde meados de 2012, quando começaram a reabrir os destinos de exportação, este fenômeno começou a se reverter e acumula um aumento de 10% entre Agosto e Janeiro, segundo BCP.

Dentro do cronograma traçado para 2013, se aguarda o retorno da carne paraguaia á União Europeia para meados do ano, depois da restituição do status sanitário de "país livre de aftosa com regime de vacinação" por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), esperado para este mês, acrescenta o material.

Darío Arce, vice-presidente da Interfisa, destacou que os atores do setor privado apresentam elevados níveis de otimismo e que se espera um crescimento econômico do país de 5% para os próximos cinco anos. "Estamos iniciando um período em que as forças produtivas do país recuperarão o terreno perdido em 2012, caracterizado por uma queda econômica de -1,2%. Paraguai está ingressando uma nova fase de auge, impulsionado por maiores investidores nos distintos setores econômicos", expressou.

As estimativas falam de que o Produto Interno Bruto (PIB) experimentará uma expansão de em torno de 10% até Dezembro deste ano; neste panorama econômico, a demanda de produtos e serviços tende a aumentar pelo maior poder aquisitivo que adquirem as pessoas e, por fim, os preços no mercado aumentam ao acelerar-se o ímpeto das compras.

Via Lanacion

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