quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Israel lança ataque aéreo sobre Síria: segunda fase do confronto?



Caças de Israel bombardearam um centro de investigação militar próximo de Damasco. O analista político Basem Tajeldine considera que se poderia tratar do início de uma nova fase de agressão internacional contra o governo de Bashar al Assad.

O especialista político Baem Tajeldine considera que Síria "está sendo alvo de uma agressão internacional orquestrada". Não obstante, segundo ele "desta vez já não são os mercenários salafistas introduzidos pelo Ocidente", já que "Israel já está tomando parte significativa no desenvolvimento de todo o conflito". Segundo o especialista, o conflito se está tornando tão perigoso que pode abarcar outros países e desembocar uma terceira guerra mundial.

Tajeldine denuncia que exista um plano internacional elaborado de antemão que tem por objetivo derrubar o governo de Bashar Al Assad custe o que custar.

"O plano consistia em que, primeiro, as forças mercenárias continuem desgastando as forças militares do governo sírio para então iniciar uma segunda fase de ação total e completa por parte das forças internacionais. E como neste caso não se pôde legalizar a agressão dos EUA, então se utilizaria Israel com Turquia", prevê. 

O analista salienta que o desenvolvimento deste conflito entre Israel e Síria poderia provocar um cenário imprevisível. "Estamos falando já de uma guerra de maior escala onde as armas convencionais de ambos países poderiam ser empregadas".

O conflito supõe uma ameaça para toda a região ante tudo pela mesma participação de Israel "que dispõe de armas nucleares e todo o apoio logístico militar dos EUA". Mas, por outro lado, no conflito poderia entrar Irã que tem firmado um tratado de assistência mútua com Síria em caso de ataque contra alguns deles. "Se Irã intervir no conflito as consequências poderiam ser imprevisíveis", resume Basem Tajeldine.

Deste modo, "a resposta da Síria tem que ser contundente e, obviamente, tem todo o legítimo direito para fazer", afirma o especialista, precisando, por outro lado, que não espera uma repsosta dura a este ato de agressão israelense por parte da comunidade internacional. "A condenação promovida, seja pela Rússia ou China, poderia ser vetada pelos EUA", sustenta.

Via ANN

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