"Com
a morte de Chávez, que se produziu em circunstâncias muito suspeitas,
foi-se um vivaz opositor destas mesmas elites que estão pondo a Itália
de joelhos", salientou o movimento.
"Talvez seja muito a hora para pôr uma análise final da revolução
bolivariana, com suas contradições, mas em uma era em que a soberania e a
liberdade de todos os povos se põe em juizo, não podemos deixar de
celebrar um firme opositor à gobalização que logrou devolver a esperança
ao seu povo e para toda América Latina".
Casapound disse que "quem
discute a democracia de Chávez demonstra não ser capaz de renunciar a
um sentimento de superioridade ocidental quando fala do que ocorre no
resto do mundo. O presidente venezuelano sempre triunfou nas eleições,
ultracontroladas por observadores internacionais. No momento em que a "civilizada" Europa teoriza o estado de exceção financeira,
impõe governos eleitos por nada e mantém cada vez mais suspeitas para a
soberania popular, nos parece ofensivo e fora de lugar pôr em dúvida o
pedigri democrático de Chávez".
O movimento acrescenta que "não
nos importa classificar a revolução bolivariana em algum rótulo
político. A forma em que seu socialismo estava unido à nação e á
espiritualidade, explicitamente superando o marxismo-leninismo, é o
suficiente para honrá-lo. Sentimos como nossas as palavras que Chávez
disse repetindo o juramento pronunciado há 200 anos por Bolívar, também
aqui em Roma: 'juro pelo Deus dos meus pais. Juro por minha honra e pela
de meu país que não descansarei o corpo e a alma até romper as
correntes que nos oprimem'. Saudando Chávez, podemos recordar as mesmas
palavras que Benito Mussolini reservou ao Libertador: "Com o espírito e o
gênio de um líder conduziu seus homens através de cumes considerados
insuperáveis, realçou a concepção de um Estado unificado baseado nas
grandes forças da nação".
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