Presidente Bashar al-Assad, disse em uma entrevista que o conflito interno no país árabe desde Março de 2011 se deve, em parte, ao financiamento do terrorismo por nações estrangeiras, como a Turquia, Arábia Saudita e Qatar.
"Se alguém quer sinceramente ajudar a Síria e contribuir para o fim da violência em nosso país, só pode fazer uma coisa: ir para a Turquia, Qatar e Arábia Saudita para dizer-lhes para parar de financiar o terrorismo na Síria", disse o presidente, que mais tarde disse que "a Al-Qaeda e sua ideologia são uma ameaça e um perigo não só para a Síria, mas para toda a região."
Assad destacou que está disposto a conversar com qualquer órgão político, a fim de acabar com o conflito que aflige a Síria e que deixou mais de 20.000 mortos, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU).
"Na Síria, fizemos duas decisões: lançar o diálogo e combater o terrorismo. Nós, como qualquer outro país soberano, não vamos negociar com terroristas ", aludindo à" guerra midiática contra a Síria para impedir que a verdade de alcance o mundo exterior. "
Presidente al-Assad manifestou a disposição do governo sírio para negociar com qualquer pessoa, inclusive os militantes que entregassem suas armas ", mas não lidar com terroristas determinados a continuar a portar armas, pessoas aterrorizando, matando civis e atacando locais públicos, instituições privadas e destruir o país ", disse ele.
Nesse sentido, Al Assad disse que pode resolver seus conflitos por meio do entendimento sem a participação internacional. "Nós somos um país com 23 milhões de pessoas, temos um exército nacional e as forças policiais, nós não precisamos de combatentes estrangeiros para defender o nosso país."
"O que deve ser questionado aqui são os papéis dos outros países como o Qatar, Turquia, Arábia Saudita, França, Inglaterra e Estados Unidos de apoiar o terrorismo, direta ou indiretamente na Síria", salientou o presidente sírio.
Al Assad agradeceu as posições de países como Irã e Rússia, que manifestaram em reiteradas ocasiões seu apoio ao povo sírio e sua rejeição de uma possível intervenção internacional.
"O papel da Rússia é muito construtivo, o Irã dá um extremo e o papel do Hezbollah é de defender do Líbano, e não a Síria", disse al-Assad.
Durante a entrevista, o presidente al-Assad ressaltou: "Eu tenho dito repetidamente que a Síria é uma linha de demarcação geográfica, política, social e ideológica, de forma a jogar com esta linha teria graves repercussões em todo o Oriente Médio".
Presidente iraniano apela para diálogo nacional na Síria
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse durante uma reunião com Síria Vice-Primeiro Ministro e Ministro dos Negócios Estrangeiros e Expatriados, Walid al-Muallem, que seu país está no lado da Síria nessa guerra, e sublinhou que a única maneira de resolver a crise é para cessar a violência e iniciar um diálogo nacional.
Ahmadinejad descreveu como "positiva" programa político apresentado pelo presidente Bashar al-Assad, acrescentando que "a Síria terá sucesso graças à sabedoria da sua liderança e do povo sírio se apegam a paz".
O presidente iraniano disse que está acompanhando de perto os acontecimentos na Síria e disse que "o Irã é um país irmão da Síria e se encontra junto a ela em face da guerra cósmica que presencia".
Ele acrescentou que a força da Síria e se apegará a seu exército e as pessoas em torno de sua liderança, obrigaram todos a reconhecer o fato de que não há outra maneira de resolver a crise, em vez de a cessação da violência e através do diálogo e entendimento nacional, afirmando que "o programa político apresentado pelo presidente Assad é bom e positivo."
Via TeleSurTV
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