A morte de Hugo Chávez é um golpe para todas as pessoas que trabalham
por um mundo mais justo. Contudo, é muito provável que “o socialismo do Século
XXI levantado por Chávez sobreviva a este revés”.
“O chavismo sobreviverá a Chávez, quase com
toda a certeza”, opinou o analista. “O projeto não tem marcha para trás”,
afirmou.
Além de ser um dos líderes mais
importantes “na história recente do planeta”, “foi para a Venezuela uma espécie
de compensador da esquerda, do progresso latino-americano”, graças ao qual toda
a América-Latina “ está se organizando um pouco à margem de seu vizinho do
norte”, assinalou o expert, afirmando que “o processo já esta bastante
consolidado na Venezuela, assim como em uma série de países da América-Latina”.
Apesar da morte do mandatário ser
um golpe “completo e difícil de assumir” para todos os processos do continente,
“a revolução colocada em marcha na América-Latina é um processo coletivo e, sem
dúvidas, seguirá adiante”, neste caso, nas mãos de Nicolás Maduro, segundo o
analista.
Também, o expert lembrou que
houveram muitas “manifestações de apoio, muita reza coletiva, inclusive certa
histeria coletiva” em apoio a Chávez, “para que ele saisse de sua extensa
doença”. “E possivelmente a homenagem que esta população de pé possa fazer a
Chávez, será uma derrota ainda maior para a direita venezuelana”, opinou.
Segundo o analista, as pessoas
desfrutaram de “saúde, cultura, educação, pensões, inclusive alimentação ou
medicamentos subsidiados”, durante o Governo de Chávez, “sob hipótese alguma”,
irá querer “voltar a enfrentar o período tão obscuro que viveu a Venezuela
antes da chegado do Bolivarianismo”.
A Revolução colocada em marcha na América-Latina é um processo coletivo
e, sem dúvidas, seguirá adiante”
O Mandatário venezuelano, Hugo
Chávez, faleceu em Caracas nesta terça por causa de um câncer que estava
combatendo há mais de um ano e meio, segundo informou o vice-presidente Nicolás
Maduro.
A morte de Hugo Chávez coloca em
ação o artigo 233 da Constituição da Venezuela. Neste, o falecimento é
considerado como um dos casos de “falta absoluta” do presidente.
A lei principal estipula que,
quando aconteça a tal falta absoluta, se procede a uma nova eleição universal,
direta e secreta, dentro do prazo de 30 dias consecutivos. Enquanto se elege e
toma posse o novo mandatário ou mandatária, o vice-presidente executivo do país
se encarrega do cargo. Atualmente, Nicolás Maduro está neste cargo na
Venezuela. Precisamente ele foi nomeado como seu possível sucessor pelo próprio
Hugo Chávez, que chamou o povo a votar por ele no caso que essas eleições
antecipadas se realizassem.
Texto completo en:
http://actualidad.rt.com/actualidad/view/88263-chavez-muerte-chavismo-latinoamerica
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