Um estudo publicado este mês sobre a aplicação de pesticidas de cupins revela que as mulheres que são expostas durante o ano da gravidez têm quase o dobro de chance de ter um filho que desenvolva tumor cerebral.
A pesquisa foi conduzida pela professora Elizabeth Milne, PhD., chefe do grupo de epidemiologia do câncer do Instituto Telethon de Pesquisa Infantil.
Publicado em "Cancer Causes and Control", o artigo "A exposição aos agrotóxicos e o risco de tumores cerebrais infantis", estudou se a exposição aos pesticidas ao ano antes da concepção, durante a gravidez e na infância teriam probabilidades de aumentar o risco de tumores cerebrais. Em vez de examinar as aplicações das famílias nas casas, o estudo se concentra no papel dos pesticidas aplicados por profissionais de controle de pragas, em particular no extermínio de cupins, aranhas e insetos.
"Os resultados confirmam o que foi encontrado em estudos anteriores, mas fomos capazes de ir um pouco mais além", disse a Professora Milne. Curiosamente, "O aumento do risco associado com tratamentos de cupins pode ser tão elevado quanto o dobro, enquanto que o aumento do risco com outros pesticidas podem ser cerca de 30 por cento".
O estudo representou 303 casos que foram expostos a pesticidas e 941 famílias que não foram expostas. Os dados vieram de toda a Austrália para se ter em conta os diferentes riscos e predisposições ambientais.
Os resultados reforçam estudos anteriores que indicam que a exposição materna a pesticidas pode desempenhar um papel na leucemia infantil. A exposição pré-natal aos pesticidas tem sido associada com a leucemia, em crianças mais velhas.
Estudo
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