O primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou essa quinta-feira que seu governo manterá seu sistema de armamento nuclear, com o argumento de que "as ameaças aumentaram desde o final da Guerra Fria", em referência aos países anti-imperialistas como a Coreia do Norte e Irã.
O líder direitista explicou que seria "idiotice" abandonar ou abdicar do Trident, o programa de defesa que manipula 220 bombas com capacidade destrutiva oito vezes superior ao massacre de Hiroshima cometido pelos Estados Unidos.
Através desse sistema, Reino Unido mantém quatro submarinos com armas nucleares patrulhando em tempo integral em localidades secretas.
Em uma coluna do jornal The Daily Telegraph, Cameron expressou que esse armamento é necessário já que "as ameaças, em termos de incertezas e riscos potenciais, aumentaram desde o final da Guerra Fria".
"Irã continua desafiando a comunidade internacional com suas intenções de desenvolver seu poderio nuclear, enquanto Coreia do Norte realizou recentemente seu terceiro teste nuclear", justificou.
"A segurança da nossa nação vale o preço", argumentou Cameron, na contra-mão de sua política de cortes em prestações sociais enquanto aumentou também o orçamento da Casa Real.
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