segunda-feira, 15 de abril de 2013

Comando chavista: Capriles planeja um golpe de Estado


Durante a tarde dessa Segunda, o chefe nacional do comando de campanha Hugo Chávez, Jorge Rodríguez, denunciou que a insistência do candidato perdedor nas eleições deste Domingo, Henrique Capriles, de desconhecer os resultados emitidos pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), junto ao chamado que fez nesta mesma Segunda a seus seguidores de armar panelaços e confusão em todo o país, não são outra coisa que uma "convocatória a um golpe de Estado".

"Por detrás de suas palavras de hoje há uma convocatória a um golpe contra à institucionalidade democrática deste país, e o denunciou ao mundo inteiro. Quando você chama a ignorar os resultados emitidos pelo CNE e certificados por acompanhantes internacionais de sistemas eleitorais do mundo inteiro, está chamando a um golpe contra o Estado venezuelano", expressou Rodríguez.

Em nome do comando disse que a atitude da oposição "é uma estratégia insurrecional", porque "querem fazer tomar o poder como quer que seja". "Quer voltar às bagunças de 2002 e 2003", porque "não sabe perder".

"Não é pelo fato de que você não gosta de perder que vai decidir desrespeitar a Constituição. Você pode impugnar os resultados das eleições, e estou 100% seguro que qualquer auditoria à que se convoque terminará dando o mesmo resultado da vitória do presidente eleito Nicolás Maduro. Se ontem se contou 54% de todas as urnas de resguardo, e tudo deu perfeitamente", agregou em alusão a Capriles.

Chamou à direita a não incorrer na "aventura golpista" e a "resolver os assuntos em paz", e advertiu que "o povo de Venezuela não vai permitir novos chamados à violência", porque "já há um resultado claro e agora nos toca ver em direção ao futuro". "Todos os que acudimos às urnas o fizemos com voto de paz".

Informou a quem exige seja suspendida a proclamação de Nicolás Maduro para o período constitucional 2013-2019 que "o ato de proclamação é automático, não se pode deixar de proclamar um candidato que resulta eleito. Em seu caso, por exemplo, ainda quando obteve escassos 30mil votos de vantagem foi proclamado essa mesma noite".

A Capriles lhe disse: "Não tenham nenhuma dúvida, nem a você nem ao psicopata Leopoldo López, que nós vamos defender o resultado, a democracia, a Constituição e o legado de Hugo Chávez Frías".

"Teve um grande ganhador na eleição de ontem com uma participação nunca antes vista na IV República e nem sequer, com estas condições, nesta República revolucionária que fundou o gigante Chávez", insistiu o dirigente socialista.

Questionou que "a única forma de que eles (opositores) reconheçam uma eleição é quando ganharem". "Por qual razão quando nós perdemos a reforma constitucional com uma diferença de menos de 30 mil votos aceitamos a derrota?"

E pôs um exemplo mais recente: "No dia 16 de Dezembro do ano de 2012, o senhor Capriles, com as mesmas máquinas de votação, com o mesmo sistema automatizado e Poder Eleitoral, exemplo para o mundo inteiro, obteve uma vitória por menos de 30 mil votos de diferença, quer dizer, 2 pontos percentuais, e apesar desta mínima diferença foi proclamado governador do estado Miranda".

Disse que as irregularidades da jornada do 14-A antes consistiram em ator de provocação e intolerância nas filas da direita: impediram pessoas deficientes de exercer seu direito no Liceo Aplicación e agrediram o artista e esportista Antonio "Potro" Álvarez em seu centro de votação.

"Seja digno e reconheça, você já tem as atas. Vocês reconheceram que Nicolás Maduro ganhou. O fizeram Armando Briquet e Carlos Ocariz. Sejam dignos, honestos e sinceros e continuemos na luta política sem chamad a enfrentamentos entre irmãos", disse.

Via Laiguana

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