As forças do regime israelita agrediram nesta segunda-feira os cidadãos palestinos que participavam nas cerimônias para render homenagem ao falecido líder sul-africano, Nelson Mandela, na ocupada Cisjordânia.
Os oficiais israelitas atacaram e feriram dezenas de palestinos congregados em diferentes pontos da Cisjordânia, que homenageavam Mandela, herói da luta contra o apartheid no continente africano.
Durante o evento os palestinos, também, cantaram lemas condenando as agressões impiedosas do regime de Tel Aviv contra a nação palestina, especialmente na assediada Faixa de Gaza.
O primeiro presidente negro da África do Sul, que dedicou sua vida à luta em defesa da igualdade de direitos de raça, se considera um dos partidários mais importantes da causa do povo palestino.
"O direito palestino nunca esquecerá seu histórico discurso no qual afirmou que a revolução na África do Sul nunca alcançaria seus objetivos até que os palestinos fossem libertados", disse na sexta passada o presidente do Estado palestino, Mahmud Abas, ao elogiar o compromisso do falecido Mandela com a causa palestina.
É de mencionar que o primeiro ministro do regime de Israel, Benjamin Netanyahu, decidiu não participar nos funerais de Mandela alegando o alto custo que implicaria sua viagem à África.
Sem embargo, os especialistas políticos asseveram que Netanyahu não viajou ao país africano porque os pensamentos do líder africano não caíam bem ao premier do regime israelita.
O funeral de Estado e enterro do Mandela vão se realizar no domingo, 15 de dezembro, em Qunu, seu povo natal e onde passou o melhor período de sua vida.
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