sábado, 30 de novembro de 2013

Rússia proibe a difusão do aborto



Para frear a perda de população por baixa taxa de natalidade, o presidente russo Vladimir Putin afirmou uma lei nesta semana com fim de proibir a difusão do aborto, prática que se tornou epidêmica na nação eurasiática.

Para combater a epidemia do aborto, propôs também proibir abortos gratuitos nos centros de saúde administrados pelo governo, exigir prescrições para a pilula do dia seguinte; exigir o consentimento dos pais para os adolescentes e o consentimento do marido para as mulheres casadas, e exigir uma semana de período de espera antes de realizar um aborto. Outras propostas incluem o aumento da ajuda pública de 2.000 rublos (70 dólares) às mulheres grávidas.

Os abortos são legais na Rússia e o foram desde a era soviética, mas alguns legisladores querem limitar ou proibir estas práticas dizendo que é em parte responsável pela diminuição da população do país.

No início de Outubro um representante oficial da Igreja Ortodoxa Russa criticou os abortos e a sub-rogação como "rebelião contra Deus" e menos de um mês depois, o chefe do comitê da Câmara Baixa para a família e as crianças, Yelena Mizulina, disse em um discurso que a comunidade deve deixar de tolerar os abortos e a sub-rogação, já que ameaçam acabar com a população russa, e o mundo em seu conjunto.

Sem setembro deste ano a vice-ministra de saúde Tatyana Yakovleva anunciou que o número de abortos na Rússia tinha reduzido a um quarto nos últimos cinco anos, mas continua sendo muito alto, em torno de um milhão por ano, enquanto que outras fontes falam de vários milhões.

Steven Mosher, presidente do Population Research Institute, salientou que a Rússia deve mudar sua atitude em relação ao aborto se quiser novas gerações saudáveis.

"Enquanto a sociedade não reconhecer o valor da vida humana e arbitrariamente destruí-la em grande quantidade, será difícil estabelecer uma nova norma de trê filhos. O aborto deve deixar de ser uma forma de vida na Rússia, se é que seu povo queira sobreviver", disse em 2012.


As reformas incluem também a proibição de campanhas de publicidade que incluam mostras gratuitas de medicamentos se estas mostras contiverem narcóticos ou substâncias psicotrópicas, elevar a idade de consentimento voluntário para as provas de drogas ilegais de 16 a 18 anos e infracionar a prática ilegal de medicina popular com multas de até 4.000 rublos (130 dólares).

N.doB.: lembramos ademais que a Rússia de Putin defende a tradição e a religiosidade no país e no mundo, em detrimento das influências estrangeiras e globalistas em todos os países e nações.

Via RT e ANN

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