Apesar das muitas provas de que foram as forças da oposição que usaram armas químicas, tenta-se justificar por todas as maneiras uma invasão contra Síria.
Se não fosse suficiente o incidente anterior com uma congressista judia, rabinos estadounidenses de alto escalão, líderes judeus, o poderoso lobby sionista AIPAC e a Liga Antidifamação, estão usando o Holocausto para pressionar o Congresso para que autorize o presidente Barack Obama a atacar o Estado soberano da Síria por um suposto ataque químico.
Rabinos e líderes judeus realizaram uma petição, feita na véspera do Ano Novo judeu, dirigida aos líderes do Congresso invocando o holocausto com o pretexto de "salvar milhares de vidas" e para impedir futuras atrocidades na "Síria e outros locais".
A petição diz o seguinte: "Escrevemos-lhe como descendentes dos refugiados e sobreviventes do Holocausto, cujos antepassados foram gaseados à morte em campos de concentração. Escrevemos-lhe como pessoas que sofreram perseguição durante muitos séculos, e nos alegramos de ter encontrado um refúgio seguro onde podemos prosperar nos Estados Unidos".
"Como pessoas que enfrentaram os horrores do genocídio e sobreviveram, esperávamos que nunca ao abrir os jornais vessemos imagens de fossas comuns cheias de crianças pequenas sufocadas. Agora que vimos as imagens procedentes da Síria, os clamamos a agir".
"Tememos que se este ataque não receber uma resposta decisiva, poderíamos encontrar em nossos jornais mais imagens de fossas comuns da Síria - e em outros lugares - em um futuro próximo. Aprendemos de nossa própria história que a inação e o silêncio são os maiores facilitadores da atrocidade humana", diz.
E continua: "Por essa razão, fazemos-lhe um chamado com grande urgência para autorizar o presidente a usar a força na Síria 'com relação ao uso de armas químicas e outras armas de destruição massiva', como se inidica no projeto de lei de 31 de Agosto. Através desta lei, o Congresso tem a capacidade de salvar milhares de vidas".
Como se vê, para salvar milhares de vidas os rabinos propõem liquidar milhares de vidas. Por que quem em seu completo juizo acreditará que existe um ataque 'limitado' e 'quirúrgico', sem consequências desastrosas para toda a região?
Por sua vez, AIPAC fez uma declaração pedindo ao Congresso autorizar o presidente Obama um ataque a Síria para "proteger os interesses dos Estados Unidos" e ao mesmo tempo "mandar uma forte mensagem" ao Irã e ao Hezbollah. Assim, a organização mandou 250 ativistas para pressionar o Congresso para este ataque.
Como se observa, o lobby sionista teve cuidado de assegurar que a palavra "Israel" tivesse fora desta declaração, algo peculiar para um grupo que orgulhosamente se declara a si próprio como "pró-israelense". Terá medo que a opinião pública culpe os judeus se ocorresse um desastre militar em caso de uma agressão a Síria?
Quanto à Liga Antidifamação, seu presidente Abraham Foxman relacionou a necessidade dos Estados Unidos de responder à "utilização de armas químicas por parte de Assad" com o "sofrimento dos judeus durante o holocausto", como se vê a seguinte declaração:
"Nosso povo foi exterminado pelo uso de gás. Não podemos permanecer impassíveis sem reagir quando vemos que se usa gás para matar outros".
Se você, leitor, se perguntar onde estiveram estes líderes durante as invasões do Iraque, Afeganistão e Libia, agressões infames nas quais se usaram materiais tóxicos e radioativos... não será o único. A indústria do holocausto não parece ter fim.
Como se não fosse o bastante a mentira sobre o Holocausto ocorrido na Alemanha, realizado, na verdade, pelo batalhão aéreo das forças Aliadas, agora fazem o mesmo contra Síria. Estados Unidos e Israel organizam massacres e utilizam a mídia ocidental para culpar seus inimigos. Esta estratégia maligna é tão antiga quanto o povo judeu.
Concordo com o constante do post que fala sobre a "industria do holocausto", que Israel usa o fato ocorrido como chantagem, sempre que isso interessa àquele país. Mas daí imputar a outros o que os nazistas fizeram a outras descendências não arianas, entre elas os judeus, é forçar demais a barra né!!!
ResponderExcluir