terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Correa sobre Chevron: Novas formas de neocolonialismo tratam de esconder a verdade

O presidente do Equador, Rafael Correa, reiteirou esta terça desde Havana, Cuba, que a Chevron busca através de novas formas de neocolonialismo esconder a verdade do impacto ecológico que causou à Amazônia do país sul-americano.



Em uma entrevista exclusiva para teleSUR com a jornalista Arleen Rodríguez, desde a II Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), o presidente afirmou que "o julgamento moral ganhamos, porém falta o julgamento neocolonialista pois esta ordem mundial obedece ao mais forte".

O chefe de estado equatoriano comentou que os tribunais aos quais recorreu a transnacional se deixam levar por potências. "Todos já sebemos a quem esses tribunais obedecem".

"A única forma de mudar essa ordem mundial tão injusta é com a integração, já que o sonho da integração de nossos libertadores se converteu em uma necessidade de sobrevivência", disse o presidente, que além disso comentou que durante seu governo foi vítima de ataque impiedoso de organizações como a CIA que buscam difamá-lo.

"Temos que enfrentar campanhas implacáveis através dos meios de comunicação e das organizações não-governamentais que estão no país e que se for para fortalecer a democracia, que fortaleçam a democracia de seus países".

Em relação da retirada do Equador em 21 de janeiro do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR) comentou que "a nossa América deve se livrar de todas as instituições colonialistas" que a seu ver não colaboram para o desenvolvimento do país senão dar poder às grandes potências e colocou como exemplo o caso das Ilhas Malvinas, território argentino sob do mínio da Inglaterra.

Via teleSUR

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