Por Manuel Ortiz
Centenas de simpatizantes e militantes do partido nacionalista Partido dos Trabalhadores pela Justiça Social (DSSS) marcharam pelo centro de Praga para se manifestarem contra o atual sistema liberal nacido da queda do regime soviético por continuar e piorar os vícios de seu antecessor.
A manifestação se realizou no contexto de greves estudantis anti-comunistas de 17 de novembro de 1989 que deram início à chamada Revolução de Veludo, sendo aquela uma busca por um sistema com maior justiça social, mas que, nas palavras do líder do DSSS, o novo regime não trouxe democracia, mas apenas "mentiras, hipocrisia, arrogância dos poderosos, corrupção do Estado e saqueio da Nação".
"Os bens do Estado foram roubados e o solo nacional vendido aos estrangeiros, desemprego, pobreza, usura, o sistema político e a sociedade afundados na imundície moral. Essa é a realidade e, 24 anos desde a Revolução de Veludo". Esse seria uma das mensagens principais do protesto, apontando como culpados os ex-presidentes Václav Havel, Václav Klaus e ao presidente atual Miloš Zeman pela situação atual.
Ao final da marcha na capital o líder do DSSS, Tomas Vandas, emitiu um breve discurso no qual chamou os manifestantes como a "única oposição ao regime atual". Um discurso também esteve a cargo de um representante da Jungen Nationaldemokraten, a organização jovem do Partido Democrático Nacional da Alemanha (NPD), onde criticou o capitalismo e a globalização, além de exigir uma Europa forte das nações.
Uma vez terminado o evento, a polícia deixou seus oponentes realizar sua manifestação que queria evitar por primeiro e deixar claro que ninguém exceto eles podem protestar contra o governo com mensagens "O 17 de Novembro não pertence aos nazis".
Via El Ministerio
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