quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Israel busca outro aliado para substituir EUA


O regime de Israel já não considera benéfica a relação que tem com os EUA.

O ministro israelense de relações internacionais, Avigdor Lieberman, salientou na Quarta que o regime de Tel Aviv necessita de outro aliado que substitua os EUA.

“O vínculo entre Israel e seu principal aliado estratégico, EUA, se debilitou”, disse Lieberman, enquanto afirmou que este regime não deve confiar no país estadounidense como confiou até agora.

O titular do regime israelense admitiu, por sua vez, que os estadounidenses “têm muitos problemas e desafios em todo o mundo”, além dos obstáculos que têm dentro de suas fronteiras, como “problemas econômicos” e de imigração.

“A política externa de Israel durante muitos anos esteve orientada à Washington, mas a política externa implementada por mim tem muitas direções mais”, manifestou Liberman.

De acordo com o jornal ‘Jerusalem Post’, o funcionário israelense declarou inclusive que Washington depende do dinheiro de alguns países árabes, mas afirmou que ele mesmo está tratando de criar conexões com os países interessados em um vínculo com o regime israelense, que não dependam do mundo árabe, sem especificar exatamente quais são.

As declarações do ministro do regime israelense tiveram lugar em momentos em que as relações israelitas-estadounidenses foram afetadas sobre a decisão de Washington de seguir adiante com as conversações com Irã até chegar a um acordo sobre o programa de energia nuclear do país persa, muito em confronto com a postura do regime de Israel, que insiste em continuar a imposição das sanções anti-iranianas.


Durante o último round de conversações entre Irã e o Grupo 5+1 (EUA, Reino Unido, França, Rússia e China + Alemanha), celebrada na cidade suíça de Genebra entre 7 e 10 de novembro, as partes estavam a ponto de chegar a um acordo, mas devido a posição tomada pelo chanceler francês Laurent Fabius em favor de Tel Aviv e a falta de compromisso do secretário de Estado estadounidense, John Kerry, os diálogos não alcançaram um acordo.

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