Mercosul criticou fortemente os
programas de vigilância global dos EUA.
“Concordamos
em condenar a espionagem mundial feita pelos EUA e discutimos que medidas
seriam melhor tomadas pelos governos e sociedades como um todo”, acrescentou
Jaua.
O Mercosul
é uma união econômica e um acordo político entre Argentina, Brasil, Paraguai,
Uruguai e Venezuela, fundado em 1991. Seu propósito é promover mercado livre e
o fluido movimento de bens, pessoas e dinheiro. Bolívia tornou-se membro em Dezembro de 2012.
O mercado combinado
envolve mais de 250 milhões de pessoas e conta com mais de três quartos da
atividade econômica no continente, ou um GDP combinado de $1.1 trilhão.
Sua
afirmação veio depois de reportado que os EUA andavam bisbilhotando as
comunicações da Dilma Rousseff. Os ministros de relações exteriores também
discutiram como responder às espionagens massivas dos EUA.
O governo
dos EUA ficou sob fogo da comunidade internacional depois das revelações que
mostram que andou espionando muitos países, inclusive seus próximos aliados.
Na última
semana, Te Guardian reportou que a Agência Nacional de Segurança (NSA)
monitorou as conversações telefônicas de 35 líderes mundiais.
“Um oficial
estadounidense proveu a NSA com 200 números telefônicos de 35 líderes...apesar
do fato de que a maioria é provavelmente disponível via open source, os PCs
(centros de produção de inteligência) notaram 43 telefones anteriormente desconhecidos.
Estes números, além de muitos outros, foram requisitados”, de acordo com um
documento providenciado pelo denunciante Edward Snowden.
“Esses
números providenciaram informações importantes a outros números que também
foram logo requisitados”, acrescentou.
Snowden, um
ex-empregado da CIA, revelou dois programas secretos de espionagem dos EUA sob
o qual a NSA e o Serviço Federal de Investigação (FBI) escutam milhões de
telefones estadounidenses e europeus e buscam informações das maiores
companhias de internet como Facebook, Yahoo, Google, Apple e Microsoft.
O escândalo
da NSA tomou dimensões ainda maiores quando Snowden revelou informação sobre
suas atividades de espionagem sobre países aliados.
O presidente
da Junta de Chefes dos EUA, o General Martin Dempsey, admitiu em Julho que as
exposições de Snowden provocaram danos sérios nas ligações dos EUA com outros
países. “Houveram danos. Não penso que nós seremos capazes de calcular o declínio
dessa imagem”.
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