sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Casa Branca propensa a rejeitar guerra na Síria

Notícias recentes indicam que os membros da Câmara dos Representantes dos EUA irão provavelmente recusar a resolução autorizando o ataque à Síria.



Uma contagem rápida por Think Progress mostrou que a maioria esmagadora dos representantes estadunidenses estão indecisos ou podem votar contra um ataque dos EUA ao país do Oriente Médio.

De acordo com os dados do Think Progress, 26 parlamentares votarão "sim" sobre a resolução, 18 provavelmente votarão a favor, 152 ainda estão indecisos, 20 provavelmente votarão "não" e 84 votarão contra a resolução. A pesquisa computou 20 votos como "desconhecido".

Enquanto isso, a líder da minoria Nancy Pelosi (D-Calif.) disse que ela não tem certeza se o presidente Obama poderia obter o apoio da maioria dos democratas da Câmara para o seu plano de guerra.

O New York Times também informou na quarta-feira que os democratas do Congresso são um grande obstáculo ao plano de Obama para um ataque à Síria.

Enquanto isso, uma enquete recente do Washington Post-ABC News revelou grande oposição da opinião pública dos EUA aos ataques militares à Síria. A pesquisa mostrou que cerca de seis em cada 10 americanos são contra o lançamento de mísseis sobre a Síria por causa as acusações de que o governo sírio teria usado armas químicas contra os grupos militantes.

Washington acusou o governo do presidente sírio, Bashar al-Assad de lançar um ataque químico nos subúrbios de Damasco, em 21 de agosto, matando centenas de pessoas. O governo sírio refutou veementemente a acusação.

O parlamentar republicano texano, deputado Michael Burgess, disse que a evidência que a Casa Branca de Obama mostrou em uma coletiva de classificados no domingo para tais alegações era "muito fraca" e até indicou que militantes estrangeiros apoiados poderiam estar por trás do suposto ataque químico.

O Ex-congressista Ron Paul também disse que o suposto ataque de armas químicas na Síria foi uma "false flag" provavelmente realizada pelos grupos militantes apoiados pelos EUA.

"O grupo que é mais provavelmente irá se beneficiar é a al-Qaeda. Eles jogam um pouco de gás, algumas pessoas morrem e culpam Assad", diz Paul, um representante republicano de longa data do Texas, durante uma entrevista no Fox News filmado na semana passada.

Em meio à oposição da opinião pública e do Congresso a um possível ataque dos EUA contra a Síria, o Pentágono está considerando dobrar sua capacidade para ataques contra o país árabe.

Pentágono está planejando ampliar sua capacidade de ataque usando os meios da Força Aérea dos Estados Unidos, incluindo bombardeiros para apoio.

A administração Obama também está considerando além do uso de aviões estadunidenses os franceses para realizar ataques na Síria como também se dirigiu ao Pentágono para expandir a lista de alvos potenciais de ataque no país.

Via PressTV

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