Não dizemos isso somente para solidarizar-nos ao saber da nomeação de
Enrico Letta como novo primeiro ministro italiano. Também dizemos para
sublinhar o sofrimento do povo italiano que esta cada dia mais pobre graças as
políticos que administram seu país. Nesta porta giratória de primeiros
ministros italianos: sai o presidente para a Europa da Comissão Trilateral,
Mario Monti e entre o membro desta mesma Comissão Trilateral, Enrico Letta.
Vida longa à Comissão Trilateral!
A mesma gente segue administrando
tudo
Parece que não há nada que possa
fazer nenhum país ocidental para liberar-se das cadeias dos Donos do Poder
Mundial e seus Megabanqueiros.
Não importam as eleições que se
levem a cabo; não importam as manifestações que façam os cidadãos nas ruas; não
importam os milhões de carteis que vez ou outra acusam os Megabanqueiros de
serem os piores ladrões. A triste realidade se impõe diariamente: os Donos do
Poder Global sequestraram os governos, país após país, escravizando todas as
nações sob a palmatória dos banqueiros.
Os grandes meios de notícias mostram
diariamente; a imprensa alternativa enfatiza a cruel desumanidade de tudo isso
até na União Europeia, onde o desemprego chegou a níveis intoleráveis; os
bancos são sistematicamente salvos pelos governos ou roubando as poupanças de
seus clientes, como vimos recentemente no Chipre; e milhões de hipotecas de
cidadãos são executadas. Parece que ninguém em lugar nenhum pode fazer nada a
respeito.
Na verdade, a vasta maioria dos
trabalhadores em quase todos os países do mundo, hoje sofrem a mais atroz e
perversa descriminação que pode imaginar-se: quando minorias não-eleitas por
ninguém, minúsculas, ilegítimas e extremamente poderosas descriminam a vasta
maioria dos cidadãos ainda desorganizados e não totalmente atentos a esta
realidade.
Não se trata de nenhuma ‘teoria
da conspiração’ imbecil. Trata-se de algo que todos podemos palpar simplesmente
sabendo para onde olhar para ver quem são os que realmente administram este
dantesco espetáculo planetário. Logo, cabe a cada um de nós aplicar o sentido
comum para entender as coisas como realmente são e não como a CNN ou Rupert
Murdoch querem nos fazer crer.
Como primeiro ministro, Silvio
Berlusconi afundou a Itália em uma larga decadência em que os trabalhadores
estão sendo engolidos por um buraco negro econômico criado pela burocracia da
União Europeia. Isso finalmente o obrigou a renunciar em novembro de 2011,
oportunidade na qual os megabanqueiros consideraram como a chegada do momento
de tomar a frente da Itália de maneira mais direta.
Assim conseguiram que Berlusconi
fosse substituído como primeiro ministro por Mario Monti, da Comissão
Trilateral, segundo explicamos recentemente no RT.
Agora, logo das recentes eleições
italianas, víamos o seu presidente ancião, Giorgio Napolitano, mais uma vez
colocar no poder um dos Rockefeller/Rothschild Boys; porque Enrico Letta também
é membro da Comissão Trilateral. E para assegurar-se que os robôs dos
megabanqueiros vejam-se devidamente consolidados pela tradicional mafia
política italiana, o brilhante governo de Letta inclui membros do próprio
partido de Berlusconi.
Isso não é surpresa, já que,
afinal, seu tio Gianni Letta foi/é a mão direita de Berlusconi.
Então, com efeito: Pobre Itália!
Quem são essas pessoas?
A Comissão Trilateral é um dos
corpos de planejamento e tomada de decisões chave dentro da complexa matriz
global dos Donos do Poder, que opera conjuntamente com a Conferência
Bilderberg, o Conselho de Relações Exteriores (Council on Foreign Relations, CFR)
e diversas entidades do tipo ‘bancos de cérebros’.
Reúne os interesses bancários
globais de Rockefeller, Morgan, Warburg, Rothschild, Lazard, Goldamn Sachs e
Soros sob o planejamento estratégico geopolítico de poderosos mentores como Sir
Henry Kissinger, Zbigniew Brzezinski, Dominique Moïsi, Richard Perle, Philip
Zelikow e Paul Wolfowitz, entre muitos outros.
Tanto o primeiro ministro que
sai, Mario Monti, como o que entra, Enrico Letta, servem aos interesses
trilateralistas , já que dentro da Trilateral operam ombro-a-ombro com os
máximos diretores de megabancos globais como CitiCorp, HSBC, Barclays, Nomura,
Banco Santander, BBVA Bank, UBS, NM Rothschild, Deutsche Bank, BNP,
Commerzbank, Goldman Sachs, Lazard, Mediobanca, Morgan Stanley, Warburg Pincus,
Bank of Nova Scotia, Bank of New York Mellon, Bank of Tokyo-Mitsubishi, e de
entidades públicas operativas como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o
Banco Mundial, a Reserva Federal, o Banco da Inglaterra, o Banco Central
Europeu os bancos centrais grego, holandês e japonês. Apenas um exemplo que
nos lembra que se trata de um grupo sumamente poderoso.
Com seus 70 anos, Monti é um
senhor maior, com seus 46, Letta é um jovem político com um grande futuro. Na
política italiana, quando mais as coisas mudam, mais permanecem iguais...
O que se pode esperar para a
Itália?
No ano passado, Enrico Letta
também participou da mui exclusiva Conferência Bilderberg realizada em
Chantiilly, no estado da Virgina nos Estados Unidos, junto a personalidades
como o atual secretário de Estado, John Kerry, o príncipe Philippe da Bélgica e
a Rainha Beatrix da Holanda, junto com, mais uma vez, os máximos empresários
executivos dos maiores bancos globais, grandes grupos industriais, empresas
petroleiras, impérios midiáticos e poderosos ‘lobistas’.
A pergunta chave que novamente
deve estar na mente dos italiano é se Enrico Letta governará para melhorar a
situação muito difícil dos italianos, ou se irá dedicar-se a promover os
interesses dos megabancos.
O ex presidente argentino, Juan
Domingo Perón, disse alguma vez que todo presidente e primeiro ministro tem que
tomar uma decisão crucial em primeiríssima instância: ou governará para
promover e proteger os interesses do povo sobre os interesses dos megabancos
globais, ou limitar-se a ser meros peões desses banqueiros, de modo que
acabarão governando contra o interesse do povo.
Se trata de uma ‘moeda política’
que vem sendo jogada por líderes e chefes desde os tempos de Jesus Cristo.
Aqueles que tomam a decisão correta de defender seus povos frequentemente
acabam sendo violentamente derrubados, assassinados e, certamente, satanizados
pelas mídias massivas e pela historiografia oficial.
Basta apenas contemplar a lista e
as ações dos trilateralistas que têm sido catapultados aos máximos níveis de
poder em diversos governos – Papademos na Grécia, Monti na Itália, Cavallo na
Argentina, Bill Clinton e George H. W. Bush nos EUA, Horst Kohler na Alemanha,
Toomas Ilves na Estônia, Condoleeza e Susan Rice (sim: as duas!) nos EUA – para
comprovar que existe um patrão que faz com que vez ou outra se alinhem a favor dos Donos do Poder Global, seja com
respeito a economia, política externa ou assuntos internos.
De maneira que se torna claro que
a Comissão Trilateral definitivamente tem enorme poder e influencia para impor
sua agenda globalista sobre o interesse nacional de todos os países do mundo.
Quem decide?
A ascensão meteórica de Letta ao
cargo de primeiro ministro da Itália nos obriga a questionar quem decidiu isso.
Foi o povo italiano que, livre e
democraticamente escolheu colocar um burocrata do círculo da elite bancaria
internacional para administrar seu pais ou – como vemos na Grécia, França,
Reino Unido, Espanha – se trata de uma mão oculta que discretamente catapulta aos
próprios operadores às máximas instâncias do poder público e privado?
E mais: deve-se perguntar se os
povos alguma vez decidem sobre temas vitais em absoluto ou se as decisões chave
são tomadas em outras instâncias para logo fazer com que o povo as ‘legitime’
através encenações eleitorais de alto perfil midiático.
Será que os povos não têm outra
opção além de eleger entre dois – quiçá três – candidatos previamente aprovados
pelos Donos do Poder Global? Se nos impõem um tipo de eleição entre ‘coca e pepsi’,
a verdade é que [isso] não significa eleição alguma?
Se este fenômeno só ocorresse na
Itália, então poderíamos dizer que se trata de um “problema italiano”. Mas não:
existe um claro patrão mediante o qual os operadores do poder global, parece
que primeiro discretamente, promovem os seus operadores, os inserindo nas
entidades como a Comissão Trilateral, Bilderberg, o CFR e estes análogos, para
logo prepara-los, posiciona-los, treina-los e financia-los para “fazerem cargo”
do país que ocasionalmente tenha emitido seu passaporte.
Porque tais indivíduos têm pouca
ou nenhuma lealdade para com seus países de nascimento e seus concidadãos,
senão que geralmente aliam-se prioritariamente com a agende e interesses dos
globalistas, os quais têm planos muito distintos para todos nós.
As vezes até podemos vislumbrar
como vão planificando com muita antecedência! Um informe pró-Bush da FoxTV dos
EUA, transmitido em 27 de abril passado parece indicar que os poderosos já
estão jogando com a ideia de promover Jeb Bush – irmãos de George W. – como possível
candidato presidencial pelo Partido Republicano para as eleições presidenciais
de 2016 naquele país.
Ao mesmo tempo, alguns conspícuos
líderes do ‘opositor’ Partido Democrata já trabalham para posicionar Hilarry
Clinton como sua candidata para essas mesmas eleições presidenciais.
Materialmente, isso significaria
que em 2016 o povo estadounidense bem poderia ter que eleger como próximo
presidente entre Jeb Bush (filho do trilateralista George H. W. Bush) e Hillary
Clinton (esposa do trilateralista Bill Clinton). Sim, já sei, já sei... “uma
mera coincidência”.
Pensando bem, talvez o título desse
artigo não deveria ser “Pobre Itália”, senão, melhor, ‘Pobre Itália e Grécia e
Argentina e Alemanha e Estados Unidos e Estônia e...’
Benjamin Disraeli – primeiro ministro
britânico da Rainha Vitória no século XIX – disse alguma vez: “O mundo é
governado por personagens muito distintos dos quais imaginam aqueles que não
enxergam por trás do palco”.
Claramente, essa é uma visão
lúcida de alguém que estava em condições de saber sobre essas coisas. Se
agregarmos a esta realidade os bilhões de dólares que “por trás do palco”
aceita a política nos países ocidentais, então uma vez mais comprovaremos que o
dinheiro, efetivamente, faz o mundo girar...
Adrian Salbuchi para RT
Adrian Salbuchi é analista
político, autor, conferencista e comentarista de rádio e televisão na Argentina
- www.proyectosegundarepublica.com. www.asabuchi.com.ar
Maldita seja a judiaria internacional!
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