Um “boletim urgente” do Ministério
de Relações Exteriores mandado a Embaixadas ao redor do mundo hoje alerta tanto
cidadãos, quanto empresas russas a começar a desinvestir seus ativos das
instituições bancarias e financeiras do Ocidente “imediatamente”, já que os crescentes
temores do Kremlim [dizem] que a União
Europeia e os Estados Unidos estão preparando-se para o maior roube de riquezas
privadas na história moderna.
De acordo com esse “boletim urgente”,
este aviso está sendo feito em nome do Primeiro Ministro Medvedev, que hoje
mais cedo alertou quanto às ações dos bancos Ocidentais contra o membro da
União Europeia, Chipre, dizendo:
“Todos os erros possíveis que poderiam ser
feitos, foram feitos por eles, a medida proposta é de natureza confiscatória e
sem precedente em caráter. Eu não posso compará-la com qualquer além de ... decisões
tomadas por autoridades Soviéticas... quando elas não pensaram muito sobre as
economias de sua população. Mas nós vivemos no Século XXI, sob as condições de
economia de mercado. Todos têm insistido que os direitos à propriedade devem
ser respeitados.”
As afirmações de Medvedev se
igualam àquelas do Presidente Putin que, do mesmo modo, alertou sobre as
tomadas sem precedentes de ativos por parte da União Europeia no Chipre,
chamando-as de “injustas, não profissionais e perigosas”.
No nosso informativo de dezessete
de março “[A] Europa reage em choque após o Assalto dos bancos, [os] Estados
Unidos foram alertados que [serão] os próximos”, nós notamos que as entidades
russas têm de €23 a €21 (US$30-US$40) milhões em depósitos nos bancos do Chipre
[comparados aos €127 (US$166) bilhões sendo mantidos em circunstâncias
similares por 60 das maiores corporações estadounidenses em contas estrangeiras
para evitar o pagamento de impostos nos EUA] que correm risco de serem
confiscadas por banqueiros da União Europeia.
Não satisfeitos pela miséria que
geraram pelo continente todo, no entanto, e sem considerar os alertas russos,
os oficiais da União Europeia endureceram suas posições contra o Chipre hoje,
anunciando que se o governo do Chipre não autorizasse a tomada de contas
privadas de banco até segunda-feira, eles seriam forçados a destruir seus
bancos, que permanecem fechados por dezessete dias e não mostram sinais de
reabrir em breve.
Estando em acordo com a irritação
dos líderes russos contra [as decisões] da União Europeia sobre o Chipre, o “Canada’s
Globe” e o “Mail News Service” disseram:
“O parlamento do Chipre estava certo esta
semana ao rejeitar a proposta de confiscar dinheiro das contas de banco
medianas. A ideia foi um reductio ad
absurdum da política da zona do Euro sobre a dívida soberana de alguns de
seus países-membros.
Seria melhor para o governo do
Chipre negligenciar totalmente algumas de suas obrigações, do que tomar parte
das economias das viúvas e órfãos. Assim como dos aposentados ou aqueles que
estão prestes a se aposentar – enquanto pretendem cobrar um imposto. Isto é
especialmente verdadeiro em um país que tem seguro de depósito para até cem mil
euros, para que se proteja [àqueles que economizam] pequenas quantias.
Até poucos anos atrás, o Chipre –
que é, em realidade, a seção etnicamente grega do Chipre, já que a sessão turca
é um protetorado de facto da Turquia –
tinha um superavit fiscal, mas a sua relação próxima com a Grécia resultou em
uma crise quando a Grécia caiu diante de uma recessão severa. A dívida do
governo ainda é administrável, mas os bancos do Chipre estão trêmulos por causa
de seus empréstimos para a Grécia.”
Em face da massiva injúria
popular, os representantes parlamentares votaram excepcionalmente, no começo da
semana, contra o plano União Europeia de roubar o dinheiro dos depositantes, deixando
a Zona do Euro enrolada em uma situação que foi, de fato, criada pelos
banqueiros europeus, que forçaram o bancos do Chipre a emprestar dinheiro para
a quase-falida Grécia em primeiro lugar.
Pior talvez seja o que esta em espreita
para os estadounidenses que, no dia trinta e um de janeiro, perderam uma
garantia sobre US$ 1,5 trilhões de depósitos bancários durante a crise
financeira de 2008, que assegurava aos nervosos clientes que seu dinheiro
estava a salvo.
De acordo com as fontes do
Kremlin, então, a repentina visita do presidente Obama a Israel essa semana, a
primeira que ele fez desde que foi eleito em 2008, era para avisar pessoalmente
aos chefes israelenses do seu “plano” de começar a confiscar os depósitos
bancários de seus cidadãos também.
É interessante notar que o “plano
mestre” do regime de Obama para roubar a riqueza de seus cidadãos que não esta
mais protegida, foi detalhado pelo gigante administrador internacional e
principal conselheiro mundial em estratégias de negócio, o “The Boston
Consulting Group (BCG)”, no seu relatório de dezembro de 2011, chamado “
Collateral Damage: Back to Mesopotamia? “O Plano da Reestruturação da Dívida”
alertou sobre o plano do governo estadounidense de confiscar até 30% de não
somente as contas bancarias dos cidadãos estadunidenses, como também de suas
outras riquezas.
O comentário do muito respeitado
boletim informativo “Zero Hedge” sobre
este relatório do BCG sombriamente afirmou:
“Negação. [A] negação é segura. Reconfortante.
Religiosa e implacavelmente abusada pelos políticos que não querem e não podem
encarar a verdade. Uma palavra sinônima a “inverter a ordem”. A sim, essa “inversão
de realidade” que tantos economistas ruins e iludidos acreditam ser o status quo para os Estados Unidos e para
o mundo, só porque funcionou para o Japão nas últimas três décadas ou, dizendo
de outro modo, “só porquê”.
Então, que pena. De acordo com
esse absolutamente relevante relatório, que não vem de algum comerciante ou
entrevistado de credibilidade dúbia da BBC, nem mesmo de um apaixonado
executivo de um condenado banco italiano, mas de uma consultoria poderosa
[como] a Boston Cunsulting Group, [que] confirma que a “inversão de ordem” está
morta. E agora é hora de encarar os fatos.
Quais fatos? Os fatos que afirmam
que entre as dívidas domésticas, corporativas e governamentais, o mundo desenvolvido
possui mais de US$20 trilhões além além do limiar sustentável pela definição de
“sustentável” em face do PIB de 180%.
Os fatos que dizem que todas as
tentativas de eliminar as dívidas em excesso falharam, e no momento, até o implacável esforço do Federal
Reserve de inflacionar o caminho para sair desse intrasponível montante de
dívida, falhou.
Os fatos que afirmam que a única
maneira de resolver esta imensa carga de dívidas é através de uma reestruturação
global de dívidas (que seria, entre outras coisas, empurrar todos os bancos
globais para a falência), na qual, quando tudo estivesse feito, teria que ser
financiada pelos detentores de ativos globais: as classes medias e altas, que
teriam que pagar, se o BCS está certo, aproximadamente 30% [de sua riqueza] em um
imposto único para ansiar para que a grande reversão finalmente chegasse e
[para] que o mundo fosse colocado novamente em um caminho viável.
Mas não antes do maior episódio “transitório”
de dor, miséria e sofrimento na história da humanidade. Boa sorte políticos e
proprietários de ativos financeiros, porque após a Negação, vem a Raiva, e
apenas depois disso vem a Aceitação.”
Quanto à evidência de que as
massas de cidadãos-medios estadounidenses ou europeus continuarão se protegendo
contra este resultado apocalíptico, há pouca evidência, já que a tão dita “mídia
de massas” continua a esconder esta catástrofe vindoura. Mas, como a Rússia já
alertou, o momento de se proteger está se esgotando e os únicos sobreviventes
serão aqueles que deram ouvidos.
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