terça-feira, 26 de março de 2013

Líderes russos alertam: "Tirem todo o dinheiro dos bancos Ocidentais agora!"


Um “boletim urgente” do Ministério de Relações Exteriores mandado a Embaixadas ao redor do mundo hoje alerta tanto cidadãos, quanto empresas russas a começar a desinvestir seus ativos das instituições bancarias e financeiras do Ocidente “imediatamente”, já que os crescentes  temores do Kremlim [dizem] que a União Europeia e os Estados Unidos estão preparando-se para o maior roube de riquezas privadas na história moderna.

De acordo com esse “boletim urgente”, este aviso está sendo feito em nome do Primeiro Ministro Medvedev, que hoje mais cedo alertou quanto às ações dos bancos Ocidentais contra o membro da União Europeia, Chipre, dizendo:

“Todos os erros possíveis que poderiam ser feitos, foram feitos por eles, a medida proposta é de natureza confiscatória e sem precedente em caráter. Eu não posso compará-la com qualquer além de ... decisões tomadas por autoridades Soviéticas... quando elas não pensaram muito sobre as economias de sua população. Mas nós vivemos no Século XXI, sob as condições de economia de mercado. Todos têm insistido que os direitos à propriedade devem ser respeitados.”

As afirmações de Medvedev se igualam àquelas do Presidente Putin que, do mesmo modo, alertou sobre as tomadas sem precedentes de ativos por parte da União Europeia no Chipre, chamando-as de “injustas, não profissionais e perigosas”.




No nosso informativo de dezessete de março “[A] Europa reage em choque após o Assalto dos bancos, [os] Estados Unidos foram alertados que [serão] os próximos”, nós notamos que as entidades russas têm de €23 a €21 (US$30-US$40) milhões em depósitos nos bancos do Chipre [comparados aos €127 (US$166) bilhões sendo mantidos em circunstâncias similares por 60 das maiores corporações estadounidenses em contas estrangeiras para evitar o pagamento de impostos nos EUA] que correm risco de serem confiscadas por banqueiros da União Europeia.

Não satisfeitos pela miséria que geraram pelo continente todo, no entanto, e sem considerar os alertas russos, os oficiais da União Europeia endureceram suas posições contra o Chipre hoje, anunciando que se o governo do Chipre não autorizasse a tomada de contas privadas de banco até segunda-feira, eles seriam forçados a destruir seus bancos, que permanecem fechados por dezessete dias e não mostram sinais de reabrir em breve.

Estando em acordo com a irritação dos líderes russos contra [as decisões] da União Europeia sobre o Chipre, o “Canada’s Globe” e o “Mail News Service” disseram:
 “O parlamento do Chipre estava certo esta semana ao rejeitar a proposta de confiscar dinheiro das contas de banco medianas. A ideia foi um reductio ad absurdum da política da zona do Euro sobre a dívida soberana de alguns de seus países-membros.

Seria melhor para o governo do Chipre negligenciar totalmente algumas de suas obrigações, do que tomar parte das economias das viúvas e órfãos. Assim como dos aposentados ou aqueles que estão prestes a se aposentar – enquanto pretendem cobrar um imposto. Isto é especialmente verdadeiro em um país que tem seguro de depósito para até cem mil euros, para que se proteja [àqueles que economizam] pequenas quantias.

Até poucos anos atrás, o Chipre – que é, em realidade, a seção etnicamente grega do Chipre, já que a sessão turca é um protetorado de facto da Turquia – tinha um superavit fiscal, mas a sua relação próxima com a Grécia resultou em uma crise quando a Grécia caiu diante de uma recessão severa. A dívida do governo ainda é administrável, mas os bancos do Chipre estão trêmulos por causa de seus empréstimos para a Grécia.”

Em face da massiva injúria popular, os representantes parlamentares votaram excepcionalmente, no começo da semana, contra o plano União Europeia de roubar o dinheiro dos depositantes, deixando a Zona do Euro enrolada em uma situação que foi, de fato, criada pelos banqueiros europeus, que forçaram o bancos do Chipre a emprestar dinheiro para a quase-falida Grécia em primeiro lugar.

Pior talvez seja o que esta em espreita para os estadounidenses que, no dia trinta e um de janeiro, perderam uma garantia sobre US$ 1,5 trilhões de depósitos bancários durante a crise financeira de 2008, que assegurava aos nervosos clientes que seu dinheiro estava a salvo.

De acordo com as fontes do Kremlin, então, a repentina visita do presidente Obama a Israel essa semana, a primeira que ele fez desde que foi eleito em 2008, era para avisar pessoalmente aos chefes israelenses do seu “plano” de começar a confiscar os depósitos bancários de seus cidadãos também.

É interessante notar que o “plano mestre” do regime de Obama para roubar a riqueza de seus cidadãos que não esta mais protegida, foi detalhado pelo gigante administrador internacional e principal conselheiro mundial em estratégias de negócio, o “The Boston Consulting Group (BCG)”, no seu relatório de dezembro de 2011, chamado “ Collateral Damage: Back to Mesopotamia? “O Plano da Reestruturação da Dívida” alertou sobre o plano do governo estadounidense de confiscar até 30% de não somente as contas bancarias dos cidadãos estadunidenses, como também de suas outras riquezas.

O comentário do muito respeitado boletim informativo “Zero Hedge”  sobre este relatório do BCG sombriamente afirmou:


“Negação. [A] negação é segura. Reconfortante. Religiosa e implacavelmente abusada pelos políticos que não querem e não podem encarar a verdade. Uma palavra sinônima a “inverter a ordem”. A sim, essa “inversão de realidade” que tantos economistas ruins e iludidos acreditam ser o status quo para os Estados Unidos e para o mundo, só porque funcionou para o Japão nas últimas três décadas ou, dizendo de outro modo, “só porquê”.

Então, que pena. De acordo com esse absolutamente relevante relatório,  que não vem de algum comerciante ou entrevistado de credibilidade dúbia da BBC, nem mesmo de um apaixonado executivo de um condenado banco italiano, mas de uma consultoria poderosa [como] a Boston Cunsulting Group, [que] confirma que a “inversão de ordem” está morta. E agora é hora de encarar os fatos.

Quais fatos? Os fatos que afirmam que entre as dívidas domésticas, corporativas e governamentais, o mundo desenvolvido possui mais de US$20 trilhões além além do limiar sustentável pela definição de “sustentável” em face do PIB de 180%.

Os fatos que dizem que todas as tentativas de eliminar as dívidas em excesso falharam,  e no momento, até o implacável esforço do Federal Reserve de inflacionar o caminho para sair desse intrasponível montante de dívida, falhou.

Os fatos que afirmam que a única maneira de resolver esta imensa carga de dívidas é através de uma reestruturação global de dívidas (que seria, entre outras coisas, empurrar todos os bancos globais para a falência), na qual, quando tudo estivesse feito, teria que ser financiada pelos detentores de ativos globais: as classes medias e altas, que teriam que pagar, se o BCS está certo, aproximadamente 30% [de sua riqueza] em um imposto único para ansiar para que a grande reversão finalmente chegasse e [para] que o mundo fosse colocado novamente em um caminho viável.

Mas não antes do maior episódio “transitório” de dor, miséria e sofrimento na história da humanidade. Boa sorte políticos e proprietários de ativos financeiros, porque após a Negação, vem a Raiva, e apenas depois disso vem a Aceitação.”

Quanto à evidência de que as massas de cidadãos-medios estadounidenses ou europeus continuarão se protegendo contra este resultado apocalíptico, há pouca evidência, já que a tão dita “mídia de massas” continua a esconder esta catástrofe vindoura. Mas, como a Rússia já alertou, o momento de se proteger está se esgotando e os únicos sobreviventes serão aqueles que deram ouvidos.

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