segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Milhares de venezuelanos marcham no 21º aniversário da rev. bolivariana


Milhares de pessoas marcham em Caracas a 21 anos da rebelião cívico-militar, liderada, entre outros, pelo então tenente coronel Hugo Chávez, que marcou o começo da revolução bolivariana. O povo também reiterou seu apoio ao presidente.

"É dia da dignidade do povo e da Força Armada", disse o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello, ao anunciar que o 21º aniversário da tentativa será recordado com "atividades e marchas cívico-militares em Caracas".

O vice-presidente a cargo do Executivo, Nicolás Maduro, também chamou os venezuelanos a assistir a marcha na qual terá "uma surpresa cívico-militar".

Em 2012, Cháves festejou a data com um desfile cívico-militar em Caracas presenciado por governantes de sete países da Aliança Bolivariana para as Américas (ALBA), o que esta vez não se repetirá por estar hospitalizado em Cuba desde Dezembro.

Em 4 de Fevereiro de 1992 é considerado por Chávez como o início da revolução bolivariana. Neste dia o então tenente coronel e líder do Movimento Revolucionário Bolivariano dirigiu uma tentativa de golpe de Estado contra o presidente Carlos Andrés Pérez.

Ao fracassar, Chávez concordou a depor armas para evitar o derramamento de sangue. Depois permaneceu em prisão durante dois anos e, depois de ser anistiado, deixou a luta armada para voltar à atividade política legal.

Graças a sua crescente popularidade e à unidade quase toda a esquerda venezuelana em torno a sua figura, Chávez se impôs nos comícios presidenciais de 1999. Em 7 de Outubro de 2012, Chávez foi reeleito pela quarta vez como chefe de Estado para o período 2013-2019, com 55,14% dos votos a favor.

O 4-F "marca um antes e um depois" para Venezuela, salienta o jornalista e historiador Ingo Niebel. "Hugo Chávez assumiu a responsabilidade por aqueles fatos e não fugiu do país e se manteve fiel a suas convicções" e conseguiu "ganhar o poder nas urnas". A partir de então "tudo o que vemos hoje em dia, UNASUR, CELAC, a cooperação com Rússia e China, demonstra que Chávez [...] é um lutador, um combatente e que pôs em marcha o que já idealizou em 1992", conclui Niebel.

Via RT

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